Deixa me Ir
"Seguir nunca foi uma opção, é imperativo, no entanto agradeça se ainda pode decidir se seguirá indo ou voltando. "
Kate Salomão
As vezes o importante é dar o primeiro passo, mesmo sem muito saber do trajeto, das adversidades, e dos desafios.
Apenas ir, deixar fluir!
Alguns sóis nascem somente para se tornarem um inesquecível pôr do sol em nossas mentes e corações. Meu erro foi pensar que você não iria se pôr. Você, meu Sol, se pôs e cada minuto passou como uma semana, foi o pôr do Sol mais lindo que eu já vi, num céu azul brilhante pintavam as cores vermelho e lilás, além de alguns detalhes em amarelo ouro. Você foi o pôr do Sol mais lindo que já passou diante os meus olhos, demorou, mas.. você se pôs. Está na hora de ir para que você possa descansar, sei que depois disso vira sobre mim a lua e a noite fria, mas, depois de um tempo, sei que em algum dia, o Sol vai brilhar pra mim novamente, não porque tão bonito e especial quanto você foi, mas minha paixão por dar importância a cada detalhe, nunca vai se esvair.
Pôr (mais que doa)
Do (fundo do meu coração,)
*Sol (enemente* te amarei).
Mais uma vez você se foi.
Como água escorre pelos dedos;
Por falta de cuidado da minha parte
Você se foi…
Deixe que pensem que você não tem motivos para partir, mas viva sempre com a certeza até quando pode
ficar.
"A nossa maior dificuldade é desapegar, deixar ir. Queremos que a vida seja estática mas ela está em constante transformação. E para seguir o fluxo dela é necessário aceitação. Não resista às mudanças. Embora você não consiga perceber agora, tudo acontece para o bem do seu crescimento e evolução." 🌷
Não hesite em ir embora de lugares ou pessoas que sugam o seu tempo, energia é tudo aquilo que você conquistou até o momento.
PREÇO
F#m – D – E - A - dedilhado
Eu vou atrás de ti
Eu vou te buscar pra mim
Eu vou até o fim
Enfrentarei oque for
Buscarei meu amor
Eu vou até o fim
Mais acontece que, eu resolvi pagar o preço que há em ti
Porque eu já lutei porque encontrei o meu amor aqui
Mesmo que um dia , você me esqueça não vou me arrepender
Pois foi naquele dia que eu resolvi pagar o preço que há em ti
Mais já te digo mulher, vou te fazer feliz,
Porque papai lá do céu Já nos abençoou
e eu vou até o fim.
E eu te garanto uma coisa mulher, não vai se arrepender
Pois este homem aqui que esta louco por ti, vai te buscar ai (2x)
Finalmente aprendi a ir embora e isso não tornou o ato menos doloroso, pelo contrário. Estar em consciência de que preciso ir e realmente ir me dói, mas ainda que doa é preciso.
O travesseiro ainda contém seu perfume.
Todas as noites fico juntinho a ele, acariciando-o, beijando-o, desejando-o, como se fosse você.
Um dia, estivestes junto a mim, e no outro, muito longe, distante.
Porque fui deixá-la ir, porque não fiz tua vontade, esquecendo a minha.
Porque estamos longe, se ainda resta carinho e desejo entre a gente.
Porque não esquecer essas divergências e um de nós ceder a intransigência, porque?
Porque fazemos isto, se sabemos que um dia iremos nos arrepender amargamente e poderá não ter mais volta.
Quando este dia chegar, iremos chorar da estupidez que cometemos, pelo simples fato de não termos humildade suficiente, para pedir perdão.
Dor de ir...
Hoje eu não consigo conter, hoje eu não consigo evitar, as lágrimas banham meu travesseiro e a única coisa que faço é chorar.
Parece que o peito geme, minha alma aflita, não permite que as palavras sejam ditas. E quem disse que só se Fala quando a boca expressa? Quem que disse que só se conversa quando existe o som das palavras?
Hoje conversei com Deus em silêncio, apenas com gemidos. Hoje me sinto perdida, já fazia tempo que não me sentia assim, sensação de fagulhas me queimando por dentro parece que eu vou explodir.
