Cuidar da Infancia
Novos Planos
Ainda na minha infância
Já comecei a premeditar,
a base da minha vida
que eu sonhava em buscar,
com um pouco mais de paciência
quando cheguei na adolescência
vi que meus planos tinha que mudar.
Já crescido na fase adulta
com um pouco mais de maturidade,
enxerguei novos caminhos
com desafios e dificuldades,
fiz novos planos refiz o trajeto
mudei o foco pra um novo projeto
e fui seguindo com humildade.
O resultado dessa caminhada
eu ainda não sei dizer,
entre ganhos e perdas
é longo o caminho a percorrer,
sempre com fé sem negatividade
a persistência e humildade
em mim sempre vai prevalecer.
"Correntes Invisíveis"
Há algo de sagrado na infância, algo inocente e bonito..
Algo que dança na gargalhada de uma menina rodando a própria bolsa como se fosse o Sol..
Algo que brilha nos olhos curiosos, nos pés descalços, nas perguntas que parecem poesia sem forma, nos pés batendo contra o chão com a água da chuva, com risos bobos e genuínos..
Mas esse algo, tão puro, tão livre, é constantemente sufocado por correntes invisíveis..
Correntes que vêm na forma de vozes duras:
“Cale a boca.”
“Sente direito.”
“Não corra.”
“Não ria tão alto.”
Como se a alegria fosse um pecado..
Como se a espontaneidade fosse um defeito..
Matando aos poucos os sentimentos e criatividade que aquele ser poderia ser..
E há quem veja isso e não sinta nada, ou nem mesmo perceba..
Mas há também aqueles que sentem demais..
Que carregam nos ombros o peso de todas as infâncias que não puderam ser leves..
Ver o que poucos veem:
Que a infância está sendo silenciada, não por falta de palavras,
mas por excesso de medo e ignorância herdada..
Observar os pais, homens e mulheres feridos que nunca curaram suas próprias histórias,
que se tornaram carrascos sem perceber..
Pais que mandam calar a boca, não porque sabem o que dizem,
mas porque não sabem lidar com o brilho que já perderam..
E o que fazer com essa dor que eu sinto?..
Essa vontade de tirar a criança dali, de levá-la para um campo onde ela possa correr e cair e rir da queda..
Essa fúria silenciosa contra os gritos que não ensinam, apenas cortam a alma..
Essa dor é amor..
É luz..
É um tipo de compaixão rara, que nasce não do heroísmo,
mas da própria ferida curada..
Já fui um dia foi criança, negada, rejeitada, zombada,
reconhecendo no choro alheio ou emoções reprimidas o eco da minha..
É por isso que eu quero ser escudo, abrigo, colo, brincar e deixar ser leve as crianças..
Mas o mundo não entende..
O mundo diz:
"Não é seu filho.."
"Não se meta.."
"Você é só um observador.."
Mas e se os observadores forem os verdadeiros guardiões da alma?
E se aqueles que sentem com profundidade, com excesso, com beleza,
forem os que podem mudar tudo?..
Nem sempre precisa arrancar as correntes à força..
Às vezes, basta plantar um olhar de ternura, ou descontrair tudo em um simples sorriso ou brincadeira.. Mostrando que eu estou aqui, disposto a perceber o que os outros tornaram fútil..
Às vezes, basta sorrir, brincar , rir, ouvir ou olhar nos olhos da criança, e deixar que ela saiba que existe alguém,
mesmo que seja um que não está ao lado delas,
mas que as vê..
E isso dói, a injustiça as vezes é demais para o meu peito já calejado, mas eu transformo em arte..
Escrita..
Amor..
Brincadeiras com as crianças..
Como quem diz: “eu te entendo”..
Sendo o adulto que eu não tive..
Porque no fim,
isso não é fraqueza..
É sinal de que, apesar de tudo, eu continuo vivo por dentro..
E nesse mundo cada vez mais seco e barulhento,
quem sente em silêncio e observação é quem mais transforma..
"Arraiá da Minha Infância"
Lá no sertão da lembrança, num cantinho do meu chão,
há um arraiá danado que mora no coração.
Era fita, era bandeira, era milho na fogueira,
e o céu, todo enfeitado, de estrela e brincadeira!
Tinha cheiro de canjica, de pamonha e de baião,
e o som da sanfona velha mexia com o coração.
Menino de roupa xadrez, chapéu de palha e alegria,
corria feito passarinho, até a noite virar dia.
A quadrilha era um encanto, com noiva toda enfeitada,
e o noivo, suando bicas, com a cara atrapalhada.
"Anarriê!" — gritava o moço — "Alavantú, minha gente!",
e o povo dançava junto, todo mundo tão contente!
Tinha pau de sebo e sorteio, tinha forró no terreiro,
e um velho contando história de um santo milagreiro.
Tinha reza e tinha riso, tinha fé e brincadeira,
e o céu era um véu bordado por Deus a noite inteira!
Hoje, quando fecho os olhos, volto logo àquele lugar:
vejo meu pai com a risada, mamãe a me abraçar...
É o tempo que vai passando, mas dentro da alma alcança
o arraiá tão bonito da minha doce infância.
Na infância, um olhar do pai era lei;
seu silêncio, um mar de instrução.
Sem palavras, o entendimento recai;
em cada gesto, uma lição.
Seus olhos, bússola de meu ser;
Na simplicidade, aprendi a crescer.
