Decepções Amorosas
Sentimento por alguém, é algo criado pela mente para criar momentos e acontecimentos que dificilmente se tornarão reais.
Estar em paz consigo mesmo é o ato de conseguir deixar de se importar com quase tudo.
Ouça quem te ame, dedique-se àqueles que realmente precisam de ajuda e evolua com quem tem melhoras para oferecer.
Pessoas que não são assim merecem apenas baixa atenção e indiferença, pois nunca vão trazer o bem verdadeiro.
Esse gozo interrompido
De paixão reprimida,
Mas ardente.
Essa dor aguda e profana-
Esse querer inquieto-
Que anseia...
Cada parte tua.
Cada sorriso disperso.
Cada atenção desperta.
Quero teu respiro entrecortado,
De palavras sórdidas.
Quando tua razão se esvai,
E só lhe resta a essência.
Humana e carnal.
De me despir por completo
E acalentar teus desejos
Em minhas entranhas.
Prazer cálido, líquido...
Avulso.
Prazer de horas vagas...
Amor de migalhas.
Os dias sem sua presença são eternos dias frios e sem sol, quem dera minha alma ter a doce companhia da sua. Queria que não fosse tão complicado te amar, para que eu pudesse interromper essa dor que tritura meu coração.
FÊNIX
Presa em ti fiquei,
Tua hipnose me acorrentou.
Sem força para romper os elos,
Ali fiquei inerte,
Cada vez sua peçonha me matava em pequenas doses,
Já não era eu, era meu espectro que jazia no louco amor,
Tropega, aniquilada... reagi!
Como a fênix ressurgiu da cinzas, ressurgi...
Ganhei forças e voei,
Nada mais detinha meu poder de bruxa...
Como Circe te transformei em fera ferida,
Só a mim devias obediência,
Fabricava os mais raros venenos,
Dona da Lua Nova, das feitiçarias, do amor físico, dos encantamentos...
Te servia venenos em cálices rubros,
Pouco a pouco te via morrendo,
Eu era a bruxa das maldições que te aniquilava,
Perverso de um amaldiçoado amor perdido...
EXPURGATE ∴
Ela sempre esteve lá...
Não obstante, sentia-se fragilizada, ao quebrar sua própria promessa de não deixa-lo mais entrar em sua vida.
Mas ele sabia como conduzi-la, manipula-la com palavras amortecidas com doses de doçura, outra de malícia, como uma taça de vinho ruim, que ao mesmo tempo que a embriaga, trazia consigo uma ressaca repulsiva na manhã seguinte.
Seus lábios, expurgavam palavras brandas ao pé do ouvido que a faziam arrepiar cada vértebra de sua espinha, que a faziam morder seus lábios, já salivando de paixão, imersos e entrelaçados um sobre o outro, ao ponto de esfriar sua barriga, e encharcar as suas roupas.
Ele sabia onde toca-la, conhecia com intimidade, cada ponto de seu corpo, cada fragrância exalada de sua pele, ao ponto de aquecê-la até a alma,
Assim ele fez várias vezes, fazendo-a se sentir especial, criando expectativas, que dia após dia e cama após cama, se desdobravam em um atoleiro de traições e decepções.
Até que um dia ela disse não!
Mesmo contra sua vontade, se relutando e se remoendo por dentro, sucumbindo seus próprios sentimentos e suas próprias intenções, mesmo com a saudade se espremendo em seu peito, e urrando para sair entre lágrimas e soluços.
Ela já estava pronta para partir, e entendeu que nem tudo que sentimos merece ser entregue, e que há coisas tão boa dentro de nós que não valem as pessoas pelas quais sentimos.
Quando ele percebeu, ela já era dona de si, tinha entendido que ´ A vida é um fruto da decisão de cada momento, que mesmo aos trancos e barrancos, se esbarrando e tropeçando, caindo e levando, tinha feito de seus soluços e lagrimas, escadas emocionais que a sustentavam por si só, que a empoderavam , e lhe proviam uma certeza e amor próprio o suficiente para seguir sozinha ∴
.
