Cronicas de Miguel Falabela

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O Misterioso Perfume

De onde vem este perfume!!!
Este cheirinho de rosa misturado com mel.
Será que a brisa do mar que esta me mandando?
Ou ela num suspiro delicioso que me envolve me seduz; mas me mantém no escuro.
Sem conhecer sua face...
Seus olhos...
Sua boca...
Só sinto seu cheiro...

Hoje...

Peço perdão por amar-te tanto...

Hoje tenho a real plenitude de todo esse sentimento...

Lutei com todas as minhas forças contra isso...

Tentei por todos os lados não pensar...

Procurei outros caminhos...

Procurei o consolo de outros braços,mas nenhum me confortou como os teus...

Procurei incessantemente por outras bocas, mas nenhuma me encantou como a sua ainda me encanta...

Procurei por outros corpos, mas nenhuma conseguiu saciar meu prazer como você...

Procurei por você em outras, mas em nenhuma encontrei o teu sorriso...

Também não encontrei aquela covinha que me deixava pra lá de Bagdá, quando sorrias para mim...

Como em outras não consegui te esquecer, parti para o lado espiritual...

Fiz promessas, rezei, chorei, bebi, fumei, morri, nasci...

Mas tudo isso não conseguiu arrancar você aqui de dentro...

Hoje!!!

Desisto de lutar contra tudo e todos...

Confesso como um criminoso que te amo...

Cansei de lutar, não tenho mais forças para te enganar, ou tentar...

Hoje!!!

Meus dias são frios e também sem cor...

Ando nas ruas como se estivesse em outro mundo, pois pessoas passam ao meu redor e eu não as noto...

Amigos tentam me animar, mas é em vão...

Olho o mundo pela janelinha, procuro você e não lhe encontro em lugar algum...

Passo noites acordado, pois a imagem de tua boca não me sai da cabeça...

Hoje as melodias me machucam a alma, pois o que adianta ter as mais belas melodias sem você ao meu lado, para encostar teu rosto de menina ao meu e dançarmos como apaixonados...

Hoje!!!

Escrevo esses poemas para você, mas é em vão, pois você não os lê...

Hoje!!!

Entendo aquela paixonite, e vejo que o real amor é o que sinto nesse momento...

Hoje!!!

Tem aqui além de um cavaleiro um homem que jamais desistiu de um sonho a dois...

Hoje!!!

Me arrependo da minha imaturidade perante a você...

Hoje!!!

Lanço mão de meu escudo protetor e de minha espada, para lutar com a mais pura arma de amor...

Hoje!!!

Quero que se foda as convenções, etiquetas e afins...

Hoje!!!

Grito com toda a força que me resta...

EU TE AMO!!!!!

Hoje sei o valor real dessas palavras...

Hoje...

Pena não saber o amanhã...

H
O
J
E...

Esta noite.

Aquela lua na janela reflete turva minha solidão;
Meus passos se tornam uma melodia na noite silenciosa;
Minha anarquia pré definida não demonstra nenhuma lógica;
Minha bebida apaga o fogo do meu coração;
Meu cigarro faz do ar algo respirável;
Minha musica me deixa surdo para as besteiras ditas pelos alheios;
Minha forma de pensar é algo complexo de mais pra sua sabedoria;
Meus desejos me confundem na brisa dos teus olhos;
Hoje o dia não é claro, minha rota não esta traçada;
E minha juventude esta perdida.

✦ Manifesto de um HeadBanger Inquebrável ✦


(por John Rabello C)


Eu não vou recuar.
Não vou permitir que esse mundo hipócrita tente me rebaixar ou me lançar no abismo do inferno.
Eu vou permanecer firme — no meu lugar — e ninguém vai me tirar daqui.


Curto Rock desde a infância, e desde a adolescência carrego com orgulho o estilo HeadBanger, Metaleiro de alma e de sangue.
Minha identidade é o preto, o som pesado, o grito sincero da guitarra que corta o silêncio do mundo.
Mas o Rock é só a casca: dentro de mim pulsa o amor pelo Blues, pelo Jazz, pela Ópera e pelo conhecimento.
Amo ler, aprender, filosofar, dialogar.
Sou movido pela busca da sabedoria — mas não pra agradar ninguém.
Faço tudo por satisfação própria, por essência, por verdade.


E é justamente isso que incomoda a sociedade medíocre e hipócrita.
Quer vê-los se contorcerem de ódio?
Basta eu publicar um pensamento lúcido, algo com raciocínio lógico, ou simplesmente receber um elogio por saber me expressar bem.
A verdade é que minha existência incomoda quem vive de aparências e carece de alma.


