Depoimento para meu Filho de 18 anos

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Com a agudez de um punhal

Rasgando o quê há de ser...

Ela, [a voz do meu peito grita

Por um grande ideal:

De fazer valer a voz [individual].



Não há nada mais letal

Para a democracia,

Que sob a sua guarda

Feita de hipocrisia:

Muda, surda e cega

Feita de alienação de metal.



Com a mudez dos meus lábios,

Recorrendo aos alfarrábios,

Eles, [os meus olhos buscam

No auge da queda das estrelas

Dos hinos que se desencontram

Nos silêncios dos [profetas].



Dizendo olhos nos olhos:

- Eu estou em busca da revolução

Eu li o poeta da [rebelião;

Nem mil homens de chumbo

A minha voz jamais [calarão].



Com a altivez revolucionária,

Optei comer o pão da poesia.

Para a minha voz não se perder

No meio do barulho do oceano;

Acredite o meu coração nasceu

Tremendamente [republicano].

Inserida por anna_flavia_schmitt

O teu sorriso aceso tem a luz

Das estrelas acesas do céu,

O meu destino escreveu

Nos canteiros mais coloridos,

O meu coração nunca esqueceu

Das luzes da ribalta avistadas da barca;

Ah, essa primavera que não passa!



O teu nome é sinal de pura censura

No mundo das pessoas perfeitas,

O meu peito arde de tanta loucura

No arder das plenas reminiscências.

O teu perfume ao vento paira

Com a força de um vero jasmineiro,

O verso que arranquei para ti

Foi do mais lírico [canteiro...,

O manancial deste substantivo

Tão abstrato e dolorido

Que bate no peito como concreto;

E para alguns é como canto secreto.



O teu nome é sinônimo de ausência de luz

No mundo ninguém sabe como surgiu,

O meu caminho para ti me conduz

No passo do tamanho do céu de anil.



Desta culpa sou ré confessa:

- Por ti morro de saudades

Sei que vou acabar enlouquecendo;

Com o peito que vive a bater forte,

Ele está sempre por ti doendo...

Deste Sol que não se apaga:

- Por ti escrevo versos de saudades

Sei que vou acabar sozinha,

Com o peito estrelado em versos,

Que para este mundo está se descrevendo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Suspensa no topo da Galáxia

Escuto o teu saboroso canto,

Embalando o meu corpo

Despertando do bom sonho,

Que estava no teu porto.



Apenas do sono despertada,

Mas não menos apaixonada.

Porque quando se ama:

A alma sonha acordada.

.

Sonetista do farol da ilha

Escrevo com poeira estelar,

Querendo a rota contar

De um particular encanto,

- Que veio para renovar! -

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Desde este distante
e meu enfadonho
isolamento social
sou testemunha
ainda viva
de um toque de
recolher na Bolívia
sem nenhum
auxílio alimentar,...
Onde falta bravura
sobra covardia,
o Exército que
ao povo deveria
proteger se colocou
em enfrentamento
na fronteira em Pisiga;
Os abusos contra
a filha mais
frágil de Bolívar
só aumentam todo dia,
há repressão até
para quem ao povo
tenta dar comida,
Abram as páginas
dos jornais e vão
ver que não é mentira,...
Falo por humanidade,
sobre o quê um
vírus foi capaz
de mostrar quem é
gente de verdade;
na pele sinto a dor
daqueles que não
deixam regressar
e dos que foram
surpreendidos e tiveram
a expectativa traída
por todo o lugar
onde deveriam amparar;
Sofrendo por tudo
o quê se passa
nesta Abya Yala,
só não vejo sinais
de vida há mais
de três semanas
da tropa e do General
que está aprisionado
injustamente há
mais de dois anos
por uma grande
miséria existencial
de quem não quer
se reconciliar
e conhecida desgraça.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Venezuela, permita-me
de te chamar de minha
amada Venezuela:
porque sem teu amor
o meu povo não tem podido respirar.

Não sei se o oxigênio mandaram
buscar para o Amapá, quero
saiba que sem o teu amor
o meu povo não tem podido respirar.

Por intercessão de Santa Balbina,
São Benjamim e de todos os Santos,
venho pedindo para este ar infectado
para longe de todos nós o vento levar.

Venezuela, permita-me
de chamar de minha amada Venezuela,
porque o meu povo eu sei
que o seu amor não vai abandonar.

