Desabafo de um bom Marido

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A arte de amar

O significado do amor...
Bom, digamos que o amor é verdadeiro e único, e de certa forma inexistente. Segundo Camões, o verdadeiro e único amor é algo muito mais além da compreensão humana.
É algo de uma grandiosidade tamanha que chega a ser algo perfeito. E nós, seres humanos, não somos perfeitos apesar de sermos feitos a imagem e semelhança de Cristo, pois com o tempo nós mesmos acrescentamos nossas imperfeições às nossas personalidades.
E como o amor é um sentimento perfeito e além de nossa compreensão, o máximo que conseguimos fazer é “imitar” o verdadeiro e completo amor. O amor é benigno e não sente ciúmes; o amor não é orgulhoso e não recente do mal: o amor perdoa, seja qual for o erro. O verdadeiro amor está além da distância, do toque, do cheiro.
Não se busca razão para amar, não se ama porque alguém tem qualidades interessantes ao se ver ou porque é bonito. O verdadeiro amor é simplesmente amar, coisa que nós seres humanos demonstramos uma imensa dificuldade, pois o amor é algo que não pode ser explicado com palavras, apenas com gestos, e isso não basta para responder nossos questionamentos em relação a ele.
Insistimos em ter respostas comprovadas cientificamente e testadas pelo Inmetro. Quando pensamos em ter talvez encontrado o amor verdadeiro, colocamos barreiras, impomos barreiras para vivê-lo. Pois não sabemos lidar com tal sentimento, já que é algo desconhecido e incontrolável.

Te conhecer foi por acaso, gostar de você foi bom, mais te esquecer foi muito melhor.

Filho é Bom, Mas Dura Muito

— Aproveita agora, porque, depois que o seu filho nascer você nunca mais vai ter sossego na vida. Você nunca mais vai dormir.

— Aproveita agora, que ele ainda não tem cólicas noturnas e ainda mama nas horas certas, porque depois a sua vida se transformará num verdadeiro inferno noturno.

— Aproveita agora, que os dentinhos dele não começaram a nascer e, quando isso acontecer não vai ter Nenedent que acalme nem ele nem você.

— Aproveita agora, enquanto ele não engatinha, porque, quando começar a arrasar a casa e a derrubar cadeiras e bibelôs e lustres e a comer jornal, só vai dar dor de cabeça.

— Aproveita agora, antes que ele comece a andar. Aí acaba o sossego. É o perigo de ele bater a cabeça nas quinas das mesas, cair e meter a boca no chão, puxar panela no fogão. É um transtorno, filho andando. Ele correndo pela casa e você atrás.

— Aproveita agora, enquanto ele ainda não está na fase do "Por quê?", porque depois você não vai conseguir ler nem jornal nem livro e nem ver televisão. E vai ter que explicar sempre o inexplicável.

— Aproveita agora, que ele ainda não sabe ler e pedir o que quiser no restaurante. A única vantagem é você não precisar ficar traduzindo os filmes para ele.

— Aproveita agora, enquanto você programa as férias dele e ele ainda não ouviu falar no Disneyworld, porque você vai ter que pegar filas de duas horas e enfrentar montanhas-russas no escuro.

— Aproveita agora, que ele ainda não é tarado por música, porque, quando ele resolver ouvir "música" na sua casa — com ou sem os amigos —, até os vizinhos mais simpáticos irão reclamar. E não pense que ele vai tocar aquelas músicas do seu tempo, não.

— Aproveita agora, que ele ainda não entrou na adolescência. Pois, quando entrar, você nunca mais vai ter sossego, nunca mais vai dormir Não se esqueça da íntima relação entre a palavra adolescência e adoecer. Não ele, mas, sim, você.

— Aproveita agora, que ele ainda não está nem fumando maconha e nem acabando com o seu uísque e aquela cervejinha que você tinha certeza que estava na geladeira te esperando do trabalho.

— Aproveita agora, que ele ainda não está andando em más companhias, porque você vai ter que aturar figuras saídas sabe-se lá de onde, com cabelos, brincos e tatuagens que você jamais poderia imaginar um dia conviver.

— Aproveita agora, que ele ainda não tomou nenhuma bomba e você ainda acha que ele é tudo que você sonhou, porque, quando ele repetir de ano, você fará — para você mesmo — a eterna pergunta: "Meu Deus, onde foi que eu errei?".

— Aproveita agora, que ele ainda não decidiu que faculdade cursar porque a escolha dele não vai nunca coincidir com os planos que você fazia para ele, quando ele ainda engatinhava.