Eu sei muito bem o que é certo — e conheço perfeitamente o que é errado.
Sou espontâneo, autêntico, e não preciso fingir dores, tristezas ou decepções.
Tenho uma personalidade original, uma mente livre, e jamais irei mudar meu estilo.
O ritmo da minha música continuará vivo até os confins do universo.


Não me importo se o meu estilo Black não te agrada.
Não dou a mínima se minha ideologia de vida te perturba.
Não ligo pra tua vida medíocre, teus pensamentos confusos e tuas atitudes preconceituosas.


Neste mundo nefasto, vejo o pior em milhares de pessoas que já esqueceram o valor do respeito e do amor.
Vivem movidas pelo interesse próprio, ignorando tudo que é bom e justo.


“Sou assim, como você me descreve — um roqueiro tenebroso, amante da escuridão...”
Enquanto você tem várias vidas pra cuidar, eu tenho apenas uma.
E às vezes chego a duvidar se tenho mesmo uma vida, neste mundo de malditos hipócritas que me julgam e me empurram pro abismo.


Mas chega.
Eu vou ficar aqui — no meu lugar, de cabeça erguida — e não vou recuar.

O SONHO ACABOU

Para o audaz sonho
Pausa eu proponho
Naquelas núpcias
Loucas carícias
... Com sedução!

Porto seguro
O que procuro
Não vou contigo
Eu quero abrigo
... És contramão!

Teu compromisso
Tosco sei disso
Podes deixar
Em teu pensar
... Quanta ilusão!

Não se condene
Teu ser perene
Vai outra encontrar
Para te amar
... Com devoção!

Madalena de Jesus

Oh, onde esta Romeu?...Quieto, perdi eu mesmo, não estou aqui e não sou Romeu. (Ato I, Scena I)" “Romeu, Romeu? Por que és Romeu? Renega teu pai e abdica de teu nome; ou se não o quiseres, jura me amar e não serei mais um Capuleto (...) Teu nome apenas é meu inimigo. Tu não és um Montecchio, és tu mesmo (...) Ó! Sê algum outro nome! O que há num nome? O que chamamos uma rosa teria o mesmo perfume sob outro nome (...). Romeu, renuncia a teu nome; e em lugar deste nome, que não faz parte de ti, toma-me toda!

Quem é aquela dama, que dá a mão ao cavalheiro agora? Ah, ela ensina as luzes a brilhar! Parece pender da face da noite como um brinco precioso da orelha de um etíope! Ela é bela demais pra ser amada e pura demais pra esse mundo! Como uma pomba branca entre corvos, ela surge em meio às amigas. Ao final da dança, tentarei tocar sua mão, pra assim purificar a minha. Meu coração amou até agora? Não, juram meus olhos. Até esta noite eu não conhecia a verdadeira beleza.

Um Guerreiro é um caçador. Calcula tudo. Isso é controle. Mas, uma vez terminado seus cálculos, ele age. Entrega-se. Isso é abandono. Um Guerreiro não é uma folha ?ercê do vento. Ninguém pode empurrá-lo; ninguém pode obrigá-lo a fazer coisas contra si mesmo ou contra o que ele acha certo. Um Guerreiro está preparado para sobreviver, e ele sobrevive da melhor maneira possível.

Os guerreiros não se ajudam, não têm compaixão por ninguém. Para ele, ter compaixão significa que você desejava que o outro fosse como você, e você o ajuda só para isso. A coisa mais difícil do mundo é um guerreiro deixar os outros em paz. A impecabilidade do guerreiro é deixar os outros como são e apoiá-los no que forem. Isso significa, naturalmente, que você confia que também eles sejam guerreiros impecáveis.

A chave para todos esses mistérios de impecabilidade é o sentido de não ter tempo. Via de regra, quando você age como um ser imortal que tem todo o tempo do mundo, você não é impecável. Você deveria virar-se, olhar em volta e aí compreender que sua impressão de ter tempo é uma idiotice. Não há sobreviventes nesse mundo. Você deve agir sem acreditar, sem esperar recompensas, agir só por agir.

