Depoimento para meu Filho de 18 anos
Meu querido pai natal
Este ano portei-me bem
Não quero prendas...
Apenas quero no meu sapato
A paz o amor e a alegria...
Bons amigos, mas sinceros
Transforma toda esta magia
Num ano novo feliz...
Com muita muita alegria
Vem moreno! Deita no meu sol, se esquente no meu calor até seu corpo arder, febril e insano na minha insensatez
Fixa esse olhar no meu e trace uma linha única da minha boca até à tua para que nossas línguas se conectem na mesma sintonia
Deixa eu sentir o cheiro da tua pele, num contraste louco e desenfreado, que domina meus sentidos mais obscuros e adormecidos
E do amanhecer até o anoitecer, me permita mergulhar no profundo dos seus cabelos negros, nesse mar infinito de descobertas e sensações sobrenaturais como se você não pertencesse a esse mundo...
4:00 - Parei no meio do meu quarto ainda processando tudo aquilo o que aconteceu, do começo ao fim, erro a erro fui destruindo tudo e agora eu me pergunto se tudo aquilo era mesmo necessário, eu tinha medo do que podia acontecer e acabei esquecendo do que estava acontecendo, mais uma vez eu ñ vivi aquele belo momento, mas um item para a minha lista de sofrimentos.
I N S A N O
Insano é meu desejo por você
Na pele faz brotar o fogo
Sentimento que inibe a razão
Acendendo meus poros
Na imensidão do prazer
Onde resta apenas a loucura
Quando criança sonhava com um mundo cor-de-rosa, um amor dos sonhos... No meu primeiro amor de juventude tive uma grande decepção e me fechei deixando de acreditar, mas aquilo ainda vivia em mim, minúsculo, quase inexistente... até um belo dia, contra a minha vontade cresceu... muito... muito a ponto de ficar maior que eu mesma, mil vezes maior do que a primeira vez, ultrapassando meus limites, meu senso, minha razão... até o antigo sonho de princesa voltou, mas agora deixando a ilusão de lado entendo que nunca será possível, pois para ser perfeito precisaria ser recíproco... e me apoiei por muito tempo nisso, que era um sonho a dois, com algo que eu desconhecia que impedia. Pelo visto foi a maior das minhas ilusões, nunca ouve amor da parte dele, apenas um desejo de controle e diversão macabra, que juro não consigo entender e nem quero. Quando alguém realmente quer vai atrás, não deixa migalhas apenas para manter o controle emocional. Espero que tenha valido a pena, que tenha se divertido muito com tudo isso. Pois chegou ao fim. Adeus (sem reticências).
Dentre a vastidão contável de álbuns e fotografias diversas em meu dispositivo móvel, encontrei ao acaso uma foto nossa enquanto procurava perdidamente por outra que realmente precisava. É que me bateu uma criatividade louca de presentear a mulher de minha vida com um porta-retrato feito especialmente pelas minhas mãos, e enquanto passava foto por foto na tentativa de encontrar uma que toque o coração e percebi que todas são de momentos incríveis, uma mais bela que a outra, todas tinham um conjunto absurdo de uma perfeição extraordinária, só porque todas contiam o rosto da mulher que amo com o sorriso sempre tão cheio de vida, vigor e glória, e o mais largo que poderia fazer mesmo já tido vivido tanto sofrimento nessa vida, ela sem dúvidas é a dona do sorriso mais excepcional que já vira desde meu nascimento e que existirá por tempo determinado, mas, pra sempre eternizado nessas e em outras incontáveis fotografias que ainda hão de ocorrer e existir. Incrível o modo de como as fotografias eternizam perpetuamente a formosura e o os sentimentos que nelas habitam, os anos passam e elas permanecem infindavelmente com o momento, a situação, o sentimento, a vida, a juventude e etc. Todos intactos como se fossem congelados, ou melhor, como se tirasse um pouquinho do "tudo" ocorrido e o mantivesse guardado ali mesmo sendo bom ou ruim, isso dependerá da visão dos olhos de quem vê. Creio que quando se tira uma foto, aquele momento é guardado e em seguida torna-se uma lembrança pra quem existe, fazendo com que se torne mais tarde uma herança pra quem ainda virá à existir.
