Crônicas sobre a Morte
A morte emocional, causada pela ausência de reciprocidade em nossas relações afetivas diárias, seja com Deus, com o próximo ou até mesmo conosco mesmos, configura-se como a mais cruel e devastadora de todas as mortes. Quando o amor, outrora a fonte primária de nossa nutrição emocional, se transforma em mero paliativo para suprir carências, sucumbimos a um estado de profunda angústia e sofrimento.
A nossa cultura não nos instrumentaliza para lidarmos bem com a morte. Na verdade, a gente lida mal com a educação sentimental como um todo. Somos criados em um sistema que menospreza os sentimentos. A gente vive na barbárie. Somos profundamente carentes de ferramenta para trabalharmos as emoções.
Sentado na varanda do tempo vendo a morte do dia por trás das colinas . Logo a majestosa escuridão tomou conta de tudo. Sozinho em casa, Tudo correu para aquela, nossa ultima noite. Num misto de loucura e sanidade, Entre a realidade e a ilusão me encontro com devaneios que me remetem aos mais estranhos desejos. Você uma linda mulher, com jeito de menina me sorria seus olhos brilhavam havia neles um encanto. A escuridão da noite quando chega me acolhe em seus braços. Me entrego no aconchego de seus laços e ela se torna minha liberdade. Na quela noite a loucura vestiu-se de lucidez . Boa noite.
A morte e mesmo assim, chega sem avisar em um dia qualquer. Engaveta sonhos esvasia os abraços silencia os sonhos acaba com os planos. Já se passou tantos anos, Tarde da noite todos dormem, as ruas e um breu total eu aqui ainda penso em voce, e sinto saudade. Eu espera tanto de você queria poder sair com você, sem precisar me esconder, como se isso fosse possível. Por um tempo eu até acreditei que fosse, não fui capaz de entender o real dilema da sua vida. Um olhar por entre a janela, o que será. Um breve arrepio retrai meu corpo, O silêncio me traz o eco da tua voz, envolto em uma bolha de sentimento. Sua voz me diz salva-me, acho que e apenas uma tentativa frustada da minha razão, para afugentar esse frio que habita em minha alma. Boa noite.
Em cada boca fria um profundo corte. Licor de morte em cada poesia. A face do poeta sonhador também estava fria como o gelo. E a sua despedida - um longo pesadelo... O poeta viveu intensamente o amor...as aventuras e os sonhos por inteiro. Nada de viver aos pedaços. Mas naquela noite havia sangue e lágrimas em seu travesseiro. - Não houve tempo se quer de dar ou receber aquele último e longo abraço. Sobre o chão havia uma folha solta; era a sua última poesia. A caneta ainda estava em sua mão... O poeta era amante da noite,do dia... Gostava das mulheres e do vinho. Mas infelizmente morreu sozinho! A morte daquele que um dia sonhou em ser um grande poeta foi uma morte cheia de poesia, discreta... Era o poeta um maluco sonhador que vivia ocultando a sua dor. Ele sempre estava tentando mudar o que já não tinha jeito, ria do que era belo,admirava o que tinha defeito, via a sua humilde casa como um enorme e elegante castelo... Às vezes na eterna busca daquilo que estava distante o poeta não conseguia enxergar o que estava por perto. Ele sabia viver mil anos em poucos instantes... E tinha sempre o coração aberto! Mas o poeta agora já não ri, já não chora! E ninguém o espera lá fora! Não há ninguém para despedir-se dele em meio a noite silenciosa e fria. Ninguém para ler a sua última poesia! - E agora poeta!? E agora!?..
Muitos acham que a vida é vida e morte é morte; mas não vida é como a escola e morte é o trabalho, a vida é passageira, é um ensaio, um ensaio para o além que vamos após a morte... Por isso devemos cumprir nossa missão na terra, mas qual será nossa missão?É a que está dentro do nosso coração... não apenas sofrer com a perda de alguém e sim erguer a cabeça e seguir o seu exemplo, sei que é difícil mas não impossível... Lamentar não e sim lembrar dos momentos bons que passaram juntos, lembrar de como está pessoa era boa...