Pego o telefone, dígito a mensagem pra você, nada se envia, tudo se apaga, nada se compartilha, pra que enviar para alguém a dor que você está sentindo, se as últimas palavras foram "não quero manter contato com você".
Nada pode ser dito para mudar isso, nenhuma palavra neste momento apaga essa dor. Ai essa dor parece que não passa e, como vou dormir? O sono fugiu também me abandonou, nem os poemas, nem os versos de amor, nem os momentos, nada você guardou.
E agora o que que eu faço, eu não tive tempo de dizer que você me ensinou o que eu pensei que não fosse ensinado, não foi qualquer sentimento, você me ensinou a amar,
Amor este que agora parece desmanchar dentro de mim, parece pedir para sair, sair em busca de você, com um pensamento de que se você me olhasse pudesse vê-lo dentro de mim, quem sabe se visse e não pedisse para eu seguir.
Uma certa vez um amigo me falou, não há nada que seja mais forte do que amor e, se é amor de verdade, você pode deixá-lo ir, mas um dia ele volta e como se nunca tivesse ido, irá se acolher em seus braços e jamais irá partir.
Eu me agarro nessa esperança, porque se não fosse assim, Deus não teria deixado eu te amar. Se um dia de forma tão inesperada ia permitir nos separar.
Seguir caminhos diferentes, e me ausentar das gargalhadas nos momentos bons e, dos momentos tristes te apertar em meu abraço e cuidar de ti.
Fecho os olhos e me remeto, a Esta noite que não quer passar, lembro de todas as palavras e, não consigo acreditar que um dia em que eu mais desejei ouvir sua voz, fosse marcado Pela dor e o seu desejo desenfreado de tudo acabar...
Não foi minha intenção
Não foi minha intenção te machucar, agora sofro calada por ter que levar a culpa de quem não soube amar, me desculpa, talvez seu coração quis se entregar, não sei o que houve se foi aquele abraço, talvez um sorriso desapercebido, mais aconteceu, agora jura que a culpada sou eu, não foi minha intenção agora por isso terei que me partir, não quero ver esses lindo olhos e o brilho do sorrir se despedir, cuida do teu coração, não tenho amor suficiente para te consolar, me perdoa agora é hora de ir ...
No dia em que tu se foste. (A carta)
No dia em que tu se foste eu fiquei sem voz, totalmente embargado. Quis gritar por socorro, mas estava entalado com um amor que nunca quis sair de mim.
No dia em que tu se foste eu quis correr, sumir pra bem longe, mas tu levaste embora os últimos resquícios de força que havia em mim. Pensei em sair da galáxia, até entrei escondido num foguete, mas prestes a decolar desisti, pois tive medo de, em meio àquele escuro, confundir a luz das estrelas com o brilho dos teus olhos e então morrer de amor por nunca poder alcançá-los.
Tentei em todas as direções, em todos os comprimentos de onda e graus possíveis, enxergar algum abrigo, mas tudo que eu conseguia ver era tua imagem sorrindo com aquele sorriso que me fez, desde à primeira vista, sentir o mais puro sentimento; a mais benevolente de todas as sensações; a inexplicável perfeição que só você conseguiu causar em mim. Acho até que o próprio amor sentiria inveja se um dia ele sentisse o que você me proporcionou a sentir.
Fiz de meus braços asas e então voei o mais alto que pude, para quem sabe, achar-te nas nuvens, mas ao chegar lá não te encontrei em lugar algum, tudo era branco e límpido e ao tocá-las não hesitei em lembrar-me da quão macia era tua pele... Ah, tua pele... Quando as tocava me sentia o mais feliz colhedor de flores do jardim celeste, na verdade, nunca toquei as flores de lá, mas com certeza devem ser tão perfeitas e macias quanto.
Quando se foste, me senti sozinho em meio ao mais profundo oceano, nas profundezas onde nem mesmo os peixes habitavam. Nadei por dias tentando achar a superfície na esperança de te encontrar, mas quanto mais nadei mais me afoguei e quando meu fôlego se foi por inteiro, lembrei-me do teu beijo que me tirava todo ar possível, e então nem do fôlego eu necessitava mais naquele mar, somente de um beijo teu.
