Datas Comemorativas da Espanha
NÃO HÁ CURA PARA A MORTE
(Bartolomeu Assis Souza)
Somente duas datas definem o homem.
Sua chegada ao mundo: nascimento.
Sua partida desse mundo: morte.
O que é a vida então?
Somente a jornada, a caminhada...
Esse é o nosso tempo: agora.
Não há cura para a morte...
Apenas o caminhar da estrada
de cada dia...
Viva a vida!
Viva a morte!
Ah, que companheira tenho, uma bela companhia, está sempre comigo, há conheço a tantas datas, tantos anos, tanto tempo comigo, nunca me abandona. Dor.
Eu desejaria celebrar todos os dias essa linda data de seu aniversário, e todas outras datas comemorativas, meu amor!
Estou distante, não posso ir, mas aceito o convite.
Então,
Me leve no teu coraçao.
Me leve no teu olhos, para que possa me ver brilhando ao olhar.
São muitas as mensagens de Feliz Natal, Feliz, Ano Novo, Feliz Pascoa, dentre tantas outras datas especiais e importantes, e ouso a dizer que desejar felicidades aos demais é quase um hábito, se fazendo presente este sentimento, ao dar um abraço, ao desejar um bom dia, uma boa tarde, um boa noite, ao desejar uma boa viagem, um feliz aniversário, enfim, todos os dias são dias de Festas e Alegrias, cada um com a sua forma de se expressar.
Sobre o Dia do amigo,
Comemoramos amigos, de longas datas
De infância, escotismo, e de consideração
De trabalho, almoços, confraternização,
Primos, sobrinhos, vizinhos, cunhados,
Amizades que se prezam, quase irmãos.
São professores da vida, que nos brindam
Tem pescadores de muitas outras histórias
Da Patrulha do Chopp, de nome polêmico
Que retratam amizades de outros tempos
Fóruns de conversas, risadas e causos,
Cervejas, franguinhos, polentas e batatas.
Lembramos de todos com todo carinho
Brindamos por todos, e continuaremos
Tentando manter o maior numero deles
Quando puder se juntar, será só alegria
Todos muito bem guardados, aos amigos
Quando for a hora de calar
Quando for a hora de falar
Agir quando for necessário
Não sumir quando precisar
Aparecer mesmo invisível
Como este, quase não tem
Ser exemplo mesmo errado
Seguir no caminho perdido
E juntos acertar um destino
Entender seus desagravos
Duvidar do que é aparente
Saber o que fez ser ausente
Mesmo que não tenha um
Olhe-se no espelho e sorria
Feliz dia do amigo !!!
NÃO GOSTO DE DATAS!
Não gosto de datas, as datas se vão.
E ao irem deixam marcadas naqueles que não as possuem, uma dor confusa.
Gosto dos dias, vividos, pensados, tentados e às vezes até perdidos, mas nunca rendidos.
As datas são produzidas e reproduzidas pelos homens que as possuem, formando um conjunto de desejos pueris e inalcançáveis pela massa que só observa e espera um dia chegar lá.
Mas, só reflito, não ataco agressivamente. Finjo-me de despercebido para não dar um abraço em uma data produzida. Por maldade? Creio que não, mas por força do hábito que me faz pensar e negar aquilo que historicamente foi determinado.
Sociedade patriarcal, família nuclear, religião de massa, teorias milagrosas, o politicamente correto... Isso não me faz sentido.
Faz-me sentido pensar e refletir sobre a verdade que posso contestar e não sobre aquilo que me dizem ser a “verdade”.
DIA DA POESIA!
E agora que dia é o dia da poesia?
Temos três datas supostas!
Realmente não importa...
O que importa é poetar!
Poetar aqui, poetar ali, poetar cá e poetar lá!
Uma poesia de fantasia com as cores do nosso dia
Um poema, uma poesia sempre com um tema:
Viver e ser feliz
Seguindo e aprendendo
Amar e ser amada
Assim seguindo a caminhada...
LáFeOli
Para muitas pessoas certas datas são motivo de alegria e para outras trazem recordações que fazem brotar lagrimas de lembranças congeladas no tempo.
DIA 6 DE JANEIRO
Existem certas datas que, mesmo involuntariamente, nos remetem à infância.
Hoje é uma delas: "Dia de Santo Reis" (assim mesmo, metade singular, metade plural).
