Da Solidao Cecilia Meirele

Sanidade


Nesta solidão encontro,
A imagem, sem distorções.
O aprêço, sem ilusões.
A identidade, mesmo que a verdade
Corrôa resquícios inertes, infantis,
Infiltrados, porém equivocados.
É o encontro da realidade.
É o encontro da sanidade.
É o encontro da liberdade!

A tristeza nos pega sem ao menos pensarmos que ela vira, mas a solidão vem quando menos esperamos para nos magoar...

O combustível da solidão do meu coração
é meu tanque repleto de recordação
É o que não me permite esquecer,
reaprender e recomeçar a viver

Queria uma noite de prazer
Pra aliviar a dor da solidão

Vivo vagando por essas ruas, na esperança de encontrar quem me compreenda. Talvez a solidão tenha me tornado necessitado de pessoas ao meu redor; ou talvez, minha dureza às tenha afastado de mim.

Na terra da solidão, plantei orgulho e colhi saudade.

Não é medo do escuro, é medo de encarar a solidão

A minha solidão completa meu vazio com o valor bem semelhante ao meu pleno;
Em meio a pretensão não se obtém o caminho desejado, entendendo do inicio ao fim;
Não desdenhe o acreditar da pergunta indefinida, pois a resposta é o meu mistério;

O amor me faz um grão de areia me concede a desilusão e me faz participar da solidão;
O amor tem sua riqueza, mas se entrelaça com a pobreza sem se preocupar com olhares impertinentes;
O amor não tem exclusividades, o amor é fogo que arde e não se ver e tudo isso não envaidece;
O amor se perde entre corações que pensava que não podia amar;
O amor corteja a insanidade mudando de ideia todo o plano para não dormir e sermos os mesmos;

A solidão nos torna alados,
Na mesma intensidade em que nos crava ao chão!!

O remédio mais eficaz contra à solidão é o costume

Por um dia termos sido tão nós, é que hoje sou tão solidão.

Num tranquito de tarde
Mateando com a solidão
No silêncio do meu rancho
Tive a confirmação!
O que é bom, nasce pronto... não carece instrução
Pealado pela vida
Andando sem pai, sem patrão
Desde cedo valorizando
Os costumes e a tradição!

Saber o valor da doma
Aos velhos pedir benção
Respeitar moça e família
Cuidar bem da criação
Saltar cedo do poso
Aproveitar a ocasião
São verdades que o tempo ensina
O melhor mestre p'rum peão

O tempo passa depressa
Sem se importar com lamento
Se te prenderes no tento, da verdade e da razão
Ou mesmo que vivas em vão
Alcaide e desprestigiado
Carregamos o mesmo fado
Que valha a peleia então!

Fica o conselho ...
Daquele que já foi moço
Sendo Dr. Ou índio grosso
O que vale, é a virtude
Alma doce ou sistema rude
Todos tem algum valor
Aos olhos de quem compreende
Deixo guardada a semente
Pra não fazer sangrador...

Você não me amava. Só gostava da ideia de ter alguém para abraçar quando a solidão apertava.

Caminhando eu vou...Na estrada da solidão, com minhas botas cobertas de "neve" , gorro Molhado, nariz vermelho e olhos lacrimejando.

Todos meus vícios eu deixei
Só a solidão que continua comigo
A ela eu me entreguei
Deixei de lado os amigos.

Interior
A cada dia, noto que a solidão dentro de mim aflora, transparece, implora.
A cada passo, vejo que a maldade das pessoas não me atinge com a mesma intensidade.
A cada palavra, expresso coisas que minha alma implora todos os dias.
A cada olhar, grito o que meu interior esconde, sufoca, mostrando com cada letra ou virgula a escuridão oculta.
A cada toque, me entrego ao frenesi exitante, amargo e palpitante.
A cada beijo, me doou, me envolvo em um homicídio doloso, me torturando para que o fim eu veja, em algum momento chegar.
A cada dia, a cada semana, a cada mês, a cada ano que passa, confio menos, me entrego mais, amo menos, me envolvo mais e todos os sorrisos enterro e sofro mais.

A solidão é um berço, mas o corpo é um gigante.

O ser humano tem uma maneira peculiar de enfrentar seus problemas! Dificultando-os, com a solidão, ódio, tristeza, desespero e choro!

A solidão é um sentimento que nos machuca pouco a pouco
E por vezes deixa-nos um pouco louco.
É prejudicial e ao mesmo tempo essencial
Porque mostra-nos que realmente gostamos de alguém
E quando ela vem sentimos que estamos sem ninguém.