Ordo Ab Chao ∴
Luta-se muito por algo que se acha ser o ideal, se torna questão de honra, orgulho e determinação para alcançar esse algo, derrepente percebe-se que esse algo era uma miragem no deserto, mas o orgulho, as atitudes e os meios para chegar ao objetivo se tornaram quase intransponível... Quando esse algo é alcançado, tem-se a certeza que foi o maior erro, já com a certeza de que o relógio não retroage ao tempo.
Alexandre França
E terminou tudo assim
História sem início e sem fim
Um beco sem saída
Uma verdade não vivida
Aquele passo não dado
Aquele grito abafado
Aquela frase abortada
Aquele silêncio gritante
O incógnito semblante
Um poema nunca escrito
Aquele começo infinito
E aquele adeus nunca dito...
Só hoje, desisti de você mais de dez vezes. você mandou mensagem e eu já quero te ver, de novo. foi uma semana intensa, cansativa. me perguntei inúmeras vezes se essa “coisa” intensa que sentia era por causa do isolamento social, a mente desocupada, mais tempo p/ pensar em você e o PORQUÊ VOCÊ SUMIA por horas (que pra mim passavam mais lentamente, enquanto, talvez, você só estivesse na correria do trabalho). você diz que foi uma semana cansativa, te prometo uma massagem e no final, você que faz em mim.
Talvez eu só esteja confusa, tentando entender. talvez tentando entender você. não sei.
hoje eu quero te ver de novo, to com saudades, mas preciso de um tempo comigo, preciso me entender. talvez iremos nos perder nesse tempo, não é o que eu quero, mas é o que eu preciso.
Por que amar-tes tanto?
Por que amar-tes tanto?
Se sou esquecida no reflexo do espelho,
Se o teus olhos não pertencem aos meus meus,
Se tua boca estranha a minha,
Se há esse "andar solitária entre a gente",
Se o navegar arde no fogo dentro de uma alma congelada.
E mesmo existindo!
Você sempre fugirá da minha memória.
E se de repente o amor renascer,
Ele só vai ser mais um jogado na beira do mar.
ARRÍTMICO (soneto)
Amar você foi coisa de espaço
A sofrência é mais que uma dor
Foi tão bom ser teu, o teu laço
Trançado ao teu querer, amor!
Aqui num silêncio, falta pedaço
Pouco me resta do que foi, calor
Também falta! Falta o compasso
Abraços, afagos teus, aquela flor!
E aqui neste poetar derramado
A morte é menos que a saudade
E pelos olhos o pesar é vazado...
E ao ver o teu cheiro na solidão
Então, vejo que sou só metade
E arrítmico o matuto coração...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10/07/2020, 14’35” – Triângulo Mineiro
Me desculpa se já não pareço mais como antes, lamento que eu tenha mudado, que já não demonstro tanta confiança em você como antigamente.
Não digo que a culpa sua, pois, o único culpado do meu próprio sofrimento sou eu. Já dizia um certo ditado: “Não confie em ninguém, pois, quem vc menos espera pode te apunhalar pelas costas.”
E foi completamente ao contrário do que eu fiz, te entreguei meu coração, te entreguei a minha alma, vc que dizia que me amava me deixou...
Você era uma ótima marinheira e eu era apenas uma barca furada. Juntos atravessamos vários oceanos. Mas uma hora você pulou, e sem ninguém no comando: eu afundei.
Mas cá entre nós...
Ainda existe vida no fundo do mar
À distancia tudo é belo, todos são perfeitos, mas é só porque não convivemos diariamente e não somos decepcionados com frequência.
Digo-vos: É melhor vivenciar novas construções e reconstruções do que continuar incentivando reformas inacabadas!
