Deus me Disse Desce e Arrasa
Isaías 49:2: ...e me pôs como uma flecha limpa, e me escondeu na sua aljava;
Muitos ainda não acertaram o alvo ou não atingiram o propósito, porque o Arqueiro não usa flechas sujas, enferrujadas ou tortas! Marcelo Rissma
Muitos líderes acham que a solução está na estratégia, mas a solução está na intimidade com o Abba.
É interessante o paradoxo do crescimento evangélico. Enquanto aumentamos em números, a influência na sociedade diminui. Isso prova que o Evangelho não está crescendo, mas o projeto pessoal de algumas lideranças. Pois, onde o Evangelho cresce a sociedade é impactada e transformada.
Conheço pessoas que cantam muito, mas que não adoram nada. Também conheço pessoas que não cantam nada, mas que adoram muito. Adoração não é uma técnica, adoração é a manifestação de uma vida que tem intimidade com Deus.
Se você servir uma religião, você vai se frustrar;
Se você servir uma estrutura, você vai se cansar;
Se você servir apenas pessoas, você vai se decepcionar;
Mas se você servir a Deus, você vai encontrar o seu propósito.
Ninguém pode ser um seguidor fiel de Jesus sem a cruz!
Lucas 9.23: Se alguém quer vir após mim (...) tome a sua cruz e siga-me.
A biologia diz que você é 7% sangue. A química diz que você é 70% água. A física diz que você é 99,99999% espaço vazio. Mas a cruz diz que você é 100% amado!
Todos e Muitos São a Mesma Coisa?
Afirmações particulares não anulam afirmações universais:
Morrer por muitos não anula morrer por TODOS!
Morrer pela Igreja não anula que morreu pelo mundo e vice e versa.
São vários os textos:
Paulo diz que Cristo morreu por ele pessoalmente (Gl 2:20); qualquer indivíduo crente é aquele por quem Cristo morreu (Rm 14:15). Mais frequentemente é dito que Cristo morreu “por nós” (Rm 5:82; 2 Co 5:21; Gl 3:13; Ef 5:2; 1 Ts 5:10; Tt 2:14; 1 Jo 3:16; cf. 1 Co 15:3 e Gl 1:4 [nossos pecados]), ou por “todos nós” (Rm 8:32). Em inúmeros lugares Jesus diz que ele dá a vida por “vocês”, ou seja, os seus discípulos (Lc 22:19, 20; 1ª Co 11:24) ou um escritor pode dizer ao seu público cristão que Cristo morreu por eles (1ª Pe 2:21; cf. por implicação 1ª Co 1:13).
Outros textos afirmam que Cristo morreu pela “igreja” (Ef 5:25) ou pelas “ovelhas” (João 10:15) ou pelo povo ou nação (João 11:50,51, 52; 18:14; cf. Hb 2:17). Neste último grupo de textos há o duplo entendimento de que Caifás esteja pensando em Jesus ser condenado à morte para o bem do povo judeu como um todo (evitar represálias Romanas se houvesse uma revolta messiânica), enquanto que João vê nisso uma profecia de sua morte em um senso salvífico.
Alguns textos afirmam que Cristo morreu por “muitos” (Mc 10:45; 14:24; Mt. 20:28; 26:28; cf. Hb. 2:10; 9:28), mas este termo é substituído por “você” em alguns paralelos (Lc 22:19 f.; 1ª Co 11:24) ou por “todos” (1ª Tm. 2:6) ou por “nós” (Tt 2:14). O termo “todos” também aparece em 2ª Co 5:14, 15a, 15b; Hb. 2:9.
Então usar uma passagem particular para invalidar uma passagem universal não é valida e revela a falta de conhecimento da basicalidade da fé.
Ele é a expiação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. 1ª João 2.2.
