Desculpa se sou um pouco Cabeca Dura

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Tenho muita coisa aqui pra te oferecer, mas sabe o que é? Sou incompleto, também preciso receber.

Sou sortudo. E quanto mais duro eu trabalho, mais sortudo fico.

Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo? Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Eu sou o tipo de garota que se machuca fácil, mas não demonstra isso. Sou o tipo que prefere sorrir quando o que ela mais deseja é chorar. Eu vou estar sempre alegre perto das pessoas, eu vou fazer de tudo para o seu dia brilhar, mesmo quando eu não conseguir fazer o mesmo com o meu.

Porque você brinca de ser meu, mas mora do outro lado mundo. E eu não sou atleta e nem forte para correr tanto e tão longe...

Quero poder sempre te amar e ouvir o quanto sou amada, quero poder acordar com você me enchendo de beijos ou simplesmente acordar pra ver o quanto é lindo você dormindo.

Eu concordo cem por cento com o que Cristo falou. Aliás, eu tenho dificuldade com isso, porque sou um pecador.

Sou feliz sendo quem eu sou, e não o que os outros querem que eu seja.

Todos pensam que eu sou delicada. Eles não me conhecem, pois por onde eu passo, eu derrubo alguma coisa.

Como teria eu opiniões íntegras se não me basta ser o que sou e se ardo por parecê-lo?

Eu me perfumo para intensificar o que sou. Por isso não posso usar perfumes que me contrariem. Perfumar-se é uma sabedoria instintiva. (...) É bom perfumar-se em segredo.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Os perfumes da terra.

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Entretanto, nem por isso sou menos capaz de definir essa sensação, de analisá-la, ou mesmo de ter dela uma percepção integral. Reconheci-a, repito-o, algumas vezes no aspecto duma vinha rapidamente crescida, na contemplação de uma falena, duma borboleta, duma crisálida, duma corrente de água precipitosa. Senti-a no oceano, na queda dum meteoro. Senti-a nos olhares de pessoas extraordinariamente velhas. E há uma ou duas estrelas no céu (uma especialmente, uma estrela de sexta grandeza dupla e mutável, que se encontra perto da grande estrela da Lira) que, vistas pelo telescópio, me deram aquela sensação. Sentindo-me invadido por ela ao ouvir certos sons de instrumentos de corda e, não poucas vezes, ao ler certos trechos de livros. Entre numerosos outros exemplos, lembro-me de alguma coisa num de Joseph GlanvilI que (talvez simplesmente por causa de sua singularidade, quem sabe lá?) jamais deixou de inspirar-me a mesma sensação: "E ali dentro está a vontade que não morre. Quem conhece os mistérios da vontade, bem como seu vigor? Porque Deus é apenas uma grande vontade, penetrando todas as coisas pela qualidade de sua aplicação. O homem não se submete aos anjos nem se rende inteiramente à morte, a não ser pela fraqueza de débil vontade.

Eu sou seu incesto; Sou perfeita porque; Igualzinha a você; Eu não presto

Eu não sou feito essa gente que ama e de repente tchau, e se acabou.

É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Ou pelo menos o que me faz agir não é o que eu sinto mas o que eu digo. Sinto quem sou e a impressão está alojada na parte alta do cérebro, nos lábios – na língua principalmente –, na superfície dos braços e também correndo dentro, bem dentro do meu corpo, mas onde, onde mesmo, eu não sei dizer. O gosto é cinzento, um pouco avermelhado, nos pedaços velhos um pouco azulado, e move-se como gelatina, vagarosamente. Às vezes torna-se agudo e me fere, chocando-se comigo. Muito bem, agora pensar em céu azul, por exemplo. Mas sobretudo donde vem essa certeza de estar vivendo?

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para a substância da alma. Tudo em mim é a tendência para ser a seguir outra coisa: uma impaciência da alma consigo mesma, como com uma criança inoportuna; um desassossego sempre crescente e sempre igual.

Fernando Pessoa
Livro do Desassossego

Eu não sei esperar nada. E a natureza gritando no meu ouvido que então, já que sou birrenta, vou ficar sem nada mesmo. Porque é preciso saber viver. Atiram a gente nesse mundo, nosso coração sente um monte de coisa desordenada, nosso cérebro pensa um monte de absurdo. E a gente ainda precisa ser super-equilibrada para ganhar alguma coisa da vida. Como se só por estar aqui, aturando tanta maluquice, a gente já não devesse ganhar aí um desconto para também ser louco de vez em quando.

Você é o primeiro pensamento do meu dia, se eu não te vejo quase morro de agonia. Sou dependente desse amor, seu beijo vicia, eu quero todo dia! A noite cai, o meu sonho é você, dizer te amo já tá virando clichê. Mas eu tô repetindo para você saber, que eu adoro amar você.

Sou o tipo de pessoa que começa a sonhar, antes mesmo de estar dormindo.

Eu sou o corpo Raquítico que o teu olho desprezou sou a saliva das bocas que tua boca beijou sou o velho que pede esmola sou a criança que chora desprotegida de amor.