Cronicas de Miguel Falabela

As tentativas dos "atiradores de pedras" para acertá-lo
serão infrutíferas se você não se detiver no caminho.
Apenas continue andando...
Você está protegido pela couraça
dos sentimentos do bem,
que transformam cada pedra, em flor..
E lhe darão oportunidade de devolvê-las,
lindas e perfumadas, ao arremessador...
Cika Parolin

"As emoções negativas fazem mal ao organismo,
como um todo..." é um fato amplamente conhecido.
Ciente disso afastar-se de filmes, leituras, pessoas e
acontecimentos que tragam consigo tristeza, violência,
irritação...é atitude de sabedoria.
Baseada nisso, ficar "ZEN" é a minha meta,
acreditar no bom e no belo é minha filosofia
e ser grata pela vida é atitude de todos os dias.
‪Cika Parolin‬

Lá fora...
A neblina encobre a paisagem.
O gado aos poucos se recolhe...
Aqui dentro o crepitar da lenha
deixa no ar um perfume de pinho
que se mistura ao odor do chocolate quente.
Sentimo-nos aquecidos e felizes.
Aproveitamos para por a conversa em dia
e dar boas risadas.
O inverno, penoso para tantos,
nos aproxima e fortalece laços...
O frio no campo é mais intenso
mas, precisamos de pouco...
Apenas algumas mantas, lenha seca
e do calor dos nossos afetos.
Cika Parolin

O afeto que dedicamos ou recebemos
é como um raro e delicado cristal.
Não se pode tratá-lo de qualquer maneira,
como se fosse coisa de pouca importância.
É preciso saber apreciá-lo,
ter o entendimento de que pode ser
algo único , que não haverá nada igual
e que, uma vez trincado,
não terá mais nenhum valor.
‪Cika Parolin‬

Dou-me o luxo
de ser eu mesma...
Não por arrogância ou vaidade
mas, por que gosto de como
e do que sou...
Meu princípio: "não fazer mal,
mesmo que eu não possa fazer bem..."
Manter a alma voltada para o mais positivo;
enfrentar a vida com alegria
e com coragem também.
Cika Parolin

Viver é ser, de alguma forma, útil ao Universo...É contribuir
para o bem comum; é tomar cada acontecimento
como o aprendizado que nos transforme em seres mais
felizes, solidários, leais e comprometidos com a igualdade
e a paz ao nosso redor; onde é o princípio da paz global.
‪‎Cika Parolin‬

Venha... junte-se a nós...
Já acendemos o fogo...
Em volta dele contaremos histórias,
falaremos dos ancestrais,
riremos até não mais poder,
sentiremo-nos acolhidos, unidos e em paz.
VENHA, não se demore;
já temos café quente e guloseimas...
Só falta VOCÊ... Venha...
‪Cika Parolin‬

Cabe exclusivamente a nós
decidir que atitude tomar
quando somos desafiados,
ofendidos, mal interpretados...
Ou partimos para o revide...
ou silenciamos...
A segunda hipótese sempre é
a mais recomendável, uma vez que,
o tempo e o silêncio são a melhor forma
para que as verdades se evidenciem.
Cika Parolin

Nada mais detestavelmente feio
que o espírito de competição...
O que deveria ser restrito aos esportes,
passa a ser padrão de comportamento
de quem não consegue andar
com as próprias pernas
e busca, através da ofensa,
atrapalhar o passo
de quem faz o próprio caminho,
sem se comparar a ninguém.
Cika Parolin

Através da escrita, como na fala e no gesto,
é possível transmitir o que se passa na alma.
São os sinais de bondade, de tolerância, de
amor ao universo e aos semelhantes...
que ali transparecem.
Acredito que palavras pensadas
para ferir ferem, primeiramente, a quem as cria
e muitas vezes o objeto da agressão sequer as
lê até o final...
Desperdiçar inspiração e energia
dessa maneira parece-me pura perda de tempo. Cika Parolin

Todos estamos longe de ser criaturas perfeitas...
A existência, que nos foi dada, gratuitamente,
é uma oportunidade única de burilarmos a nossa alma,
observarmos nossas imperfeições, reconhecê-las
e corrigi-las... O "lance" não é, de repente, querer
ser um "santinho" mas, extrair de nós aquela fagulha
de bondade que existe em cada um, trazendo à tona
o que de melhor pudermos ser. Deixar pra lá o que
fere, o que ofende, o que entristece...e seguir a vida
conscientes do quão curta ela é,
e não desperdiçá-la inutilmente.
Cika Parolin 30 de maio de 2016 - 15 horas

