Dei a Volta por cima
A subida é sempre para cima
A descida é sempre para baixo
O fogo sempre vai arder
E quem ama sempre vai sofrer
Esse é o grande Pleonasmo da vida.
Construção!
Construir minha casinha em cima de uma rocha.
Na minha casinha tem: Vida, amor, ternura, doçura,
carisma, firmeza, sabedoria, humildade, família, Deus, amigos, frutos,
alimentos, água, jardins, utensílios, vestes, fartura, telhado, ferro, alegria,
felicidades, prosperidade, perfumes, limpeza, cultura, harmonia, união, gentileza,
humanidade, cativação, sonhos, realidade, imaginação,
coração, magia, transformação, esperança, caminhos e labirintos!
Amo minha casinha cheia de personalidades e prosperidades!
Adaildes Alves Moreira
Vazio
Nem ao menos sei
Sei que nem mais
A roda gira
Hora cima, hora baixo
Tanto faz, tanto fez
Tento não consigo
Visão obscurece minha mente
Mente badala ecos em mim
Dizendo sim, oras dizendo não
Não me acho, não me vejo
Muito menos me enxergo
Será que passa ou tudo ficará
Um dia chega, outro também
Ele se vai, outro também
Só você não vem
Não é farsa nem é dor
Precisa vir e trazer de volta
Meus sonhos se foram
Semblante amargou
Fechou os lábios
O poeta não tem papel
A tinta da caneta acabou
Foi sem demora
Pois não tinha mais nada a dizer
O amor é misterioso! Quem é você que muitas vezes me alegra me colocando pra cima, outras vezes me pondo pra baixo me fazendo chorar... outras ocasiões me botando pra sofrer?
Eu amo você porque o amor não olha as imperfeições...
Ele olha e passa por cima delas...
Supera e olha somente para as coisas boas...
Ele acredita nas coisas boas e assim segue...
Eu sou do dia você é da noite
Eu sou a lua você o sol
Eu poesia você canção
Eu a artista e você o diretor
Somos a diferença que se completa...
Sim, isto é arte. O ponto redondo em cima do " i ", isto é arte. Não a parte que você observa isoladamente. O tudo que você vê e o que não vê é arte.
Em cima do muro os oportunistas, aproveitadores e convenientes. De um lado os antifascistas e do outro os delinquentes.
Em cada pessoa existe uma força, uma impulsão que te joga pra cima, que te incentiva, que te obriga a tirar o melhor de você, que nos obriga a vencer, em cada luta permanecer, sem hesitar, continuar até o objetivo alcançar, como Lucas A.R.T diria: Não ter razão pra viver é muito pior do que tá morto. O que nos faz viver é o oxigênio ? HAHAHA, teoricamente sim ? Mas a vida não é teoria, a vida é prática, e na prática o que nos faz viver são os sonhos, a vontade de realizar seus objetivos, suas metas, seus planos, isso é a impulsão que nos faz continuar, a vontade de ganhar, competir, tá ali, naquele lugar, onde queríamos estar, o querer de estar num mais elevado patamar, reconhecimento, conhecimento, entendimento, entendimento de saber que podemos realizar o que queremos, e podemos fracassar, mas de qualquer forma, temos que tentar.
Você precisa ir pra cima do DIFÍCIL
Pra vencer aquilo que é DIFÍCIL.
É Difícil de entender esse dilema e dualidade, porque tudo que é caro ou alto demais é DIFÍCIL.
Entendeu?
Mesmo quando as pessoas te julgam em cima das próprias fraquezas, trazem para você uma oportunidade de se observar e melhorar sua leveza de ser.
Passar por cima de pessoas para se sentir melhor , nunca será o melhor para você . Pois no final Deus lhe mostrará que todo o seu egoísmo não valeu de nada.
Pare de olhar para trás. Pare de olhar para a escuridão. Olhe pra frente, olhe para cima e veja a luz das estrelas em mejo à imensidão.
Às vezes, a vida pega o melhor e o pior que tem a oferecer e joga tudo em cima de você no mesmo dia.
Você pode ser ousado, sem passar por cima de ninguém. O respeito é a base para se viver em sociedade. Respeito à família, aos amigos, aos conhecidos e desconhecidos, aos mais velhos, ao que são iguais e aos que são diferentes. Respeito é tudo.
A MONTANHA DA MORTE
Sentado no banco da praça, olho para cima e vejo uma linda montanha, tão alta que pode ser vista por “todos”.
Ela é linda, tem uma cachoeira de águas cristalina, e o contato da água com as pedras, formam nuvens, os raios do sol cortam as nuvens, formando um lindo arco-íris.
