Desejo

A ociosidade faz nascer o amor e, uma vez desperto, conserva-o. É a causa e o alimento deste mal delicioso.

O encanto que supomos encontrar nos outros só em nós existe; e é apenas o amor que tanto embeleza o objeto amado.

O amor é como o sarampo: quanto mais tarde chega na vida, mais perigoso é.

O amor é um estado essencialmente transitório. É como uma enfermidade. Tem a sua fase de incubação, o seu período agudo, a sua declinação e a sua convalescença. É um fato reconhecido e ratificado por todos os fisiologistas das paixões.

O amor é o milagre da civilização.

Não se esqueça que o amor, tal como a medicina, é só a arte de ajudar a natureza.

Sempre disse que uma mulher só se deve casar por amor - e continuar a casar-se até o encontrar.

O que é o amor? - um conto simples, dito de muitas maneiras.

O amor é um som que reclama um eco.

O amor é um poema essencialmente pessoal.

O amor-próprio dos tolos desculpa o das pessoas inteligentes, mas não o justifica.

O mal nunca está no amor.

É mais vulgar ver um amor absoluto do que uma amizade perfeita.

O nosso amor-próprio exalta-se mais na solidão: a sociedade reprime-o pelas contradições que lhe opõe.

A dor é o pai, e o amor é a mãe da sabedoria.

O amor que se acende e se apaga descontinuamente logo se queima.

O amor é o mais agradável episódio do romance da vida, e o casamento o apagador do amor.

A honestidade das mulheres é muitas vezes o amor da sua reputação e da sua tranquilidade.

O amor é como a febre, nasce e extingue-se sem que a vontade tome minimamente parte nele.

Muitos são os remédios que curam o amor, mas nenhum é eficaz.