Deus Castiga
O maior castigo que Deus infligiria aos demônios seria obrigá-los a fazer eternamente o bem. É lamentável que os teólogos não tenham pensado nisso.
O CAOS
À medida que essa fantasiosa existência de um Deus bom e justo que castiga os maus vai se diluindo na malha social, vemos o Deus da ganância e da indiferença se alojando nos corações humanos.
eu sou o castigo de deus,
se vc nao tivesse cometido um pecado tao grande
deus nao te mandaria um castigo como eu.
Não existe o castigo de Deus
nós e que nos perdemos de nossas condutas,nos deixando levar pelo mal, e quanto mais insistimos no erro, mais perdemos o equilibriu fisíco, e emocional
#PensandoBem Não diga que Deus te CASTIGOU por algo errado que você fez. O nome disso é CONSEQUÊNCIA, não CASTIGO
Curioso como tem pessoas que retratam Deus como um ser de chicote na mão pronto a nos castigar por causa de um possível passo em falso, outras jogam para as costas do diabo a razão por estarem vivendo uma situação desagradável.
É bom lembrar que SOMOS DIRETAMENTE responsáveis pelas consequências de nossos atos, seja eles bons os ruins, acredite você em Deus ou não!
O Deus do Amor ou que castiga? O Deus do acolhimento ou da rejeição? O Deus da Misericórdia ou da acusação? O Deus Providente ou da prosperidade? O Deus humilde ou da arrogância? O Deus de todos ou o seu deus? O Deus Justo ou da desigualdade? O Deus eterno ou limitado? O Deus Santo ou vingativo?...
Dependendo o que você anuncia e pratica poderá ser a imagem do Deus que outros adorarão e servirão. A forma mais justa e honesta de amar é não enganar. Você pode até enganar as pessoas, mas nunca fugirá de você mesmo e jamais enganará a Deus; Deus conhece nossas intenções, não há como enganá-lo. O enganador revela a mediocridade de sua personalidade e a fraqueza de seu caráter. As aparências podem enganar as pessoas, mas o coração se revela diante de Deus. Deus é amor, qualquer imagem contrária a isto é falácia. Não engane, Deus é amor!
Ira de Deus e os castigos...
Ela sabia como só as mães sabem o que se passaria em sua vida, desde sempre seus dias muito se assemelhavam a uma história cuidadosamente escrita, com roteiro, personagens, onde todos os tempos já se faziam demarcados, cada cena e cada capítulo ocorreriam no seu tempo e quais seriam seus derradeiros atos.
Havia, contudo, uma singela diferença, todas suas falas e ações eram tão adequadas a cada situação que fluíam sem esforços de maneira simples e natural, não havia nada de mecânico em tudo que fazia.
Quando adentrava um ambiente irradiava uma energia de paz e conforto, sua aura envolvia a todos que ali estivessem, com se uma uma brisa adentrasse em espaço abafado.
Contida, delicada, discreta e cautelosa em sua generosidade, não deixava vestígios do que fazia em favor de quem precisasse.
Ao saber de alguém distante e em sofrimento físico, moral ou espiritual, pedia a Deus que fosse permitido, se não a cura, o alívio e o conforto, sempre nos alertando, quando estiverem em dificuldades, especialmente em relação à saúde ou injustiças, lembrem-se, sempre haverá alguém em piores condições, sem nenhum tipo de assistência que não aquela sustentada pela fé e reiterava, quando se dirigirem a Deus peçam pelos que nada possuem e que se encontram em desespero, embora sejam os que mais precisam são os que menos recebem física e materialmente.
Demorei algum tempo para perceber meu egoísmo por reclamar sua presença e questionar a Deus pela suposta injustiça por Ele permitida, esse sentimento em mim ficou logo quando ela nos deixou, aparentemente tão cedo, com apenas 37 anos.
Seria esse Deus, que tudo deveria ver e cuidar, a permitir iniquidades para com os mais humildes?
Demorei alguns anos para assimilar e conseguir entender o paradoxo, quanto mais nos parecem complexos os sofrimentos humanos, com um pouco de atenção e desprendimento, sem fanatismos de qualquer ordem, saberemos que nada se faz ao acaso, há uma ordem natural da vida, a da simplicidade da ação e reação e da semeadura livre, sustentadas pelo livre arbítrio, definitivamente não há castigos decorrentes da ira de Deus.
Para o bem ou para o mal a cada ação que cometemos há uma resposta na mesma proporção e intensidade, e a semeadura que se faz livre é naturalmente obrigatória, Deus não está envolvido.
Quando alguém bom e que amamos nos deixa, dentre alguns comentários e pêsames, ouvimos, porque uma pessoa tão boa e generosa desencarna enquanto tanta gente ruim aqui continua?
A resposta é simples, feliz daquele que já cumpriu sua tarefa e pode retornar para a vida verdadeira e plena num plano mais evoluído que esse nosso, ainda carregado de sensações pesadas e de apegos ao que não é significativo, caldo onde se misturam mágoas, orgulho, vaidade, ódio e inúmeros interesses distanciados da fraternidade e do amor ao próximo.
Quanto aos desencarnes antes da hora, se precipitados por ações individuais ou coletivas que levam às tragédias, estejamos certos, Deus continua no controle e a quem, pelo livre arbítrio, der causa ao sofrimento de outros, não tenhamos dúvidas, o reequilíbrio virá e não será em forma de castigo.
O deus da religião é legalista, incapaz de sorrir com nossos desajeitados pecados é um deus castigador sem piedade. O Deus das Escrituras acolhe os pecadores arrependido e ceia com eles, e vai até a casa deles; e os convida a andar juntos na jornada da vida.
Deus, eu sei que não mereço muito mas eu imploro, me castigue de todas as formas mas não me deixe amar de novo.
“Para de ficar dizendo que Deus te castigou por algo errado que você fez. O nome disso não é castigo, é consequência.”