Desculpa se sou um pouco Cabeca Dura

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Não sobrevivi à dor… fui moldado por ela. Sou o que restou das lágrimas que não se secaram.

Já fui pressa, tropecei na ânsia de chegar. Hoje sou permanência, aprendi o valor de ficar.

Chão rachado guarda sementes, o que parecia fim, tornou-se promessa de fecundidade. Hoje eu sou esse chão.

Sou porto seguro em mar de aflições, ancore aí o teu cansaço.

Sou a soma dos choques e dos abraços que escolhi aceitar.

Sou obra inacabada, e essa incompletude me permite renascer.

Sou o sentinela e o prisioneiro de uma guerra que nunca cessa. No tribunal noturno da mente, cada lembrança esquecida retorna como testemunha hostil, expondo minhas feridas com uma precisão cruel. O silêncio, esse juiz disfarçado de paz, sentencia-me a reviver o que tentei enterrar. Quando os pensamentos se libertam, tornam-se lâminas: cortam sem aviso, rasgam o que o tempo tentou cicatrizar. A sombra, paciente, estende sua mão, prometendo descanso em troca da rendição. Mas há em mim uma centelha teimosa, um lampejo que recusa a dissolução. Assim sigo, numa vigília interminável, onde a lucidez é tanto escudo quanto lâmina. Cada instante é um duelo, e cada suspiro, um veredito suspenso entre a luz que sangra e a escuridão que observa.

Quando me detenho sob o vasto e silencioso palco do universo, a paisagem se dissolve e sou forçado a reconhecer uma caligrafia divina em cada detalhe fugaz, desde a intrincada geometria de um floco de neve até o ritmo imutável das marés oceânicas, o firmamento, em seu silêncio estelar, não é mudo, mas um arauto de uma inteligência que transcende a minha compreensão, e essa sinfonia cósmica, tecida em leis físicas inquebráveis, ressoa como um testemunho inegável da Tua soberania absoluta. Não é apenas grandeza, mas uma perfeição tão avassaladora que anula qualquer dúvida sobre a fonte de toda a existência.

Não sou feito de calmaria, sou feito de vulcões adormecidos e mares inquietos, mas aprendi a domar minhas próprias marés, e hoje navego sem medo do que existe dentro de mim, autodomínio é minha maior conquista.

Eu me reconstruí tantas vezes que já sei montar meus próprios escombros, sou especialista em renascimentos, e isso me dá orgulho, viver é arte contínua.

Não tenho medo da escuridão, pois aprendi a acender luzes dentro de mim, sou lanterna própria, sou fogo interno, sou chama que não se apaga.

A questão aqui, é que eu tenho que deixar de ser quem eu sou, pra que então você me reconheça como quem quer que eu seja.

- Ano novo, tudo novo...
Porque eu não sou museu!
Haredita Angel
13.12.25

Eu sou a Força que, após resgatar a fé e a memória em pequenos reencontros, agora se concentra em proteger a única joia que me resta: a minha paz

Com a autoridade de quem conhece o próprio processo, não revido as injustiças, pois sou como a uva e o leite: o que para alguns pareceu humilhação, para minha mente empreendedora foi a etapa de cura e transformação. Onde me negaram equidade, eu cultivei a perspicácia de saber que, enquanto eles permanecem os mesmos, eu me transformo em vinho, em borboleta e em valor que o tempo só faz aumentar

Reconheço que não mereço o Teu carinho, e confesso que sou frágil e pequeno, mas mesmo assim escolho permanecer diante de Ti, rendido, dependente, confiando na Tua graça.


“Porque o Senhor se lembra de que somos pó” (Salmos 103:14).
E mesmo assim… Ele nos ama.

Fui buscar a resposta em mim

⁠Mas quando falo comigo
Eu sou silêncio
Me calo ...
Não me acho e não me busco
Sou negação de mim mesmo
Buscando no fundo da taça
Alguma palavra
Talvez ...
Oração
Creio num Deus mas humano
Do que os humanos ...
Um Deus puro e vivo
Mas, também, mudo
Agindo como eu
em silêncio
Sem frases longas ou perguntas
Somente agindo
Muitas vezes meu Deus
Senta comigo na areia da praia
Ou vai do meu lado até o trabalho
Observa minha refeição
E bebe comigo
Sempre em silêncio
Ela não liga para nada
E me ensinou a ser assim

Amo muito meu Deus
Como ele me ama
E nele confio

Continuamos em silêncio
Mas vivendo juntos
Gosto de ouvir suas palavras
Você fala e fala
Com tanta sabedoria ...
Que, ainda assim, me mantém em silêncio

Eu te amo mais
Te observo ...
Em desejo sempre mas mudo
Troco todas as palavras
Para te ter na minha vida

No fim, sou apenas eu
e o peso suave do meu cansaço,
que se rende, vencido,
à delicada vitória da gratidão.

Qual é a sua dor, toda feminina sabe o q mais tá difícil de lutar no dia a dia. Sou eu que arrumo o meu todo com o meu próprio olhar para mim mesmo e por mim sim, e com apenas um banho bem tomado vem o estalar, quando olhou pra si mesma, os dias não são equilibrados nem a opção de desistência. Exponha pra fora, não deixe criar teia aí dentro!

Cuido da minha vida, sou o que eu quiser, e não tento fazer do costume alheio o motivo para ostentar minha fé.