Desejo Carlos Drumond
Pessoas tóxicas são na verdade pessoas infernais, são meros serviçais, que servem para manter o inferno na terra…
O Estado Brasileiro consegue a façanha de se sustentar com o dinheiro do povo e ainda diz ser esse povo sustentado pelo dinheiro do Estado.
A partir da Globalização, toda e qualquer guerra pode e deve ser considerada Guerra Mundial. As batalhas podem ser localizadas, mas as consequências são globais.
Eu ..Eu.... E as vezes, procura nas brechas que a vida da ser essa criança, Bjos mininha, de tranças com lacos de 🎀 , chinelos de dedo, e unhas pintadas. Baton rabiscado nos lábios molhados , me fez ser criança. Ah ah ah Bom dia
É suspeita uma luta em que os IGUAIS defendem os DESIGUAIS. Afinal, não seria mais lógico os DESIGUAIS lutarem por si mesmos? Ou alguém acredita que os IGUAIS (Elite) querem mesmo que os DESIGUAIS (pobres) dividam com eles suas posições privilegiadas?
QUANDO AS HIENAS CHAMAVAM MAMÃ E PAPÁ AOS URSOS
Nasceram com semblante de predadores
Tão engraçados na sua graça
De hierarquias de carapaça,
Tais lacaios do mundo devoradores.
Sempre, por demais bajuladores
Dos que vendem a alma ao diabo,
Engraxadores de botas e ladrões de rabo,
Quadrúpedes homens e algozes mores.
Dormem de dia; atacam pelo escuro
Em bandos de covardes avejões,
Escondem a fronha em panos de esconjuro.
Eis as hienas malcheirosas como caixões
Que encerram a podridão do impuro;
Serão elas, lambedoras de ursos, o futuro!
(Carlos De Castro, in Torre Velha, 26-06-2022)
A LATA DE SARDINHAS E OUTRA DE
CONSERVA DE FEIJÕES
Há dentro de mim
Muita fome de aprender
A ser
Independente!
E quando à outra fome física
Que leva à tísica
Me querem à força matar,
Eu lhes digo e redigo:
Mesmo seco de morrer
Hei de vos ver
Aqui ou lá, num sofrer
De arrepiar...
Ontem, já no hoje do amanhã
Alguém de outros me trouxeram
E ofereceram
Comida nova
Que fizeram
Quentinha a escaldar
Pelas alminhas,
Que a renova
E me disseram
A abraçar:
Come, é o fruto da nossa paixão!
E eu, depois no aido, engoli;
Mas pensei:
Benditos os que sabem que eu
Não posso viver só de sardinhas
E de feijões de lata!
Se não, morro pelo estômago meu
Na mais breve data...
(Depois, de ter o estômago "enganado" é que me lembrei dos sem-abrigo, mulheres e homens e crianças que as latas de sardinhas e outras de conservas de feijões são uma miragem e então chorei... chorei... por ser tão indiferente e injusto ao males do mundo.)
(Carlos De Castro, a tentar saber de onde vem a razão do lápis de censura do Pensador, in, 27-06-2022)
...Há entre mim e o tempo, uma refazença.
Uma compreensão de que quimera serei,
Um tão só colhedor de caminhos...
QUANDO O VENTO MATAVA A FOME A ALGUNS POETAS
Agreste vento do meu viver
Arrasta-me nas tuas asas contigo,
Seja por amor ou maior castigo,
Sou aquela besta de um ser
Que nunca quiseste ser comigo.
Credor sou da má sorte de bicho
Devedor és tu de falsas esperanças
Mortas à nascença como crianças
Abandonados fetos em sacos de lixo.
(Carlos De Castro, in Rio da Cerezelha, 28-06-2022)
Enquanto houver cavadores de terras e mares, abrir-se-ão novos horizontes no espaço sideral prometido como redenção.
CIRCUNSPECÇÃO
Se for se pronunciar oralmente para proferir palavras improfícuas.
É melhor se tornar
Mudo.
O ser humano, na busca por sua felicidade, relevância e completude, depois de muito tempo acabou encontrando o que procurava: seu maior feito, dada a situação atual, será a destruição de sua própria espécie!
Certa feita fui questionado porque não me preocupava em escolher boas marcas de roupas e afins. Minha resposta: No dia em que as roupas, além de cobrir e proteger o corpo conseguir ocultar os abismos da alma, com certeza pensarei no assunto.
A MENINA E O PATINHO
Um dia, um poeta foi pai
De uma menina pequenina
Engraçadinha e redondinha
Que era o seu ai, ai.
Dava-lhe tudo o que ela pedia
Mesmo quando a menina cresceu
Em idade e sabedoria
Pela graça que Deus lhe deu.
E a menina cresceu, cresceu
E ficou sempre pequenina
E redondinha
Mas não de fala mansinha.
E o poeta lembrou-se do antanho
Quando lhe comprou um patinho
Pequenino, amarelinho
E fez-lhe um pequeno laguinho
Onde ela e o pato tomavam banho.
Um dia, o patinho morreu.
A menina, graças, ainda é viva
Mas muito cruel e altiva.
Então esse poeta como eu
Resolveu
Não querer comprar mais patinhos
Amarelinhos
Nem fazer mais laguinhos.
(Carlos De Castro, in Outeiro de Pena, 29-06-2022)
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