Eu tinha certeza que já não havia mais nenhuma foto sua ou nossa quando juntos estávamos, eu tinha certeza que já tinha conseguido apagar de uma vez por todas as lembranças suas e nossas quando algum dia interligados formos, eu tinha certeza também de que não me lembraria de alguma foto nossa quando andávamos de mão dadas, eu tinha certeza...
Odeio a raça humana e as suas certezas de saberem das coisas que jamais existirá certeza alguma!
E olhando atônita a essa perfeita e maldita fotografia, lembrei-me daquele dia e do começo, estava tudo em ordem, tudo pronto pra receber a total felicidade, nada faltava. Mas a felicidade não é previsível e se existe algo verdadeiramente alegre na felicidade é a imprevisibilidade, aquela sensação de quando vai desembrulhar um presente ganho sem saber o que há por dentro do embrulho.
Muitas das vezes a vida nos entrega embrulhos para abrirmos mesmo sem saber do valor dos presentes escondidos neles, outras vezes bem protegido por camadas e camadas de pacotes ou caixas inúteis, algumas das vezes o tamanho do seu embrulho não diz o seu verdadeiro valor, não se engane, a vida é assim, cheia de surpresas, e é a sua imprevisão que a torna tão misteriosa e ao mesmo tempo incrível.
Nossas famílias, amigos, vizinhos, e até os animais, todos sabiam que tínhamos tudo para sermos felizes e foi por isso que não fomos felizes. Éramos o casal perfeito, com belezas perfeitas, com mãos perfeitas, com famílias perfeitas, com amigos perfeitos, com casas perfeitas e educações perfeitas, era tudo perfeito. Tínhamos tudo e mesmo assim faltava alguma coisa qualquer. Nada é mais tedioso do que a mesmice. Nada é mais cansativo do que ser o exemplar. Nada é mais sem graça do que a perfeição. Nada é mais destruidor do que o previsível.
Foi a certeza da maldita previsão do saber agora sobre amanhã, do que teria amanhã, do que aconteceria amanhã, do que faria amanhã, do que usaria amanhã, do que comeria amanhã, do que fazer depois de amanhã, do que saber a toda hora o que vai acontecer a toda hora...
Foi a certeza de quem éramos, o que éramos, e para onde queríamos ir. E foi por isso que acabamos por ir pra lugar nenhum...
Odeio a raça humana com suas certezas de saberem das coisas que jamais existirá certeza alguma, apenas probabilidade!
Nenhuma relação resiste a certeza e a perfeição.
Tudo estava em perfeita sincronia, éramos o casal perfeito. Nuncahouve um pingo sequer de conflito,.
E foi exatamente assim com perfeição, certeza e sem uma discussão, que nos afastamos. Você disse: "Você é perfeita não há nada de errado, mas tenho que ir", e logo em seguida eu disse: "Você é perfeito não há nada de errado, mas pode ir", nos amamos e nos beijamos pela última vez e percebemos que naquele momento o sentimento estava morrendo na hora certa, estava se afastando no momento perfeito. Até nisso fomos perfeitos.
Agora te olho depois de tantos anos depois e percebo que fizemos o certo na perfeição do que tinha de ser feito. Aquele sorriso juntos só se encontra ali na fotografia, junto consigo também o sentimento e a felicidade, e ficará lá, essa será a ultima lembrança que irei excluir depois de terminar esse texto.
-Hoje entendo que somos perfeitos e certos demais pra aceitarmos algo tão defeituoso e incerto como o amor.
Hoje deveria ter nascido
Mas morri ...
Morri em meu coração
Assassinado por aquela que amava
Ela tirou tudo que eu tinha em poucas palavras
Esvaziou me
Fiquei só casca
Sem conteúdo
Pedra sem vida
Escuro ...