Como é linda a montanha, toda vez que a vejo sinto algo diferente, é como se lá décima alguém estivesse me olhando e querendo me dizer algo.
Todos os dias fico horas e horas contemplando sua beleza e imaginando, como seria bom se eu pudesse ir até o alto da montanha, todos iriam me olhar e eu seria como um rei.
Chega de sonhar, vou a busca de meu sonho, sou jovem, tenho a vida pela frente, e no livro está escrito que a felicidade está lá no alto.
Amanhã bem cedo vou partir em busca da minha felicidade, e se Deus me ajudar conseguirei chegar até o topo da montanha.
Através do jornal, consegui meu primeiro emprego, lá estou eu, trabalhando de office-boy, andando pra lá e pra cá, arquivando um monte de papeis, no final da tarde, faço horas extras, preciso chegar no alto da montanha.
O tempo vai passando, e a cada dia vou me aproximando mais do topo daquela linda montanha. Sinto que esta viagem me desgasta a cada dia, mas isso não importa, eu quero chegar até o alto daquela linda montanha e passo a passo vou chegar lá.
Mais alguns anos, me encontro sufocado por uma gravata, numa mesa de gerência com um sorriso forçado, que nem sei do que estou rindo, nem o porquê, acho que meu time ganhou o campeonato.
Estou no meio da montanha, a cachoeira faz muito barulho, a nuvem formada pela água que bate nas pedras, me impede de ver o topo da linda montanha.
Mais alguns passos e me vejo novamente sufocado por uma gravata, estou sentado numa linda e confortável poltrona, em cima da mesa uma placa muito bonita, escrito Diretor.
Do outro lado da mesa, uma moça chorando, e pedindo para que eu lhe dê um aumento de salário, parece ser uma faxineira, que dificilmente chegará ao topo da montanha.
- Não, esta é a resposta!
Já não vejo mais a cachoeira, estou bem próximo do alto da montanha e sinto saudades daquele banco da praça, de lá eu podia ver toda a montanha, a cachoeira, o arco-íris, no final da tarde, o sol se punha bem atrás dela, eu era feliz e não sabia.
Puxa, que saudade, mas agora não posso mais voltar, não ha caminho de volta, faltam poucos passos.
A mesa é grande, as cadeiras são de encostos altos e confortáveis, vários homens sentados nas cadeiras de luxo, todos sufocados pela gravata, eles são diretores, e eu já sou o Presidente, minha cadeira é maior e mais confortável, porem a gravata continua a me sufocar, parece que quanto mais, eu afrouxo, mais ela aperta, me sinto enforcado.
Aqui estou, no alto da montanha como uma estátua fria, como uma pedra, olhei para cima e não vi mais nada, olhei para os lados, ninguém estava sozinho, quando olhei para baixo, uma grande decepção, pessoas andando em círculos, muitos passando fome, outros roubando, outros matando, outros se protegendo com medo, e numa praça alguém me olhando e sorrindo.
Um urubu pousou do meu lado, tentei espantá-lo, mas ele insistia em ficar, acho que ele estava com fome, foi então que lembrei:
“Os urubus só pousam, onde tem carniça”
Já faz tempo que não sei o que é sorrir, aquela felicidade que o livro dizia, não existe, dediquei grande parte da minha “vida”, correndo atrás do nada, um vazio, quanto mais perto do topo da montanha, mais longe da felicidade, todos nós somos diferentes uns dos outros, cada um de nós deve seguir o seu caminho, para não morrer em vida, e sentir este vazio, que só quem chega ao topo da montanha pode sentir. Gostaria de poder voltar, descer cada degrau, voltar a ser feliz, poder ver novamente o arco-íris, e quem sabe voltar a vida.
Agora sentado no banco detrás de um grande carro, na frente um motorista, me levando de nenhum lugar, para lugar nenhum, em minhas mãos um jornal que diz que eu sou feliz.
Olho para o lado e vejo uma praça, feia e suja, uma lágrima sai dos meus olhos, quando vejo a faxineira sentada no banco da praça, olhando para cima e sorrindo.
A montanha é linda, faz parte do grande e maravilhoso cenário da vida, ela é de todos. E aqueles que hoje acham que são os donos da montanha, perderam o verdadeiro sentido da vida.
A verdadeira felicidade é ir e voltar até o topo da montanha, sem sair do banco da praça.
O Recife, que beleza!
Lá de cima, linda vista,
cá embaixo, palafita...
Prédio alto de grandeza,
e favela de pobreza.
Tamanha desigualdade
cabe aqui nessa cidade:
onde o rio vira mangue,
e a bala gera sangue
no peito da mocidade.
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