De Educacao de Infancia

Cerca de 6410 frases e pensamentos: De Educacao de Infancia

Quase aos trinta descubro a semelhança dessa idade com a infância - em ambas, temos amigos imaginários com a diferença que, quando criança, eles realmente eram seus amigos, e quase aos trinta, eles realmente eram imaginários.

Inserida por lucasotavio

Na minha infância,
qualquer hora, era hora pra ser feliz.
Agora que cresci,
onde estão essas horas, me diz?!

Inserida por lauramello

O QUE VOCÊ QUER DA VIDA?

Na minha infância tinha uma brincadeira chamada: Que mês?
Duas crianças combinavam um mês em segredo, as outras tinham que tentar adivinhar qual era. O sabidão que chutava certo tinha que responder: O QUE VOCÊ QUER DA VIDA?
E surgia um:
- Eu quero um carro.
Aquelas duas do começo soltavam a imaginação e descreviam qual seria o carro que elas entregariam para o sortudo. Cada uma inventava um sonho de carro.
Eu sempre tive dificuldade para escolher. E escolhia pelo encanto.
Quando cresci, percebi que o mau de ser sonhadora é sempre se encantar e quando o encanto acabava a gente percebe que o motor não era bem aquele, que a lataria estava riscada, que o outro carro talvez fosse melhor e que escolheu errado.
Daí você ouve: "É errando que se aprende". E aprende mesmo. Mas a vida é feita de escolhas e sabendo escolher você tem mais chances de acertar. E eu me perguntei por anos: E como saber escolher? Como saber se a escolha vai dar certo? Ninguém vai dizer.
Vão dizer: tem que arriscar! Pagar pra ver! E de repente está você mais uma vez escolhendo o carro errado, a casa errada, o trabalho errado, amigos e parceiros errados. Uma vida errando para aprender.
Aprender que a vida vai sempre te dar opções e se você não souber o que quer dela, deverá saber o que você não quer. Não tem problema nenhum em não saber o que se quer.
Saber o que você NÃO quer, também é princípio de escolha e sabedoria.

Inserida por Nataliecarvalho

"Em matéria de política os brasileiros ainda estão no Jardim de Infância.

Inserida por chemiral

‎'O catecismo me ensinou, na infância, a fazer o bem por interesse e não fazer o mal por medo. Deus me oferecia castigos e recompensas, me ameaçava com o inferno e me prometia o céu; e eu temia e acreditava.
Passaram-se os anos. Eu já não temo nem creio. E, em todo caso – penso – se mereço ser assado, cozido no caldeirão do inferno, condenado ao fogo lento e eterno, que assim seja. Assim me salvarei do purgatório, que está cheio de horríveis turistas da classe média; e no final das contas, se fará justiça.
Sinceramente: merecer, mereço. Nunca matei ninguém, é verdade, mais por falta de coragem ou de tempo, e não por falta de querer. Não vou à missa aos domingos, nem nos dias de guarda. Cobicei quase todas as mulheres de meus próximos, exceto as feias, e assim violei, pelo menos em intenção, a propriedade privada que Deus pessoalmente sacramentou nas tábuas de Moisés: Não cobiçarás a mulher do teu próximo (se o próximo estiver próximo), nem seu touro, nem seu asno...

Inserida por Vargas

"Na minha infância fui quase um moleque; empinava pipa, jogava pião, bolinha de gude e andava de carrinho de rolimã.
Hoje sou quase uma mulher que empina a procura pelo ser amado, jogo minha cara a tapa, tento ganhar algumas bolinhas de carinho e tenho meu coração riscado pelo rolimã da vida".

