Declaração de Amor a uma Amiga
Quero ser o teu amanhecer,
Quero me levantar ao teu lado e vêr
o sol a
nascer,
Quero tá contigo e confirmar q és
minha mulher,
Quero teu abraço,teu colo me deixa
ser teu mundo
Quero fazer sentido na tua vida porq eu
amo você Dorga
Não chores quando estiveres frente a televisão,porque as lágrimas te impediram de assistir televisão
O tempo passa e o fluxo pede tempo.
O tempo cansa e o fluxo pede paciência.
O tempo encaixa e o fluxo pede ética.
O tempo acelera e o fluxo pede paz.
O tempo queima e o fluxo pede tolerância.
O tempo despenteia e o fluxo pede disciplina.
O tempo assombra e o fluxo pede escolhas.
O tempo revela e o fluxo pede lucidez.
O tempo ecoa e o fluxo pede dança.
O tempo sacode e o fluxo pede diálogo.
O tempo não passa e o fluxo esquece o relógio.
O tempo se apaixona e o fluxo pede amor.
O tempo encontra e o fluxo mistura tudo de novo.
O tempo roda e o fluxo segue.
Tempo é dinheiro, mas o fluxo pede alma.
Tempo é pensamento e o fluxo está no sangue.
Tempo corre fora e o fluxo corre dentro.
Tempo é calendário, fluxo é caminho.
Tempo não é cura, fluxo é revelação.
Tempo não é esquecimento, fluxo é tratamento.
Tempo é digestão, fluxo é paladar. Tempo tem asas, fluxo pede perna.
O tempo segue e o fluxo permanece vivo dentro do próprio espaço de tempo.
Thaís Alfaia
EU TE AMO
São três simples palavras que formam uma expressão muito complexa, difícil de ser dita sempre ou a qualquer pessoa, por quem acredita no seu verdadeiro significado. Você desfez essa complexidade tão rápida e maravilhosamente em mim, que agora eu não me canso de dizer EU TE AMO... Um EU TE AMO recoberto de AMOR. Você me proporcionou o prazer falar essas palavras...
EU TE AMO MEU AMOR
O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.
Eu não posso chamar pra minha vida um homem que, nas horas vagas, convida outra mulher pra vida dele.
- Meu amor, eu entendo de ciúmes como ninguém. Se a gente ficar procurando coisas, vai acabar encontrando e, em nome de uma loucura, acaba cometendo até assassinato.
- Não, eu vou matar essa pirua!
- Eu te ajudo.
- A gente tá na última etapa, pra virar amizade falta pouco.
- Mas eu não quero isso...
- É, mas o amor mesmo quando acaba demora um tempo pra desocupar a casa.
Por que quando vou dormir meus pensamentos tomam conta da minha cabeça e são mais persistentes que o sono?
Sabe a sensação que um toque provoca ? O toque de uma pessoa qualquer não é capaz de provocar alguma sensação se quer. Já o toque dele causa arrepios, calafrios, borboletas no estomago, vermelhidão excessiva nas maçãs do rosto, e um sorriso gigantesco que ninguém é capaz de tirar do rosto.
Raiva de ser orgulhosa de mais ás vezes, de não admitir certas coisas pra não acharem que estam certos ao meu respeito. Pra disfarçar faço piada do óbvio e me entrelaço tanto nas certezas que acabo confundindo os outros. Talvez seja medo do que o parece ser tão transparente apenas se reflita em mim e não no outro que me perturba no bom sentindo….
Entre astros planetários
Órbita sem sentido
Pasme o amor calejado
Moldado pela dor
Molhado pela solidão
Difundido ao cansaço
Almejado pelo abraço
Amor sacudido numa pele macia
A noite vazia me segue no alvorecer do dia
Caindo aos pedaços, pelo abraço roubado
Vislumbre o sentido, apesar de metido
Amor desnudado pela sede recuada
Pelo sopro da aurora, girando agora
Jamais quero amanhecer o dia num quarto vazio
Em órbita os pensamentos desabrocham
Irrequieto me torno, irrelevante me levanto
Mesmos com os brilhos nos olhos
De um mar revolto, debaixo do sol
Com raios ardentes dos demagogos
Que me empobrece, pelas suas podres razões
Do amor ligado ao passado quebrado
Girando ao dia pelo amor vencido
Dias de Sol
Eu não tenho muita coisa pra dizer
Eu não tenho o mundo pra te dar
Uma canção que faça a rima
Parecer melhor quando você está
Eu não sei porque a gente tem que entender
Se por acaso ninguém precisa explicar
Preciso de um verso apenas pra dizer que com você tudo muda
Dias de sol, só com você
Com direito a horas a mais
E rimas iguais como eu e você...
Dias de sol, só com você
Com direito a horas a mais
E rimas iguais como eu e você...
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