Percebi que não tenho medo de ficar sozinho pra sempre, tenho medo de nunca encontrar alguém que fique do meu lado nos momentos mais dificeis, de receber uma ligação apenas para ouvir um pouco da minha voz. Tenho medo de nunca encontrar alguem que me faça rir nos momentos mais deprês, alguem que ignora um sábado de festa para assistir um filme com um balde de pipoca ao meu lado. Meu maior medo é não encontrar as pessoas que precisam ser encontradas.

HOMENAGEM AO SEU DIA, “PAI”...

Creio em você, “filho”!

Creio no seu sorriso,
janela aberta do seu ser.

Creio nos seus olhos,
espelho de sua honestidade.

Creio em suas mãos,
sempre abertas para dar e receber...

Creio na sua alma,
acolhimento sincero de seu coração.

Creio na sua palavra,
exposição sincera do que você é!

Creio em você, filho amado,
na eloquência do seu silêncio!

Maria de Lourdes M. Abrahão
15/08/2009

O importante é o que virá.
Agitando minha alma peregrina.
E me pergunto, como ficará
aquele a quem a vida ensina?

Minha alma adormeceu cansada.
Acordou esvaziada...
Acreditou-se enganada...
Não sei se sou feliz ou sou um nada.

O importante é o que virá.
Reencontros, novos amores...
O que em minha vida entrará?
Alegrias ou dissabores?

Serei eu resistente
ao que o destino me reserva?
Ou serei de novo inconsequente
que nem o amor conserva?
O importante é o que virá.
Os falsos amores, os falsos amigos...
Não, falsidade não mais entrará...
Descarto os sofrimentos antigos.

Serei uma guerreira que resiste?
O sucesso apenas bastará?
O destino outra vez insiste
em deixar-me a Deus dará...

O importante é o que virá.
Sou uma heroína, venço qualquer batalha.
A vida me cobrará,
se tudo o que fiz foi bandalha.

Durante anos, este foi meu mundo.
Vivi, sofri muita altercação.
Sei que chorei, cheguei ao fundo...
Desci até o submundo,
mas fui feliz no Rotação.

O importante é o que virá.
É nisso que pensarei agora.
O amanhã, é esperar...
Vamos viver a nossa hora.

Foi um sonho e é só
que acalentei nestes anos.
E que se desfez como pó,
destruindo todos os meus planos.

Agora nada mais me resta
a não ser o esquecimento.
A vida hoje em dia me empresta
dor, fardo e aborrecimento.

Este é meu ato final!
Despeço-me de vez, se assim preferem...
Meu momento, agora, é triunfal...
Vou lhes dar o que querem.

Dizem que sou exibicionista,
mas o show não pode parar.
Quanto mais for sensacionalista,
mais audiência eu vou dar.

Aqui, em lágrimas imprevisíveis,
alegrá-los-ei com o fim de minha história.
Vocês terão os momentos inesquecíveis
Que permanecerão eternamente na memória.

Já lhes dei muita alegria,
já tiveram o meu talento.
Só o meu sangue, agora poderia
finalizar minha história a contento.

A vocês, meu último ato!
Entrego-lhes minha vida com amor...
Partirei para sempre, é fato!
Sucesso a todos e um beijo, sem rancor.

As minhas pernas estão paralisadas agora. Estou cada vez mais intrigado com a minha doença. Os medicamentos para dormir estão cada vez mais fortes.

A dor é mais constantes. Fico quase metade do dia sem movimentos ou sem coordenação. A maior parte do meu dia eu fico deitado vendo TV. Não consigo mais praticar esportes. Não consigo mais correr. Não consigo mais nadar na piscina ou no mar. Não consigo mais ir ao supermercado ou fazer uma simples caminhada na rua sem que as pessoas zombem de mim as escondidas ou mesmo me tratem como uma aberração ou um criminoso.

Antes, eu conseguia lidar com maturidade e relevância, mas agora estou muito cansado de fazer isso. Eu já estou esgotado de ter de explicar porque ando assim ou porque falo assim ou porque estou tão agitado ou estou tão lento.

Também estou exausto das pessoas terem medo de mim, ou de quando aponto na esquina as mães da rua empurrarem seus filhos a grosso modo para dentro de casa. Estou cansado de cada lugar que eu decida viver eu tenha a desgastante tarefa de explicar tudo novamente. Estou cansado de fazer isso tudo sozinho.

Estou cansado de esperar o melhor das pessoas, principalmente que estão próximas de mim, e ver a mesma reação em casa do que tenho com estranhos.

Estou cansado de estar sozinho nessa jornada.

De nenhuma maneira sou vitimista e muito menos quero piedade dos outros ou ser um peso para alguém. Mas em algum momento, em algum instante eu gostaria de ser adulado e não ser merecedor do meu adulador.

