Demorei mais Aprendi

As memórias que eu tenho de você já não estão mais tão intactas, os detalhes estão fugindo, eu estou me esquecendo de você, de tudo, do seu lindo sorriso, da sua espontaneidade. Isso doí tanto, e se um dia eu não me lembrar mais de você? Se isso acontecer, eu vou ter esquecido uma parte da minha vida, uma parte de quem eu sou.

Muitas vezes é mais agradável ouvir as mentiras interessantes de alguém criativo, do que testemunhos reais de situações medíocres. Tais testemunhos conseguem, no máximo,nos fazer notar que embora tenhamos ouvidos, nem sempre é preciso usá-los.

É pedir muito, eu sei. Mas o amor poderia ser um pouquinho mais fácil, né?!

Queria tanto... tanto sorrir de novo , sim simplesmente sorrir, ser normal , só mais uma vez , poder enxergar a beleza de um novo dia, de um por do sol, de uma canção, poder se divertir num domingo de sol, queria descobrir onde eu estou de verdade, onde eu perdi meu coração , minha alma, meus sentimentos, queria poder voltar a sentir, a ser menos frio, queria voltar a ser eu... o eu que eu era antes de te conhecer...só queria que alguém

Joguei fora suas cartas e eu queria ir mais alem.
Pensei que até podia me envolver com outro alguem.
Pois não me acostumei com esse nosso vai e vem.
Se eu fico sem você eu te vejo até em nota de cem.
Eu já te esnobei e hoje eu imploro seu perdão.
Me sinto um brinquedinho esquecido no porão.

Dou um passo para frente mais meu corpo vai pra trás.
Eu tento te esquecer mais só você me satisfaz.
Já fui em curandeiros pra quebrar a maldição.
Que enfeitiçou minha mente e hoje vivo na ilusão.
Tentei mapas e bussolas pra me dar a direção.
Por mais que eu insista eu sempre vou na contramão.

Ascendo uma vela e faço uma oração.
E eu peço para os anjos um pouquinho de atenção.
E me tragam de volta a parte que você levou.
No dia em que meu pobre coração você quebrou.
E eu não acho respostas pra essa minha equação.
Você me subtrai e eu quero a sua adição.

Me isolo no meu canto com um cigarro e o violão.
E todos os meus sentimentos se transformam em canção.
E eu fecho os meus olhos para não te ver passar.
E o frio na minha barriga me congela ao tentar dizer.
Que eu sou uma estrela triste e só na imensidão.
A lua sai de cena e o meu céu é um mar.
De escuridão

Eu me perco.
Eu me acho.
Eu me quebro.
E eu me refaço.
Eu me sinto imperfeito.
Nem sei mais se me conheço.

Eu me fecho.
Eu me abro.
As vezes vivo.
As vezes me mato.
Eu me sinto imcompleto.
Nem sei mais se estou certo.

E olho para o céu.
Tentando não chorar.
Preciso de você.
Me faça acreditar.

E olhe pra mim.
Segure minha mão.
Devolva as batidas.
Do meu coração.
A sua ausencia.
Me fez ver que a dor.
É combatida pela força do teu.
Amor.

Eu sei que já se passam das tres.
E eu aqui acordado mais uma vez.
E mesmo assim eu consigo sonhar.
Com o seu rosto colado no meu.
E os seus lábios molhando os meus.
Bem devagar.
E muitas mais canções virão.
Contando os nossos momentos até.
Tudo se eternizar.

Porque do jeito que você me trata
Arrepia e acalma.
O meu corpo e a minha alma.
E se eu não te trago ouro meu bem.
É porque eu só tenho niquel e prata.
Mais pra mim e pra você tambem pouco importa.
Pois todo luxo vira e já virou lata.

Agora está em minhas mãos a pedra de mais valor.
E a sua preciosidade e raridade.
Eu denomino agora.
Que é o amor
Que é o amor.

Pois a flor mais linda e bela.
No meu jardim brotou.
E todas outras em volta eu sei e você tambem.
Que já murchou.
O seu perfume é o que mais se destacou.
E me encantou, e eu vou.
Brisar no seu sabor, e em seu triciclo.
Eu vou pedalar com você.
E te beijar minha linda flor.
Somente com voçe eu me sinto.
Voando tão alto.
Como um beija flor.
Como um beija flor.

Era só mais um idiota que ficava rodeado de amigos também idiotas, falava besteira e comentava das meninas que passavam. Mas alguma coisa nele, que eu não sei ao certo explicar, me chamava atenção como um vício.

(...) Queria tentar de alguma forma livrar mais um ser humano de tanta dor. Eu te salvaria desse filme repleto de drama que ninguém entende, só eu sei de cor.

E de novo, em mais uma temporada, eu interpreto um mocinho insosso. Faço a linha bobo, certinho, preocupado, apaixonado, inseguro, entregue e careta. Nada dá certo na maioria dos capítulos. E quando dá, é cena curta.

Eu fui ficando cada vez mais triste, melancólico, deprimido. Já não conseguia nem comer, nem dormir direito. Já havia passado da fase de causar dó.

Nesses últimos dias resolvi pensar mais em mim. Tô dando um tempo disso de amar por inteiro, de viver pro outro, somente pro outro. É que cansei de amores imensos. Amores que, muitas vezes, mal cabiam dentro de mim.

(...) E emagreci mais também. Não sei lidar com essa coisa de amar na medida certa.

É isto. Eu já não sei se faz mais sentido as coisas. Ando sem entender quase nada que acontece.

Acho que o mais difícil foi a hora em que resolvi ir embora, mesmo querendo ficar.

E lá vou eu, mais uma vez, mudar minhas roupas, meu cabelo, renovar gostos e conceitos. Acreditando que, algum dia, as outras coisas possam também mudar.

Passei também a não atender celular. Com o tempo, já não marquei mais nada e fui cortando papo. Não queria mostrar que estava tudo bem, porque não estava.

Eu já sai dessa. Não dá mais pra continuar com essa sensação de velhice e desânimo. Há uns três meses praticamente não saio de casa, fico enjoado com tudo, tomo ódio de tudo. Perdi o contato com as pessoas que eu considerava interessantes, fico vivendo de um jeito que não é pra ser. Uma vida toda interna, lendo, pensando, maquinando, escrevendo, ouvindo música melancólica o tempo inteiro. Daí, então, hoje percebi que me sinto bem... Não dá pra explicar. Lá fora tem muita nuvem azul e anda fazendo o maior sol.

Já não sinto mais aquelas dores de antes. Não choro mais. Não sei o que é dentro, o que é fora. Tá tudo seco. Eu já não sinto nada, o que é ainda pior.

Ando economizando palavras. Passei a ser mais direto com aquilo que eu quero.