Tinha lá, dos meus 5 aos 10 anos, no norte do Paraná. Época dos sítios e fazendas com suas colônias e muitos moradores. Quando as plantações de café ainda exigiam grande quantidade de mão de obra e no dizer dos sitiantes, cada homem e até mesmo mulher da família que trabalhava na roça, era um cabo de enxada a mais.
Época dos proprietários migrantes do sul e dos meeiros, vindos do Estado de São Paulo e das Minas Gerais, visto que eram estes últimos quem tinham o conhecimento em trabalhar nas lavouras de café, desde o plantio até à colheita.
As festas de Natal e fim de ano eram comemoradas junto aos vizinhos e parentes que moravam por perto. Costume que meus pais tiveram que se adaptar aos poucos, uma vez que eles, sendo do sul, e ainda descendente de alemães, possuíam tradições bem diferentes.
E os Reis Magos?
Ah, para nós, crianças, era algo muito esperado!
Desde o dia primeiro de janeiro, havia um grupo de cantadores vindos de longe, todos vestidos com roupas coloridas, a bandeira dos reis, cheia de fitas coloridas, violão, viola, pandeiro e sanfona, saiam cantando pelas estradinhas percorrendo todos os sítios. Pediam a "santa permissão" e paravam nas casas fazendo sua apresentação com as cantorias e danças, que nos deixavam encantados e, um pouco tímidos, juntos até arriscávamos um sapateado. Era uma festa a presença deles! As crianças se aglomeravam e percorriam com eles até a próxima residência.
Eles pediam uns trocados ou prendas, para no dia de santo reis fazerem uma grande festa, regada a muita comilança e cantoria.
Meu pai não era adepto deste ritual, que ele dizia ser pagão. Raramente os recebia, e quando, não gostava de contribuir, o que minha mãe, às escondidas, o fazia, para nosso deleite e alegria.
E lá iam eles, com sua cantoria que já sabíamos de cor:
"Santo Rei na sua casa ai, ai
Uma esmola vem pedir ai, ai
Deixa a bandeira na sala ai, ai
Até na hora de saí ei rá, ei rá..."
PS: Das festas do dia de santo reis, propriamente ditas, eu nunca participei, porque meu pai proibia, porém meus irmãos davam suas escapulidas e depois voltavam contando... meus olhos arregalavam de imaginação...
06/01/2016
mel - ((*_*))
Às vezes, quando algumas datas passam de seu primeiro ano de aniversário, é necessário parar de contar. Precisamos abrir espaço para novas aventuras. Nosso ‘eu há um ano’ sempre será memorável se, fizermos do hoje, um ótimo dia.
Fazer eventos é deixar de estar com sua família nas datas especiais para "servir" as vontades do contratante. É ter que ouvir calada á desaforos pq vc tem uma conta de luz atrasada! É ter que pagar juros pq nem sempre as pessoas lhe pagam na data prevista. É ter que sorrir mesmo estando com frio e fome. É deixar de almoçar no dia das mães para entregar bombons a outras milhares de mães. É ser confundida com outras "profissões " devido á postura de algumas. É ter que ser simpática com mal educados. É ter amigos por conveniência afinal vc quem entrega as pulseiras do camarote. É receber cantadas sem ter dado abertura para isso. É entregar panfleto e ser desprezada. É dar brinde e ser amada. É estar na festa e não poder dançar. Servir comida e não comer..
As pessoas olham pra nós como se fossemos puro glamour e muitas querem entrar pra esse mundo pq pensam ser algo fácil de fazer. Sim de certa forma não tem segredo. O segredo é levar a serio e não tirar a vaga de quem realmente precisa. As vezes me canso disso tudo, e ao mesmo tempo não me imagino fazendo outra coisa. Ser promotora é assim mesmo, as vezes luxo as vezes lixo. Faz parte do meu mundo...
Bem considerada, a atualidade é a mesma em todas as datas. Feita a compensação dos desejos que variam, das aspirações que se transformam, alentadas perpetuamente do mesmo ardor, sobre a mesma base fantástica de esperanças, a atualidade é uma. Sob a coloração cambiante das horas, um pouco de ouro mais pela manhã, um pouco mais de púrpura ao crepúsculo – a paisagem é a mesma de cada lado beirando a estrada da vida.
