Dedique seu Tempo
Freud de fato foi um homem para além de seu tempo, só o livro "A Interpretação dos Sonhos" sofreu inúmeras reformulações, ele voltava atrás e revia, quando percebia que a coisa não era bem da forma como ele imaginava. Entendo a genialidade de Freud como da ordem da ousadia, ele não repetiu os jargões dos pré-freudianos que consistia em métodos atrelados a uma mudança de comportamento regada ao estilo pedagógico,ele deixou a sua marca, criou algo novo, percebeu o homem para além do sintoma, para além da doença, e é isso o "além" daquilo que aprendemos nos livros ou com a própria abordagem. A técnica sem uma percepção intuitiva que não comunga a intimidade e a humanidade do outro, é só técnica, não podemos tratar só com a técnica, do lado de lá há uma humanidade que sofre, de uma demanda de amor, coisa que Freud pontuou de forma grandiosa (Katiana Santiago)
Semente
Fui flor que cumpriu seu tempo
De beleza exaltada
Viçosamente encorpada.
Agora sou semente
De essência inalterada
Protegida,acautelada
Buscando na Luz
A redenção!
O segredo da vida longa é aproveitar a vida. O seu tempo aqui já foi definido, agora o que torna ela longa é o quanto você aproveita.
O ASSASSINO TEM QUE DAR SEU TEMPO SE QUER FICAR
O tempo para quem sofre e o tempo para quem causa o padecimento são sempre distintos. A urgência é do primeiro, o sufoco e o desespero. Não deixe que o segundo inverta os papéis.
O tempo para quem sofre passa empacado no remoer e esperar, pausado na história que pingou o sangue, mesmo que passeando por outras. O tempo para quem tomou um escorregão é sempre o tempo do precisar. Precisa de muita coisa do mundo que antes que não havia tamanha necessidade. Precisa de muito mais testes antes de dar uma nota, de muito mais labirintos antes de abrir uma porta, de muito mais evidências, de muito mais tempo. Precisa que até aqueles nos quais confia, deem uma nova amostra de que podem ser confiáveis. Precisa de um universo de comprovações, porque seus olhos não cansam de catar qualquer peça do hemisfério que possa causar um novo hematoma. Precisa que o criminoso faça algo para diminuir aquele impacto ou, no mínimo, precisa que alguém o ajude a fazer o tempo ser tempo de novo. Quem está nesse tempo é quem pode exigir, quem está nesse tempo é quem pode reclamar e indagar.
O tempo para o destruidor passa, mesmo que sentindo a culpa, mais brando. O matador não precisa de hospital, de remédio ou de explicação. Ele navega saudável pelas retas inclinadas. Não o pertence a falta de ar. Ele não tem direito ao protesto, não tem permissão honrosa para dar queixas. Ele tem um tempo que passa, um tempo que não o enche de dúvidas e itens que trituram seu relógio com o passado fazendo ecos inescapáveis. O tempo da revolta não o pertence, a sua obrigação é apenas a de afagar o tempo do sofredor ou de ir embora, não de se fazer de ferido também. Porque ele tem o tempo, para ele a vida anda, ele não precisa estancar o buraco.
Para quem sofre, um dia emenda no outro e a cama não significa uma pausa para um novo nascer do sol, é somente um descanso entre abrir o corte mais uma vez. Para quem sofre, o tema foco é sempre o mesmo, ainda que não seja citado. Para quem sofre sempre há o incômodo de tentar entender como pode o cruel continuar a dirigir. É sempre preciso parar no ponto que machucou e reler, é preciso que o malvado releia também. Não há uma paz total até que o vilão pare o seu tempo e volte para a injúria ou até que o tempo passe o suficiente para que aquele que sofre, já não seja mais sofredor. Mas ainda assim, mesmo depois de anos, mesmo após o tempo aprender a passar de novo, só quem pode fazer reivindicações sobre o tempo em que houve a mágoa, é quem parou seu tempo por estar debilitado, por estar doendo. Nunca, jamais, o assassino pode fazer requerimentos enquanto o espírito da sua vítima fala.
Quem tem que ter paciência não é o sofredor. Ele pode gritar o quanto quiser. O seu relógio está pausado no roxo da sua garganta. O sofredor é quem necessita. Ele não tem que esperar por nada, ele pode querer agora, ele pode querer com velocidade, é tudo emergência para quem tem a faca cravada em si.
Quem tem que ter paciência é quem feriu. Paciência para provar que pode continuar ali e para não dar um "ai" de objeção enquanto tenta se redimir. Paciência para ouvir as inúmeras vezes sobre o seu erro saindo da boca do golpeado, sem poder tentar se justificar por meio de deslizes alheios. Paciência para entender que o tempo de quem foi sofredor sempre fica um pouco parado e retrocedido. Paciência sem exigir, jamais, que o maltratado tenha paciência. Paciência para sempre ter tempo de ter paciência. E se o violento não tiver a paciência, é simples, tem que correr para a segunda e única outra opção: a de se mandar. E deixar, de longe, bem longe, que o tempo do ferido possa aprender a dar seus tic-tacs gradual e novamente, sem nunca voltar com algum grito de guerra sobre o tiro que cometeu.
O esfaqueador tem que dar seu tempo se quer ficar, se quer misericórdia. Tem que doar com gosto seus ponteiros para o ensanguentado, porque das horas do atingido ele já tirou uma parte.
O tempo para quem sofre e o tempo para quem causa o padecimento são sempre distintos. A urgência é do primeiro, o sufoco e o desespero. O machucado não deve permitir que quem não sabe entender seu alarme prossiga em seu tempo.
