Dedicatoria para uma Filha na Bencao das Fitas
UMA CERTA ANA CLARA
Havia ali pelos corredores da casa, uma figura formosa, de coração bondoso, calma, castidade e pureza a rodeavam, inquieta nos serviços, que de dia e de noite emanava beleza, pudor e carisma espiritual, batizada pelo nome composto Ana Clara, para os forasteiros era Ana e para os de casa era simplesmente Clara, mas para o avô João era carinhosamente a neta Clarinha, cuidava no que deveria ser feito, seja engomando as roupas dos componentes da casa ou ajudando a avó Lindete no encaminhamento do almoço. Era uma bela moça, noviça de média estatura, sua pele era da cor do bronze da Mesopotâmia, brilhava formalmente bem cuidada, mesmo descabelada de dia, e arrumada depois do almoço, tinha um pouco de grau de vaidade com o rosto e os lindos lisos cabelos dourados, como uma veste de ceda. Usava belos vestidos, lindo batom nos lábios e uma discreta maquiagem. Dotada de conhecimentos não só básicos, como autoconhecimento, religiosos e anatômicos, havia já conhecido três países. Dava-se para Ana Clara dezenove anos completos, era ariana, de alma lavada e feliz.
Ana Clara era uma joia rara no meio da família, mulher de princípios éticos e dogmas religiosos praticantes, sabia perdoar o mal, seguir em frente estudando a ciência humana numa escola particular para ter um futuro digno e aprendendo com a vida, com os ensinamentos dos avós e com o que viveu, marcas do que se foi. Ana Clara era madura, sábia, sabia o que era para ela e o que não era, um simbolismo inteiro cabia na sua linda alma composta por uma estrutura de cânticos e conceitos bíblicos. Despertava paixão em qualquer homem, sua beleza e sedução arrebatava um alabastro de sentimentos, seu perfume espiritual era um bálsamo para quem a admirava, um incenso suave nas narinas até do celestial. Ana vivia se desviando desses incidentes apaixonantes que são ilusões passageiras, fazia o certo, pois uma moça jovem e solteira, tinha que viver a vida como era para ser vivida por inteira, buscando sempre na paz e no que aconteceu, o amor próprio e interior.
Luiz Felipe Amil
AMIL. LUIZ FELIPE
Trechos. 2025
Meu olhar ficou fixo nos seus. Foi a batida no coração que rendeu uma canção. Meus sinceros desejos foram realizados. Um único pedido que você me concedeu foi amar você até o infinito. Veja o que aconteceu. A falta de sinceridade nos fez partir. Na imensidão do mar azul, olhei em direção ao meu verdadeiro amor. Será que é tão importante amar ou ser amado? Porque tudo é exatamente assim. Ninguém saberá lhe responder por que a vida é uma tal incerteza. Você ganha hoje e vai perder amanhã. Não é ao contrário porque não estamos no presente. É assim que eu termino, talvez um pouco mais experiente.
Me diz uma verdade que eu nunca tive o privilégio de ouvir. Fala aquela sinceridade de antigamente. Me olha nos olhos, segura na minha mão até a gente perceber que ela já está toda suada. Apenas me diz, apenas seja o que eu sempre desejei. Não é pedir demais, não seja um tanto faz.
Um toque seu em meus cabelos, um beijo seu em meus lábios e mais uma traição sem compromisso foi consumada.
Se o mundo fosse mesmo uma virtude, o mal não teria se propagado de forma tão rápida e permanente por aqui.
Todos nós precisamos de algo pra substituir uma perda ou falta. Não é o correto, mas a gente tenta seguir em frente.
Conviver com a pessoa incerta é viver uma vida totalmente abstrata, pois não há estrutura para manter a casa de pé.
O homem jamais deveria querer ser lembrado pelas suas ações, e sim porque foi amado por uma mulher.
Quando não é uma gata a principal responsável pelas turbulências entre os namorados, é uma cegonha.
Felicidade é ver uma criança dormindo no colo de alguém, pessoas se abraçando e a luz do vaga-lume.
Se o amor não é uma reação química ou um encontro de almas, então você não sabe com o que está lidando.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp