Democracia Mário Quintana
"Esta não é uma realidade de castigos ou recompensas. A dor, quando ocorre, é apenas uma mensageira."
"Não existe vida perfeita. Há as vividas com intensidade, as perdidas na sombra alheia — e poucas, que apesar de tudo, se atrevem a ser verdadeiras."
"Em nossos tempos, alguns são taxados de loucos por aqueles que se apresentam como sãos, mas que, no fim, são os artífices de realidades distorcidas."
Julgar alguém por errar de forma distinta da sua é esquecer que todos tropeçam — só não da mesma maneira.
Espero um dia, poder gritar bem alto e dizer: “tudo valeu à pena”. Minha cidade agora volta a sorrir, o progresso, a transformação, a política inteligente e substancial, a democracia, com suas mais expressas liberdades, o bem comum, o pensamento renovador, tudo isso agora é quem manda por aqui. Não existe um lado, e sim um povo, com todos os seus méritos, carências, direitos e também deveres.
O problema, aqui no Brasil, é que quase toda a classe média, baixa e alta, salvo exceções, faz de conta que não é "povo", e que o seu telhado não é de vidro. Talvez por isso, pelo excesso de soberba, não esteja nem um pouco preocupada com a democracia.
Utopia é o que vivemos, uma promessa maravilhosa de apenas votar a cada 2 anos, mas não funciona, promessas impossíveis de representes que decidem com intuito de se manter no poder e não pra te representar, e mesmo que ele queira te representar, ele não pensa igual a você em tudo que ele decide. Votar a cada 2 anos não é participar, é engano, sistema representativo é uma farsa, uma utopia.
Um governante que antagoniza os pobres, os povos indígenas, a cultura nacional, bem como os defensores da liberdade, do meio ambiente e da igualdade de direitos não pode entender de Brasil, muito menos de democracia.
Em quase todos os casos de colapso democrático que nós estudamos, autoritários potenciais – de Franco, Hitler, Mussolini na Europa entre guerras a Marcos, Castro e Pinochet, durante a Guerra Fria, e Putin, Chávez e Erdogan mais recentemente – justificaram a sua consolidação de poder rotulando os oponentes como uma ameaça à sua existência.
Democracias podem morrer não nas mãos de generais, mas de líderes eleitos – presidentes ou primeiros-ministros que subvertem o próprio processo que os levou ao poder.
Como não há um momento único – nenhum golpe, declaração de lei marcial ou suspensão da Constituição – em que o regime obviamente “ultrapassa o limite” para a ditadura, nada é capaz de disparar os dispositivos de alarme da sociedade. Aqueles que denunciam os abusos do governo podem ser descartados como exagerados ou falsos alarmistas. A erosão da democracia é, para muitos, quase imperceptível.
As democracias funcionam melhor – e sobrevivem mais tempo – onde as constituições são reforçadas por normas democráticas não escritas (...): a tolerância mútua, ou o entendimento de que partes concorrentes se aceitem umas às outras como rivais legítimas, e a contenção, ou a ideia de que os políticos devem ser comedidos ao fazerem uso de suas prerrogativas institucionais.
Sempre há incerteza sobre como um político sem histórico vai se comportar no cargo, mas, como foi observado antes, líderes antidemocráticos são muitas vezes inidentificáveis antes de chegarem ao poder.
Você acha tão importante votar e participar das eleições, principalmente porque não gosta que decidam por você, certo?! Então, por que você quer eleger um representante pra decidir por você durante anos? Não vote pra eleger, lute pra decidir.
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