D Dinis
Pegue o poder de Deus
a magia do Universo;
bata tudo no liquidificador e beba.
Afinal, um pouco de fé e esperança
não faz mal a ninguém.
Eu não sou de dizer "te amo" para todos e nem todos os dias. Mais eu gosto quando eu não digo nada e mesmo assim as pessoas entendem.
A paz está na concha da palma da mão que recebe o corpo de Cristo,assim como também está na concha do colo do Pai e da Mãe .
A droga é a maquiagem da alma
Mesmo que tudo já tenha sido dito,nem tudo foi ouvido.
Na hora do choro ou do sorriso, todo mundo é criança.
Que seja teu o pensamento e a escrita minha(não terei pensado antes de escrever)logo,a verdade vai do pensar a escrita,e a mentira no caminho a percorrer entre ambas.
"Feito rio que corre pro mar, vou até você
Me entrego e deságuo nos seus braços
Façamos, de dois, um só".
"Como distrair a lembrança daqueles tempos em que a gente se sentia, mesmo a distância?
Como dizer ao coração que o que ele sente já não faz mais qualquer sentido?
Como disfarçar os olhares que a minha alma dá aos pensamentos que me levam a você?
Como fazer de conta que eu já amei alguém assim, quando eu nunca amei ninguém como eu te amei?".
Não se queixe pelo estrago que alguém fez no teu coração
Só seja forte e não cometa o mesmo erro
De amar novamente algo que não lhe faz bem.
E ainda há quem se deixe levar pelo o que os outros dizem não é?
Bobos eles, perdem oportunidades de conhecer pessoas tão especiais e que com uma simples conversa pode mudar o seu dia ou sua noite.
Pessoas que com seu carinho, respeito e amizade se tornam especiais. Aquelas que vamos querer sempre por perto. Aquelas pessoas raras de se encontrar.
O amor é algo que as palavras jamais poderão interpretar,
pois , somente quem sente sabe que não depende delas, somente das atitudes.
Com Deus e diante dEle, os gigantes que nos afrontam, tornam-se pequenos e impotentes, a ponto de não representarem um risco, e sim em oportunidades para crescimento, desenvolvimento, conquistas e vitórias – Ousemos confiar em Deus, e enfrentar os gigantes.
Não tem jeito!
Quanto mais eu digo que não vou sentir saudade, mais aperta essa vontade de te ver de te abraçar, de estar contigo. Eu acordo na madrugada. Eu choro. Eu penso que fiz errado. Insisto que não foi tão errado assim. Caio no choro novamente. Lembro, apesar das lágrimas, não vou te ter aqui de novo, comigo, no nosso canto, no nosso amor, mas ainda vou te ter na nossa história que nem com o término teve um fim, pelo contrário, com esse fim, veio uma grande avalanche, veio um sentimento que tinha morrido e pra meu medo e dor ressuscitou aqui, agora. Não tem sensação pior, que ver uma pessoa fugindo da sua vida, como se fosse água em suas mãos! E isso me faz fraca, me faz ter insônia e náuseas. Porque sei que pra você se foi, e o seu sentimento foi junto. Mas não tem jeito, enquanto eu puder, vou insistir e te fazer entender, que ele tem que voltar, que ele tem que vir pra junto de mim, pra junto de nós, agora nós, pena que somente, e por momento em meu, somente em meu pensamento, e em meu coração que mesmo triste, te espera.
São Paulo, que mora em mim.
A primeira impressão do menino de interior chegando a uma floresta
de edifícios. Senti-me soterrado, assombrado pelo colosso que é essa
cidade altiva. Fiquei atônito com a quantidade e diversidade de
restaurantes, bares, hotéis, padarias, cafés, cinemas, lojas,
vitrines. Mas foi um momento mágico, e o esmagamento transmutou-se em
encantamento. Hoje não tenho medo, não tenho assombro. Tenho loucura,
a mesma loucura de Mário de Andrade: sou um desvairado pela
Paulicéia".
