Descontente
SONETO QUE SENTE
O aperreado soneto descontente
Vive a soluçar inspiração sofrida
Chora, sente. Afia simplesmente
Uma ilusão e sensação incontida
É infeliz, tão descrente, carente
Com uma emoção, assim, perdida
Transforma o tudo em dor doída
Insolente, vive a suspirar na vida
Os versos são vãos, sem glória
Em uma poética e nobre escória
Que pela sofrência, reina, tirano
Mas, o meu soneto que sente, sabe
Que no olhar, no tempo, tudo cabe
Quando se tem um coração humano
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 março, 2023, 16'41" – Araguari, MG
REDIZENDO
... e na alma dum soneto tão descontente
exausto e esfarrapado, o versar censura.
Em uma caminhada suspirante e ardente
que o destino do sentido, então, rotura...
E agora, cá, solitário, o coração cadente,
que importa está poética que aventura?
Pois, a solidão, golpeia o peito da gente,
a paixão, banhada em lágrimas, tortura!
Assim, também, o amor, em um trajeto
sinuoso. Sem brilho do se ter completo
e ao som de árduos cânticos tristonhos...
ele dói, finca, traz tão duros embaraços
sangrando a emoção, criando cansaços.
O que um dia foi sensibilidade e sonhos.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 novembro, 2023, 15’41” – Araguari, MG
Diferente
A estranheza que causo ao passar,
ao falar, enfim ser, simplesmente.
O visível torpor é latente.
Não se pode conter ao olhar.
Se tão cedo já vinha escutar
o espanto dos meus divergentes.
O quão pouco adequado me sentem?
Quanto aprovo do jugo ao calar?
Poque sempre me vi descontente
entre sábios a me conformar
em seu conhecimento aparente.
Que me tenta categorizar.
Isso fere, é muito diferente
da loucura que vem libertar.
Nova vida.
Era uma vez uma mãe.amoroso e dedicada.
Mas recentemente muito cansada.
Todas as noites ela se lamentava ,que não suportava mas.
Dias e semanas se passaram e ele todas as noites lamentava.
O deus não aguento mas esta vida,to cansada ,marido ,filhos estou exausta .
Então ela passava o dia ,brava com os filho e quando marido chegava em casa,ela o maltratava,gritava dizia que não aquentava mais.
Então um certa noite ela ao deitar mas uma vez ,disse .O Deus estou cansada .
Então ela deitou,se é o sonho veio e ela dormia profundamente .
Então ela se despertou tinha perdidos hora . A casa está diferente .estranha ,silêncio.
Não avia sinal dos filhos nem do marido.então ela ficou desesperada .
E começou a gritar meu Deus oque ouve cadê todo mundo.
Então ela ouviu uma voz ,esta é sua nova vida você não pediu isso.
Ela gritou ,meus filhos meu marido eu os amo tanto.
Então Deus disse eles estão bem muito bem.
Ela gritou quero vê-los . sim ele respondeu mas nada mas pode ser feito .
Você pedia várias vezes nova vida e eu lhe dei.
Então Deus levou ela para ver seus filhos e seus maridos.
Estavam sentado todos redor da mesa jantando todos juntos rindo e felizes.
Ela perguntou nossa eles estão felizes como pode.
Então ela vi-o uma mulher entrando cozinha rindo .
Ela perguntou quem é esta mulher ,Deus disse e a nova mãe deles.
Ela era sozinha ,sempre me pedia que eu lhe desce uma família a ela.
Então eu troquei a vida dela pela sua.
17/04/2017 a.t.d Baseado em uma parábola .
Então temos que pensar muito oque pedimos.para não se arremeter depois.
Alex mesqui
MIÇANGAS DIVINAS
"Em comprimidos pares de ternuras descascadas
Soei do vento a vista obnubilada por miúdas combustões
Jorradas para vencer a castidade do meu estômago
Sugado por ímpares consternações.
Destemi canduras em ombros embevecidos,
Titubeei por encarnar na vizinha tormenta
Empoçada no sopro acalmado
O escuro descontente que ocultou a empunhadeira dourada,
Que me custou imergentes sevícias.
E ao misto pingo do fígado imolado,
Controlei-me com miçangas divinas
E engavetamentos aportados,
Enquanto meu arco bailado se aliviava
Com imperatrizes bizantinas pelejadas
Em crentes encontros
Com minha estatura afunilada."
CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES
Sabe aquela pessoa humilde, simples, pobre que você ajuda da melhor forma que pode. Será ela que no futuro irá mostrar-se insatisfeita, indignada e descontente com o que você poderá lhe proporcionar...
"E se me encontrar por aí, pode me perguntar se estou bem. Cada vez que respondo QUE SIM o meu interior se convence um pouco mais disso."
O vento frio batia forte em meu rosto, o céu cinza me confortava e me dava mais coragem, pois fazia perder-me em lembranças de sonhos reais. A grama daquele penhasco já não era tão verde como das primeiras vezes que eu a vi, e as rochas, pareciam mais escuras e afiadas do que nunca. Meu pulmão, se enchia com o ar gélido daquele lugar, e com ele o cheiro de água salgada do mar escuro, que aguardava paciente, o último suspiro de mais um ser descontente.