Inserida por Adelise

Um Lugar
De pés sujos, despenteada, roupa rasgada.
Foi assim minha infância, privilegiada!
Subia em árvore, ajuntava lindas pedrinhas,
Pedalava minha bike, brincava de casinha,
Modelava argila, nadava na represa, corria na chuva,
Fazia trilha, me enroscava em arame farpado!
Tinha pato, vaca, cachorro, galinha,
Porco, gato, coelho é o que mais tinha!
Cutucava o toro, e corria,
E ficava horas trancada na estrebaria,
No chiqueiro quase nem ia,
No galinheiro minha mãe me encontrava!
Era uma aventura ir a 20 km em cima do trator com meu pai,
E mais divertido ainda andar em meio a roça!
Cinco da manhã o relógio despertava
No escuro, na chuva, no frio. Não importava!
Pra estudar já devia pegar a estrada.
Chegava final de semana eu já sabia,
No sábado panquecas, no domingo churrasco,
Toda a família se reunia.
Vó, vô, tios e tias...
“Cristiane, Renan, Tainara, Jaqueline e Maiara”
Nós cinco brincava de casinha, e as vezes se desentendia!
Quando aparecia Willian e Vinicius, eu me surpreendia,
Eram meus outros primos que quase não via!
Pegamos sapos e besouros;
Durante as noites, corríamos atrás de pisca-pisca.
Lembro muito dos meus aniversários,
Comemorei sempre com minha mana,
Tinha bolo, doces, salgados, refrigerantes
Balão, presentes, amiguinhos e muita gente velha!
Minha irmã e companheira de tudo me protegia,
Eu, em agradecimento a agredia...
Mas ela sempre foi minha melhor companhia!
De minha mãe e meu pai, eu não entendia,
E disso eu não sofria.
Às vezes eu me escondia e eles se desesperavam!
Sempre havia um lugar onde eu me encaixava,
Pra brincar, pra chorar e sonhar.
Um cantinho só meu.
Mas enfim, eu era feliz...
Do meu jeitinho, e mais nada.
Pois não foi só o lugar, foi minha infância.

Inserida por maiarabelle

Nós sabemos quando a infância acaba,quando temos que lidar com os sentimentos das outra pessoas.
(missy frota)

Inserida por Missyelle

Eu disse adeus a muitas coisas: aos meus velhos amigos, à minha infância, ao meu dom de fazer piadas boas, ao meu ânimo (…). Agora eu quero dizer adeus ao agora. Aos novos tempos. Ao sofrimento. Ao passado. À uma brincadeira esquecida, a um sorriso mal feito. Ao que não teve graça e mesmo assim eu ri. Eu não preciso mais forçar meu interior a gostar dessas coisas. Eu cresci, e agora eu sei o que é verdadeiro pra mim. O que eu quero de verdade. E sei que não faz parte de nada do que passou. É o que estou construindo e a forma como ele está agora. A forma que ele vai ficar. Ou quando ele estiver pronto. Eu vou dizer adeus a muitas coisas, sim, e eu pretendo começar dizendo adeus a mania de achar que sonhar uma aventura é o mesmo que vive-la.

Inserida por carolgray

Rever gente da nossa infância é como resgatar pedaços nossos que têm ficado para trás. Mais feliz e mais inteira, por assim dizer.

Inserida por GabriellyVR

O problema dos velhos é que eles querem que os jovens sintam saudades da infância deles.

Inserida por cauech

O que sempre Maria procurara em sua vida era ser feliz. Durante sua infância em sua casa conturbada vivia como um fantasma. Dizia a si mesma todo o dia que quando casasse e tivesse sua família, faria diferente. Em sua adolescência viveu como deveria. Sem beber, sem desobedecer sua mãe, já então separada de seu pai, viveu em uma jaula sem poder realmente viver. Não fez nada que pudesse dizer: aproveitei minha adolescência de fato. Formou-se em Medicina e logo dedicou sua vida ao trabalho. Casou-se aos vinte e cinco anos de idade com um homem que julgava ser o homem de sua vida. Ele era completamente diferente dela: extrovertido, engraçado, simpático e bem humorado. Ela era fechada, na dela, um pouco antipática e não tinha nenhuma senso de humor. Juntos tiveram Alice, a primeira e única filha do um relacionamento de dez anos que acabou depois da descoberta de uma traição. Maria ficou desolada. Não queria comer, não queria beber e nem sair de casa. Queria ficar em seu quarto, em seu mundo. No lugar onde ela nunca, nunca poderia ser julgada. Após uns meses de terapia, Maria voltou a trabalhar e viver normalmente. Ou melhor, viver não seria a palavra indicada. Ela passou a sobreviver.

