Despedida de Emprego
Sabe, eu era tão bom nisso
Me expressar por escrito, com compromisso
Talvez é aquilo mudei, fiquei omisso
Promessas vazias, me tornei mestre nisso
Sumiço, às vezes é necessário
E nem era só preguiça, em resumo fui otário
Me acomodei de mais, na verdade nos acomodamos
Na linha tênue da vida nos desencontramos
Sabíamos que havia a possibilidade de dar errado, e deu
Mas alguém aqui venceu, não foi você, muito menos eu
No caso quem chegou ao final foi o nosso tempo
Para todos os efeitos nossos momentos vão servir de exemplo
No geral tenho que agradecer
Por ser a melhor namorada que pode ser
Espero que cumpra o que me prometeu
Que sua próxima pessoa seja melhor que eu
As palavras que se calam fala mais do que o texto completo.
Destrói qualquer sentimento, qualquer chance de entendimento
As palavras que se calam é apenas o ADEUS sem mencionar nem apenas uma palavra.
Nossa maior deficiência é não termos o conhecimento dos fins. Se soubessemos quando todos morreríamos aproveitaríamos melhor os últimos momentos, com o poder de corrigir caminhos e corações, mas também com o poder de causar a discórdia. Aproveitaríamos o último abraço, o último beijo, o último adeus.
Naquele dia eu estava ali para ouvir o próximo, sem esperar nada em troca, somente ouvir os soluços de uma cabeça cheia de problemas.
Na semana seguinte foi a mesma coisa...
No mês seguinte eu dei conselhos.
No ano seguinte, ele não estava mais ali...
Seus problemas ficaram todos em minha mente.
Quando um vaso se quebra
Cavando uma saída sem fim
Doi quando eu respiro
Meu coração sangra
E meus olhos se molham
São duas linhas distintas, em caminhos separados
Não importa quantas vezes eu chore
Sera minhas mãos a enxugar meu próprio rosto.
Como explicar tanta dor
Como te fazer viver e sentir
Escrevendo as aqui
Como te mostrar aquela pontada?
Seguida de falta de ar
Junto a engasgo de melancolia
Como dizer escrevendo , sinto ,
Eu sinto , sinto se partirem
Como ossos secos
Jorram como sangue de uma artéria
Como cinzas quentes
De uma árvore em chamas
De tempos em tempos
São apagadas uma categoria de pessoas
O que elas sentiam, o que elas pensavam
Elas
Tudo desaparecia da história
Minha categoria está no meio do caminho
Já vou adiantando o meu
Adeus Mundo
Soneto, “fim de aventura”
— Repentinamente a alegria transformou em entristecimento
— O riso converteu em lamento,
— Surgiram lágrimas e abatimento
— Momentaneamente, o que era paz, se transformou em tormento
— Inesperadamente;
— Na expressão extinguiu a luminosidade
— O afeto converteu em incerteza, não havia mais tanta clareza
— Os encontros converteram em preocupações, já não faziam diferença!
— inusitadamente;
— A solidão se fez presente,
— habitou o coração
— A vida, perdeu o sentido, naquela aventura que estava vivendo.
— Aquela fantasia, perdeu a razão, senti estar sofrendo.
— Imprevistamente, o vento levou, terminou!
Rosely Meirelles
Ela se foi,
Deixou marcas no chão, um buraco que inunda a cada Chuva.
As músicas alegre viraram trilha sonora de funeral.
E as tristes, trilha sonora do meu coração.
O som dos tambores combinam com o pulsar das minhas veias.
Ela partiu, levou o vento, roubou o sol, mandou embora a lua.
Nesse mundo sem cor, as árvores secaram, as frutas apodreceram.
Despertou o silencio,
Desnuda ficou minha alma.
Ela se foi,
Levou com ela meu coração,
Sem amor, todo sangue secou,
Ressecou.
O correr das lágrimas , desidratou.
Morri...
Uma gota caiu na terra seca, silenciosa.
Nasceu um brotinho;
Cresceu uma folha,
Cresceu, cresceu, cresceu.
