Dignidade

DESUMANO

⁠Brincam com tudo...
Com seus sentimentos,
Com sua dignidade,
Com sua saúde,
Com o que deveria ser sagrado: o alimento.

A terra, exausta, já não produz como antes.
Nos últimos vinte anos, o veneno derramado — agrotóxicos e ambição — brotou em câncer e devastação.
A ganância arrancou as raízes da ética, sufocou os frutos da moral.

Em nome do capital, sacrificam vidas:
Poluem a água que deveria saciar,
Envenenam o solo que deveria nutrir,
Adulteram a carne que deveria sustentar.

Atacam no silêncio, onde não há voz para defesa.
São “pseudo-semelhantes”, vorazes predadores de um povo faminto.
Oferecem comida que, nem aos cães, serviria sem piedade.

E o que é mais difícil de engolir?
O alimento contaminado, mascarado para disfarçar sua morte precoce?
Ou a podridão moral dos que lucram com essa tragédia?

Tentam maquiar a decomposição. Colocam papel — ironicamente, o mais limpo no espetáculo sujo — entre carne e desespero.
Mas não é poesia, nem literatura:
É a carne que você paga caro e consome com alegria, sem saber que ela traz, no sabor, o amargor da degradação.

Não se trata apenas do alimento físico.
É a alma que se contamina com o cinismo dos "vermes humanos",
gente que rasteja pelo lucro, deixando um rastro de destruição.

Dia após dia, a desumanização avança, tragando vidas como um buraco negro, onde nada sobrevive.
Até quando se dará esse espetáculo grotesco e velado?
Até quando o lucro falará mais alto que a vida?
Até quando a vida humana, será considerada a carne mais barata do mercado?
Seres humanos, desumanizados.

Mas a história não acabou

O solo ferido, ainda pode renascer,
A água envenenada, voltar a correr,
E as sementes perdidas pela ganância,
Brotem de novo em terra de esperança.

Há força na indignação,
Coragem em cada coração,
Resistência no grito abafado,
Renascendo onde tudo foi calado.

Somos as mãos que plantam a ética,
Os passos que caminham na poética,
De um futuro onde o alimento, enfim,
Será puro, sagrado, do início ao fim.

Enquanto a vida pulsar na raiz,
Mesmo sufocada, ela insiste e diz:
"Há um amanhã esperando florescer,
No solo que a justiça há de devolver."

Considero a luta por justiça social e pela dignidade dos povos como parte integral da luta por nações mais justas e seguras, por uma comunidade internacional mais justa e coesa, e por um futuro de vida humana capaz de sustentar com dignidade nossa população, nossos ambientes e nosso planeta.

⁠Dignidade é perder uma mão a não perder nada

⁠Todos nós, psicólogos, recomendamos que a dignidade e autoestima nunca devem ser negociadas, porque até o amor tem limites. Você decide. // Livro: Amores de Alto Risco.

⁠Oamor saudável não amor apoiado na dignidade humana, [...]. É fonte de alegria e de ternura, é desejo, admiração e companhia. Não é um amor perfeito, mas sim valorizado e estimado. // Livro: Amores de Alto Risco.

⁠"Ser pobre por alguma ocasião, não condiz com a dignidade alheia."
08/02/21

⁠A verdadeira grandeza está em manter a dignidade no trabalho e o coração íntegro no caminho para o progresso.

⁠A luta por moradia adequada é uma batalha pela dignidade humana.

⁠Líderes da base são pontes entre o desespero e a dignidade.

⁠A dignidade política só é completa com a inclusão dos mais humildes.

⁠Política é mais do que poder; é a promessa de casa, comida e dignidade para todos.

⁠A dignidade humana começa com um teto seguro, defendido por líderes que já viveram a sua falta.

⁠A melhor idade deve ser uma fase de respeito e dignidade.

⁠A dignidade humana começa com a garantia de alimentação para todos.

⁠A alimentação é a base da dignidade humana.

⁠A melhor idade merece ser vivida com dignidade e respeito.

⁠Envelhecer com dignidade
Tarefa desejada e merecida a todos.
Ao longo de nossa jornada, temos inúmeras escolhas e consequências naturais destas que irão desenhando nossa história diariamente.
Este objetivo e desejo de todos, poucos conseguem atingir, seja por pouco esforço ou mesmo por ironia do destino o qual não temos domínio.
Todos merecemos chegar a “melhor fase da vida” com lucidez, saúde física e recursos suficientes para nossa subsistência, contudo poucos conseguem. Nascemos frágeis e indefesos, mas ao ficarmos adultos temos força e vitalidade para buscar nosso crescimento espiritual e profissional e através de nosso merecimento construirmos uma vida digna com reservas suficientes para que tenhamos a almejada velhice digna.
Conforme comentei acima, poucos conseguimos, pois na caminhada temos obstáculos a serem superados e nem sempre nossas escolhas são as melhores. Ao chegarmos em idade avançada e com força de trabalho diminuindo, vimos que não temos saída a não ser colhermos frutos de nosso plantio na existência. Infelizmente para muitos não suficiente para viver com dignidade.
Os jovens precisam ter este cuidado e se preparar diariamente com empenho e consistência. Não podemos esperar pelos outros e sim buscar o melhor para nós, com muito estudo e boa gestão de nossa vida.
Quando menos esperamos estamos velhos.
O hiato infância e Velhice é um passe de mágica e ao chegarmos neste momento não teremos tempo para recomeçar.
Não esqueçam: A vida é um sopro.
Carpe Diem

⁠A dignidade começa quando todos têm as mesmas oportunidades de crescer.

⁠A segurança habitacional é um pilar da dignidade humana, melhor compreendido por quem já viveu sem ela.

⁠Políticas públicas para a melhor idade promovem dignidade.