Ela era infeliz. Era toda infeliz. Seus olhos, seu nariz, orelhas, suas curvas, seu corpo, era toda infeliz. Tudo que sempre quis na vida ela não conseguiu. Mesmo se formando, trabalhando no que amava e recebendo muito bem, ela era infeliz. Sua casa era triste. A filha mal falava com ela, o ex-marido enviava dinheiro pela conta corrente, havia ficado bem mais velha do que aparentava. O que havia acontecido com Maria? Porque ela vivia naquela tristeza angustiante? Sem amigos, sem família, uma filha que mal falava com ela, um trabalho desgastante, uma vida cheia de decepções emocionais. Dificilmente se divertia ou saia. Todas as quintas ainda saia para tomar um café na cafeteria da esquina que tinha um café barato e de quinta. Pegava algum livro, sua bolsa e jaleco e ia para a cafeteria, sentava sempre no mesmo lugar, pedia sempre a mesma coisa e ficava lá horas até dar sua hora de ir para o trabalho.

Era uma quinta chuvosa quando Maria resolveu que mesmo com a chuva grossa ela iria tomar seu café de quinta, na quinta-feira. Pegou seu livro e saiu de casa ainda com o guarda-chuva e uma capa. Abriu a porta do estabelecimento e quando ia se dirigir para seu local de costume, havia um homem sentado lá. Ela parou, olhou o lugar quase vazio e voltou a olhar para o homem que lá estava sentado. Porque, em meio a tantos lugares bons, ele escolhera logo seu lugar. O mais no canto, o mais escuro, o mais depressivo? Resolveu que pediria a ele para se retirar do lugar. Um absurdo! Ela ia todas as quintas e sentava ali. Se ele quisesse sentar naquele espaço, que fosse outro dia. Decidida a discutir se possível, ela caminhou até à mesa e parou bem em frente. O homem lia um jornal e pareceu demorar para notar a presença de Maria ali. Ele baixou o jornal, levantou o olhar e sorriu:

“Sim?”

“O senhor está em meu lugar!” Disse ela decidida e autoritária. Com aquele jeito bem arrogante e antipática de quando queria alguma coisa.

Ele ainda confuso, olhou para os lados, para baixo da mesa, para as cadeiras e com um sorriso exclamou:

“Não estou vendo nenhum nome na mesa, suponho que ela seja de qualquer cliente que a encontrar vazia primeiro.”

“Todas as quintas eu venho aqui, eu sento nesse lugar, eu leio esse livro e depois de duas horas eu vou trabalhar! Então suponho que o senhor não queira atrapalhar minha vida. Por favor, escolha outra mesa e sente nessa amanhã”

“Mas eu já estou sentado!”

“Fique sentado em outra!”

Ele pareceu suspirar, mas tinha um ar tão arrogante quanto ela:

“A cafeteria está vazia, escolha outro lugar. Eu não vou sair daqui!”

“Não vai? Tem certeza?” Ela falou indignada com a arrogância do homem.

“Não, eu não vou. Se quiser sentar-se comigo tudo bem, mas não vou sair!”

Ela, já com raiva e bufando, jogou as coisas na mesa e sentou-se. Ele deu um sorriso pequeno e vitorioso e continuou lendo o seu jornal. Ela fez o seu pedido e enquanto bebia o café, ficava fitando o jornal dele querendo que o jornal queimasse ou que ele saísse logo. Era a única hora que ela tinha para ela. Aquele homem não poderia acabar com isso!

“Então é médica?” Ele soltou ainda enquanto lia o jornal.

“Não te interessa” Respondeu ela durona e com raiva enquanto bebia um pouco do seu café.

“Oras, pare de ser infantil. Só fiz uma pergunta por causa do jaleco” Ele baixou o jornal e pôs-se a beber o seu café com leite que havia sido trazido pela moça simpática que servia sempre com um sorriso no rosto.

“Sim, Hospital Santa Cruz. Que saber minha credencial?”

“Você me lembra minha filha, e ela tem cinco anos.”

“Porque você não se detém a apenas ler seu jornal e tomar seu café rápido?”

“Não se preocupe, tenho bastante tempo de sobra para conversar.”

“Não quero conversar.”

“Qual seu nome?”

“Qual a parte do ‘não quero conversar’ você não entendeu?”

“Tem cara de Sandra, Marisa…”

“Maria. Meu nome é Maria” Ela falou virando os olhos e bebendo o seu café.

“Um belo nome esse: Maria.”

“Você acha?” Ela levantou o cenho e depois deu os ombros “Acho normal, igual demais”

“Não gosta de coisas iguais?”

“Gosto de coisas diferentes.”