Apenas ter um momento de refúgio sincero e afetuoso. Um momento de refrigério que não exigissem uma reciprocidade egoísta e hipócrita. Queria apenas um amor com com-paixão da forma mais singela possível.

Estou ficando cansado de ser forte. Estou cansado de ter que ser forte.

Estou cansado de ser o cara mais legal, destemido, bem humorado que muitas pessoas conhecem e ao mesmo tempo afastar todo mundo de mim devido ao sentimento vergonhoso de estar comigo.

Quando voce não pode agregar economicamente, o seu círculo vai ficando cada vez menor.

Ninguém se lembra do que voce já fez ou foi. As pessoas apenas querem saber o que elas podem tirar de voce que seja realmente benéfico para elas.

Mas tem uma coisa que eu posso realmente oferecer de bom grado e com muito orgulho as pessoas que chegam a mim, e que essa doença nunca poderá me tirar: O conhecimento e sabedoria.

Mas ninguém quer isso. Porque para muitos ou a maioria isso é fútil devido a vida fugaz, ignorante e vazia dessas pessoas.

Mas o pior é o julgamento de que o que eles vem é a resposta de tudo. E esse julgamento insano e vazio de pessoas sem conteúdo não os motiva a ter o trabalho de saber se a fonte ainda consegue matar a sede, não do corpo mas da alma.

Maldito seja o prazer imediatista e sem priores dos homens hoje, que jogam o jogo da vida, vivendo por viver.

Já estive presente com os seis anjos. E todos eles tiveram suas razões. Espero que sétimo não demore muito, pois já sinto sua falta. Já senti o gosto doce na minha boca, mas o meu estômago agora está amargo. E este é o momento. Já estou pronto.

Todos nós temos uma escolha. Mesmo que, em alguma situação, achemos que não há saída ou que não existem escolhas, sempre há duas opções.

É certo que, quando acreditamos que não há outra saída, é porque sabemos que a decisão mais correta é justamente aquela que trará mais sofrimento. E, por isso, a isolamos, pois temos medo de enfrentar o que seria iminente e sem perspectivas. E quando o sofrimento não traz recompensas, é difícil encontrar razoabilidade nessa escolha, mesmo que ela seja a mais certa e honesta.

É por isso que digo que, nessa guerra que travo dentro de mim, é impossível que haja empate. Nunca poderei conviver com o meu monstro. Ou eu venço, ou ele será o vencedor. Nós dois não podemos viver lado a lado.

Quem cederá? Esse monstro que se nega a ceder aos meus ataques constantes de esperança, subserviência, respeito e bom humor, e que, através da sua paciência em não reagir a nada, me mostra que os meus fracassos em incomodá-lo apenas me tornam mais fraco.

Esse monstro não reage, não ataca, não revida. Apenas se utiliza da minha fragilidade, dos desgastes mal-sucedidos, e avança lentamente, passo a passo. E, com essa estratégia, vai conquistando uma área cada vez maior do meu império.

E o pior de tudo isso é que toda área que ele conquista é impossível de ser recuperada. Não há como voltar atrás. Tenho apenas uma opção: não permitir que ele avance. Mas o meu monstro é inabalável. Ele continua, silenciosamente, a conquistar.

Tudo o que lanço contra ele não dá resultados. Táticas de guerra, alianças políticas, concessões de privilégios — nada tem efeito benéfico a meu favor.

E agora estou ficando cansado. Cansado de tentar avanços sem sucesso, até mesmo invasões de inteligência e artilharia pesada que, no fim das contas, apenas atingem o meu próprio reino.

Na grande arte da guerra, o importante é conhecer bem o inimigo. Mas o que estou vivenciando é que, quanto mais conheço o meu monstro, mais o alimento — e mais forte ele se torna.

Quanto mais entendo como ele ataca, mais o conhecimento de sua força me faz recuar ou me tira as forças. E talvez seja isso que ele quer. O conhecimento de seu poder me desanima, e ele avança mais uma linha.

Mas, nessa guerra, não existe bandeira branca ou pedido de trégua. Não pode ser uma guerra milenar ou histórica. Alguém terá que vencer.

E essa é a grande questão: eu nunca perco. Eu nunca serei conquistado. Eu nunca me entregarei. Não suportaria viver na condição de vencido, nem aceitar ser escravo do meu monstro.

