Desigual
Estragaram o meu conceito sobre amor, estragaram quase tudo que eu achava ser bom,
roubaram minha inocência e,
colocaram dúvidas em todas as minhas certezas,
e os meus medos começaram a me dominar,
as minhas dúvidas só cresciam,
e o meu relacionamento com Deus começou a piorar,
a decair,
a desmoronar,
eu estraguei a minha própria mente,
de maneira inconsciente,
me lamento por deixar isso tudo acontecer,
mesmo sem querer.
Tudo que estragaram,
tudo que eu estraguei,
tudo que fiz de ruim,
tudo que eu pensava ser ruim,
Jesus cuidou,
Jesus arrumou,
Jesus me amou,
e consertou,
(está consertando )
e hoje meus conceitos de amor são diferentes que antes,
hoje eu não quero mais um amor a não ser o Dele,
não por enquanto,
pois, não quero mais ser uma assassina de corações,
não quero mais ser uma assassina de sentimentos,
não quero mais machucar as pessoas,
lutei tanto para isso não acontecer,
e aconteceu,
por falta de cuidado meu,
por não saber separar as coisas
e não deixá-las claras o suficiente,
eu provavelmente te destruí,
com minhas incertezas,
e com meu caminho sem um destino exato no meu coração,
me perdoe,
eu te amei,
e gostaria até de te amar mais,
mas sei que não é o correto,
definitivamente somos de mundos diferentes,
e eu não posso te obrigar a conhecer aquele me um dia me salvou,
te salvou,
não posso te obrigar a conhecer o amor que eu conheci,
mesmo que eu queira muito,
não posso fazer isso com você, meu bem.
Mas espero, que um dia você conheça a jesus,
e entenda o tamanho do amor que Ele sente por ti,
espero e creio de todo o meu coração, que um dia você vai se apaixonar de maneira tão incrível por ele,
que não conseguirá viver sem Ele,
e então,
você conhecerá verdadeiramente a Cristo.
Onde encontrar injustiças sociais?
Da periferia aos centros urbanos, do carro importado ao carro simples, mas adquirido com muito zelo, dos jovens com realidades diferentes que dividem o mesmo mundo, mas que ao mesmo tempo pertencem a "mundos" completamente diferentes e com realidade cultural, étnica ou espacial demarcadas pelo desumano, pelo desigual, pela guerra, pela luta de classes, desigualdades... seria mesmo a natureza mãe e fruto de todas as desigualdades? Teríamos nós o livre arbítrio de cometer o que nossas intenções sugerem? Será mesmo que no estado natural todos somos livres e ao mesmo tempo servos de um estado natural tão peverso e análogo a existência? Então a lei da natureza que Charles Darwin fala( o mais forte sobrevive) seria predominante apenas nesse estado peverso ou nossa condição humana por si é detentora de oposições, de contrários, de guerra, de desigualdade e não haveria nada para mudar essa realidade?
Ninguém é obrigado a seguir a fé de outra pessoa. Mas é impossível seguirem juntos, de mãos dadas, quando cada um segue o caminho, em caminhos diferentes!
Aparentemente simples, só aparentemente.
Fácil demais falar palavras bonitas, agradáveis, palavras desejadas por quem confundi amor com necessidades de vastos elogios supérfluos. Más tudo bem, entendo, amor não pode ser definido. Cada ser, ama a sua própria maneira. A vários, mas o adepto a verdade não e bem aceito. A tal da verdade e sempre um problema, e tão pouco vista, que quem ver desacredita! Você jamais vai entender, mas se eu disser o que quer ouvir. O meu amor já não e maís meu.
A riqueza de uma nação não é determinada apenas pela quantidade de recursos que possui, mas sim pela habilidade de distribuir e transformar esses recursos em oportunidades de crescimento sustentável e inclusivo.
"Quando aceitamos amores não correspondidos, somos reféns de nós mesmos que nos colocamos em situação de julgo desigual aceitando menos do que merecemos"
nota fora do tom
o cerrado, seco, árido som
é fado
um megaton
tumultuado
nota fora do tom
que nele fala
que se maquia sem batom
arrasta em alarido, em ala
cheios de vozes
espinhos que rala
ferozes
para um verão de gala
que na alma debrua ilhoses
de chuva, quimera
podando a estiagem
pra brotar a primavera
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Setembro de 2017
Cerrado goiano
O ser humano nas maiores cidades e periferias do mundo, acorda no seculo XXI em uma gigantesca crise cotidiana existencial. A hiper exposição digital mesmo que ficcional lhe trás diminutivos que não conhecia , avança então em uma desigual possibilidade tecnológica que o atrofia e distancia da realidade, de funil desce aquosamente para uma invisibilidade social própria dos que sofrem calados e não demonstram dor. Os resultados disto são catastróficos em termos de uma vida que sonha, que quer ser, dentro dos limites possíveis vazios e meios inadequados do que não é e fecunda ser isolado, até o desesperado momento que se implode, por alguns minutos tudo pode mudar, de vitima contumaz a ser eloquente protagonista da virada em loucura, sem volta e começa o inicio da revolta, não mais escarnecer e caminhar a deriva para o seu triste fim.
Cidade vazia do amor,
Sem flor, restando a dor,
Que poucos irão superar,
Em busca apenas de sua vida mudar.
Mães ou avós que trabalharam
12 horas por dia
Em uma residência
Onde nunca se viu uma mesa vazia.
Uns optaram
Ou nem tiveram a opção
E logo se entregaram pro louco mundão,
Deixando pra trás suas mães, seus irmãos
E ainda mais sua essência,
Sem poder demonstrar gratidão,
Apenas o ódio
Que resta em seu coração.
Para o mundo pobre,
Um simples livro
Ou qualquer fonte de conhecimento salva.
O mundo rico,
Com estantes cheias e gigantes,
Está coberto pela desalma.