Dança
Sonhou
rolar com ela
na cama
no chão
Dançar com ela
no quarto
na sala
na casa inteira
Acordou
O sonho havia morrido...
outro 2 de Novembro.
Vamos começar poetizando versos
Aceitando um convite pra dançar
Vamos caminhar sem pressa,
sem nos cobrar demais.
Talvez quem sabe...
Às vezes o começar de novo,
seja apenas ser porta
(Talvez quem sabe?)
Às vezes o começar de novo,
seja apenas ser poeta
(Talvez quem sabe?)
Neste profundo abismo do sentir,
Onde a luz e a sombra podem se unir.
Amar é...
dançar entre risos e lágrimas.
É vida pulsando também em tramas trágicas.
Dançar conforme a música é muito mais que seguir um ritmo musical e sim uma forma de não criar expectativas que poderão tornar-se em decepções e frustrações!
3º ano CCF GEO - 2009
Se uma manhã durase uma vida
se a dança nunca acabasse com os seus passos
o tempo que não permite a manhã e a dança
são as saudades de um tempo
um tempo que nunca volta mais
as lembranças que restaram
lembranças em um carbono antigo
não reproduz a mesma imagem
as faces de cada amigo
o tempo reverteu nossa ilusão
criou a realidade do passageiro
e fica preso no passado
cada sonho verdadeiro
estudando um espetáculo
vergando os aplausos
durando um ano inteiro
Vou ao baile pra me alegrar, tiro logo minha dama pra dançar, a mulherada tem que dançar, se parar vai dar sono, dança feia com feia que as bonitas já tem dono.
A tua mãe dizia que as estrelas param de dançar porque já ninguém olha para elas. Estamos demasiados ocupados com as nossas coisas e as estrelas deixaram de ter com quem dançar.
Eu me encaixo entre o cara que dança – não importa o que aconteça – e o cara que fica sem paciência por qualquer coisa.
Coisas que Amo
Amo o ar vibrante do airsoft,
onde adrenalina e estratégia dançam lado a lado.
Gosto do silêncio atento do tiro ao alvo,
da liberdade que encontro ao pedalar sem pressa,
e da paz que sinto ao cavalgar, sentindo o vento tocar meu rosto.
Mas nada se compara à magia de ver o pôr do sol na praia —
quando o céu se veste de cores e o mundo parece parar, só por um instante.
— Janete Galvão
As primeiras palavras
O canto dos versos
A forma da ideia
Na dança das palavras
A metamorfose
Até então apenas palavras de dicionário
Eclode então
Da dança das palavras
Estendendo suas asas a linda poesia
Voa
Voa no poema
Planando nos versos
No sopro do vento, as sombras dançam,
Lâminas de luz cortam a escuridão avançam.
Linhas que sufocam, em silêncio gritam,
Ecoam canções de reis, em triunfos que fitam.
Azul profundo, escada celeste,
Doce melodia na língua, um banquete.
Vultos se agitam, prelúdio de luta,
Farpas na alma, o destino refuta.
Silêncio dos mares, sereias a cantar,
Solidão e amor, no abismo a se afogar.
Coração acelerado, fraco, em desespero,
Cortes abertos, a dor, um mero desterro.
Anestesiados sentidos, força fingida,
Noite clama por fora, por dentro, dividida.
Ventos carregam desesperos, em fuga,
Ciclos do tempo, medos que se anulam.
Guia-nos algo, alguém, no vazio imenso,
Curvas vastas, fim incerto, intenso.
Planícies ocas, solidão impossível,
Ainda há vantagem, visão indelével.
Linhas e dimensões, memórias fixadas,
Quase palpáveis, no tempo ancoradas.
Adormeço os sentidos, pausa na jornada,
A fresta do salto, ainda não chegada.
O salto mescla a imagens em uma visão de cores vibrantes o tempo figuras espelhado dança em sincronia como um abraço que transcende a vida como almas gêmeas separadas em um deslocamento temporal apenas por uma ilusão cronológica que nós humanos não suportamos entender
As sombras dos corpos celestes alongam-se em distorção na veloz luz e o sol parece hesitar no empuxo da gravidade regendo como maestro o firmamento preso nesse círculo vicioso na perspetiva dos meus olhos “eus” se em uma compreensão silenciosa além das estações e dos relógios onde os ponteiros param em pausa ou em meu comando de mover
Em sussurro o tempo se desfaz em dois de mim se afastam na mesma conexão permanece carregam consigo a memória desse momento, a sensação de serem simultaneamente passado e futuro
Talvez, em algum lugar além do tempo, eles se encontrem novamente capturam esses momentos fugazes, essas histórias que transcendem o caos guiado pela escolha de cada um do livre-arbítrio que não posso tocar
Com o tempo as pessoas mudam, nós mudamos!
Pessoas vem e vão, e no passo dessa dança, uns são mestres e outros aprendizes!
Dormir e ter um sonho lindo é como beber champanhe e se deixar flutuar como se estivéssemos dançando a valsa do lago dos cisnes mas ao despertar para a vida a gente vê que está é de ressaca...
