Descoberta de Si Mesmo
CUMPLICIDADE
Entro e saio,
A casa parece ter crescido,
Deito e levanto,
A cama causa espanto,
Leio e releio,
Não entendo nada,
Tento não averiguar,
Impossível...
É mais forte do que eu,
O celular tornou-se alimento,
O final de semana teima em demorar,
Insuportável situação,
Faz uma enorme confusão,
Minha mente transforma-se em redemoinho,
E nesse caminho,
Aumenta as forças,
Quase meio louca,
De anseio por te...
Reparo o dia esperando o anoitecer,
Cadê você?
É cruel demais...
Sem esquecer sua fala,
De conforto, exata,
Reforça a sua amada,
Torna-me muito mais tua,
Amplia o horizonte,
Branda o coração,
Crendo na "tranquilidade",
Na nossa cúmplice idade,
Na alegria e intensidade,
Da companheira frugalidade,
Porque tudo que é simples,
Cria um laço de verdade.
Está cheio de brasileiros que infelizmente acreditaram que são vítimas da sociedade, coitados supostamente dentro de uma condição irreversível e que por isso, não sairão do lugar. Infelizmente...
Eu sou primeiro a dizer que a sociedade é hipócrita e nojenta. Mas sou o primeiro a rejeitar veementemente o coitadismo que invadiu o país.
Pense fora da caixinha!
Não siga a boiada!
Não se intimide com o desprezo da sociedade!
Trabalhe, lute, acredite nos seus sonhos e projetos.
Verás que mais tarde essa mesma sociedade que te despreza, vai vir te dar uns tapinhas nas costas!
Foi-se a Copa? Não faz mal.
Adeus chutes e sistemas.
A gente pode, afinal,
cuidar de nossos problemas.
Faltou inflação de pontos?
Perdura a inflação de fato.
Deixaremos de ser tontos
se chutarmos no alvo exato.
O povo, noutro torneio,
havendo tenacidade,
ganhará, rijo, e de cheio,
A Copa da Liberdade.
A morte
A morte vem de longe
Do fundo dos céus
Vem para os meus olhos
virá para os teus
Desce das estrelas
Das brancas estrelas
As loucas estrelas
Trânsfugas de Deus
Chega impressentida
Nunca inesperada
Ela que é na vida
A grande esperada
A desesperada
Do amor fratricida
Dos homens, ai! dos homens
Que matam a morte
Por medo da vida
As vezes precisamos morrer um pouco por dentro para que então possamos renascer... e crescer mais fortes e sábios, numa nova versão de nós mesmos.
Em um relacionamento o ódio pode provoca brigas, mas quando se tem amor, se perdoa todas as ofensas.
O desdém não se revelava por nenhuma expressão exterior; era a ruga sardônica do coração. Por fora, havia só a máscara imóvel, o gesto lento e as atitudes tranqüilas. Alguns poderiam temê-lo, outros detestá-lo, sem que merecesse execração nem temor. Era inofensivo por temperamento e por cálculo. Como um célebre eclesiástico, tinha para si que uma onça de paz vale mais que uma libra de vitória.
A boca desabrochava facilmente em riso, — um riso que ainda não toldavam as dissimulações da vida, nem ensurdeciam as ironias de outra idade.
Eu desejo bem para qualquer pessoa. Mas eu desejo principalmente para aquelas que me desejam o mal, pois elas sao as que mais precisam...
Eu queria tanto, mas tanto não ser desse jeito. Esse poço de inseguranças constantes, de preguiça com o mundo social e de emocional instável. Sabe, apesar dos pesares, fui uma criança tão feliz, nada disso me incomodava, quando tudo mudou? Por favor me diga, não consigo lembrar de tal momento e, ainda sim, aqui estou: tendo outro colapso nervoso. Esses momentos passam e sempre acho que sou uma pessoa melhor e que tudo vai melhorar, mas aí vem outro. E outro; e outro; e mais um ainda. É como um pires lascado, não está quebrado e não é impossivel de ser utilizado, mas o lascado ainda está ali e a tendência é só piorar.