Ao ires embora não levaste apenas meu amor, mas também minh’alma, minha razão, minha paz interior. Perdi-me em meus próprios pensamentos, me afoguei em minhas próprias lágrimas, caí no abismo do desamor, a insanidade de tudo em mim tomou conta. Só o que me restou foi a esperança de te ver voltar, a esperança de uma vez mais rever aquele sorriso, de novamente poder tocar tua pele...
Mas, cadê você que não volta? E quanto as promessas feitas? Não sabia que o amor poderia ser tão cruel, tão efêmero em sua benignidade. Se amar é ir embora e deixar para trás todas as boas memórias e momentos vividos, sem ao menos ter direito a um adeus, eu não quero mais amar. Na verdade, espero realmente não ter amado, prefiro acreditar que não foi amor, talvez um feitiço, algo totalmente fora da realidade.
Neste discurso de quem não sabe o que está realmente falando, queria te odiar, mas a saudade não me dá espaço. Queria, mais ainda, poder te esquecer, mas como posso esquecer algo que nem mesmo eu sei se foi real? Quem sabe a melhor saída é fazer daquelas boas memórias motivo de sorrisos. Contudo, se um dia me perguntarem qual o motivo das consecutivas lágrimas, sem saber como agir, farei o que aprendi com você, darei as costas e irei embora, pois palavras para descrever tais lágrimas, creio que nunca as encontrarei.
Por fim, tentarei não permitir que a decepção e o que penso ser ódio tomem conta de mim. Vou seguir acreditando que o amor é mais que o que você foi capaz de me doar e que um dia ainda irei encontrá-lo. E lá estarei eu, de braços bem abertos e sorriso novamente escancarado para dar boas vindas a uma nova e incessante tentativa de amar e ser amado. Então, de hoje em diante, prometerei a mim mesmo que vou me curar de você, pois no dia em que tu te foste percebi que realmente me apaixonei, mas não pelo que tu realmente eras, todavia pelo o que eu inventei de você.
Livre está!!!
Era uma vez uma história. Uma história de amor que tinha tudo para ser para toda a vida. Um daqueles amores que se estendem por muito tempo, com altos e baixos, com histórias e fatos, com romance e com rumores, muitos anos alegres. Daqueles nos quais a gente não vê estar diante de um abismo, ou qualquer possibilidade de ser um erro fatal.
Um dia um a gente cai do cavalo e fica diante do abismo, que sempre achávamos que não existia, perdemos o rumo, a direção, a noção do que é perto e longe e do certo e do incerto. Aí levantamos o tapete, obvio que eventualmente, até descobrir uma quantidade imensa de mentiras escondidas, que a gente jamais imaginou que pudessem estar tão perto de nós.
No que devo acreditar quando somo obrigado a deixar de acreditar nos sonhos que tínhamos? Das esperanças que nos restavam? Ou até mesmo do projeto de uma vida inteira?
Em quem devo acreditar quando não posso mais acreditar na única pessoa que achava que era a mais confiante? Ou na pessoa em quem confiava de olhos vendados?
No que devo acreditar quando eu olhar para o futuro que havia sonhado e preparado com todas as forças e tempo, e, de repente, ver que tornou-se fumaça e começou a se dissipar pelo ar?
Tem gente que não nunca teve uma dessas histórias, e nunca irei desejar para ninguém, minha história parecia que eu havia sido agraciado por Deus e meu destino traçado na perfeição. Mas, mesmo após eu levantar o tapete e me surpreender com o que me deparei, sempre o destino me mostrava que havia algo de errado, me mostrando em outras pequenas histórias. Histórias que nunca pareciam fazer algum sentido algum, soavam como som distorcido, ou apenas rumores de um uma casa assombrada, pareciam histórias de ser alvo de boas apostas, que sempre dei por mentirosas, ou para viver feliz, preferi não dar audiência e sempre ser o errado e bobo. Caminhei e caminhei, até chegar em uma rua que me deparei com um muro enorme, sem saída, é onde muitos se encontram e aí vemos que chegou a hora de retornar e voltar para a largada,
Mais cedo ou mais tarde, uma hora a gente se cansa. Cansa de tentar, de ir, de vir, de lutar por algo que no fundo sabemos que não iria prosperar, de renovar as esperanças, ou, até mesmo, de regar aquele vasinho da fé e do amor. O vasinho que olhamos para ele e lembramos dos laços e pactos de amor que em outrora havíamos proclamado um com o outro, que tem no fundo o final feliz, no qual nos sempre ouvimos nos contos de fadas “Contos de Fadas”.