(O Ateneu)
Toc, toc
Engana-se quem pensa que cartas de amor devem ser escritas somente em datas especiais, pois isso seria dizer que o tempo vivido fora um desperdício, então meu lindo, que mostrar-te o que sinto e te fazer entender que o ontem, o hoje e o amanhã é sempre inesquecível, tão insubstituível.
Em meus dias de dama solitária, olhava ao redor, na rua, na escola, no shopping, na praia e até mesmo nos filmes; observava cada gesto: uns acariciavam a mulher, outros o ego. Tinha aqueles que se achavam macho e andava na frente, deixando-a para trás e outros que caminhava lado a lado, envolvendo a companheira num abraço protetor; gostava de criar historias e mergulhar-me numa ilusão romântica.
Não era a atitude mais saudável adentrar-se naquela fantasia mas, foi um mecanismo de defesa que não me permitia desistir do meu conto de fadas uma única só vez, pois sabia que as historias podem ser apagadas e reescritas.
Dizendo nada. Sonhando tudo.
Tentando encontrar um equilíbrio entre a ansiedade de apresentar meu namorado á família e a paciência para esperar o homem certo que cuidasse com muito carinho dos meus sentimentos.
Passeava pelos cantos com uma das mãos vazias, a musica já mão tinha uma bela sinfonia e sinceramente, estava cansada de querer tanto e não ter, e não sentir e não saber onde procurar.
Naveguei por entre as marés da vida, nadando em sintonia com a corrente, e só deixei o amor me encontrar. E ele o fez.
Primeiro se aproximou, conversou comigo durante horas e a cada minuto eu queria te ouvir falando mais e mais pois tinha algo muito cativante quando seus lábios se mexiam, se preocupou em me deixar serena e segura e logo tornou-se meu melhor amigo.
Eram longas nossas contas de celular, pois ligavamos pra desabafar ou rir de algo estupido. Enviando mensagens carinhosas, umas serias e outras nem tanto.
A nossa intimidade crescia a cada dia, sem apressar nenhum passo, ate que a sua imagem tornou-se contante em qualquer lugar que eu fosse, comecei a sentir o frio por não estar encolhidinha em teu abraço e a ansiar pelo teu toque. Já sabia aonde estava naquele momento: havia comprado uma passagem só de ida para a terra dos amores e a fronteira da amizade já tinha ultrapassado.
E foi assim, contei o meu segredo que envolvia você e aquelas palavras recíprocas que escutei de ti foi a mais bela música para os meus ouvidos.
Iniciamos um novo ciclo, um novo passeio para a felicidade, respeito e companherismo que nos guia e acompanha ate os dias de hoje.
Tenho por ti uma paixão avassaladora e um amor puro, uma vontade de te querer agora e um desejo de conhece-lo aos pouquinhos, um vontade de gritar aos quatro ventos que te amo e um desejo de falar essas três palavras bem baixinho, de pertinho, em teu ouvido, so pra ti.
Diante dos intempéries da vida não nos abalamos e nem desistimos do nosso amor, dessa força que nos da coragem para continuar, esperança em tempos melhores e doçura para enfrentar os momentos amargos.
É a recíproca de sentimentos sólidos e a premissa de uma união simples e eterna.
Te escrevo esta carta pois quando quero expressar-me as palavras ficam presas, pela metade e digitando esses emaranhados de verbos, silabas e a gramática inteira consigo dizer uma coisa : Eu te amo, sempre contigo e por ti!
[...] E paramos de contar os dias, e esquecemos das datas especias, perdemos também os detalhes simples que a vida tem. E foi assim, e continua...
E enfim, nos acostumamos.
A trama e a fantasia, duas companheiras de datas ínfimas e grandes amigas da boa aventura. Ali se ve história. Uma vive da veracidade, da ficção e surgi a partir do que bem entende.
A outra mais ávida vem ganhando terreno, cria e inventa a todo momento.
Uma hora vê-se descobrindo novos caminhos. Outra, já não se cabe mais no paraíso.Eita mundinho pequeno.
Nessa guerra entre desejo, tentação e pecado ,está de mal com a vaidade. Ganhou fruto, ganhou asas, ganhou o mundo.
Detesto datas festivas. Só servem para o comércio e pra te cobrar objetivos que deveriam ter sido alcançados.
Sermos lembrados em datas importantes tem seu valor, porém são nos pequenos gestos do nosso dia a dia que as grandes mensagens são transmitidas.