Deu flores, linda, cor de rosa.
Posou uma borboleta,
Ela voou, e veio um beija-flor.
Despertou,
O amor voltou,
Renasceu,
Reviveu,
Viveu.
Eu fui embora
Agora a dor está aqui
E as lembranças de você em mim
A saudade toma conta
Mas fui eu, quem decidiu partir
Eu não deveria permanecer
Adeus foi necessário
As coisas mudaram
Os sentimentos não
Mas o Adeus ...
Foi mesmo necessário
Esse tempo não nos pertence
Aliás, quem éramos
Hoje já não somos mais
Só peço que não desista
Insista, persista
A vida é para ser vivida.
Agora a dor está aqui
A sua presença faz falta em mim
Mas acredite, vai passar
Assim vivemos a vida
Para todos os dias
Uma nova oportunidade
De se reinventar.
22.03.2019
SE EU ME FOR
Se eu me for,
vou de bagagem,
sem ter mala
e compromisso.
Vou de anjo,
sem ter asa,
vou morando,
sem ter casa.
Vou medir
o infinito.
Foi um prazer
Rua vazia
Por um fio
Sob a lua
Estrela perdida
Dois olhos
Uma imensidão
O tempo traz
Por uma razão
Poesia, verbo, verso
Um trem na estação
Dois lados da moeda
Vidas que se conectam
Apenas por uma lição
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 26/12/2021 às 21:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Hoje fazem 10 dias que minha irmã se foi.
Ela colocou o pijama, deitou, dormiu e não acordou mais.
Deixou saudades, deixou dívidas, deixou um cachorro.
Dez dias depois estou começando a tentar entender, como que eu aguentei esses dias.
Não sei.
Mas sei que o Senhor, mais uma vez me ajudou.
Eu vou pra longe.
Não vou ficar aqui.
Não vou te esperar.
Eu não vou esperar ninguém.
Só o meu próprio tempo.
Assim, eu vou embora.
Datas Especiais...
Existem datas aparentemente especiais. Existem pessoas aparentemente inesquecíveis. Existem as que trazem no conteúdo apenas aparências e as que deixam o dia muito mais bonito. Entretanto, muitas levam na bagagem apenas o banal e esquecem do essencial. Em cada canto, um adeus, uma aventura, um momento memorável, um temperamento discreto e uma métrica poética. No âmbito do todo, metades são adversas. Noutras, um cálculo matemático a ser estudado e desvendado. São as verdades ocultas de um sistema que apenas colabora com o superficial. Entre as lacunas, um olhar sem ser observado. Um observador a ser criticado. Eternas nuances de um mundo além dos olhares. Além das colinas. Além do além.
Entretanto, apesar de tudo, há as que deixam marcas profundas e lembranças jamais esquecidas. Porque apesar das indiferenças, há um mundo de possibilidades rondando para ser abocanhado. Há, além de tudo, um poder de conseguir nos impor a certas regras mesmo quando não queremos.
Tchau julho
Julho, despede-se
Vai-se tão fagueiro
Tão cheio de cheiro
Gratidão!
Outro mês, e outros virão
Num novo recomeçar
Presente é poder estar
Dádiva da vida, de Deus
Mais um julho, adeus!
Na despedida, o verso
O obrigado imerso
Sai julho, sem arrulho
Vem agosto...
Que seja a gosto!
© Luciano Spagnol- poeta do cerrado
31 julho, 2023 - Araguari, MG
Meu herói
Ele não usa capa!
Meu herói
Não é a prova de bala!
Ele não tem super força
Mais foi mais o mais forte que eu já conheci!
Não era imune a dor, mais ela nunca o fez parar,
Meu herói não tinha super velocidade mais tinha perseverança
Meu herói usava máscara
Porque mesmo triste, cansado, machucado ele nunca deixou de sorrir e fazer sorrir!
Não defendia a cidade dos perigos da noite,
Mais sempre lutou por seus princípios e ideais, com uma fé inabalável.
Meu herói não usa capa!
Meu herói agora tem assas !
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