Isso, nunca. Não vou fugir. Mas, quando não conseguir mais defender meu reino, simplesmente desaparecerei. Pois não serei lembrado por ter sido escravizado, nem por terem levado meus despojos. Mas citarão meu nome como o de um guerreiro que, mesmo diante de um inimigo invencível, defendeu e honrou sua dignidade, e viveu até o limite de suas glórias já conquistadas.

Quero sair, quero aproveitar a vida que ainda posso me deleitar; mas não tenho forças.

Mesmo o meu corpo rogue por atividades a minha mente se mantêm estancável e imóvel.

O tédio me corrói, a solidão é visível. Mesmo a solitude sendo nobre e prezo por ela; mas estar sozinho é gritante, da mesma forma que é gritante como eu sou carente e necessito de estar com outras pessoas que me amem de verdade.

Sinto falta de conversas inteligentes, sinto falta de troca de cultura. Isso é necessário para o meu crescimento, principalmente para quem não cultua o físico ou não o convêm.

Eu procuro sempre pequenas coisas que façam sentido para continuar pelo menos aquele dia. Pelo menos até o começo da noite. Mas quando acho que encontrei pequenos sentidos, eu paro e não vejo mas nenhum sentido nisso. E novamente tudo fica de lado. E tudo fica triste. E volto ao meu sofá, vendo TV e fingindo rir de piadas rotineiras e infames.

Hoje aprecio mais as piadas de humor negro. Me sinto bem ao ouvi-las. Aprendi que pessoas que riem, sinceramente, de sua desgraça, são pessoas altamente inteligentes, pois reconhecem como Shakespeare que a vida é um sopro e nada significa.

Quando estou em algum lugar, sempre estou feliz por estar lá. Mas o caminho é muito desgastante, e normalmente ninguém quer passar isso com voce. Pois voce não vale a pena.

Estou cansado de estar cansado. Estou cansado de promessas de andar lado a lado quando estão na sua frente, mas basta estar longe e tudo vira meras falácias. Palavras sem sentido e esquecível para quem declama; mas para mim que acredito, dói muito se sentir apenas uma pessoa qualquer que apenas cruzou o caminho de alguém por afinidades parentais ou nem isso.

Sempre é assim. As coisas que antes me alegravam, nem me levantam da cama mais.

Eu grito e mostro como posso ser feliz, mas a pessoa ouve, olha no meus olhos e escuta uma coisa totalmente diferente.

Não sei até quando vou gritar e ninguém vai ouvir. Não sei até quando vou ter voz. E quando estiver mudo, ainda valerá a pena?

Eis o meu inconformismo:
Amo sem ser amada!
Amo-o com muito egoísmo...
Amar, redundância falhada.

Nunca fomos, bem sei, um casal...
Nunca fomos, nem mesmo um caso...
Eu fui secretamente sua e você meu mal,
pedaços de um joguete do acaso.

Eis o meu inconformismo:
Amo sem ser amada!
Amo-o com muito egoísmo...
Amar, redundância falhada.

Fui muito além da paixão,
Fui muito além de uma simples amante,
Cheguei a ter ilusão
de que seria só meu, estava confiante.

Eis o meu inconformismo:
Amo sem ser amada!
Amo-o com muito egoísmo...
Amar, redundância falhada.

Sou um pedaço de você.
Não tenho passado, nem presente!
Não interessa o que o futuro possa me oferecer
O que importa é o meu amor, inconsequente. ...

Eis o meu inconformismo:
Amo sem ser amada!
Amo-o com muito egoísmo...
Amar, redundância falhada.

Perdi você meu amor!
Eis o meu inconformismo, é verdade...
Só me resta dor e dor
em vê-lo aos pés de Adelaide.

Inserida por Drinhapaixao

todo caminho é belo sa cumprido.
Ficar no meio é q é perder o sonho.
É deixa-lo apodrecer, no resumido crculo, da angústia e do abandono.
É ir de mãos abertas, mas vazias de coraçao completo, mais chagado
É ter osol a arder dentro de nos cercado por grandes infinitas
Culpa de quem, se fiz o q podia na hora dos descantes e das lidas?

Inserida por dafe12

⁠Você sempre vai criar, inventar, construir uma necessidade a mais para justificar os seus próximos passos para continuar progredindo.
E isso é simplesmente culpa de nosso ‘eu’ maior, de nosso ego que sempre nos desafia a querer mais e as vezes por motivos de uma glória que a pessoas insiste em ter.

Inserida por Ruimigueltrindade