Desculpa se sou um pouco Cabeca Dura
Sou anacrônico por opção, decidi pela liberdade.Não tenho compromisso com rede social.
Auto-segregação: O prazer de não dar o prazer de ser proscrito.
Estrangeiro
Sou nada e nunca serei algo,
Este pobre eu não me convence,
O interior é o meu palco,
O exterior não me pertence.
Eu recuso-me a ser o que sou,
Eu insisto em ser o que sonho,
Este caminho para onde vou,
É o lugar no qual não me ponho.
Sou uma triste peça perdida
Neste puzzle, no qual não pertenço,
Pelo instinto, perduro a vida,
Mas acabo-a pelo que penso.
O fim duma pobre criatura,
É o pecado que me perdura,
Esta minha insignificância,
A minha falta de importância.
Vivo, vivendo dos meus sentidos,
Mesmo sem fazer sentido deles,
Eles, fazem sentido do que sentem,
Mas não sentem o que faz sentido.
Tenho sentido a luta interna,
Que vai dentro dos que são próximos,
Dizem-se fonte de luz externa,
Mas no perigo são anónimos.
Sou nada e nunca serei algo,
Este pobre eu não me convence,
Sou nada e nunca serei algo,
Mas sei que a tudo o amor vence.
Não sou uma caçadora de tempo, de espaço e de modo, mas consigo sentir nos meus sentidos as forças maiores do que eu.
Matemática de Conclusões
Sou ruim de cálculo pior ainda de conclusão, nos meus produtos o resultado nunca dá exato, sou dizima periódica só me resolvo mesmo por aproximação!
Se multiplicar é complicado, sem problemas: a gente divide pelo inverso da divisão. Ou será melhor multiplicar pela fração invertida.
O professor me indicou que melhor para calcular seria aprisionar o que se multiplica ou divide, dos que se somam ou diminuem, depois executar os aprisionados e o que sobrar misturar com os que se salvaram, fácil né e eu aqui quebrando a cabeça, contando nos dedos o que não cabe na cabeça.
Engraçado mesmo é o crédito e o débito, muda de sentido dependendo do lado do balcão em que você se encontra.
Sei lá, deixe prá lá... e que os bons ventos soprem os débitos de contas prá longe e atraiam os créditos de dinheiro para nossas magrinhas carteirinhas e que de lá não saiam mais.
Melhor multiplicação que entendo mesmo é que, em dois corações que se somam o resultado é sempre um.
Que seja sempre assim: 2 corações que se amam=1 amor completo!
Eu sou aquela garota que tem vários amigos mas nenhum deles se importam de verdade comigo, tem uns que só falam comigo quando precisam de algo, outros que só falam comigo porque não tem ninguém para conversar, Aaa eu falo com todos, ajudo todos com tudo, sou a amiga que sempre está lá pro que der e vier, mas eles não, só estão comigo na horas boas, nas ruins posso dizer que só ficam comigo umas 1 ou 2 pessoas , mas quando elas estão tristes , magoadas, se eu não estiver lá eu sou a falsa, aaa tenho amigos também que fingem se importa comigo se eles tão mal e eu também eles não querem saber o porque deu estar mal eles só querem que e saiba deles , agora faço a mesma coisa com eles, me tratou bem? Trato melhor ainda, me tratou mal? Trato mal também, não se importa comigo? Aaa meu querido, eu não me importo mais ainda.
Poesia 11
Bobo, Boboca
Então, quem sou?
Alguém que gostou.
Que sente mal.
Quando machuca.
Quando ignora.
Não poderia.
Mas fica.
Bobo, Boboca
Boboca, Bobo.
Seria melhor se ao menos.
Acabar pelo menos.
De tentar amar.
De tentar gostar.
Pensar talvez.
Seria toda vez?
Acho que não.
Até que irão.
Sem dúvida devem confrontar.
Mas dá tempo falar.
Que isso é pro bem.
Mas meu bem.
Faz bem.
Bobo, Boboca.
Boboca, bobo.
Ame.
Lute.
Sejas você mesmo.
Ricardo Lima Brito
07/03/2017
Élcio José Martins
O VÁCUO DA VIDA
O que sou, são sei,
Não sei se acertei ou se errei.
Só sei que semeei,
Sementes e amores pelos caminhos que caminhei.
Construí trilhos e atalhos,
Costurei vestes de retalhos.
Já fui Rei e espantalho,
Já comi carne assada no borralho.
De onde vim não sei,
Pra onde vou ainda não pensei.
Corri, corri, um dia parei,
Pensei. Esse mundo não é justo como um dia imaginei.
Tem guerra e intolerância,
O veículo é ambulância.
Os donos do mundo não se entendem,
Só fazem o que pretendem
Hoje os lares são hospitais,
Triste sina dos mortais.
À mercê desses marginais,
A paz e o amor ficaram pra trás.
É um vazio de solidão,
No vasto mundo, imensidão.
As casas se transformaram em prisão,
No vácuo do medo, a espera pelo ladrão.
Nesse mundo inconsciente,
O jovem livre e impaciente,
Busca a calma do oriente,
Pra matar o leão e assar com brasa quente.
Qual futuro o espera,
Nesse tempo que acelera,
Víscera que dilacera,
Corpo drogado, na sede sem espera.
Do nascer ao morrer Deus nos deu a ponte da vida,
Cada um tem seu tempo, sem leme, sem bússola e sem rota definida.
Uns trafegam por cima, outros por baixo, seguem o destino,
Nascer, viver e morrer. Morte e vida, o desatino.
Nossa riqueza não é nossa riqueza,
O que fica é o nome e a nobreza.
Só tem jantar, não espere sobremesa,
O céu não precisa de riqueza pra manter sua beleza.
Élcio José Martins
CABOCLO
Eu sou caboclo,
e o meu feijão de toco...
com nó nas quatro pontas
Eu carrego para o terreiro.
No lençol todo bordado
com suor dos quatro lados
e bato as vagens no cambal.
Peneiro grãos com a peneira
ou com prato jogados aos ventos
e a tarde no fim da caseira
na cadeira, eu me assento.
Ali refaço meus planos
viajando em pensamentos
eu sinto o vento na área
com a felicidade por dentro.
Antonio Montes
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