Sobre LEALDADE:
Quem já não cometeu uma indiscrição?
Quem já não falou o que não devia?
Deslizes que podem até ser passíveis
de compreensão e tolerância...
Porém há faltas graves
que ferem de morte os relacionamentos,
quando o que se conversa é deturpado
e passado adiante sem a menor consideração
por quem considerávamos digno de confiança.
Mesmo que o assunto não seja grave,
é falta de lealdade, sim, conspurcar, a próprio critério,
a história de vida de quem acreditou
que havia reciprocidade e sinceridade da outra parte.
Cika Parolin

Quando as superficialidades tomam um espaço muito
grande de nossa existência, corremos o risco de deixar
escapar, ou nem perceber o que acontece de realmente
importante em nossas vidas...Precisamos dar menos
importância às coisas e valorizar mais as demonstrações
de afeto e amizade que surgem sem alarde.

Acontecimentos que há algum tempo
eram tão importantes, de repente,
perdem totalmente a razão de ser.
Talvez isso seja o que chamam
"Maturidade"...
Amadurecer me parece, finalmente,
deixar de lado velhas mágoas,
esquecer no passado acontecimentos tristes,
e guardar apenas as belas histórias vividas.
É o sentimento de que está tudo certo,
de que nada há para se lamentar.
É caminhar, sem medo, rumo ao futuro
e bem velhinha, sorrir ao constatar
como terá sido pleno e lindo VIVER...

Tal qual acrobatas vivemos o nosso amor...
ora na corda bamba do ciúme, ora o coração saltando na cama elástica da felicidade; muitas vezes deslizamos em acrobáticos panos e em outras, nos arriscamos em saltos quase "fatais".
Não posso deixar de mencionar que algumas vezes fomos motivo de pena e riso...SIM...entre cambalhotas e tombos, fizemos também papel de palhaços...

É amplamente conhecida a frase: (Só erra quem faz).
Sempre penso nisso quando vejo críticas e mais críticas
de quem nada faz...É extremamente fácil apontar falhas
alheias se não se corre o risco de errar, fazendo...
Por essa razão procuro verificar o que a pessoa já
fez de melhor qualidade... assim terei um parâmetro
para considerar sua crítica e aprender com ela.

Lá pelos meus longínquos 8 anos,
meu irmão gêmeo e eu, decidimos
fugir com o circo que
nas proximidades se instalara.
Cansados das chineladas
e das varinhas tão doídas,
fizemos a nossa trouxinha
e não esquecemos de uma bela fatia de pão
coberta de banha com açúcar
e lá fomos nós.
A princípio felizes, cantando,
apreciando tudo pelo caminho...
À medida que nos aproximávamos,
o passo ia se tornando mais lento
e o coração mais acelerado...
A alguma distância já ouvíamos
os rugidos dos leões, os bramidos do elefante...
Escondidos atrás de uma carroça,
não vemos os brilhos,
não há música, nem pipoqueiro.
Apenas uma gente triste, vestidos pobremente.
Olhamo-nos e nada foi preciso dizer...
Demos meia volta, apressados,
comendo nosso "pão com banha",
rindo felizes da nossa travessura...
Ansiosos para chegar ao abrigo de casa
e dos braços quentinhos
de papai e mamãe.

(O silêncio é a resposta mais sábia
a quem fere pelo simples prazer de ferir).
Há quem sinta uma imensa satisfação em"guerrear",
sempre com o dedo em riste, garimpando erros alheios
e se julgando no direito de fazer cobranças de falhas
que igualmente comete... Adoraria viver num mundo
mais fraterno, mais sincero...onde cada um
cuidasse de si e, antes de tecer críticas intransigentes,
olhasse com atenção para seus próprios erros.

Sou feliz !
Não porque a vida seja sempre perfeita...
ou que só me aconteçam coisas boas.
Sinto-me feliz mesmo que, algumas vezes,
a vida se apresente caótica, encaro tudo com
bom humor e com a certeza de que só não há
jeito para a morte. Acredito que os acontecimentos
seguirão os caminhos naturais, rumo às soluções.
Então, para que sofrer? Melhor aproveitar cada
instante de vida para sorrir e ser feliz.

Na vida - como no trânsito, no condomínio,
no acondicionamento do lixo que produzimos,
em tudo...estamos sujeitos a códigos de conduta.
Eu te respeito e você me respeita... nada funciona
sem esta regra fundamental de ética e convivência
pacífica. Nossa vida se transformaria num caos
se cada um agisse exigindo seus direitos e
esquecesse de cumprir seus deveres. Viver em
harmonia exige a compreensão, de todos os envolvidos,
de que o mundo existe para o bem estar coletivo e não
há espaço nele para o individualismo.