Cultura
A cultura, antes promotora de transformações sociais, tornou-se um instrumento de sedução, gerando novos anseios e perpetuando a insatisfação.
A desvalorização da escola pública e dos profissionais de educação, arte e cultura é nítida, manifestando-se na diminuição de salários e na ridicularização social.
Atribuir a culpa exclusivamente à população é uma simplificação capitalista.
A felicidade atrelada à satisfação dos desejos é um paradoxo numa cultura obcecada pela busca constante por mais e mais.
Nenhum objeto traz plena gratificação.
A cultura nos une ao proporcionar meios de comunicação e compreensão, porém também nos separa ao embutir significados que alimentam divisões, construindo diferenças e hierarquias que atribuem lugares sociais excludentes e dominantes.
A cultura, outrora um agente catalisador de transformações sociais, progressivamente evoluiu para se converter em um instrumento de sedução.
Sua finalidade atual não reside mais na iluminação intelectual das massas, mas sim em atrair e cativar seu interesse.
Em vez de satisfazer necessidades preexistentes, sua função é gerar novos anseios, perpetuando um ciclo de insatisfação constante.
A cultura atual, caracterizada por uma abordagem utilitarista, capitalista e egoísta, está influenciando as pessoas a hesitarem em ter filhos, enfatizando apenas os desafios financeiros, parentais, emocionais, profissionais, educacionais e sociais associados à parentalidade. Além disso, há uma preocupação com a falta de garantias de apoio na velhice e a incerteza sobre a verdadeira contribuição dos filhos para a sociedade.
Tudo isso contribui para a crescente preferência por ter animais de estimação, uma vez que as responsabilidades são menores do que filhos, proporcionando companhia e afeto sem a complexidade da criação de uma criança. Os custos são relativamente menores, há mais tempo para focar na carreira, e, sobretudo, os animais são mais passivos.
A moral é uma atitude individual moldada pela cultura, que reflete as crenças e normas sociais de uma determinada sociedade.
Na cultura contemporânea, há uma prevalência da mentalidade imediatista do "aqui e agora", levando as pessoas a se concentrarem apenas no presente e priorizarem prazeres imediatos, fragmentos de alegria e preocupações vazias.
Para escapar da cultura do cancelamento e dos excessos da patrulha ideológica só implantando um "corretor" de expressões e palavras politicamente incorretas no nosso cérebro.
O especialista nunca vai perder para a emoção, para a razão e para cultura! Seja um especialista bíblico, seja um servo de Deus.
Não nego minha "porção mulher" rs...
E olhe que dentro de uma cultura machista como a nossa não é fácil para um homem de verdade mostrar sensibilidade, vulnerabilidade ou emocionar-se até às lágrimas em público. Sou pisciano, sou sensível, emotivo e romântico como é bem da natureza do signo.
Eu já vivi o suficiente para ter medo de parecer afeminado por exibir sentimentos que a sociedade considera privilégio das mulheres.
Sou o tipo do homem que não sente prazer em dizer: “vou te dar porrada!”. Eu me sinto macho de verdade é quando posso dizer, “Vou te dar um abraço!”.
Como dizia Pepeu Gomes, pai de seis filhos, “ser um homem feminino não fere o meu lado masculino.”
Alguém já disse: “Viver é fácil, mas tem gente que complica tudo"!
Nada nos empodera mais que as viagens, recheadas de conhecimento, cultura, gastronomia e curiosidade pelo novo, mesmo que seja em um lugar que já conhecemos, sempre tem algo novo a se apreciar.
Imergidas em uma cultura que tolera desvios, muitas instituições se tornam cegas para as próprias falhas, legitimando comportamentos inadequados.