"Se alguém cruzar o seu caminho desvi-é pouca coisa não merece seu tempo" #altamenteconsciênteeconfiante
Quem está à frente do seu tempo, tem a vantagem de olhar para o futuro como se ele já tivesse acontecido, mas também tem a desvantagem de não ser compreendido.
O Tempo
Na vida tudo tem seu tempo
Cada coisa tem sua ordem natural
É necessário passar por momentos de provação
Como se fossemos árvores fortes em meio um temporal.
Logo após passar estamos abalados
Precisamos nos recompor
Assim voltamos a nos fortalecer.
O sol começa a surgir
Os bons momentos retornam
A alegria contagia o ambiente.
Mesmo sabendo que haverá outro temporal
Não perdemos a esperança
Continuamos vivendo.
Assim é a vida
Alguns dias chuvosos
E outros ensolarados
Após o temporal o sol sempre renasce.
Use mais seu tempo para pensar nas coisas boas da vida, seja gentil, carinhoso com seus pais e filhos... Seja mais humano, honesto e tenha sempre em primeiro lugar, um caráter único. Pense no hoje, no agora e perceba se esta agindo da forma correta. Não use as trilhas da vida, pois nem sempre nos levam ao q precisamos. Tenha um caminho longo, mas q no final tenha válido a pena... usar os desvios da vida, não nos tornam mais sábios e nem mais espertos. Nos tornam incapazes de compreender o q Deus traçou para cada um de nós. Reflexão, nostalgia, feliz e gratidão... sentimentos estes q guardo sempre no peito e tento sempre passar a frente, para q um dia, vc entenda, q a dor da verdade e muito menor, q a dor da mentira.
Boa noite vida
Você não pode mudar a minha vida, por isso não desperdice seu tempo, aproveite cada segundo e fazer o melhor pra a tua.
Busque seu tempo mas procure o essencial, reaproximar-se por meio da reinvenção dos vínculos que transforma você melhor.
Não é que existe gente que está à frente do seu tempo. É que ainda existem pessoas que ficaram para trás presas ao passado.
Se as coisas estão difíceis não desanime pois tudo tem seu tempo, no tempo de Deus, ele é Justo e sabe as nossas necessidades. Continue assim praticando o bem há todo momento, se as pessoas não reconhecem, não fique triste, porque Deus reconhecerá e estará feliz com Seus gestos de bondade e só tende a ganhar
SEI QUE VOU MORRER JOVEM
Carpinejar
Cada um segue o tamanho do seu tempo. Sempre fui ansioso, apressado, intenso, passional, fazendo várias coisas ao mesmo tempo e não desistindo de nenhuma delas até terminar. Raramente fui entendido. Só me receitavam Rivotril, chá e terapia. Estava errado em meu jeito de ir e voltar dos meus limites com constante voracidade. Realmente, não devo ser uma companhia agradável e tranquilizadora. Eu me encontro a 220 volts logo cedo, gargalhando ao tomar café. Quem aguenta? É um atentado violento ao pudor para aqueles que despertam devagar e reprisam a cama com o bocejo. O que mais escutei ao longo dos tropeços: - Vá com calma, tenha paciência.
Mas como disse: cada um atende o tamanho de seu tempo. O espaço concedido para sua jornada.
Como determinar se não me apresso pois meu tempo aqui é curto?
Não prevemos quando iremos morrer, o que dá uma sensação falsa de dilatação etária. Todos se imaginam velhos, todos se imaginam com netos enchendo a casa. Se soubéssemos quando nos despediríamos, o que teria de gente com urgência de viver. Deixaria o pudor para trás, encheria a cara de coragem para ser inesquecível na mais tola banalidade. Gente como eu atropelando o bom senso pelo beijo mais longo e pelo abraço mais apertado. Gente como eu, com a instabilidade cardíaca, com o coração inchando dia a dia. E seriam normais porque estariam aproveitando seu fim com a consciência da entrega. Não seriam mais inconsequentes ou afoitos, e sim destemidos em adiantar o legado e se corresponder de modo franco e sincero. Não mentiriam, não adiariam, não elaborariam planos, porém tomariam unicamente decisões. A mentira apenas existe para os que confiam na longevidade. A verdade, por sua vez, já é habitar a palavra no instante em que a pronunciamos. É ser o possível, não ser o que idealizamos, não se prender em amarras imaginárias e obstáculos invisíveis.
Meu temperamento vulcânico me aponta que não vou viver muito. Não há como viver muito, por mais que ame a vida e toda gentileza que recebo. Sei que morrerei jovem. Existe um pressentimento que é tristemente alegre. Choro mar quando estou alegre e rio quando estou triste. Tudo me emociona, pois criei uma atenção como nunca antes. Já descobri que emoção é ouvir, vaidade é falar. Eu me enxergo quase histérico diante de beleza e tremo de excitação hoje com uma canção, um filme, um passeio de barco ou de bicicleta, o fio de cabelo da mulher em minha barba, a graça dos filhos com minhas gafes.
Não posso obrigar qualquer um a vir comigo, tampouco desejo inspirar compaixão. O que me resta é convidar, com meus olhos caídos, a levantar a transparência.
Parafraseando Rosa: ninguém morre, ficamos transparentes. Ao cabo de nossa respiração, maravilhosa respiração que balança as árvores, desaparecemos cristalinos, cristais de nossas lembranças.
Não me interprete mal: não tenho eternidade (nem mais é questão de tempo) para perder