Onde era brilho
Ele levou tudo
Sonhos
Paz
E deixou me
Dizendo que eu a mandei embora
Mas só queria que ela se cala-se
Ela não o fez
E agora não tenho nem lágrimas
Nem estrelas
Nada
Até a mim mesmo ela levou
"Qual é seu maior defeito?"
Meu maior defeito é ser intensa demais…
Se não for para me jogar de corpo, mente, alma e coração, eu nem perco meu tempo.
Para mim não existe sentir um pouquinho, ou é tudo, ou é nada.
Se eu amar, vou amar muito e sou incapaz de não demonstrar.
Me importo demais, sinto saudades demais, cuido demais, e aí as pessoas acham que podem me fazer de idiota.
Se eu gostar de ti, você saberá, mas não abuse da sorte, não é todo dia que ficamos no coração de alguém que sente com a alma, pode ser sua única chance nessa vida.
Mudei muito. Ah! Como mudei! O tempo da idade contribuiu para o meu caminhar. Lapidei dores que já não faz mais sentido... Agora, vou de passos lentos, quase levitando, ao encontro do Nirvana.
Cordas!
Quem são vocês?
Quem ?
Nos braços do meu violão, sinto a melancolia tomar conta e minha alma....
O coração, palpita, agitado, ondula nas emoções....
Quando o acomodo em meu colo.
A vontade é de pontilhar só com primeira de cima...
De repente, a segunda entra em ação, como desconvidada, se faz de santinha, e a terceira faz questão de entrar no cenário para derrubar minha inspiração....
O pontilhado é delicado, muito delicado...
E a quarta vê o espetáculo, e não aceita ficar de fora do refrão....
A quinta chega de mansinho, e implora para ser dedilhada pelo meu dedão...
O batuque começa pegar sentido, a melodia segue o fluxo...
A sexta?
Oh! corda fininha invejosa...
E não aceita ser excluída dessa composição...
Se fingindo de anjinha , ela estica, ela me leva, ela me consola e me põe a prova, numa orquestra nunca tocada e nunca ouvida por esse, violão...
Cordas!
Quem são vocês?
Quem?
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Escrevo
Se eu escrevo?
Escrevo sim!
E porque não escreveria?
Escrevo desligando do meu mundo para vagar em outro mundo....
Escrevo, versejo, pelejo ando pra frente porque não sou caranguejo.
Escrevo o gosto, o desgosto em qualquer dia, inclusive até no mês agosto....
Escrevo o consolo, corto o bolo, como o farelo e dispenso o caroço...
Escrevo o canto, o desencanto fora ou dentro do campo e ainda estendo meu manto para compor....
Escrevo a crença , a descrença sentado ou escondido na dispensa, pois, analisa e pensa...
Escrevo o desejo, o percevejo, pisando com as pontas dos pés deslizando no azulejo...
Escrevo,
Escrevo a ilusão , a desilusão, a exibição, a descriminação e a educação...
Escrevo o ligamento, os tormentos, os momentos fora do tempo do relógio e da minha imaginação...
Escrevo com a coragem, a viagem, as pastagens, de mãos dadas porque sou de uma rara linhagem....
O desnorteado, o prazer, o desprazer, o amanhecer até anoitecer, sem eu saber...
Os meus devaneios , o reio, escrevo o brake que muitos chamam de freio...
Escrevo os bonitos, as lindas, as feias e ainda acumulo meus versos dentro das minhas veias....
Escrevo fazendo confusão , a união, e dentro do meu cérebro fica um só turbilhão, composição...
Escrevo a radiação, a química, o beijo, o sertanejo...
Escrevo, não tenho medo, e danço o meu enredo....
Sigo eu então com esse destinho genuíno e quer saber?
Acho que ainda sou um menino....
Só escrevo,
Por isso,
Não tenho ódio,
E na hora certa, ainda descreverei tudo que escrevi e explico melhor no próximo episódio...
Na hora certa.....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Ave sem rumo
Contagiado pelo Sol, minha ilusão se ligou ao meu coração.
Ave sem rumo, imaginação cortada pela dor da saudade....
Por um lado, sinto-me privilegiado.
Pelo outro, minha alma foi inpactado pela falta de inspiração....
