Depressão

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A ferida que dói na alma
É a dor que destrói um guerreiro
É gostar de uma vida que mata
Andar de mãos dadas com o medo
É privar-se de tudo e de todos
É um pipa boiando no ar
É vê uma onda perfeita
Mas não ter força para remar

⁠você falou que me amava e hoje você nem se quer lembrou da minha existência.

Somos aquilo que fazemos com a nossa dor. ⁠

Quando me afoguei em minhas ilusões, não pude mais voltar. Eu mergulhei nesse mar de mentiras para escapar da densa poeira que me matava aos poucos, a chamada pelos sofredores: realidade. Quando a pulverulência sumiu do ar eu não consegui retornar a superfície e permaneci congelada naquele mar azul, naquela imensa escuridão... Até os dias de hoje vivo assim, viverei assim por todos os dias que se seguirem, dói tanto quando eu acordo, sempre com medo do futuro e modificando meu passado, imaginando tragédias para alcançar vitórias e criando uma vida de mentira na minha mente, quase tão triste quanto a minha verdadeira vida[...] Só que ⁠nessa vivência imaginária por mais que eu sofra, tudo sempre acaba bem.

⁠O que você quer de mim? O que quer saber? Não me pergunte, não seja deselegante. Apenas olhe sem me ofender com seu olhar; analise, tire conclusões. O que eu sou, quem eu sou ou o que eu fui vai estar escrito em meus braços. Mas não me critique, nem me olhe com os olhos físicos, e sim com os olhos do coração. Minhas marcas são minha história, com suas efêmeras alegrias e seus profundos oceanos de dor e lágrimas. Minhas cicatrizes são meus ferimentos de batalha, elas são a prova de que eu fui valente e venci... Venci o monstro dentro de mim mesmo, que me sugava e tentava me dilacerar. Todo o tempo, dia e noite; na solidão de dias ensolarados e na tristeza de noites sombrias e repletas de sombras rastejantes.

⁠Como um destocador de troncos, ansiolíticos e antidepressivos tiram todos os sentimentos, até mesmo a sua raiz, o sentimento mais profundo.

Só porque a pessoa não diz como se sente em relação a algo, não significa que isso não a machuque. Não quer dizer que isso não venha matando-a pouco a pouco, todos os dias ao se levantar.

►Caderno Amado

Voltei, caderno querido
Chorei, foram tantos vacilos
Queria escrever, em retorno, um romance
Mas, adivinhe, estou em um sofrimento constante
Sentimental, não se alerte, vai sarar
Decepções, apenas isso, o que resta é seguir a diante
Caderno, lembra de quando nos conhecemos?
Consegue se lembrar das primeiras linhas?
Se lembra de como eu era feliz naquele tempo?
Quando te conheci foi um dos melhores dias da minha vida
Agora, anos depois, penso em queimá-lo, como pode ser?
Sinto-me judiado, fraco, não querendo me mover
Caderno, o que aconteceu comigo?
Onde foi parar aquele menino apaixonado, iludido?
Devolva-me aquele sentimento puro e indescritível.

Quantas vezes eu desejei parar, caderno
Quantas vezes eu fiquei à deriva, caderno
Querendo apenas silenciar um vazio interno
Mas, descobri que, mesmo depois de tantos textos,
Nada mudou, nada, apenas o meu terno
O sofrimento permanece imutável, o detesto
Talvez busque respostas nas palavras de um eremita
Talvez o distanciamento acalme lamúrias corrosivas
Quem sabe? Tudo que sei é que voltei, tarde
Perdão pela demora, estava sendo iludido e não vi o tempo passar
Acabei por me atrasar, mas, agora eu estou aqui
Para nós conversarmos, relembrarmos o passado.

Caderno, mal sabes dos meus momentos em castigo
Caderno, mal sabes a solidão que tenho sentido
Não tem ideia do alívio que eu sinto,
Quando, no escuro, escondido, eu grito
Ninguém me escuta, pois sempre ponho a mão na boca
Tentando expulsar a tristeza do meu peito
Tristeza que ninguém tem conseguido abafar
Fique à vontade para me chamar de louco
Eu só não quero mais apanhar em extremo sufoco.

Sei que te abandonei sobre a mesa
Mas, eu estava precisando enlouquecer
E, não queria escrever meus devaneios, solidão em sutileza
Peço que compreenda, não me odeie
O mundo está rodopiando e eu estou regurgitando,
Tristezas e lágrimas sob o lençol, estava chorando.

Estava em um estado suspenso, omisso
Acima de meus medos, mares em depressão
Desculpe pelo meu sumiço, vou te compensar
Culpe a solidão, aos medicamentos que se ausentaram
Talvez eu os devesse tomar, talvez assim a dor passe
Mas, agora estou aqui, caderno, por favor me abrace
Pois, desejo tanto carinho, e carinho foi o que lhe dei
Cada palavra que escrevi em paixão, todas que criei
Dei-me elas, necessito, me sinto em naufrágio, dei-me assim
Prometo me recompor, prometo voltar a compor
Só, me dê tempo, para inventar um novo amor.

Deus da as armas, mas a batalha é só você que tem que enfrentar!

Não se despeça essa noite, você não está indo dormir, você morreu outra vez e tem a esperança de acordar vivo amanhã.

