Curiosidade
haverei sempre de matar
a curiosidade, da gata aqui
a sede, de conhecimento
o prazer, da maldade
o tempo, com a minha ociosidade
a vontade, das coisas prazerosas
o cansaço, que me consome
a preguiça, que insiste em não me largar
a ideia, que me azucrina
a fome, alimentando a alma
o mal, com sentimento de amor
o sonho, porque ele será ser realizado
a dúvida cruel
o ódio, com amor(próprio)
de raiva, mesmo sem querer
e também haverei de morrer
de tédio
de agonia
de loucura
de indignação
na doce ilusão
dos meus pensamentos
e há quem diga que é de morte morrida
e muito bem sofrida
porque é de amor que quero morrer
e outros dizem que é de morte matada
onde muitos já me mataram em seu coracao
e eu também já matei muitos sentimentos
em legítima defesa, que me levaram
ao banco dos réus em minha justa consciência
e da morte me restou apenas a flor
por cima do meu jazigo de vidro
uma alusão aos telhados de vidro
da vida frágil e remota que temos
mas não temos saída a não ser por aqui
só sei que de saudade não quero morrer!!!
A crônica da curiosidade
Aos trinta e um dias do mês de julho de dois mil e dezenove, um helicóptero sobrevoava aos redores da escola e eu esperava meu esposo, que havia acabado de me ligar dizendo que o trânsito estava tumultuado. Sentada em minha cadeira giratória estava em silêncio quando de repente a curiosidade:
- Já bateu o sinal, você não vai embora? Indagou a diretora.
- Estou sem o carro hoje. Respondi - lhe. Ela como se quisesse dar - me atenção começou argumentou se eu estava igualmente a ela:
- Como assim? Questionei.
Ela continuou e dissera que estava sem o carro dela e que no último dia dezenove havia se envolvido em um acidente na avenida São Paulo - Rio. Um senhor portando de muletas atravessava a rua à frente de um carro na frente ao dela. Ele freia bruscamente e ela bate e vai parar num poste, um carro que vinha atrás, sem ter como desviar bateu na traseira do carro dela. Outros carros foram batendo, ocasionando um efeito dominó. O carro dela havia dado PT. Ouvi curiosamente o relato que ela fazia e acrescentei algumas perguntas se houvera vítimas, se estava sozinha. Na graça de Deus nada lhe acontecera, exceto o susto e uma dorzinha no peito. Depois da narrativa disse - lhe que sorte que não se ferira. É. Disse ela e foi embora. Eu ainda a aguardar meu esposo, fui ao banheiro, depois peguei a minha bolsa e fui aguardar no portão da saída. O helicóptero ia e voltava. A vice diretora da tarde e a coordenadora estavam lá e comentaram que deveria ter acontecido alguma coisa, se eu estava a par.
- Não, mas sei que está tudo parado na avenida Ítalo Adami, meu esposo ligou e disse que está preso lá. Argumentei. Logo meu esposo chegou e ela disse:
Se tiver novidade era para contar para ela, mas meu esposo não sabia, então eu nada disse. Entrei no carro e um senhor estava junto, apenas cumprimentei e seguimos ao som do helicóptero que sobrevoava ainda o local. Soube que o homem era o funileiro que fez um reparo no arranhão de nosso carro, ocorrido em uma rua em Caraguatatuba. Uma moça simplesmente veio em nossa direção batendo a bicicleta do lado da porta do motorista. Desequilibrou - se. Prestamos socorro, mas fora somente um susto. Ocorreu no verão do ano passado. Deixamos o funileiro próximo a padaria e voltamos ao local do trabalho de meu esposo, para pegar nosso filho que havia ficado no salão de cabeleireiro. Nosso filho entrou no carro e meu esposo foi pagar o corte: R$ 45,00, cabelo e barba. Mas, por curiosidade lá ficou por dez minutos e voltou com a seguinte narrativa:
- No posto em frente à escola Nova Itaquá, um funcionário do posto estava trocando o óleo de um carro, estourou o compressor e a plataforma desceu esmagando o funcionário. O helicóptero sobrevoava para transmitir ao vivo na televisão.
Curiosidade da poesia
O campo magnético.
O clima.
As estações.
Gang stalking.
Echelon.
Haarp.
Física quântica.
Computador quântico.
O preâmbulo da moeda.
Os escolhidos por Deus.
Os predestinados a chorar.
A intensidade e velocidade das artes ocultas.
Vida artificial, força bruta.
A ditadura, a coação, a ameaça.
A programação da auto estima.
A psiquiatria articulada.
Grande atuação.
A alma, a rifa, tabuleiro jogar.
Engenharia científica.
Arquitetura tecnológica.
A feroz, gananciosa teia.
O engano da rede milenar.
Teatro da vida real.
Alguns leva 1%, outros 10%, outros 100.
Nesse jogo, a elite combinada leva tudo.
Eu nada, papai e mamãe nada tem.
Giovane Silva Santos
Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino.
Nada nos empodera mais que as viagens, recheadas de conhecimento, cultura, gastronomia e curiosidade pelo novo, mesmo que seja em um lugar que já conhecemos, sempre tem algo novo a se apreciar.
Nem pense que encontrou tudo sobre mim.
Estou em tantos lugares que, se não fosse sua curiosidade, eu não estaria em lugar nenhum. Descubra-me lá no...
A curiosidade de saber a discrição que opera o deslumbramento do coração, é um ponto de vista prático!
Mas desconhecido do prazer carnal;
O conhecimento é um quebra-cabeças infinito e a curiosidade sempre apresenta novas peças para sua composição.
A beleza da eternidade
Vista com profunda curiosidade
aceitando que ideias são imortais
humanos notícias no jornais
Em uma jornada apelidada de vida,
enriquecida,
pelo contato sincero com o presente,
respire solta
prender o ar e existir,
sentir
Que está entre tudo, entre todos...Sentir
"Embora a busca pela felicidade possa parecer infinita e até mesmo inútil, a curiosidade em explorar esse caminho é capaz de nos proporcionar descobertas estranhas ao longo da vida."
De todas as emoções humanas, a curiosidade é a menos sujeita à gula. Uma vez engajada, tem uma tendência a crescer incansavelmente até que, no final, o estudioso fique curioso sobre a natureza da sua própria revelação.
..."A evolução é a locomotiva que inquieta a curiosidade do homem sempre tendo o futuro como a última parada!" ... Ricardo Fischer.