— Aproveita agora, que ele ainda não entrou na faculdade, porque, quando entrar, vai pedir um carro para ele ou usar o seu.

— Aproveita agora, que ele ainda avisa quando vai dormir fora de casa, e você pode dormir sossegado e não pensar em ligações desagradáveis para a polícia, o hospital e, o pior de tudo, para o IML.

— Aproveita agora, que ele ainda não se casou, porque, depois, ele nunca mais vai te visitar a não ser para pedir dinheiro emprestado.

— Aproveita agora, enquanto ele ainda não tem filhos, porque, quando tiver, é você quem vai tomar conta deles nos fins de semana. Seu sossego chegará ao fim, logo agora que você se aposentou.

— Aproveita agora, que ele ainda não se separou da primeira esposa, pois, quando isso acontecer, ele virá morar novamente na sua casa.

— Aproveita agora, que ele ainda te ajuda com um dinheirinho, porque a sua aposentadoria não dá para nada, pois a segunda mulher dele vai ser contra a ajuda.

— Aproveita agora, porque ele está pensando em te colocar num asilo de velhinhos.

P.S. - A frase do título é do Marcelo von Zuben, dentista brasileiro que mora em Portugal, pai do Murilo e da Úrsula.

Texto extraído do livro "100 Crônicas", Cartaz Editorial Ltda. - São Paulo, 1997, pág. 15.

Mario Prata
PRATA, M. 100 Crônicas. Cartaz Editorial Ltda: São Paulo. 1997. p. 15

Não consegui chegar a nada, nem mesmo tornar-me
mau: nem bom nem canalha nem honrado nem herói
nem inseto. Agora, vou vivendo os meus dias em meu
canto, incintando-me a mim mesmo com o consolo raivoso
- que para nada serve - de que um homem inteligente não
pode, à sério, tornar-se algo, e de que somente os imbecis
o conseguem...

Fiódor Dostoiévski
In Memórias do Subsolo

Mas que seja bom o que vier, para você, para mim.

É bom deixar todos os dias para trás, como água corrente, livre da tristeza.
Ontem já se foi o seu conto contado. Hoje novas sementes estão crescendo.

It's best to leave all the days behind, like running water, free from sorrow.
Yesterday already is gone her tale told.
Today new seeds are growing.

Que bom que sou forte, que bom que suporto, que bom que sou criativo e até me divirto e descubro a gota de mel no meio do fel. Colei aquele “Eu Amo Você” no espelho. É pra mim mesmo.

A distância não é ruim, ela apenas nos mostra o quanto é bom estarmos juntos.

Se você acredita que é capaz, ignore a opinião dos outros e siga em frente. Nem sempre é bom saber o que outros pensam.

Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém.

BOM CORAÇÃO



No tempo do Buda vivia uma velha mendiga chamada Confiando na Alegria. Ela observava os reis, príncipes e o povo em geral fazendo oferendas ao Buda e a seus discípulos, e não havia nada que quisesse mais do que poder fazer o mesmo. Saiu então pedindo esmolas, mas, no fim do dia não havia conseguido mais do que uma moedinha.

Levou a moedinha ao mercado para tentar trocá-la por algum óleo, mas o vendedor lhe disse que aquilo não dava para comprar nada. Entretanto, quando soube que ela queria fazer uma oferenda ao Buda, encheu-se de pena e deu-lhe o óleo que queria. A mendiga foi para o mosteiro e acendeu a lâmpada. Colocou-a diante do Buda e fez o seguinte pedido: — Nada tenho a oferecer senão esta pequena lâmpada. Mas, com esta oferenda, possa eu no futuro ser abençoada com a Lâmpada da Sabedoria. Possa eu libertar todos os seres das suas trevas, purificar todos os seus obscurecimentos e levá-los à Iluminação.

Durante a noite, o óleo de todas as lâmpadas havia acabado. Mas a lâmpada da mendiga ainda queimava na alvorada, quando Maudgalyayana — o discípulo do Buda — chegou para recolher as lâmpadas. Ao ver aquela única lâmpada ainda brilhando, cheia de óleo e com pavio novo, pensou: 'Não há razão para que essa lâmpada continue ainda queimando durante o dia', e tentou apagar a chama com os dedos, mas foi inútil. Tentou abafá-la com suas vestes, mas ela ainda ardia. O Buda, que o observava há algum tempo, disse: — Maudgalyayana: você quer apagar essa lâmpada? Não vai conseguir. Não conseguiria nem movê-la daí, que dirá apagá-la. Se jogasse nela toda a água dos oceanos, ainda assim não adiantaria. A água de todos os rios e lagos do mundo não poderia extinguir esta chama.

