Depoimento para Mim Mesmo
Ontem chorei até pegar no sono, mas mesmo assim pedi para Deus te proteger e te acalmar, para que você não sofresse tanto quanto eu.
Ontem meu único amigo foi o meu travesseiro, ele sempre me ajuda me conforta e segura minhas lagrimas como ninguém, ele não fala, não ouve e não ver, mas entende coisas que certas pessoas não entenderiam.
Ontem foi o dia mais triste de toda minha vida, pois você não acreditou em se quer uma palavra que eu disse, e isso dói muito. Eu só queria que tudo ficasse bem entre nós.
Ontem descobri que, o que acho que vai ser o melhor para uma pessoa, na verdade pode ser o pior para muitas.
Ontem eu descobri que por mais que você tenha traído a minha confiança com palavras, eu sinceramente não consigo deixar de te amar um só momento.
E hoje eu só quero que você saiba, que sempre te amei, e vou te amar até o ultimo dia da minha vida.
Mesmo aquele de coração puro,
Que à noite faz as suas preces,
Pode se tornar um lobo
Quando o acônito florescer
E a lua de outono brilhar!
Tenha amor-próprio, se valorize primeiro, pois se você mesmo não se dá o seu devido valor, quem vai te dar?
Pra que complicar a vida? Ame a si mesmo, respeite as pessoas, viva cada dia como se fosse o último, não perca a oportunidade de dizer eu te amo, distribua carinho, afeto, amizade. Não seja hipócrita. Vá em frente mesmo que digam que você é um louco, insano... Acredite no seu potencial. Não seja vítima, mas o dono de suas ações. Tenha fé em Deus e paz espírito. Conte de um até o infinito antes de dizer qualquer coisa para alguém porque a palavra é a melhor e a pior arma, se interpretada ou dita de forma contrária. Enfim, estude! Porque o conhecimento ninguém tira de você.
O Descontentamento Consigo PróprioO caso é o mesmo em todos os vícios: quer seja o daqueles que são atormentados pela indolência e pelo tédio, sujeitos a contantes mudanças de humor, quer o daqueles a quem agrada sempre mais aquilo que deixaram para trás, ou dos que desistem e caem na indolência. Acrescenta ainda aqueles que em nada diferem de alguém com um sono difícil, que se vira e revira à procura da posição certa, até que adormece de tão cansado que fica: mudando constantemente de forma de vida, permanecem naquela «novidade» até descobrirem não o ódio à mudança, mas a preguiça da velhice em relação à novidade. Acrescenta ainda os que nunca mudam, não por constância, mas por inércia, e vivem não como desejam, mas como sempre viveram. As características dos vícios são, pois, inumeráveis, mas o seu efeito apenas um: o descontentamento consigo próprio.
Este descontentamento tem a sua origem num desequilíbrio da alma e nas aspirações tímidas ou menos felizes, quando não ousamos tanto quanto desejávamos ou não conseguimos aquilo que pretendíamos, e ficamos apenas à espera. É a inevitável condição dos indecisos, estarem sempre instáveis, sempre inquietos. Tentam por todas as vias atingir aquilo que desejam, entregam-se e sujeitam-se a práticas desonestas e árduas, e, quando o seu trabalho não é recompensado, tortura-os uma vergonha fútil, arrependendo-se não de ter desejado coisas más, mas sim de as terem desejado em vão. Eles ficam então com os remorsos de terem assumido essa conduta e com medo de voltarem a incorrer nela, a sua alma é assaltada por uma agitação para a qual não encontram saída, porque não conseguem controlar nem obedecer aos seus desejos, na hesitação de uma vida que pouco se desenvolve, a alma paralisada entre os desejos abandonados.
Tudo isto se torna ainda mais grave quando, com a repulsa do sofrimento passado, se refugiam no ócio ou nos estudos solitários, que uma alma educada para os assuntos públicos não consegue suportar, desejosa de agir, inquieta por natureza e incapaz de encontrar estímulos por si mesma. Por isso, sem a distracção que as próprias ocupações representam para os que nelas andam, não suportam a casa, a solidão, as paredes; com angústia, vêem-se entregues a eles mesmos.
Séneca, in 'Da Tranquilidade da Alma'Tema(s): Contentamento
A felicidade não depende de condições objetivas de riqueza, saúde ou mesmo comunidade. Em vez disso, depende da correlação entre condições objetivas e expectativas subjetivas.
"A cura segue o mesmo caminho da doença: ela começa no nosso íntimo e passa para o corpo." Bert Hellinger
Se algo não vai bem... Pare um pouco, respire, reflita, mude de direção, dê um tempo a si mesmo, repense melhor, distraia-se, reinvente-se, converse com um amigo, absorva bons conselhos, decida-se, no entanto, não deixe a vida cair na monotonia você pode recomeçar quantas vezes for preciso baseando-se nas experiências passadas para mudar o rumo do seu viver.
Não é estranho o fato de eu saber que você arriscaria a sua vida para salvar a minha...e ao mesmo tempo não saber qual é a sua cor favorita?
Gostaria de poder jogar fora os pensamentos que envenenam minha felicidade. E, mesmo assim, sinto certo prazer em ceder a eles.
Tem certas horas que só mesmo um café, vários pensamentos e
o silêncio da noite, pra ficar em paz.
É que em certas horas as lembranças confortam a dor que trazemos no coração.