Há três tipos de suicidas, primeiro aqueles que se afastam e que se esquecem de Deus(morte espiritual);segundo aqueles que não suportam os seus sofrimentos,aqui, na vida terrena e terceiro, aqueles que se entregam fácilmente aos vícios,como a única solução para amenizar e solucionar os seus sofrimentos terrenos;são os conhecidos suicidas voluntários,que sabem, conscientemente, que os vícios poderão levá-lo à morte do corpo físico.A principal causa, entretanto,geradora de suicídios, é o afastamento do homem de Deus, porque o mesmo, ao se afastar de Deus, morre para a vida espiritual,mas se, entretanto, embora morto, arrepender-se dos seus pecados, nova vida terá...esse é o novo nascimento, que se dará,quando resolvemos nos entregar definitivamente a Jesus ,como a nossa única luz, esperança e salvação neste mundo imperfeito e de tantas provações.
Para que negá-lo? Também já vi gente que fugia da morte, impressionada de antemão pelo confronto. Mas é bom que vos desenganeis: aquele que morre, nunca eu o vi amedrontar-se. Se assim é, para que os hei de lastimar? Para que chorar o seu acabamento? A perfeição dos mortos! Não conheço eu outra coisa.
Não importa o que a vida te reserva, se os homens te derem um ultimato de morte renovem suas forças e saiba que viver é ser e ninguém pode ditar seu destino de caminhar sobre a terra mesmo sendo o mais conceituado medico e o mais moderno aparelho feito pelas mãos do homem, pois bem antes da morte veio a vida.
Por muitos anos eu fui a favor da pena de morte para crimes graves e hediondos. Hoje, vejo que não é a melhor solução para esses casos e que nem sequer é uma solução. Todos têm o direito de viver, por mais bastardos que sejam, não somos autores da vida e portanto não nos cabe decidir quem vive e quem morre.
“A morte não é egoísta, é uma parte do nosso ciclo de vida. Isso pode se torna assustador e egoísmo na sua visão porque vc não quer deixar a morte ir, maioria da vezes nós só pensamos naquela pessoa o quão fez bem para nos de quanto gente precisávamos dela. A morte em si não é injusta e cruel, mas é o nosso sofrimento por não sabermos lidar com fim. A crueldade é para quem fica e a ausência faz falta por isso nós acabamos sofremos podendo ser cruel, a certeza na morte é que a pessoa viveu muito, nós não precisamos ter pressa se todos os caminhos que são por acidente, escolha, cedo ou tarde pode levar até ela.
Queria engastar o teu nome, mas não numa tatuagem que uma simples morte apaga. Queria sim era engastá-lo em minh'alma e levá-lo comigo até ao infinito, para comigo se perder no tempo, ainda que fosse somente o teu nome. Os nossos tempos são diferentes, as nossas culturas, mas o sentimento não respeita convenções inventadas, é insurreto, mal criado e ousado, não respeita essas coisas da idade, nem tão pouco os males da vaidade, o sentimento só respeita o sentir e nem adianta tentar corrompê-lo, dizer que não é certo ou direito, romper as barreiras do tempo para chegar, finalmente, no agora onde tudo é eterno, onde tudo é verdadeiro. Só aqui no agora é que podemos escolher entre viver no passado ou no futuro, entre a realidade evidenciada pelo passado ou pelo sonho idealizado no futuro. O caminho que escolho é o do meio, que numa fusão alquímica transforma tudo o que vivemos, tudo o que sonhamos viver em quase nada, um 'quase nada eterno' chamado agora. E nessa fagulha de tempo se misturar com esta dança da vida e rodopiar pelo infinito, levitar sem que nada possa separar aquilo que jamais esteve junto ou juntar aquilo que jamais se separou, Amor é o nome da estrada que liga o passado com o futuro, ainda que na portagem do agora, a moeda seja um leve roçar na dor
O silêncio e a palavra caminham de mãos dadas.O silêncio já salvou pessoas até da morte.E o grito na hora oportuna também já impediu até de mulheres serem vendidas a traficantes de pessoas em aeroportos.Por isso, que a sabedoria não é sempre calar,mas falar na hora certa e às vezes ser sábio é confiar nos instintos e gritar mesmo parecendo ser um louco que luta pela sobrevivência neste mundo cheio de perversidade,mas que ainda habita amor e a esperança.
