Desesperada
Em nossa tendência desesperada de desprezar a verdade, gastamos tempo buscando-a sem intenção de encontrá-la na sua integridade, mudando-a para uma versão aceitável de um conceito embutido em outro, dissimulando sua veracidade e assim, camuflando seu desmanto cultivando a fluidez do falso
GRITO DE AMOR
Minh!alma grita, tão desesperada,
Clamando a quem quer ser amada,
Pra acalmar a minha dor.
Se alguém ouvir, pela madrugada,
Não se detenhas se quer por nada,
Vem pra mim, vem por favor.
Que eu espero, ansioso sua chegada,
Como gota d!agua desejada,
Tal como, a pétala de uma flor.
E ao chegar, tu serás, aconchegada,
E em meu peito sempre adornada,
Do meu mais puro e terno amor.
Quando eu olho pra ele, é instantâneo. Automático. Meu coração dispara. Fico desesperada. Minha visão se foca diretamente em seus olhos. Alguma força me impulsiona pra frente, ao seu encontro. Fico tremula, e meus braços abrem, ao seu abraço. Nesse momento, só consigo ouvir meu coração, que explode ritmicamente. Meu pulmão trava, eu fico sem respirar. Quando nossos corpos se entrelaçam, posso voltar a sentir o ar entrar. Ouço seu coração. Sinto sua respiração. Tudo se acalma. Tudo acaba. Não são mais duas almas, elas se unem. Se unem porque são perfeitas. Porque se completam. Eu entro em uma espécie de transe, fecho os olhos, e sinto. Apenas sinto. E não deixo nenhuma emoção ser filtrada. Todos os sentimentos são revelados, não por palavras, mas por gestos. Pena, que esses gestos, muitas vezes passam despercebidos, por isso saem e não deixam indícios, por isso voltam sem nenhum aviso. Mas quando saem, deixam um vazio, deixam espaços em branco. Quando vem, preenchem tudo, para depois destruir.
Quando eu não posso fazer isso, eu apenas olho pro seus olhos, e chamo desesperadamente a minha razão, para que nada me empurre pra frente. Na maioria das vezes eu consigo, fico paralisada, com o coração disparado. É torturante. Eu soo mais que o normal, e minha perna e mexe, como se isso aliviasse o desespero. Até que ox me acorda, e me manda ir embora. Por que ox quer tudo, menos me ver em paz. Ox sempre cria um conflito entre mim. Isso é bom, mas também é ruim.
Desesperada-mente
De uma maneira descontrolada,
Em meio a correria dessa estrada,
Ainda encontro espaço para pensar.
De fato ou acaso posso ver,
Que de encontro ao teu olhar hei de ter,
A esperança de te amar e perceber,
Que de tanto pensar e idealizar,
Enfim irei em ti me acalmar.
O amor está em sua porta batendo de forma desesperada para entrar, cabe a você deixar ele entrar ou não.
Na busca desesperada pelo sentimento, ele permaneceu imóvel, de coração aberto e não se preocupou. Afinal, ninguém poderia roubar um sentimento assim.
Diante da necessidade desesperada para “vencer na vida”, para “se ter um futuro tranquilo”, o que conseguimos muitas vezes, é um presente tão conturbado... nos tornarmos extremamente ansiosos e constantemente insatisfeitos.
Corremos tanto, e de uma forma tão desesperada, que não nos permitimos nem mesmo vivenciar e aproveitar o que alcançamos. E vivemos assim... Será que vivemos?
E a vida está aí...
SO VOÇÊ
me deixa assim
toda mole,
louca,
desesperada de prazer.
com você.
me foge a descência.
sou menina,
felina,selvagem,
simplesmente mulher.
com você.
minha cama fica estreita
desfeita.
mostrando,essa furia toda
desse amor
tâo louco
tâo proibido.ssa/08/1986
A saudade
Escandalosa ou tímida
Desesperada ou contida
A saudade nos invade.
Às vezes dói,
Sufoca, maltrata...
Outras vezes, ela apenas nos faz lembrar
Do bem que alguém nos faz quando está por perto
Ou do quanto tudo aquilo foi bom.
A saudade machuca ou enternece
A saudade é dúbia,
A saudade é bipolar
A saudade não reconhece que aqui não é o seu lar./ A saudade achou em mim (fez de mim) o seu lar.
O verdadeiro perigo não são as redes sociais, mas sim a tentativa desesperada de silenciar o povo para manter-se no poder sem enfrentar críticas.
Todos surdos, tocando sinfonias para o filme de horror
Enquanto ela gritava desesperada por socorro, suas lágrimas molhavam o chão árido de tristeza e angústias.
Enquanto ela procurava uma mão que não a soltasse, todos ficaram mutilados em seu egoísmo
Enquanto pedia a um ouvido que a escutasse, estavam todos com fones, volume alto, viajando nas ondas sonoras individualistas.
Entanto pedia um abraço, eles abraçavam suas mochilas como se houvesse ali o bem mais precioso do mundo.
Enquanto ela caminha em meio aquela multidão, o máximo que ouvia era um respirar de quem está sempre com pressa, mas com pressa de quê?
Vinte e Dois de Lucas
(Ou: Minha Última Canção Desesperada)
A noite está andando.
E com ela, tudo vai cessando.
Mais um dia, mais um ciclo,
mais um momento em que —
como sempre —
eu ainda te procuro.
Te procuro como quem espera,
em noite minguante, uma lua cheia.
Não te escrevo com raiva,
nem com aquela febre romântica dos meus 16.
Te escrevo como quem ainda olha pro lado esquerdo da cama
e tenta aceitar que ali não esteve ninguém —
e talvez nunca tenha havido.
Já passou o tempo em que eu esperava te ver por aí.
Mas mesmo assim, às vezes, ainda imagino:
Você, sentada num bar qualquer,
conversando com uma amiga...
ou, quem sabe, rindo com algum desgraçado
que me faria querer dar um soco na barriga,
como se isso fosse me trazer você de volta.
(Mas que ilusão essa minha...)
Às vezes te imagino triste,
com os olhos cheios de mim —
mas sei que isso é mentira bonita,
pra não admitir que fui o único a não ter fim.
A verdade é que nós de agora
já não somos os de antes.
E os de antes… já não voltam a ser os de agora.
O tempo passou, e com ele passou você.
Passaram também meus versos dramáticos,
meus discursos sobre destino,
meus pedidos pro universo te trazer de volta
em alguma manhã chuvosa de domingo.
Hoje, te escrevo menos por saudade,
e mais por hábito.
Talvez seja esse o meu jeito de dizer adeus:
escrevendo até secar.
Mas… quando seca?
Sinceramente — não sei.
Não é mais paixão.
É só memória cansada de se repetir.
Por isso, encerro aqui
os Vinte e Dois de Lucas —
o meu "Neruda de fim de curso",
o meu testamento piegas,
o meu lamento que virou rotina.
E prometo (pela milésima vez):
não vou mais te escrever.
Mas se eu voltar,
é só porque doeu de novo.
A criatura, fica:
Preocupada;
ansiosa;
desesperada...
Quando tem direito,
a enterro.
Acaba, em um caixão.
Num Cimitério.
Comida, de bicho.
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