Este dia, é e não é tão especial.
Prossigo garimpando em busca do meu alto astral...
Meu rosto, minhas rugas e meu olhar tirou um tempinho para refletir....
Anos, anos após anos....
Foram muitas primaveras...
Tive muitas felicidades, tive amor, tive dores e agora me sinto solitário...
Tive muitos gladiadores, não os derrotei...
Apenas fiz silêncio, fiz o que tinha que ser feito/ totalmentente me calei....
Me evadi das paredes que me seguraram, Persisti, caminhei sobre as águas, não aguentei, mergulhei...
Mergulhei nas profundezas, e me lavei...
Limpo dos fragmentos, agradeci..
A paciência é uma das raízes da sabedoria, todas, as comprei...
Como construtor de poemas, minha personalidade validou tudo que tinha esquecido...
Tatuei nela, gestos de agradecimentos, gentilezas, educação e igualdade...
Isso, eu fiz com prazer, e tive desprazeres...
Gerenciei minha forma de pensar, alguém lá do outro lado da vida percebeu e chorou...
Sobrecarregado de sobriedade, perdoei....
Perdoei todos, e poucos me perdoaram.
Mas a tal da saudade, me deixou para trás, ferindo cruelmente toda minha,
sensibilidade....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Amor de Papel
Amor, meu amor, Volte!
Volte para que eu possa continuar com minha missão.
Declamei para ti, na TV e na rádio difusão.
Declamei para ti, poemas de amor vindo do meu coração.
Volte!
Renunciei-me de alguns arquivos, para inspirar-te com devoção..
Confesso, por dentro, me despi, para dar-te tudo de mim.
Observe,
Hoje esse amor de papel está nos fazendo mal...
Eu te escrevo, eu te desejo e para te reencontrar eu constantemente pelejo...
Fala,
Fala que vai voltar, fala...
Te entendo,
Você não se expõe como eu nesse assunto de cartas...
Olha,
Não me julgue quem sou....
Sou esse,
Nasci assim, cheio de defeitos querendo me consertar...
Se renuncia, antes que acabe o dia...
Ja articulei tantos versos pra te presentear, sabia?
Ja narrei até o desconhecido verso...
Acho que nesse jogo, sou o réu.
Réu do amor, prisioneiro em sofrimentos...
Minha menina, volte.
Não me deixe só nesse tribunal...
Pareço ser até um condenado, nas grades da ilusão...
Diga-me,
Diga que não, largue tudo e volte, volte para os meus abraços...
Antes que eu morra com essa profunda, solidão.......
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
A razão pela qual nós terminamos… foi por causa do meu orgulho. Foi o meu orgulho que me contou que eu poderia viver sem você.
O problema foi que você era meu mundo L…, então tive que me afastar porque eu percebi que o seu mundo era outras pessoas eu queria ter te dado o universo, mas você queria que fosse a outra pessoa em meu lugar.
NATAl
Meu natal que ficou em um velho álbum de fotografia ,ou no velho filme da câmara de fotografia,guardado em uma gaveta no quarto da antiga casa dos meus pais.
Assim foi...
Que nunca será!
#CATIVO
Então, meu destino...
Por fecundo amor à lua...
E o vento vem e tal qual me assombra...
Diante dos deuses profanos...
Sigo em falso desdém...
Sem náuseas e no cio...
A pretexto do frio...
Aflição dos aflitos...
No peito silêncio...
Cessa a alma o grito...
Coisas vãs que o mundo adora...
Começa o instinto...
Não acho o bem que me satisfaça...
Juro pelos céus a fé mais pura...
E a boca, com prazer, em lascívia murmura...
Os olhos requebram...
Então prometo o mais fiel carinho...
Esquento o sangue...
Irriço os pêlos...
E o coração deixa de ser gelo...
A frouxidão no amor é uma ofensa...
Sei disso...
E é esta a diferença...
Eu choro...
Eu me desespero...
Clamo e tremo...
Eu ardo...
Eu gemo...
Quando me entrego...
Tê-me cativo...
Sandrinho Chic Chic
Caminhos de um poeta
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