De Repente Nao mais que Derepente

A felicidade só cria recordações.

A sisudez é a armadura dos parvos.

O valente tem medo do seu adversário; o covarde tem medo do seu próprio temor.

O apreço exterior pela arte é a sobrecasaca da inteligência.

A verdadeira liberdade é podermos tudo por nós.

A nossa grande e gloriosa obra-prima é viver a propósito.

Há um limite nas dores e mágoas que termina a nossa vida, ou melhora a nossa sorte.

A necessidade é com frequência a espora do gênio.

Os elogios de maior crédito são os que os nossos próprios inimigos nos tributam.

O homem é um aprendiz, a dor a sua mestra.

O poder deixa-nos tal como somos e apenas engrandece os grandes.

A pena é a língua da alma.

A guerra, assim como é madrasta dos covardes, é mãe dos corajosos.

A arte de agradar é a arte de enganar.

O pesar e o prazer andam tão emparelhados que tanto se desnorteia o triste que desespera quanto o alegre que confia.

O ódio e a guerra que declaramos aos outros gasta-nos e consome-nos a nós mesmos.

A preocupação de cada dia em cada dia basta.

É pelos defeitos que podemos governar os que nos amam.

Aquele que perde a reputação pelos negócios, perde os negócios e a reputação.

A religião supre o juízo e a razão que falta em muita gente.