Por intercessão do Universo,
venho pedindo para o teu General
e a tua tropa você libertar,
nunca é tarde para se reconciliar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Cada verso este
tempo todo
vive falando
de povos do mundo,
do continente
e do meu próprio povo.

Vivemos em tempo
de falta de escuta,
de orgulho tremendo
e de triste dispersão.

A poesia tem vida
própria e na Pátria
América do Sul
nela inteira habita,
e a responsabilidade
por cada linha é
e sempre será minha.

Urge sobreviver a nós
e aos nós do enfado,
nos dar as mãos
e a viver como irmãos.

Adeus, Salvador!
Falta de aviso não
foi e a tua vida foi
deixada para depois,
pelo teu povo dói
demais o meu coração,
dói como dói por cada
preso de consciência,
à todos só peço paz,
cordialidade e paciência:

Para que neste Ano Novo
não se renove os votos
com o desgosto,
Como foi no dia 13 de março
do ano de dois mil e dezoito,
Que levaram o General à um
injusto e doloroso calabouço.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Coração sul-americano
em todas as glórias
e dores sem engano
do meu povo e suas tropas.

Junto com cada vida
perdida no oceano,
levando palavras
todas engasgadas
na garganta como cravos.

Multiplicam-se os mortos
somados aos bloqueios,
e não faz vista grossa
à existência de torturados.

Firme em plena eclipse
solar parcial,
sem saber do General
preso injustamente,
ainda espera
pela justiça imparcial.

Carregando naufrágios
para si e vivendo de pé
em nome do que é
terno, imutável e místico.

Buscando abrir fronteiras
para o perdão e a reconciliação:
porque crê como criança
no que dizem ser impossível.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Onde a paz não é cantada
prefiro não escutar nada,
o meu coração pertence
aos nobres guerreiros que
lutam por amor à Pátria.

O Mal que acusa uma
Nação daquilo que ele é,
nem mesmo apelando
à todo o alfabeto para
ocultar não vai dar pé.

Estão nos meus dedos
florescendo girassóis
para romper com medos,
e com toda a fé do povo
a Nação será reerguida.

O azul e o amarelo são
as cores do meu escudo
que iluminam mesmo
neste momento escuro
retribuindo a ofensiva.

Os artifícios do passado
para incitar genocídio
e crimes de guerra estão
vindo via folhetins e almas
vendidas fazendo vítimas.

Da trincheira universal
sou a combatente constante,
porque ninguém me põe
submissa ao autoritarismo
e pela liberdade sempre resisto.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Sempre haverá um
condor acompanhando
cada passo meu,
neste peito devoção
há pelo continente,
não sei qual será
o destino da nossa gente.

Talvez a segunda onda
virá ainda mais forte,
será usada como álibi
para a injustiça culposa
do vício daqueles tais
que têm poder evidente.

Sempre haverá um
condor acompanhando
cada verso meu,
que insiste rogar
pela liberdade do General
que está preso inocente,
e por uma tropa igualmente.

Talvez a segunda onda
virá ainda mais atroz,
o Peru amanheceu mais
uma vez sem presidente,
apareceu mais de um algoz,
e não há grupo interferente.

Pela primeira vez nunca
tivemos tão distantes
de alcançar a luz do final do túnel
de cada rincão e dos instantes,
não arrisco a previsão
que virá daqui para frente.

Só sei que a vida por aqui
está a cada dia mais indecente,
e o povo sendo condenado à indigente,
que cada poema me custe o sangue,
tenho orgulho da minha insônia
serena de quem não vive indiferente
neste mundo onde nem as araucárias vivem livres.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Se me perguntarem qual é o meu estado civil, a minha resposta é: poeta. ❤

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Como quem sopra um
dente-de-leão gentil,
soprei cada beijo
na direção do tempo,
para que do meu amor
você não tenha receio.

Quem sabe ser a Lua
platinada que corteja
os ciprestes e cedros
da tua planície fértil,
também nasceu
para ser a tua estrela.

No teu céu noturno
dançam as pétalas
das acácias porque
sou o sonho da época
de menino e não sou
nem próxima de lenda.

Quem no íntimo céu
é dele sutil habitante,
teu fascínio bem sabe
que mesmo que resista
não há nenhum escape
do meu aroma de estepe.

Do destino sou a resposta
trazida pela tua oração
a ocupar sedutora, devagar,
e constante o coração:
o sublime bálsamo de amor
que o tempo não há de negar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O meu coração feito
de América do Sul
todos os dias compõe
uma canção por dia
quando o Sol se põe
na Amazônia Azul.