Viver requer a nossa morte. Quando morremos (morte para o mundo), encontramos realmente a nossa verdadeira vida (vida nos caminhos de Deus). Tem um filosofo que diz “a vida é a soma de nossas escolhas” (Albert Camus). Concordava até observar que a Cruz também é sinal de vida. E também forma a soma. Logo a vida é a soma do Amor Vertical (Amor de Deus por mim, maior que todas as coisas) e o Amor Horizontal (Amor que tenho por mim e pelo meu próximo). Assim quando colocamos o Amor de Deus para fazer as nossas escolhas, poderemos nem entender o significado ou propósito, mas Deus sempre tem o melhor para as nossas vidas. Não temas. Apenas deixe-se guiar pelo sopro abrasador do Espírito Consolador.
A cruz não foi apenas um instrumento de morte, mas o lugar de máxima humilhação. No mundo romano, morrer crucificado era ser colocado como um espetáculo de vergonha, despido, exposto, rejeitado e amaldiçoado diante da sociedade. A crucificação não buscava apenas tirar a vida, mas também destruir a honra da pessoa.
O espírito junto com o corpo se escafede dos prazeres da vida, dado pela morte. O espírito pairante além do corpo é apenas uma invenção do homem que serve a nada, mas é parte do estilo religioso. Quando através da fé se acredita em redenção, espírito ambulante/mutante, em algum corpo, espera-se que se aloje. A fidelidade de deus e a fé religiosa são produtos da fraqueza humana, como subjetivo e irracional. Deus como um ser imaginário não pode instalar no complexo sistema humano a verdade e a compreensão sobre o espirito, não passando apenas de um efeito alucinógeno dado pela fé.
Meu futuro eu busquei meu destino a morte fez.caminhando e sorrindo muitas coisas aprendi.para ser um vencedor tem que lutar pra conseguir.contra dragões eu lutei, em alto mar eu naufraguei. sempre com fé e esperança em deus acreditei.mesmo que no deserto eu fui enterrado minha alma e espirito com deus vai ser guardado. das poucas plantas que plantei muita inveja eu colhi. mais para o azar do mal o bem vai sempre existir.termino este caminho espero que me entenda na fé de um guerreiro a morte virou lenda.mesmo que ela tenha me vencido não me deixei abater, pois sei que um dia voltaremos a se ver.mesmo que isso não se passe de ilusão, quero que as pessoas que amei saibam que sempre vão estar em meu coração.
Precisamos sofrer um martírio em nosso orgulho, precisamos permitir a morte do que nos afasta da realidade do Evangelho. Permita o martírio de cada pulso que te leva à distância de um relacionamento com Ele. Seja martirizado por Ele por espontânea vontade, não por leviandade, mas por saber que a morte pode ser a fonte de vida em suas emoções.
A morte passeia no silencio da dor do que tentam amparar no dia cinza que não se espera,revelando uma dor indescritível, superior a repreensão dos seus pais e os joelhos ralados na doce infância, ela não usa roupão preto, bata, ou qualquer adereço que venhamos a pensar, ela sempre nos observa, calada, discreta, honesta no respeito que possuímos por ela, porém o respeito do joão não é o teu respeito, não é o meu respeito. Ela vem, sempre vem, sem cajado, sem foice, na hora que talvez não devesse ser, porém é. Sem face de caveira, porém assustadora, trás dor e leva o bem, maltrata, separa o elo e abusa, em muitos casos até se torna banal, sem motivo... A morte das células deveria ser a penas causada no seu fim de reprodução. A morte muitas vezes vem matar uma criança no berço para uma passagem que sabe-se que vira, mas...
Seu corpo está tatuado com palavras de vida ou morte! Mesmo que de forma invisível. Paulo diz que nosso corpo é escrito como uma carta viva. É como se seu corpo fosse preenchido por tatuagens que revelam o seu caráter em Deus. Quais tatuagens você tem exibido? Permita que Deus venha tatuar o seu corpo da sua maneira, à semelhança da sua imagem e de sua palavra viva!