Geralmente o calvinista de internet não conhece nem a doutrina que ele defende! Se Calvino estivesse vivo teria vergonha dos calvinistas modernos, pois olha o que Calvino fala:
Estou de acordo com o entendimento comum, de que ele somente suportou a punição de muitos, porque sobre ele foi colocada a culpa do mundo inteiro. Torna-se evidente, por outras passagens, especialmente o capítulo 5 de Romanos, que “muitos” algumas vezes denota “todos”. [1]
“A palavra muitos [Mc 14.24] não significa uma parte apenas, do mundo, mas toda a raça humana”. [2]
“Devemos observar, contudo, que Paulo não contrasta aqui o número maior com os muitos, pois ele não está falando de grande número da raça humana, mas argumenta que, visto que o pecado de Adão destruiu muitos [todos], a justiça de Cristo não será menos eficaz para a salvação de muitos [todos]”. [3]
“Mas essa maldição não parece se encaixar na brandura de um apóstolo, que deveria desejar que todos pudessem ser salvos e que, portanto, nenhum perecesse. Eu replico que isso é verdadeiro quando temos os homens em mente; porque Deus recomenda-nos a salvação de todos os homens, sem exceção, mesmo porque Cristo sofreu pelos pecados do mundo inteiro”. [4]
“Devemos, agora, ver de que modo nos tornamos possuidores das bênçãos que Deus concedeu ao seu Filho unigênito, não para uso particular, mas para enriquecer o pobre e o necessitado. E a primeira coisa em que devemos prestar atenção é que, enquanto estamos sem Cristo e separados dele, nada do que ele sofreu e fez pela salvação do gênero humano é de mínimo benefício para nós”. [5]
[1] Comentários sobre Is 53.12.
[2] Comentários sobre Rm 5.15.
[3] Calvin’s New Testament Commentaries, 3:139
[4] Comentários sobre Gl 5.12. Edições Paracletos. p. 161.
[5] Institutas, 3.1.1.
Se os “calvinistas” de internet refutam e distorcem até a fala de Calvino, imaginem as de Armínio?
Esta, pois, é a escritura que se traçou: Mene, Mene, Tequel e Parsim (Daniel 5.25). Muitos perguntam por que só Daniel conseguiu interpretar o que a mão escreveu na parede do palácio do rei Belsazar. Só consegue interpretar os mistérios de Deus quem não foi contaminado pela mentalidade da Babilónia (Daniel 1.8-20; Daniel 6.4; João 17-14-18). Mesmo Daniel vivendo na Babilónia, nunca perdeu sua comunhão com Aquele que enviou a mão para escrever.
Explicando Êxodo 9.12
Êxodo 9.12: "Porém o Senhor endureceu o coração de Faraó”...
Quanto ao endurecimento do coração de Faraó, fica claro, à luz da sinoticidade bíblica e o contexto de Êxodo que esse endurecimento se deu em razão do próprio Faraó ter se firmado cada vez mais em seu pecado, a cada praga enviada ao Egito e a presciência de Deus.
Provérbios 29.1: “O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, será quebrantado de repente sem que haja cura”.
Antes de todo o episódio, vamos pontuar que no início do contexto é dito; Ex 3.19: “EU SEI (presciência), porém, que o rei do Egito não vos deixará ir, nem ainda por uma mão forte”.
Então o texto bíblico deixa claríssimo que faraó já era obstinado, já era incrédulo, e continuaria obstinado e incrédulo seja qual fossem as manifestações e pedidos de Deus.
Deus já sabia de antemão que Faraó não iria libertar o povo, a cogitação de Faraó em libertar o povo foi posterior às manifestações do poder divino, no caso, as pragas; Êxodo 4 deixa isso claro.
Portanto, Deus reforçou a obstinação do coração de Faraó porque este escolheu opor-se à vontade do Senhor, mesmo ante as suas repreensões. Na versão original do texto não diz que Deus endureceu o coração de faraó, como uma ação PRIMÁRIA, mas Ele apenas reforçou o desejo PRIMÁRIO do Faraó.
Portanto, considerando que o termo hebraico usado para “endurecer” denota “fortalecer ou reforçar”, Deus apenas “fortaleceu ou reforçou” o desejo que já estava no coração de Faraó. Não foi Ele quem desejou que Faraó fosse obstinado, mas apenas o abandonou às suas paixões infames e o entregou a um sentimento perverso (Êx 8.15), posto que ele não se importou em ter conhecimento de Deus (Jo 12.37-50). Seria mais ou menos como é dito em Rm 1.24: "Por causa disso, também Deus os abandonou (dentro das concupiscências dos seus próprios corações) para dentro de imundícia[...]. E em Romanos 2.5, onde o apóstolo Paulo faz menção a essa dureza de coração ocasionada pelo próprio pecador, e não por Deus: “segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus”.
É inegável o fato de o Senhor ter dotado o homem de intelecto, sentimento e vontade, a fim de que ele receba ou não pelo livre-arbítrio, a salvação (Jo 3.16-36; Rm 10.9-10; Ap 22.17, etc.).
Se Faraó iria fazer "algo bom", no caso, libertar o povo, seria por intervenção divina, não por arrependimento, mas trégua, a fim de cessar o sofrimento causado por sua própria obstinação em não libertar o povo.