É apenas mais um dia sem proposito sem sorrisos e com lagrimas que inundam sua alma porque não conseguia chorar, mais um dia mórbido em uma coleção de fracassos e memorias traumatizantes. Ainda assim sorri quando necessário, ainda assim sai quando é chamado, mais bebe na tentativa de matar o demônio que habita em sua mente.

ANTIDEPRESSIVOS VICIAM?

Por Fernando Vieira Filho¹

Sempre me perguntam se os medicamentos antidepressivos levam à dependência física ou viciam. O que ocorre com o antidepressivo é a tolerância orgânica, que o leigo sempre confunde com "dependência".
Com os antidepressivos, por serem medicamentos de uso relativamente longo, costuma ocorrer, com o passar do tempo, uma tolerância fisiológica ao composto químico, que consiste na necessidade de uma maior dose para se obter o mesmo efeito. Por isso, o médico, sempre ao concluir o tratamento da depressão, solicita ao paciente um longo processo de desmame ou dessensibilização química.
Infelizmente, a grande maioria dos pacientes não respeita esta recomendação médica - interrompem a medicação de uma só vez (de repente ou de supetão), e após um curto ou médio espaço de tempo, os sintomas da depressão retornam como um verdadeiro "tsunami". Este é o chamado efeito rebote ou depressão de rebote, que é um quadro depressivo ainda mais grave que aquele que havia antes do tratamento.
E aí, novamente, o tratamento é iniciado com mais rigor na medicação, quando o paciente, muitas vezes, julga erroneamente que ficou dependente do antidepressivo. Porém, ele se esquece que foi impaciente e teimoso - arrogante mesmo - em querer "fazer as coisas a seu modo”, passando por cima da recomendação médica.
Os antidepressivos atuais são medicamentos extremamente úteis e seguros na terapêutica da depressão e outros transtornos mentais como: Transtorno Afetivo Bipolar, Ansiedade, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), Transtorno de Pânico, Anorexia, Bulimia, etc.
O que causa dependência química, na verdade, são as anfetaminas (estimulantes), os sedativos, os hipnóticos ou ansiolíticos da “família” dos benzodiazepínicos como o Clonazepam (Rivotril), Diazepam, Alprazolam, etc. Diferente dos antidepressivos (que são tarja vermelha), todos estes medicamentos citados acima possuem tarja preta em suas embalagens.
O importante é que a indicação de uso do antidepressivo tenha vindo de um médico, preferencialmente um psiquiatra. Como dizia o professor e psiquiatra Dr. Elias Barbosa (1934-2011), o antidepressivo é uma “bengala abençoada” que coloca nossa casa interna em ordem, amenizando os sintomas para que o paciente busque uma psicoterapia que investigue as "causas" emocionais que levaram a pessoa a "fazer" a depressão.

Está sorrindo o tempo inteiro,mas ninguém sabe o peso que ela(e) carrega em seu coração

Você foi de longe o pior erro da minha vida
O aperto que mais doeu
A imensidão que mais escureceu
A pior despedida

Chegamos ao nível "loucura"
Nesta vida cheia de sacrificos
Consumava encher-me de vícios
E o que me matou foi o pior deles, você.

O maior número de bebidas
Os piores tragos de tantos maços de cigarros
As mais turbulentas noites dormindo em carros
As mais sangrentas feridas.

Às vezes, bem raramente
A gente se combina
Transformo-te em verso,
Me entrego à rima.

Você foi a pior traição
Foi mar turvo, enquanto eu era piscina
O lado negro da minha sina
A nota torta que estragava a canção.

Thaylla Ferreira Cavalcante {Lições sobre vícios}

As vezes acho que não existe ninguém capaz de me compreender, as pessoas que estão ao meu redor são tão vazias quanto eu por isso prefiro não ter muitos "amigos".

Mas que idiotice... estava esperando algo acontecer sem fazer algo.

Perdido

Eu continuo fadado a correr,
como os ponteiros de um relógio,
sempre um atrás do outro.

Eu me sinto como uma bússola desprovida do norte.
Sou como o pesadelo, sempre buscando seu irmão...
Mas o sonho me crucifica … ou será eu a me mesmo?
Não sou nada mais que os despojos de uma névoa tênue e esvaecida, tão abastada de vida como o suspiro de um moribundo.
Apenas vestígios de um destino amargo; triste e olvidado; como uma noite qualquer!

Há muitos que estão sofrendo uma "tumultuada solidão"; estamos vivendo tempos de isolamentos. Não temos falta de faces, mas de sentimentos.

(Des)amor

O que se faz quando o coração diz uma coisa e a mente te diz outra? É um misto de emoções repentinas que me causam náuseas e me entorpecem por inteira. A gente chega em casa e se sente sozinha, olha pros lados e não vê ninguém por quem vale a pena correr ou lutar. A vida se funda na hipótese de ter alguém pra compartilha-la, e é nessa mesma hipótese que ela se finda.
Se existe algo pior que a solidão, eu desconheço. Espero nunca merecer ter os méritos pra me adequar nos parâmetros necessários à quem precisa ter pena de si mesmo. Não tenho pena de mim, tenho pena dos outros, de todos os outros. Dessas meras criaturas que me rodeiam, tão cheias de si é tão vazias de todo o resto.

Thaylla Ferreira

Sei que pareço não ser legal, mas se estivesse dentro da minha cabeça, dentro dos meus pensamentos, dentro da minha loucura. Veria que estou fazendo meu melhor.