Desejo Ardente
No crepúsculo da alma, nasce o desejo,
Chama ardente de paixão que se ergue,
Obsceno e intenso, como um beijo,
O amor, em seus mistérios, nos segue.
Reviver os momentos de encontro,
Onde viver é mais que uma pulsão,
Curar a ferida, o medo, o desencontro,
Na despedida, há um novo refrão.
Orgulho cede lugar à humildade,
Ilusão se desfaz em claridade,
Esquecer é o preço da liberdade,
No consolo da aurora, há verdade.
Apagar as sombras do passado,
Acender a chama do presente,
No crepúsculo, o sol é abraçado,
E a vida se faz eternamente.
Não me interessa o que você faz pra viver. Quero saber o que você deseja ardentemente, e se você se atreve a sonhar em encontrar os desejos do seu coração.
Sim você foi, é e sempre será meu sonho acordado, meu desejo mais ardente, minha amiga, amante e confidente. Sim você que ocupa minhas entranhas, que me aquece mesmo tão longe, mais que minha metade, meu inteiro, meu completo amor. (...)
Título: Amor inteiro
O desejo do amor
É o sentido do corpo
O fogo ardente
Aquecem
O meio das pernas
E o meio dos seios
Enlouquecem os pensamentos
Que dizem pecaminosos
Mas só quem sente
Sabe o quão gostoso e intenso são
O desejo do querer
O desejo da paixão
O desejo do amor
Em um corpo feminino
E um corpo masculino
Se resumindo em um só
Ramadã
Aos nossos irmãos islâmicos que entraram no ardente mês do Ramadã, desejo que encontrem o avivamento da vida familiar, da caridade, das leituras sagradas e da disciplina do jejum. Que o nono mês seja de muita felicidade na caminhada.
CÁLIDA POESIA
Estando, espero, então, o desejo insiste
No peito ardente, sussurrante, amoroso
Fazendo do caminho, leve e cadencioso
Creio que tudo na cumplicidade consiste
Porque da alma o sentimento é preciso
É abençoado e ao incerto tempo resiste
E sei que nada mais na sensação existe
Que nos dá a emoção e do coração ciso
Na sede cresce e não mais se esquece
Que no doce encanto o fascínio floresce
Oferecendo quimera e tecendo fantasia
É a paixão transfigurando em confiança
O olhar em tato, e os dias em esperança
Porque, o singular amor, é cálida poesia...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/03/2023, 19'11" – Araguari, MG
No jardim da alma, um amor vão floresce, Um desejo ardente, um sonho sem razão.
Olhos que se encontram, num olhar fugaz, Mas o destino cruel, traça um caminho ainda mais longe. A distância implacável, separa corações, Um abismo profundo, sem pontes ou canções. Amor proibido, um fogo que não queima, Um segredo guardado, em palavras não ditas, não compartilhadas. A saudade é acesa, como brasas ao luar, Um suspiro de tristeza, em cada pensamento, em cada lugar. O amor que não pode ser, uma dor sem cura, Um lamento eterno, um sonho que se desvanece na escuridão.
Pensamos demais!
Desejos profundos, muitas vezes ardentes, chegam a ser quase reais;
Visões de acontecimentos que nem de longe vieram à acontecer;
Sensações e emoções que quase sempre ficam no quase deu certo;
Conquistas realizadas, mulheres me amando e sendo amadas, apenas no meu mundo particular, lúdico e prazeroso;
Quantos passeios, viagens e bens materiais são idealizados, mas não são concretizados?
Vivemos uma vida inteira buscando na maioria das vezes através do nosso tempestuoso e maldoso imaginário, os nossos sonhos produzidos pela nossa poderosa e enganosa mente fértil!
O tempo, a coragem e uma boa pitada de realismo consciente, são professores na matéria do que podemos ser, do que queremos realizar de verdade e de quando e como conseguiremos alcançar os nossos objetivos verdadeiros sem medo de ser felizes!
Surfando a onda
Coração ardente,
cérebro fumegante,
corpos no limite,
Um desejo,
velocidade no pensar,
muita malícia no querer,
o existir do momento é um fato,
na confidencia, o ato.
Eu não tenho a pretensão de querer-te para mim. Contraditoriamente desejo ardentemente que você queira ser "meu".
Fruto da maldita serpente,
Inveja do paraíso ardente,
Desejo de ser como o Pai,
Dali ele apenas cai.
Eva coagida pela fala marcada,
Adão tolo seguiu sua amada,
Consequências do pecado original:
Homens no sol a plantar,
Mulheres no parto a gritar.
Ardente desejo, naturalmente, desinibido, no brilho veemente do teu olhar terno, desejando prestar um amor profundo, fervoroso, vestido de atrevimento, que seja fortemente correspondido, adentrando um mundo deleitoso, onde o tempo passe bem devagar, a realidade vire um sonho intenso, ousado, muito singular, que qualquer lugar venha a ser oportuno, um simples quarto, uma sala de estar, na cama, na superfície de um chão, que proporcione a união de corpos, toque de mãos, encontro de olhares, arrepios da pele, a imaginação fazendo arte, daquelas renascentistas com a profundidade detalhista de van Gogh no recanto da simplicidade, a audácia em tons românticos com sabor de eternidade, ocasião que tire o teu fôlego por intermédio de uma justa reciprocidade.