“Então porque tem que vim toda quinta com o mesmo livro, na mesma cafeteria e senta na mesma mesa?” Ele olhou para ela que piscava um pouco surpresa com essa afirmação.

“Isso é… É completamente diferente!”

“Não, não é. Sabe, tenho observado você todas as quintas. Já esbarrei com você várias vezes aqui, porém parece que seus olhos estão fechados para o que é novo. Parece que eles estão vendados para a vida. Sempre, sempre a mesma rotina.”

“Você não tem… Não tem absolutamente nada a ver com minha vida!”

“Ricardo!”

“O quê?”

“Meu nome. Ricardo. Prazer em te conhecer Maria.”

Ele levantou e deixou ela sentada ali, perplexa, sem nenhuma palavra. O dia todo ficou pensando naquela conversa. O dia todo, a semana toda. Passou a semana e quando chegou na cafeteria, ele não estava mais lá. Olhou para os lados procurando aquela figura masculina que a havia deixado confusa e não achou. Quando ia caminhar para sua mesa de costume, algo lhe parou. Ela voltou e sentou em outra mesa. Deixou o livro e lado e pegou um jornal. Não pediu o de sempre. Ela havia aberto os olhos para a vida. Chega de rotina, chega de tristeza! Ela iria mudar, e que começasse com as pequenas coisas!

Inserida por flaviacavalcante

Minha casa. A que vivi minha infância se partiu ao meio ao mesmo tempo que partiu-se o meu coração, quando a vi uma última vez antes de partir!

Inserida por douglasmeloideias

A escola e minha primeira vez que estive lá. As melhores recordações de minha vã e patética infância foi-se com o tempo, mas não se foi porque tenho tudo guardado em minha memória. Que hoje me faz bem ora me faz mal.

Inserida por douglasmeloideias

O ser humano é condicionado por uma serie de influências que vem desde a infância até a formação do caráter, algumas pessoas morrem sendo influenciado por não saber discernir o certo do errado, o seguinte ditado popular: "Diz-me com quem tu andas, que eu te direi quem és" mostra claramente que somos reflexo das nossas amizades e do meio em que vivemos, esse não é um versículo bíblico como muitos dizem mas sem sombra de dúvidas é uma grande verdade!

Inserida por AlvaroSamuel

Furtaram-lhe a infância, e de tanto ser roubado, cresceu e virou ladrão.

Inserida por franciscirino

As vezes é necessário voltar a infância e esquecer que temos de chorar, pagar contas, sofrer... voltar a infância não significa tornar-se uma criança, mas sim sonhar alto, sorrir do nada, amar sem medida,ser verdadeiro... fazer festa com pouco, dançar sem vergonha, cantar sem medo de errar a melodia... Voltar a infância nos torna humanos melhores...pois delas sabemos é o reino dos céus... voltar a infância é tudo que mais quero.

Inserida por redorneles

Na inocência de uma infância, o amor por todas os sêres.
Na malícia do adulto, a astúcia para derrubar o próximo.

Inserida por Jaderamadi

Quem na infância nunca ouviu a frase “tem que aproveitar ao máximo enquanto é criança”. Eu já ouvi repedidas vezes e me lembro de não gostar de ouvir isso. Eu queria crescer rápido, fazer tudo que os adultos faziam. Ser importante, sair pra onde eu bem entender, ter responsabilidades, fazer a barba! Eu cresci ouvindo “tudo ao seu tempo” e agora eu entendo o que todos a minha volta queriam dizer. Não sou um adulto completo ainda, pois sei que tenho muito a amadurecer, porque não tenho todos os problemas que terei um dia. Mas hoje tenho consciência do que eles falavam. E tenho medo de perder o que realmente importa. Ser criança tem suas vantagens, como toda fase da vida. Mas sinto saudade de ser feliz com as coisas simples. Qual adulto fica feliz por correr na chuva? Nenhum. Qual adulto para o que está fazendo pra empinar pipa? Nenhum. Nós ainda temos um pouco das coisas simples dentro de nós. Vamos tentar não perder isso. E sermos adultos melhores. Pois no futuro os adultos, e modelos das crianças, seremos nós.

Inserida por CharlesMariotto

Eu não acredito em imparcialidade e nem creio em inocências. Rompendo a infância, todos os nossos atos são pautados por interesses!

Inserida por pastoreinaldoribeiro