Sob as constelações
indígenas brasileiras
não desistirá de ir
além do Arroio Chuí
e do Monte Caburaí.

O teu lindo semblante
mesmo que castiguem
ou o tempo passe,
ele não se apaga nunca
e nem quando a Lua
no céu está erguida.

As híades do destino
na Linha do Equador
estão se alinhando
em nome do amor
e do que está escrito.

Trópico de Capricórnio,
aqui é próprio o Universo
em total acordo etéreo
ardente em segredo
que tem íntegro o poder
de me virar do avesso.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Glória e reverência
perpétuas a minha
amorosa Pátria
que doces sonhos
enlevo e entrego
o meu peito sereno.

Não há quem detenha
caminhos de liberdade
que abertos foram
pela galhardia das tropas,
não haverá nunca quem
ofusque tuas alvoradas.

Paixão e devotamento
a minha Pindorama
que nenhum mal
do destino pode vencer,
alta constelação que
sempre há de esplender.

Não há mão sombria
que sobreviva sobre
quem nasceu livre,
somos a esperança
inquebrável que fica
quando tudo se partiu.

Amor em proclamação
constante ao amanhecer
que concede deodora
chance por esta terra
que vivo a enaltecer
e o mal não estremece.

Não há nada que rompa
com os perenes afetos
de mão amiga estendida
que traz todos os sossegos
de riacho doce e mar calmo
aos que se dão por vencidos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O amor nos cobriu
de mel e açúcar,
O teu perfume sexy
ao meu se uniu,
A gente se seduziu
e de ter amor na vida
nunca mais desistiu.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Peço perdão
à Venezuela
por tudo, tudo,
aquilo que não
tem perdão,
eles pisotearam
o meu coração.

O teu ar que
é o teu amor,
que é a tua
própria vida
pôde entrar,
e inúmeros
teus ainda não.

Não há mais
o quê esperar
a não ser
o tempo,
a tempestade passar,
e pedir pela tropa
e o teu General
a justiça libertar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Quase todos do meu
povo por aqui seriam
mortos pela fome
em quatro meses,
não digo que
antes estava fácil,
mas o país parado
tem amendrontado:

A situação ainda
não foi esclarecida
e tampouco ainda
está sob controle,

Sem querer ser
negativa sinto
que a miséria
está sentando praça,
muitos não falam,
mas a comida
está ficando pouca.

A solidão é chilena
em total estado
de catástrofe
sob a mira carabinera.

O enemigo invisível
não foi vencido,
teremos mais sete
dias de isolamento
social a partir
de quarta-feira,
imagino que a fome
para uns já deve
estar dando até tonteira.

A Bolívia voltou a ser
terra onde falta tudo,
por causa de quem
não sabe governar
nem antes da pandemia.

Não há como ignorar
além fronteiras do meu país,
e tampouco fechar os olhos
para o quê se passa
na América Latina,
não se sabe se a tropa,
o General preso injustamente
e tanta gente estão
com comida suficiente,
só se sabe mesmo
é que a visitação está proibida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Onde as estrelas

podem ser melhor

vistas é ali que meu

predestinado amor

pode ser encontrado.



A Bakhchisaray é

ouvida nos lábios

do etér dos séculos,

e perpetuo você

em todos os sonhos.



Tenho despertado

no meio da madrugada,

e silenciosa deparado

com o quê há de forte

lindo e infinito para nós.



A verdade é que morro

por estes lindos olhos

cansados do pesadelo

atroz e assim carrego

a nossa jura em segredo.



Bem perto do enigma,

da ampulheta e do minarete

quero encontrar a vida

com amor e apaixonado rito

e ser feliz sempre contigo.



Do Hemisfério Celestial Sul

a nossa sagrada entrega

têm todos os marcos austrais

do que é eterno, sublime

e que nunca terá limite.











Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Minha Pátria profunda,
Terra de Pindorama,
No meu povo ninguém toca,
A tua História ninguém apaga.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Sem freio e sem receio
como um infante
que corre sem
medo de cair,
Assim flui o meu
sangue para onde
o meu peito quer ir,
onde vive o meu
veludo celeste que
em ondeamento
provocou um mundo
todo de desejos
que não saem mais
nem por um instante
dos meus pensamentos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Do teu meridiano
unido ao meu,
O teu amor sagra
o inesperado
do destino escrito
que pelas estrelas
nasceu previsto,
e sem relutar
estamos a caminho.

Inserida por anna_flavia_schmitt

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