Desculpa se sou um pouco Cabeca Dura
Eles querem máquina
Eu sou música
Eles querem números
Eu sou letra
Querem o destino
Eu quero o caminho
Eles querem represa
Eu sou água corrente
Eles querem os frutos
Eu quero a semente
Eles querem inverno
Eu sou todo verão
O que querem mais de mim
Se o máximo que sou, enfim
Não chegará aonde eles querem
Nunca será o que eles são?
Sou pessoa de dentro para fora. Não abro mão da minha essência e do meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é para viver, cair, aprender, levantar e seguir.
Não me dou pela metade, não sou teu meio amigo nem teu quase amor.
"Não sou a carne, não sou o arroz...
Também não sou a massa...
Não sou o prato principal.
Porém estou presente em todos eles, realçando o seu sabor.
Eu sou o sal.
VIDA DE SERTÃO!
Não tem seca braba que me espante
não tem nada que me tire do sertão
sou a raiz mais profunda desse chão
sou a voz do vaqueiro e do berrante
não nasci pra ser mais um retirante
nem fingir uma dor que não se sente
nordestino tem o dom de ser valente
e de lutar pela vida em seu direito
não se rende ao mal do preconceito
e só se curva ao plantar uma semente.
EU SOU
Eu sou a amazônia das vitórias-régias navegando,
Eu sou o nordeste árido, sem o tempo da chuva,
Eu sou a transamazônica da consciência nacional,
Eu sou as setes-quedas que o grito do povo não vale nada,
Eu sou as cataratas do Iguaçu, mergulhando nas incertezas do mundo,
Eu sou o colibri que faz pouso no ar, sonhando com o néctar no sentimento humano,
Eu sou o arco íris pintando o sete, e que desaparece no por-do-sol,
Eu sou a noite negra sem lua e estrelas, sou a própria tempestade,
Eu sou o dia cheio de luz e cores, como o desfile de fantasias,
Eu sou a lua prateada que banha de nostalgia, a minha boêmia,
Eu sou no espaço da vida, a nuvem passageira, e no éter do mundo, o vácuo profundo,
Eu sou a cigarra que canta com o seu canto, a própria morte,
Eu sou a Angra dos Reis, explodindo em mim, e sou a Itaipu de energias desperdiçadas,
Eu sou a "inflação" desenfreada "definhando" o orçamento do meu ego,
Eu sou a "recessão" para as coisas megalômanas da Nação,
Eu sou a democracia, sem o exercício do voto livre,
Eu sou a liberdade reclamada que não se liberta em mim,
Afinal, quem sou?
Sou a ilusão contida na minha natureza!
Sou péssima com as palavras mais sou ótima no olhar, percebo algo estranho de longe,quando não me satisfaz .
Não sou bom com as palavras falando
Mas quando canto consigo falar
Não sei se é encanto não sei se te amo
Não mude sua essência por nada, nem ninguém!
Sou muito observadora, às vezes encontro pessoas as quais não via há tempo e noto como estão diferentes da época em que as conheci. Outras no seio familiar também mudam assustadoramente, dependendo de quem convivem, do meio onde circulam e da posição social que têm.
É verdadeiramente desanimador e, porque não dizer, decepcionante, gente que mantém essas posturas variáveis, permitindo-se influenciar por situações e pessoas, perdendo dessa forma sua autenticidade e junto com ela o que há de mais verdadeiro e puro em seu ser: sua essência!
Dizem que a convivência torna as pessoas parecidas e, infelizmente, é verdade. Não vou generalizar, mas a maioria absorve, sim, os hábitos do outro.
A transformação é tão gritante que deixam de pensar por suas próprias cabeças e adotam as cabeças alheias como bússolas. A outra pessoa exerce um poder mental tão grande sobre elas, as influenciam tanto, que as descaracterizam e, assim sendo, perdem a sua individualidade, passando agir e pensar de acordo com quem convivem.
É, realmente, muito triste isso, pessoas que querem ao seu lado alguém que funcione como um robô, totalmente teleguiadas e manipuladas ao seu bel prazer.
Por outro lado, é complicado entender como, em sã consciência, alguém se submete a tamanho absurdo!
Não se rebelam, aceitando passivamente imposições absurdas, oriundas de gente arrogante e dominadora, chegando ao ponto até de se aborrecerem seriamente, quando alguém alerta do poço sem fundo no qual estão caindo.
À primeira vista, parece até inconcebível que, no mundo atual, com tantos avanços em todos os segmentos, onde a mulher a duras penas conseguiu sua independência livrando-se do estereótipo de ser apenas dona de casa e cuidadora amorosa de filhos e marido, livrando-se, finalmente, de preconceitos machistas e retrógrados, conciliando muito bem trabalho e casa, ainda existam pessoas submissas a semelhantes e humilhantes situações de subserviência em todos os aspectos, muitas vezes, querendo preservar uma convivência doentia e, por si só, já decadente, a caminho da falência total.
Isso não é uma coisa normal, é patológico e requer tratamento especializado. Indivíduos que raciocinam bem, obviamente não aceitam e muito menos submetem-se a tais situações, assim como não é nada normal quem assim procede em relação ao outro.
Nunca, em tempo algum, permita que ninguém invada seu interior, querendo mudar sua personalidade, manipulando-o e moldando-o, segundo sua vontade.
Seja sempre você mesmo (a), assumindo sua vida com todas as suas qualidades e defeitos.
Mantenha-se firme em suas convicções na certeza que não vale a pena perder sua essência por nada nem ninguém.
Por favor, não crie expectativas sobre quem eu sou!
Não consigo ser a mesma todos os dias!
Me desculpe!
Seu dotô, me ajude.
Por favô.
Descobri que sou claustrofóbico.
E o diagnóstico foi uma prova de calô.
Em Santos, no verão.
No elevadô.
Não passei dô,
Mas pelo amô,
Me ajude a pensar fora da caixa,
Nuns momentos assim.
Faz um laudo pra mim,
Dizendo que não posso mais me trancá,
Em nenhum setô,
Por favô, dotô.
Sem o senhô eles não vão me escutá.
Vão dizer que já que passa,
Que a caixa é massa,
E um bom lugá para morá!
Mas eu não sou daqui, nem sou de lá!
Sou menino criado na cidade
nunca tive uma infância na fazenda
o sertão para mim foi uma lenda
que pairou sobre a minha mocidade.
Conheci o sertão, isto é verdade,
assistindo o cinema brasileiro;
Glauber Rocha me deu esse roteiro
e eu que sou bom aluno fui atrás...
Os chocalhos são sinos matinais
nas dolentes canções do bom vaqueiro.
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