"Tenho vontade de ver essa cidade mais bonita, mais limpa,
valorizando mais - e principalmente - a região central. Quiçá
transformando pichadores em artistas, valorizando a força poética
desse povo. São Paulo mora dentro de mim. É parte de meu sistema
nervoso central, formado por um conjunto de um milhão de motivos
amorosos".
"São Paulo me ilumina, por dentro, com suas cores. A variedade
cromática dos seus parques, Ibirapuera, Carmo, Juventude, Aclimação,
Trianon, Campestre. A variedade dimensional das suas arquiteturas de
granito, pedra sabão, mármore, ferro, concreto, aço, tijolos,
azulejos e vitrais, em prédios, bangalôs, varandas, sacadas, igrejas,
capelas, caixotes e tendas. A variedade sagrada de suas flores,
floreiras, vasos, bancas, vitrines, esquinas. A variedade tremulante
das suas aves, das suas bandeiras, seus lençóis e bandeirolas. A
variedade gastronômica dos seus orientais, regionais, mediterrâneos,
contemporâneos. São Paulo se derrama em mim, pelas minhas veias. Cada
gota uma nacionalidade, trezentos pedaços de glórias e de histórias.
Sua geografia arterial reproduz o caminho de minhas safenas, cavas,
subclávias e aortas, em avenidas corpóreas como a 23 de maio,
Paulista, Consolação, Ipiranga e Liberdade.".
"São Paulo do charmoso bairro em que vivo Higienópolis. Das Praças
Vila Boim e Buenos Aires, de amigos fascinantes, das múltiplas
tribos. São Paulo é o coroamento de raças, etnias e credos. É a
epopéia da heterogeneidade, se move, se alteia, se levanta, não pára,
dentro de mim.
Eu moro em São Paulo. Mas, antes disso, São Paulo mora
em mim".
AVE,ROSA E O SERTÃO NOSSO DE CADA DIA
O mês de julho foi testemunha do aniversário de 50 anos do lançamento de Grande Sertão: Veredas. Há 50 anos, portanto, temos a ventura de conviver com uma leitura que encerra um universo aberto, que abre um universo cerrado, numa ambigüidade do mestre que sempre ensina mas que, "de repente, aprende". Será possível medir o que significou para a literatura brasileira o advento desse alentado deleitado romance, ousado na linguagem, na temática, na abordagem e na construção?
Linha a linha, mestre Rosa constrói no diapasão da metalinguagem uma história de amor, recheada da sabedoria cabocla, com a fina observação do homem, do espaço e de como um vice-versamente interfere sobre o outro. Grande Sertão: Veredas é um inspirado questionamento do íntimo de cada pessoa humana que é toda pessoa humana. Pois se o sertão está dentro de cada um, e se o sertão é o mundo, então o mundo inteiro está dentro de cada pessoa. A universalização das individualidades ganha o seu complementar contrário na individualização dos universos. E aí está a riqueza de Rosa: o sertão é a cidade, a cidade é o sertão, ambos são o mundo, e o homem está em todo lugar. Dúvidas e certezas, conflitos e convergências, ficam mescladas na natureza de cada homem. A sabedoria só era cabocla por causa da intenção de registrar a poética do falar sertanejo, mas pode ser vista como a sabedoria de cada homem que é todo homem, e que cabe em qualquer lugar, não só em Minas Gerais.
Guimarães Rosa construía cada obra de dentro para fora. Era ele assimilando o mundo e devolvendo o que enxergou, sob a forma de narrativas trabalhadas.
Como bom narrador, Guimarães Rosa está, ele mesmo, dentro do romance. Observa, de dentro, no tremer da luta, as situações e as almas. Ele é, por exemplo, o interlocutor de Riobaldo, o misterioso ouvinte, que ouve o relato do guerreiro e a sua travessia pelo caráter do sertanejo.
