De Repente Nao mais que Derepente
CANDIDATA À CASADOURA
E lá se ia mais um atormentador 12 de junho.
“Gatinha” (mais pra raposa velha), diga-se de passagem, cabreira, prendada nas artes de sedução, nos jogos de palavras que afagariam espinhentos espíritos de revolta, cheirosa, anos de cobertura com os mais indicados cosméticos, unhas, cabelos, adereços tudo no jeito! Nada dava jeito!
O último namorado custara-lhe tanto! Um rio de sonhos esvaídos e a certeza angustiante de que todos eram “farinha do mesmo saco”, egoístas, insensíveis, trouxas... aliás, já nem sabia definir se essa conceituação era produto do tanto ouvir, ou se cristalizara das lições que os quase quarenta lhe dera, que os homens eram mesmo “uns burros”.
Certa vez, a mirar uma parede esquecida da casa, quase a si comparou-a e pensou na racinha de ” burros”. E ela, seria o quê, se nem um asno a escolhera?
Eram raros os momentos em que via um horizonte positivo a seu favor, fato que a levava aos intermináveis questionamentos sobre o sentido dessa caminhada. Precisava caminhar, engordava sem freios e os legumes, aos poucos, tornavam-se seus eternos cobradores, engolia-os sem ver outra saída.
Era-lhe a vida um complô do contra: exigências do mercado consumidor cada dia mais acirradas, dinheiro difícil, grifes, marcas, moçada jovem na competitividade, as preferidas, o primeiro escalão das relações bem sucedidas. Repensava-se. E a sabedoria dos tempos vividos, a cultura adquirida, o estilo protetor, tendendo ao maternal com que o tempo, generosamente, a compensar marasmos, reveste seus súditos? Nada valia na contagem, na pesagem de escolhas masculinas?
Pronto! Tudo o que não devia existir era esse tal DIA DOS NAMORADOS. A indústria do marketing forçava pessoas de bem, às compras, afinal, os amores eram a motivação para setenta por cento das vendas a mais: um namorado fazia diferença para investidores nessa época! Quem sabe, não existisse o clamor dos meios de comunicação, essa sede de companhia fosse-lhe atenuada!?
E os homens? Eles não sentiriam falta de uma namorada ‘ideal’ (?) Ah, eram tantos os detalhes, percalços: as jovenzinhas, o embate estético, os genes atrofiados dos raros machos que sobreviviam, os pithgays , totais-flex e similares...
Pensara numa saída estratégica: amontoaria certa economia e daria um tempo na Europa. Até tinha abrigo por lá...! Ouvira falar de tantos “casos perdidos” da terra que se deram bem noutros continentes. “Até biboca que se casou...!” Pensando dessa forma, por que não ela, a velha “Gatinha”?
Devaneiava-se a supor num desembarque internacional , de mãos dadas com seu gringo, sendo aguardada por três ou quatro amigas (solteironas a matar cachorro a grito), a babarem vendo o novo casal, seu par, que podia ser húngaro, holandês, russo, Richard, Bergman, Strawisk, tanto fazia, era o alcance da meta.
Mas enquanto a fantasia não se transpunha à realidade, apelava para os terços e novenários e, nos locais tensos, valia uma jaculatória (rezinha curta). Quem sabe, os céus, não a escutariam?
Insistir em algo que te faz mais triste do que feliz porque um dia te fez muito feliz como nada antes, é ilusão.
Perguntas... Perguntas... E mais perguntas.
Sem respostas.
Por enquanto.
Vivendo... E descobrindo novas duvidas.
Mais uma vez o destino dos dois iriam se cruzar.
(Para surpresa de ambos)
-Ei menina.
-Oi.
-Como você está?
-Estou bem.
-Já casou?
-Não, por incrível que pareça depois de anos estou sozinha. E você?
-Eu vou me casar.
-Você à ama?
(um silêncio)
-Amo.
-Desejo que você seja feliz.
Ela vai embora.
-Espere.
Ele vai de encontro a ela, olha nos teus olhos e diz:
-Não sei se a amo, porque não sei o que sinto por você.
Aqueles olhos pareciam se tocar, e como algo magnético seus labios se aproximaram e o beijo aconteceu. Foi como se o tempo tivesse parado naquele instante para eles, e tudo começou a fazer sentido. Então ele soube que não poderia casar com sua noiva, porque diante dele estava a mulher da sua vida.
Vc já percebeu ,que sempre vc vai estar errada(o) em um ponto de vista?
Mais também depende da pessoa que está falando e julgando!
Quando estamos alegres conseguimos ajudar nossos amigos muito mais do que pensamos. Nossa alegria pode contagiar e fazer sorrir qualquer um, mesmo aquele que está passando por um momento ruim. Precisamos espalhar a cada um dos nossos familiares, amigos e, principalmente aquela pessoa a quem , esperança, o conforto e a certeza de que estamos e queremos que eles estejam sempre ao nosso lado. Precisamos responder com carinho a todos que nos cercam e se aproxima de nós. Se fizermos isso, fofoca e mentiras nunca nos atingirão.
O mais incrível é que mesmo ao abrir os olhos a cada manhã esperando por um “nada demais”, me surpreendo com a falta de bom senso das pessoas que me rodeiam, que me judiam, e que me engrandece a cada infeliz e indesejada fala. Apostam e testam a paciência que eu não tenho. É, isso mesmo, sinto-lhe em informar, mas eu e essa tal de paciência nunca nos demos bem. Não existe nada que me faça desejá-la ou admirá-la. É ela lá e eu cá. E que sortuda essa paciência, não?! Do lado de cá não tem muita coisa que preste. Mas, meu amigo, é ruim ser assim, sem controle, cheia de vazios e preenchida de saudade. Oh, paciência, de vez e sempre você faz falta.
Hoje estou fechado para balanço. Se bater e ninguém atender. Volte mais tarde. Se chamar e ninguém responder. Não insista. Se gritar e o silêncio prosperar. Simplesmente desista. Amanhã quem sabe eu volte. Quem sabe eu lhe procure. Se não o fizer é porque prolonguei o meu descanso.
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