Eu vou cuidar de você onde você estiver. Aqui do seu lado estarei mesmo que você não saiba. Te ajudar, dar a força necessária e te olhar. Não vou deixar você cair. Poderei ser sua força, sua base, seu anjo. Tomarei conta do seu coração no que for preciso. Aceito seus defeitos, seu mal humor e suas mazelas. Acredito na sua mudança e na forataleza que você tem. De longe,de perto ou do seu lado o que tem de melhor em mim, é seu também. Você pode saber disso tudo ou não mas eu vou tá aqui. Nada demais, nada que eu não queira e não possa. Na verdade eu sei o significado de amor e só acho que você deveria saber também!
Qualquer caminho é apenas um caminho
e não constitui insulto algum
- para si mesmo ou para os outros -
abandoná-lo quando assim ordena o SEU coração.
Olhe cada caminho com cuidado e atenção.
Tente-o tantas vezes quantas julgar necessárias.
Então, faça a si mesmo e apenas a si mesmo uma pergunta:
possui esse caminho um coração?
O que me nutre é a esperança
(mesmo minúscula)
Há dias em que a mente para e o corpo permanece aceso — aceso de impossibilidade.
Penso com precisão cirúrgica, mas não atravesso o quarto.
O chuveiro vira montanha, o cabelo vira florestas que não domino,
a pia é um mapa de guerras que não escolhi lutar.
Abro a geladeira e nada combina com nada;
as panelas, como constelações desconhecidas, me olham de volta.
Eu sei o que fazer.
Eu só não consigo começar.
De fora, pedem senha: “Fala. Pede ajuda. Sorri.”
Quando falo, dizem que me exponho; quando calo, dizem que me escondo.
Se aceito convite, tenho medo de ser peso; se recuso, pareço descaso.
Não é orgulho. Não é ingratidão.
É que o corpo virou freio de mão num carro em descida.
E eu, para não atropelar ninguém, puxo mais forte — e paro.
Meu avô sussurra de um lugar antigo:
“Veja onde deposita a confiança.
O melhor amigo do seu melhor amigo… não é você.”
Aprendi a guardar as palavras para que não me devolvam em lâminas.
Mas guardar também dói — o silêncio incha, aperta, afoga.
Dentro, uma assembleia: anjos e demônios.
Os anjos falam baixo: “Respira. Existe um depois.”
Os demônios gritam com provas: a bagunça, o atraso, a lista de não feitos.
E eu, no meio, tentando não me perder dos dois.
Não são eles que me nutrem; se algo me sustenta, é outra coisa —
um fio de luz quase microscópico,
uma esperança que cabe entre a unha e a pele,
mas que ainda assim puxa o meu nome de volta para mim.
Às vezes olho para frente e só vejo um eco.
Não me reconheço no futuro que inventaram para eu caber.
A estrada é reta, sem desvios: seguir — arrastando ou não.
E, na beira da estrada, um abismo bonito demais.
O desejo de pular tem cores. A vista é linda.
Eu sei. Eu vejo.
Mas fico.
Fico pelo quase, pelo mínimo, pelo que ainda pode nascer do pó.
Há também a casa — esse espelho ampliado.
O acúmulo desenha no chão a cartografia da minha exaustão.
Cada objeto fora do lugar me aponta que falhei em existir.
E, ainda assim, entre a louça e o cansaço, às vezes encontro um gesto respirável:
um copo lavado.
Um fio de cabelo preso.
Uma toalha estendida como bandeira branca.
São pequenos tratados de paz com o dia.
Eu não sou o centro do mundo — e isso, por vezes, me salva.
Penso no outro antes de pedir.
Não quero ser fardo, não quero ser vitrine, não quero ser caso.
Mas também aprendi: quem quer ajudar, chega sem barulho,
senta no chão da minha sala, não corrige meus mapas,
e, se nada puder fazer, empresta o silêncio — aquele que não julga.
Escrevo para não me perder de mim.
Se um dia eu cair, que esta página seja pista: lutei mais do que pude.
Se eu ficar, que estas linhas sejam prova: a esperança, mesmo minúscula, ainda alimenta.
E se amanhã for só um pouquinho mais macio do que hoje,
já terá sido milagre suficiente.
Não prometo grandiosidades.
Prometo o próximo gesto possível:
abrir a janela;
encostar a testa no azulejo frio;
deixar a água tocar a nuca como quem batiza;
pentear um nó;
lavar um prato;
responder “talvez” a um convite;
aceitar um abraço que não pergunta nada.
Eu caminho dentro de uma fé tímida — às vezes vacilo, às vezes desacredito.
Olho para o céu e digo: “Se houver um Deus, que me veja quando eu não consigo.”
E quando não sinto nada, ainda assim repito — por teimosia, por pequena ousadia.
Se amanhã eu não chegar inteira, me perdoa.
Se eu chegar, celebra comigo esse quase invisível triunfo:
o fio de vida que atravessa a noite e acende um ponto no escuro.
No fim, é simples e é imenso:
o que me nutre é a esperança.
Por mais minúscula que seja.
Jorgeane Borges
06 de Setembro 2025
E o que mais me intriga é tentar descobrir como você pode ser, ao mesmo tempo, a principal solução dos meus problemas e o meus problemas sem solução.
Mesmo com uma pá de problemas digo que a vida pode ser bela A paz não é um sonho acorde e deixe de sonhar com ela"
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