Como bom narrador, Guimarães Rosa está dentro de outra história, como o menino piticego que ganha óculos e aí sim começa a enxergar o mundo, a vida. Nova travessia.
Como bom narrador, Guimarães Rosa está testemunhando tudo, postado na terceira margem do rio, vendo o viver e o esperar de pai, filho e espírito santo, na trilogia da religiosidade barroca. Travessia, outra vez.
São histórias outras e simultaneamente as mesmas, enredadas como corpos, nos bailes das Gerais. Todas as histórias, seja num livro ou em outros, são veredas que deságuam num mesmo rio grande, em viagem grandota como a de Mário de Andrade.
Conheci pessoas que conheceram o mestre Rosa, e que me falavam do jeito acanhado desse mineiro do burgo do coração. Contavam de como ele, muito míope, apertava bastante os olhos para ver melhor o interlocutor. Querendo ver, "eu queria decifrar as coisas que são importantes. E estou contando não é uma vida de sertanejo, seja se for jagunço, mas a matéria vertente."
Matéria vertente é a matéria fundamental, a vida, a origem da vida, o bem e o mal, os contrastes do físico e do metafísico. É sobre isso que meditou o Joãozito. Para, depois, dividir conosco, seus leitores, o que resolveu contar. Não sem sofrer, porque a criação é trabalhosa. "Contar é muito dificultoso. Não pelos anos que já passaram. Mas pela astúcia que têm certas coisas passadas - de fazer balance, de se remexerem dos lugares."
As coisas mudam de lugar na memória da gente. Ganham uma certa névoa de esquecimento, que perturba a limpidez da lembrança. Mas, em nossa memória coletiva, João Guimarães Rosa tem lugar certo, cristalino e bom. Bem no pedestal, onde ficam os melhores.
(Artigo publicado na edição de número 97 do Jornal das Letras)
VOLTAR É PRECISO...
vem e o medo de as coisas nunca mais se ajustarem nos abatem. Somos capazes de tomar qualquer atitude para concertar o nosso erro, voltar atrás e nunca mais tonar a fazer o que foi feito. Mas me pergunto: e quando ferimos o Espírito Santo, quando o desapontamos e que rompemos a confiança que Ele estabeleceu conosco por um motivo banal, qual é o nível do nosso quebrantamento? De qual forma voltamos e nos arrependemos? O quanto estamos dispostos a nos arrepender e voltar ao primeiro amor?
Davi era um homem segundo o coração de Deus, não por ser perfeito, mas por tocar o coração do Criador com seu quebrantamento. Por saber que sem a presença de Deus nada seria, é que orou clamando: Não retire de mim seu Espírito!
Quando nos achegamos a Deus e sua presença for tão forte, que não olhemos nem para esquerda nem para a direita, mas que possamos nos entregar nos humilhar, reconhecer onde erramos e arrepender dos maus caminhos, para que possamos a cada dia voltar ao primeiro AMOR!
Jesus... meu amor maior!
A colheita se faz pelo que você semeou. Nas sementes do bem, o mundo conspira a seu favor. Já nas do mal... bom, aí é problema seu. A vida é feita de escolhas.
Toda pessoa e toda família é única. Há semelhanças em costumes e há o diferencial do sentir e agir de cada membro que torna cada família especialmente exclusiva em sua essência.
É como se não houvesse escolha; como se algo me forçasse a observá-la a todo o momento... o brilho do cabelo, a suavidade do olhar, o sorriso doce, cada mínimo detalhe... como se algo me levasse a crer que não existe outro lugar no mundo pra mim, senão ao lado dela.
Gosto de relembrar das vezes que te fiz rir, que te abracei,que te consolei.
Rio de quando lembro das suas piadas sem graças, das suas caras e bocas parecendo um(a) idiota.
Vejo nossas fotos. Quanta coisa mudou, quanta coisa o tempo levou.
