De vez em quando
Intruso Falante
De vez em quando paro para escutar seus sussurros, até transcrevo alguns, ele dormiu ou ficou em coma por 2 anos, agora depois de acordar quer falar o tempo todo sem cessar, coração para de encher e volta ao coma.
Aos quinze anos, te vi pela primeira vez,
Foi quando enxerguei teu sorriso nos olhos…
Olhar-te de perto me fez perceber
Um sentimento novo, que nunca senti.
Tinha tanto a dizer, mas as palavras fugiam,
A coragem existia, mas faltavam-me forças.
Te quis, te quero, e ainda te espero,
Mesmo com o tempo, ainda és meu desejo.
Anos passaram, histórias mudaram,
Mas dentro de mim, nada mudou.
O tempo corre, a vida segue,
E, ainda assim, eu te quero…
Um poema de vez
em quando é mole
e também é duro,
(Um poema
também sabe nadar),
Tenho certeza
de que um dia
do Cascudo você ouviu falar.
A minha poesia de vez
em quando acorda
afiada como um
Cachorra-facão
mostrando o dentão
para quem gosta
de causar perturbação.
A vida de vez em quando
se parece um bailão,
Existe gente com duas damas dançando xote no coração,
Só sei que quem quer duas
não fica com nenhuma;
Nada tendo a ver com poesia
é a lição inevitável da vida,
Xote das duas damas só mesmo
é no bailão que se pratica.
Tinha sempre água na geladeira
quando tínhamos geladeira...
de vez em quando me vem essa lembrança,
entre muitas lembranças
que certamente eu tinha
e de certo, muitas dessas lembranças eram saudades,
agora não me lembro de nenhuma saudade...
o buriti parecia colher estrelas
depois da cerca do nosso quintal,
é um neon incandescente neste breu
onde o passado se apaga,
algum vulto se debate impetuoso,
sabe esses fantasmas que se rebelam
e murmuram nos calabouços...
alguma coisa deveria brilhar nessa manhã,
mas é só uma manhã como todas as manhãs;
água gelada, sorrisos anônimos...
uma ternura piegas nesse olhar triste
que talvez queira me dizer algo que eu não entendo mais.
BARQUINHO DE PAPEL
De vez em quando vou a praia
Não com a frequência de antes,
Mas ainda sonho diante das ondas...
Se eu fosse um peixe eu já teria sido pescado
Se eu fosse uma embarcação já teria naufragado...
Talvez tenha acontecido em outras vidas
Com peixes espadas e um navio fantasmas
Com degoladas namoradas
Que amei intensamente e nunca as tive...
Mas ainda sonho nessa imensidão de vagas enormes
Como um barquinho de papel que sobe e desce nessa ilusão
Que viaja no passado e de vez em quando vai a praia,
E não com a frequência de antes, mas ainda sonha...
De mim mesmo até posso fugir de vez em quando, mas os cães que ladram tentando interromper o meu caminho jamais me desviarão dos meus objetivos.
Repassar o passado de vez em quando não livra a pele das marcas do tempo... mas como reverdece a memória!
Sabe o que eu acho engraçado.
É que de vez em quando, quando menos se espera algo extraordinário acontece.
Em um instante o inédito passa a ser maravilhoso.
As vezes também chamamos de milagre.
Só sei que isso me deixa muito feliz.
Eu não tenho sonhos, só lampejos de idéias.
De vez em quando esse lampejo encontra a uma oportunidade.
Eles se namoram e as coisas acontecem.
"O amor é um pacote de sal. Que quem ama, de vez em quando e sempre, tem que engolir..."
☆Haredita Angel
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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