— Por que não? — Perguntou o discípulo de Buda.

— Porque ela foi oferecida com devoção e com pureza de coração e de mente. Essa motivação produziu um enorme benefício.

Quando o Buda terminou de falar, a mendiga se aproximou e ele profetizou que no futuro ela se tornaria um Perfeito Buda e seria conhecido como Luz da Lâmpada.

*
Em tudo, o nosso sentimento é o que importa. A intenção, boa ou má, influencia diretamente nossa vida no futuro. Qualquer ação, por mais simples que seja, se feita com coração, produz benefícios na vida das pessoas.

Mas às vezes é bom sentir saudades, só a saudade mostra a verdadeira importância que uma pessoa tem em nossas vidas!

Nada em si é bom ou mau; tudo depende daquilo que pensamos.

William Shakespeare
Hamlet - Cena II, Ato II

Engraçado: o homem se considera o animal mais inteligente e é o único animal que destrói a natureza!

⁠Dei o melhor de mim e mesmo assim não foi o suficiente e bom o bastante, então foi naquela hora que eu levantei do chão, bati a poeira da roupa e me retirei, porque meu lugar com certeza não era ali e eu não me esforçaria mais para ficar. E foi sentindo na pele que aprendi que só devemos ficar onde nos cabe e que insistir nem sempre vale a pena.

Não basta ter um bom advogado

Um réu estava sendo julgado por assassinato na Inglaterra. Havia fortes evidências sobre a sua culpa, mas o cadáver não aparecera.

Quase no final da sua sustentação oral, o advogado temeroso de que seu cliente fosse condenado recorreu a um truque:
- "Senhoras e senhores do júri, eu tenho uma surpresa para todos vocês" - disse o advogado, olhando para o seu relógio - "Dentro de um minuto, a pessoa presumivelmente assassinada neste caso vai entrar neste tribunal".

E olhou para a porta. Os jurados, surpresos, também ansiosos, ficaram olhando para a porta.

Um minuto passou. Nada aconteceu. O advogado, então, completou:
- "Realmente, eu falei e todos vocês olharam com expectativa. Portanto, ficou claro que vocês têm dúvida neste caso, se alguém realmente foi morto, por isso insisto para que vocês considerem o meu cliente inocente".

Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final.
Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredicto:
- "Culpado!"
- "Mas como?" - perguntou o advogado
"Vocês estavam em dúvida, eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta!"

E o juiz esclareceu:
- "Sim, todos nós olhamos para a porta, mas o seu cliente não..."

Dois

Eles eram dois
Mas nem sabiam que eram dois
pois os dois eram sozinhos
e se sentiam assim
sozinhos
os dois
Às vezes ficavam abraçados
testemunhando enchentes
e dividiam segredos e riam das bobagens um do outro
e telefonavam sempre
um para o outro
só numas de ouvirem
a voz
um do outro
Eles não eram felizes
E falavam alto nos bares
E contavam histórias estapafúrdias
os dois
Se encontravam
no meio de tanta gente
Eles sempre se encontravam
e sorriam tímidos um para o outro
porque eram sozinhos
os dois
e por um momento já não era tão assim
eles eram quase dois
mesmo sozinhos
assistindo filmes de madrugada
e pegando no sono
abraçando almofadas
sozinhos
bêbados
tomando comprimidos pra dormir
aviltados com a publicidade
que cercava a solidão dos dois
E eles queriam fugir
E ele queria entrar dentro dela
E ficar lá o resto de sua vida
não pra ser um
mas pra ser dois
definitivamente
de uma vez por todas
os dois

Inserida por NunesLucas

''Inveja não é o sentimento certo a ser sentido, mas sim admiração e lutar para conseguir não aquilo que a outra pessoa possui, mas conquistar suas próprias vitórias e suas próprias recompensas''.

Inserida por athos_1

Perdi tudo aquilo que eu achava que era bom.
Perdi amigos, perdi dinheiro, perdi pais, perdi irmãos, minhas coisas...
Perdi meus avós, que tanto brincaram comigo na infância.
Perdi aquela tia que fazia a diferença e aquele primo que era sempre meu inimigo número 1.
Perdi tudo o que eu achava que daria certo.
Perdi aquele amor avassalador, perdi o meu trabalho, minha casa, minha paz.
Perdi tudo aquilo que cumpunha a saudade.
Perdi tudo o que era importante e material...
Só não perdi minha vida.
Enquanto vivo, confio.

O Medíocre imita,
O Bom faz, mas
o Gênio cria.

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