Livro: O Respiro da Inspiração
"A Ansiedade das Crianças Invisíveis"
A infância não é feita só de brinquedos e brincadeiras,
é feita de olhos que nos enxergam,
de ouvidos que nos escutam mesmo no silêncio,
de braços que nos acolhem sem precisar palavras..
Mas quando a atenção vira ausência,
e o afeto é trocado por rotinas frias e metas inatingíveis,
o coração da criança começa a correr mais rápido que os pés..
A mente pula, tropeça, se esconde em perguntas que ninguém responde..
Ela não precisa de remédios, dinheiro , teto ou comida, isso é necessário? Sim.. Mas elas também precisam de presença, afeto, amor..
A ansiedade não nasce do nada,
ela floresce no jardim da indiferença,
rega-se no silêncio dos pais que não ouvem, que carregam o filho como fardo,
que não têm tempo,
que pensam que amor é só comida no prato e um teto seguro..
Mas o teto desaba, quando não há alma no abraço..
E a comida esfria, quando não há quem sente junto à mesa do afeto..
Dizem que quem trabalha não tem tempo pra ansiedade..
Mas essa é a maior mentira, algo elegante para esconder a dor que não querem admitir..
Trabalhar é nobre —
mas esquecer de sentir, de olhar nos olhos do filho e ensinar com respeito,
de rir com ele, de chorar com ele,
é tornar-se um estranho com o mesmo sobrenome..
Muitos pais não sabem o peso que deixam nos ombros dos filhos,
quando dizem: "Ainda bem que você não é mais criança",
como se infância fosse fraqueza
e crescer fosse apagar a sensibilidade..
Mas há filhos que crescem e florescem,
não para vingar, mas para compreender, ouvir..
E mesmo com cicatrizes da ausência,
aprendem a ser diferentes —
e mais humanos..
Porque evoluir é justamente isso:
Reconhecer as falhas do passado
sem repeti-las no futuro..
A moralidade surge na infância, é acalentada na juventude para depois ter seu contrato rescindido na velhice
Pela fome e toda a opressão sofrida na infância, por banalizar a maldade através de arrependimentos verdadeiros da adolescência, pela filosofia, ciências e todo o conhecimento que sei do universo, eu, Levi, renego a Deus ou qualquer outra divindade. Desse dia em diante, caminharei sozinho na Terra.
As perguntas sobre que é possível fazer com a Web3 é o retorno a infância digital, seria a mesma pergunta do que é possível fazer com a internet na década de 90. Modelos de negócio que não existiam, passam a existir e isso precisa de um pingo de anarquia estrutural para poder existir
Aproveite cada fase de sua vida pois, todas elas têm prazo de validade: tanto a infância, quanto a juventude quanto a velhice.
Cada ciclo da nossa vida traz suas próprias lições e experiências. Desde a infância até a velhice, cada fase é marcada por desafios, oportunidades e momentos únicos que nos moldam. Às vezes, um ciclo pode ser repleto de alegria e crescimento, enquanto outro pode ser mais desafiador. Aproveitemos cada momento do nosso ciclo atual e estejamos abertos às possibilidades do futuro! 🌱✨
Saudade do Rio antigo.
Lá onde o sol beijava o mar,
Minha infância voou, sem pressa,
Em Niterói, berço de sonhar.
Na Escola Santos Dias, aprendi,
Letras e números, sonhos e gritos,
Professores que inspiravam,
Amizades que eternizam.
Praias de Icaraí, São Francisco,
Onde o verde encontra o azul,
Crianças rindo, ondas dançando,
Inocência sem igual.
Cinemas de rua, filmes clássicos,
Sorvetes na mão, risos livres,
Calçadões de madeira, histórias,
Vozes do passado, memórias.
O Rio de Janeiro de outrora,
Era um cenário de magia,
Carnaval, samba e alegria,
Viva a saudade que não passa.
Hoje, da distância, eu vejo,
A cidade que meu coração guarda,
E, na saudade, eu sinto,
O Rio antigo, minha alma guarda.
Ontem perdi um avo
Perdi um amigo
Perdi alguém que amava
Perdi um pedação de minha infância
Um pedaço de mim
Um pedaço de vida
Ontem perdi mais alguém
Um alguém dos sábados sozinhos
Um alguém das manhas de domingo
Um alguém
Um que sentava do meu lado e contava causos
Contava onde foi
Onde eu fui
Quem nós éramos
Onde perdi mais alguém
Rolando Boldrin
Meu amigo de infância
Um dos poucos que sempre foram
Obrigado
Toda vez que cantar um verso seu
Seu olhas vais estar comigo
Se uma criança sente a sua inocência traída na
infância, dificilmente no futuro confiará numa
pessoa de forma plena.
Passamos à noite
Passamos a noite na primeira infância, a velar seu sono, aonde amamentamos e verificarmos de hora em hora sua respiração.
Passamos à noite
Quando estão doentes, com febre alta, e a única coisa que querem e ser acalentados.
Passamos à noite
Na fase da vida social com festas de 15 anos, baladas com amigos, aguardando o horário para buscá-los, imaginando o que está acontecendo.
E por fim passamos a noite a orar, rezar 🙏 meditar, seja lá qual for a
crença, pedindo por eles, pela proteção, pela felicidade, por mais dias ao lado deles.
E assim passamos à noite.
A infância é um misto de transitoriedade e permanência.
Ela acaba com o passsar dos anos.
Ela dura no passar dos anos...
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