Da primeira vez
" A primeira vez que eu te vi
era tarde de sol
Me perdi em teus encantos
Te sonhei
Com a profundidade da alma
Com a essência da calma
Te amei
E até hoje te amo.
Como medir o oceano?
Se é assim imenso meu amor...""
"" A primeira vez que te perdi
achei que irias voltar
a segunda vez não existiu
saudade ficou em seu lugar...""
Estranha a sensação de achar que minha vida depende de uma resposta, mesmo não sendo a primeira vez que uma resposta pode mudar minha vida.
Quando te olhei
Pela primeira vez
Percebi que
A vida era uma
Mistura
De atração
De desejo
E de tesão
Entendi
Que não bastava
Muito pra esquentar
O coração
Compreendi que
Quem se atrai pelo olhar
Prende
A alma para a paixão
E consequentemente
Faz florescer o magnífico
Sentimento de amor
Quando te vi pela primeira vez
Já sabia que era um furacão
Que passa e leva tudo pela frente
Leva
A tristeza
A solidão
A falta de carinho
Você é o que se diz
Tudo de bom
Traz alegria para os dias
E contagia o ser
Você é o que eu quero
Para o resto da vida
Porque é a luz que ilumina
É engraçado
Me perdi nos meus pensamentos
Quando te olhei pela primeira vez
Teu sorriso deixou uma marca
Que gerou um sentimento de alegria
No meu coração
A tua expressão corporal
Me mostrou um pouco da vida em harmonia
O teu ser me indagou com todo o carinho demonstrado
Enfim você parece ser uma pessoa
Muito gente boa
QUANDO TE VI
Profª Lourdes Duarte
Quando te vi pela primeira vez
Percebi uma distância intransponível entre nós
Aquele olhar melancólico de amor e beleza
Expressava o que tua boca jamais falou.
Com teus olhos profundamente suaves
Deixaste-me a perguntar perpetuamente
És paisagem da minha infância que aflorou
Ou alma Infinitamente intransparente.
Indago com um desejo insano
Se a vida, ainda me levará a ver-te
Serás então como uma estrela cadente
Que atirastes flechas no coração desse ser.
Apareceste-me iluminando de alegria
Enchendo-me o coração de amor
Mesmo com um sol alvorescente
Dourando a paisagem fresca
Partiste me deixando viver de amor.
Ficaste impregnado em meu ser
Escoto-te como uma melodia
Que não se sabe de onde vem,
Hoje, tenho –te em meus sonhos
Com um abismo de saudade e amor.
QUANDO TE VI
Profª Lourdes Duarte
Quando te vi pela primeira vez
Percebi uma distância intransponível entre nós
Aquele olhar melancólico de amor e beleza
Expressava o que tua boca jamais falou.
Com teus olhos profundamente suaves
Deixaste-me a perguntar perpetuamente
És paisagem da minha infância que aflorou
Ou alma Infinitamente intransparente.
Indago com um desejo insano
Se a vida, ainda me levará a ver-te
Serás então como uma estrela cadente
Que atirastes flechas no coração desse ser.
Apareceste-me iluminando de alegria
Enchendo-me o coração de amor
Mesmo com um sol alvorescente
Dourando a paisagem fresca
Partiste me deixando viver de amor.
Ficaste impregnado em meu ser
Escuto-te como uma melodia
Que não se sabe de onde vem,
Hoje, tenho –te em meus sonhos
Com um abismo de saudade e amor.
- Acho, senhora, que pela primeira vez na vida Artur foi golpeado por uma loucura que ele não pode contrololar.
- O Amor?
Olhei-a e disse a mim mesmo que não estava apaixonado por ela, e que seu broche era um talismã apanhado aleatoriamente. Disse a mim mesmo que ela era uma princesa e eu no filho de uma escrava.
- Sim, senhora.
- Você entende essa loucura?
Eu não tinha consciência de coisa alguma na sala, exceto Ceinwyn. A princesa Helledd, o príncipe adormecido, Galahad, as tias, a harpista, nenhum deles existia pra mim, assim como os tecidos pendurados nas paredes ou os suportes de bronze das lamparinas. Só tinha consciência dos olhos grandes e tristes de Ceinwyn e de meu coração batendo.
- Entendo que é possível olhar nos olhos de alguém - ouvi-me dizer - e de súbito saber que a vida será impossível sem eles. Saber que a voz dessa pessoa pode fazer seu coração falhar e que a compania dela é tudo que sua felicidade pode desejar, e que a ausência dela deixará seua alma solitária, desolada e perdida.
[...]
- Isso já lhe aconteceu, Lorde Derfel?
(As Crônicas de Artur)
Mas aquela noite foi a primeira vez que, desde a época de minha decadência, voltei a olhar a própria vida com olhos inflexíveis e resplandecentes, em que voltava a reconhecer na casualidade um destino e nas ruínas de minha vida fragmentos celestiais. Minha alma voltava a respirar, meus olhos voltavam a ver, e às vezes suspeitava ardentemente que só necessitava recolher o mundo disperso das imagens, que só necessitava congregar a minha vida como Harry Haller e o Lobo da Estepe na unidade de uma só imagem, a fim de poder penetrar no mundo da imaginação e ser imortal. Não era aquela a meta a que aspirava toda vida humana?
Pela primeira vez em muito tempo, senti esperança.
Esperança? Bem, acho que interpretei mal as coisas.
Era simplesmente a calmaria antes da tempestade.
Ontem depois que você foi embora confesso que fiquei triste como sempre. Mas, pela primeira vez, triste por você. Que outra mulher te veria além da sua casca? A gente tem certeza de que nenhum perfume do mundo é melhor do que a nuca do outro no final do dia. A gente se reconheceu de longa data quando se viu pela primeira vez na vida. E você me olha com essa carinha banal de ‘me-espera-só-mais-um-pouquinho’. Querendo me congelar enquanto você confere pela centésima vez se não tem mesmo nenhuma mulher melhor do que eu. E sempre volta.
Volta porque pode até ter uma coxa mais dura. Pode até ter uma conta bancária mais recheada. Pode até ter alguma descolada que te deixe instigado. Mas não tem nenhuma melhor do que eu. Não tem.
Porque, quando você está com medo da vida, é na minha mania de rir de tudo que você encontra forças. E, quando você está rindo de tudo, é na minha neurose que encontra um pouco de chão. E, quando precisa se sentir especial e amado, é pra mim que você liga. E, quando pensa em alguém em algum momento de solidão, seja para chorar ou para ter algum pensamento mais safado, é em mim que você pensa. Eu sei de tudo. Mas chega disso.
Caiu finalmente a minha ficha do quanto você é, tão e somente, um cara burro. E do quanto você jamais vai encontrar uma mulher que nem eu. Mas eu já sou alguém e não preciso mais querer ser. E eu, finalmente, deixei de ter pena de mim por estar sem você e passei a ter pena de você por estar sem mim. Coitado.
