Cuidado com as Armadilhas do Destino
E AGORA, POETA?
Meus passos desconexos
procuram nada mais que o destino,
meu olhar percorre o infinito
divagando a esmo,
sigo por ruas incompreendidas,
vou como quem soletra o coração,
descrente daquilo que já nem cria,
nas entrelinhas a seguir em solidão,
cúmplice da minha hesitação,
se sou o último ou o primeiro, nada sei,
só sei que sinto falta de mim,
porque em mim só vejo o meu eu,
desperto, disperso, e penso na vida.
Autor Benedito Morais de Carvalho (Benê)
Livro: A poesia da calçada não vende ilusão (2020)
20 de outubro- Dia do poeta.
Sem caminho,A alma vive
Na solidão,Sem destino
Sofre,De fomeE de sede
Porque não aprendeu
A sonhar,Amar,Se amar
Remar,Nas ondas da vida.
A sua jornada está sempre
Dentro de você
Abra seus olhos e veja
O mundo lindo
Existente em sua Essência
Será?
Será que, por um milagre do destino, voltarei a amar verdadeiramente? Conseguirei novamente sentir aquele formigamento ao te ver, e meu coração disparar ao tocar a tua pele? Poderei, quem sabe, perder-me em teu olhar, passar horas em conversas que revelam cada mínimo detalhe teu? Talvez, por um devaneio desta vida, eu consiga amar de novo e sentir, com a mais absoluta certeza, que esse amor é verdadeiro em meu coração. Se voltarei a amar, não posso afirmar. Tudo o que sei é que estou prisioneiro de um amor que já não me pertence, um amor que me abandonou meses atrás.
Ante os desígnios do destino, em cujas mãos repousa o timão que dirige o curso de nossas vidas, nenhuma força mundana detém o poder de alterar a essência que nos define. Não obstante, os ventos da adversidade e os redemoinhos da provação, ao nos fustigarem, podem revelar com clareza a têmpera de nossa alma, desvelando aos olhos do mundo a própria substância de nosso ser.
Pois assim como o fogo tempera o aço, purificando-o de toda impureza, também os percalços da existência têm o condão de expor a nobre fibra que jaz oculta em nosso íntimo, elevando-nos acima da condição comum e fazendo resplandecer a singularidade que nos distingue.
Dessa forma, recebamos, pois, com serenidade os desafios que se nos apresentam, cientes de que, se não possuem o poder de nos transformar, detêm o dom de nos revelar em toda a plenitude de nossa autêntica natureza.
O destino entrelaça os fios da vida, unindo almas em um só compasso. O tempo se dissolve no encontro, e o amor reescreve o mundo em versos de cumplicidade. Em cada olhar, a promessa de um futuro compartilhado, um sonho a dois tecido em melodias. Mas atenção: a música é a trilha sonora, não a vida em si. Que a beleza da canção inspire a construir a própria história.
Este é o destino de toda mulher negra? Derramar mares pelos olhos sem que ninguém esteja lá para nadar também?
Ainda acredito que alguns amores são coisa do destino. E sei que ela é o amor da minha vida.
O baralho realista
Entre cartas marcadas, um destino a traçar.
Sou rei e rainha, impossível de ignorar.
Mas na solidão do trono, quem sou de fato?
Domino o baralho, mas perco-me no ato.
Em espadas, corto o silêncio do medo.
Mas ao olhar profundo, descubro meu segredo.
É o poder um fardo que carrego em vão?
Ou sou apenas uma peça, à mercê da ilusão?
Rainha nas alturas, rei do tabuleiro.
O ouro nas veias esconde o verdadeiro?
Você me vê como a realeza que brilha.
Mas quem sou eu quando a luz se exila?
Num golpe de cartas, meu destino é revelado.
Não sou só um jogo, sou enigma velado.
Em cada coroa, um peso oculto e sem fim.
Rei e rainha, entre começos e fins, quem sou eu, enfim?
Entre risos e lágrimas, a verdade persiste.
No baralho da vida, cada um resiste.
E assim, na dança das cartas e da sorte,
Eu quero ser o que sou mesmo após morrer.
Destino :os quereres entre os humanos mudam à todo instante,e independente de nosso querer se o destino assim o for ,eu sempre serei seu
Quando a religião entra em sua vida e assume o seu destino, você deixa de ser sujeito ativo do seu caminhar para assumir o papel de serviçal de uma doutrina que dita as suas ações.
Ontem, o passado e o presente se encontraram,
Em um encontro marcado pelo destino.
Olhares que se cruzaram, sorrisos que se desenharam,
E o tempo parou, como se o mundo estivesse em suspenso.
A memória da saudade se apagou,
Quando os braços se abriram e o abraço foi verdadeiro.
O coração, que batia forte de ansiedade,
Se acalmou, pois o amor estava ali, presente.
As palavras se perderam, mas os olhos falaram,
E a emoção transbordou, sem precisar de linguagem.
O ontem se encontrou com o hoje,
E o futuro se iluminou, cheio de promessas.
O encontro de ontem foi um renascimento,
Um recomeço, um novo capítulo.
E agora, o amanhã é visto com esperança,
Pois o amor que voltou é para sempre.
Todo corpo existe para cumprir uma única missão: ser feliz. Todo corpo tem um único destino: ser transformado. Clóvis Rosa, n. 1943.
Ado-Chu no alto da cabeça determina o religioso destino
para quem quer servir em plenitude,
Aquele salve em forma de poema
a quem se dedica sem vicissitude.
(O Santo é forte, e ele vem!)
Só quero do destino
que te coloque aqui
bem colado comigo,
De ti só anseio mesmo
o mais lascivo da época
que o Lundu era proibido
entre o quê há de nós
mais maldito e bendito.
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