Chegou o momento, em dizer: agora chega. Que, se a chuva o regar, ótimo, porém, sem a obrigação de ser o único responsável pela rega. E, quer saber? Essa fase não é má. Costuma até ser nessas fases que aparecem pessoas bacanas, mas não foi isso que aconteceu.
O problema é quando um tira o vasinho da varanda. Resolve que não vale mais rega-lo, e sim, decide tirar o vasinho de onde ele estava e deixa de olhar para ele. Decide que a chuva esporádica ou o orvalho da manhã não é mais o suficiente, mas sim, leva-o para o porão ou dentro de um armário trancafiado para ninguém ver as folhas já amareladas por falta de agua ou queimada pelo sol, ou, pior, leva-o para outro lugar, um terreno baldio ou coloca na lixeira do vizinho.
Era uma vez um amor do tamanho de um oceano. Era uma vez o rompimento da distância e dor. Era uma vez a traição. Era uma vez a mentira, Era uma vez a manipulação, E lá estava eu, assistindo o mar levando nosso castelinho construído as margens da maré, um pouco em cada onda, e vendo a nossa história se transformar em um rosto desconhecido e borrado, manchado pelas lágrimas de sofrimento de um amor esquecido. Era uma vez a nossa história que tinha tudo para ser um conto de fadas, mas como eu cresci, não devo acredito mais nessas baboseiras, porém poderia ter deixado o nosso vasinho no fundo do quintal, ou até mesmo na varanda, onde o orvalho toca todas as manhãs, e, acreditar na alternativa em que um brotinho apareça enquanto a gente estava distraído.
Sabemos que após as avalanches, sempre aparece um brotinho. Geralmente, um brotinho melhor do que o outro. Bem, quando achamos que não vamos mais acreditar em contos de fadas e que já crescemos para essas baboseiras, temos da vida outra ilusão e se inicia nova caminhada, até virar a esquina e se deparar com uma rua sem saída ou com o vasinho em outro lugar.
Mas, bem ou mal, decido lhe perdoar, decidi escancarar as portar do coração e ir varrendo o chão por onde a bagunça ficou, tirar a gordura que atrapalhava a minha aorta e me livrar daquele lugar. Deixo você ir e pode ir tranquilo, já me livrei de suas mentiras, manipulações e traições, acalmei a minha raiva e sequei as minhas lágrimas. Descobri que a terra gira, não quero mais suas justificativas, nem respostas dissertativas (dizendo que lamenta ou que tudo não passa de mentiras), um dia a tristeza se assenta. Não precisa dizer nada, absolutamente nada, tantos erros consumados que essa história ficou no passado irado, irei dar passos largos, para não querer ver cicatrizar as feridas se fez. Quero lhe ver voar o mais alto que conseguir, vendo o horizonte sem fim, libertando quem você realmente é com suas ânsias, e, para aumentar essa distância, para qual eu possa prosseguir.
Amor, siga em frente, não curve-se para baixo e nem olhe para trás, mesmo que se arrependa, o passado não estará mais à venda, muito menos poderá alterar as legendas das cenas que vivemos. Siga em frente, eu assino alforria ou eu lhe dou a anistia, por um ato de autoria, que eu parei de procurar. Voe alto, voe para longe, bata suas assas o mais depressa, rumo ao norte ou siga o rio em direção ao mar, tanto faz, procure um novo lugar, uma nova casa, um novo cobertor. Assim comemorarei a nossa morte dessa tristeza sem fim, enfim, bata suas assas perdoado e tranquilo, mas bata cada vez mais para longe de mim.
Rhenan Gobi
..."Não vale a pena andar em estradas onde já passei. Primeiro por que já conheço a paisagem, segundo porque sei para onde ela me leva e terceiro porque as marchas de minha moto foram feitas para andar para frente! ... Ricardo Fischer