Seja qual fossem as ações de Deus, os sinais enviados, os pedidos a Faraó para deixar o povo ir, mais cedo ou mais tarde Faraó voltaria ao seu estado de obstinação, e isso ficou evidenciado quando Faraó deixa o povo sair e logo em seguida volta a persegui-lo no deserto. Faraó como conhecido de antemão por Deus continuaria com o coração obstinado seja qual fossem as manifestações e pedidos de Deus!
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, que deseja que todos sejam salvos (1ª Tm 2.4) Marcelo Rissma.
O Principio da Não Contradição
Antes de defender o calvinismo ou qualquer outro “ismo” temos que primeiro aplicar o princípio da não contradição! Como é que Deus exige uma coisa e determina outra, diz aos homens que não pequem, mas os determina a pecarem? Se Deus quis a queda de Adão, então por qual motivo Deus ordenou que Adão não comesse do fruto? Como Deus mandou Adão não comer do fruto proibido e ao mesmo tempo determinou Adão comer? Como Deus se indigna com o pecado de Adão que em última análise é o pecado determinado pelo próprio Deus?
Definindo pecado: O pecado não é substância! O pecado é uma ação de um agente.
O agente (coisa, substância) é criação; ação não é criação (substância).
Deus criou todas as coisas (substâncias). O que são coisas? Coisas são substâncias. Agente, alma, matéria, animal.
Pecado = uma ação má, a transgressão de algo. Então uma ação de algo não é criação! Isso é a privação de um bem, que é a lei de Deus.
Raciocínio logico: “Para que Deus vai colocar a vontade de pecar em alguém que já peca por natureza? Qual a necessidade de Deus decretar pecado se o homem já sente vontade de pecar por natureza”?
1ª Jo 2.16: “Tudo aquilo que pertence a este mundo NÃO VEM DO PAI, mas sim do mundo; ou seja: a cobiça humana, os maus desejos dos nossos olhos e a arrogância da vida”.
Todo tipo de pecado e maus desejos não provém do Deus Santo, mas vem do próprio homem, Tiago 1.14. A tentação vem de nossos próprios desejos, que nos seduzem e nos arrastam. 15. Esses desejos dão à luz o pecado, e quando o pecado se desenvolve plenamente, gera a morte.
Isso não vem de Deus, 1ª Jo 2.16; Deus não é o causador do pecado, Tg 1.13.
As Escrituras nos dizem explicitamente que “tudo o que Deus criou é bom”... 1ª Tm 4.4. E um Deus absolutamente bom não pode fazer uma coisa má.
Eclesiastes 7.29. Foi isto, porém, que descobri: Deus criou os seres humanos para serem justos, mas eles buscaram todo tipo de maldade.
Foi o próprio homem se corrompeu.
Eclesiastes 7.29. “Foi isto, porém, que descobri: Deus criou os seres humanos para serem justos, MAS ELES BUSCARAM todo tipo de maldade”.
Isso não veio de Deus, 1ª Jo 2.16 e Deus não causou o pecado, Tg 1.13.
Deus é bom, e IMUTAVELMENTE bom, portando é impossível, tendo em vista que sua natureza é imutável. Já o homem era bom, mutável e MUTAVELMENTE bom, portanto sua natureza é mutável, sendo possivelmente capaz de escolher o mal, como no caso de Adão e sua posteridade.
O que diverge disso é anátema.
Religião é tudo aquilo que priorizamos; por isso não existem ateus de fato, pois no fim todos acabam tendo uma religião.
Hoje no meio evangélico existe uma incoerência gritante; vejo algumas pessoas dizerem que amam a palavra de Deus, mas, no entanto essas mesmas pessoas escutam e seguem líderes que menosprezam e distorcem a palavra de Deus descaradamente em seus púlpitos.
O amor é um sentimento maior do que todos os universos possíveis, mas, no entanto cabe dentro dos corações!
Mateus 3.1: Naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia...
Você já se fez a pergunta do porque João Batista estava pregando no deserto? Lembre-se, que no templo em Jerusalém havia dois sacerdotes corruptos, Anás e Caifás (Lucas 3.1-3), e a presença de Deus não estava lá. A presença de Deus foi para o DESERTO, onde havia um homem alinhado com Deus (Lucas 1.66 e 80).
Aprenda a ficar onde a presença de Deus está; mesmo que o lugar seja o DESERTO.
A questão que cada homem e mulher devem meditar não é o que faria pelo Senhor se tivesse mais dinheiro, mais tempo ou educação; mas o que faria com as coisas que tem. O que importa não é o que você é ou o que você tem, mas se Cristo é o centro da sua vida.
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