Cronicas de Marta Medeiros Felicidade
Não há ninguém ao qual foi dado de conhecer tudo, nem ninguém, por outro lado, ao qual não aconteceu de ter recebido da natureza algo especial. O estudante prudente, portanto, ouve todos com prazer, lê tudo, não despreza escrito algum, pessoa alguma, doutrina alguma. Pede indiferentemente de todos aquilo que vê estar-lhe faltando, nem leva em conta quanto sabe, mas quanto ignora. Daqui se origina o dito platônico: 'Prefiro aprender modestamente as coisas dos outros a ostentar descaradamente as minhas'.
'Liberdade de expressão' é entre iguais. O que um adulto diz para uma criança TEM de ser limitado, e mais ainda se a criança, na condição de estudante, é obrigada por lei a ouvi-lo. O oposto é o absurdo dos absurdos: o Estado força a criança a ouvir um adulto dizer o que bem deseje. Isso sim é OPRESSÃO, PREPOTÊNCIA, TIRANIA, ESCRAVIDÃO.
Durante mais de uma década só tive, na intelectualidade, amigos entre quinze e trinta anos mais velhos, como o Paulo Mercadante, o Meira Penna, o Roberto Campos, o Romano Galeffi, o Vamireh Chacon, o Antonio Olinto, o Miguel Reale, o Paulo Francis e outros sobreviventes da época áurea da cultura brasileira. Da minha geração, só tive o Bruno Tolentino (quando voltou da Inglaterra), o José Mário Pereira, o Ângelo Monteiro e, quando mudei para o Paraná, o José Monir Nasser.
As cicatrizes de relações que deram errado, sempre vão estar como uma cicatriz física em nosso corpo, aconteceu, sangrou, demorou a cicatrizar e parar de doer, mais sempre vai estar la quando olharmos para ela, e vamos lembrar de tudo que aconteceu sim! Sei que não podemos culpar o novo por um erro do passado, mas vai depender dessa nova pessoa que deixamos entrar na nossa vida, não permitir que olhemos para nossas feridas e não nos causar novas.
Todas nós temos uma amiga de infância com quem compartilhamos nossos primeiros sonhos, com quem dividimos sorrisos, com quem trilhamos nossas primeiras aventuras, com quem aprendemos o verdadeiro sentido da amizade... Todas nós temos aquela amiga com quem partilhamos momentos, dividimos a família e com a qual pincelamos sonhos... Todos nós temos lembranças sublimes dos abraços sinceros, das brincadeiras engraçadas e dos tombos que levamos... Encontramo-nos não por acaso, mas por um propósito de Deus para que fossemos um pouco mais felizes e, por escolha, não nos separamos nos trajetos partilhados, nos quais insistimos em permanecer de mãos dadas e com o coração em sintonia... Todas nós temos uma amiga de infância que, mesmo distante, Insiste em estar presente em nossa memória e eternamente em nosso coração...
Senhor, sei que não posso te pedir nada, mas me dê o tempo? O tempo para poder acordar, sentir o frio da madrugada e me embrulhar de novo no meu cobertor. Para voltar a ser criança peneirando areia, construindo meus castelos, sonhando com o amor. Para lembrar de novo de cada fim de tarde alegre que terminava com a gente tirando as roupas sujas pelas brincadeiras do dia, um banho quente e o sono embalado por um beijo na testa com amor. Para viver a euforia dos dias de glória. Para lembrar dos tempos de escola. E, ouvir mais uma vez cada história contada sob as estrelas e a lua quando colocávamos as cadeiras para fora e dávamos risadas na noite toda. Para sentir o gosto bom da comida da minha mãe. Para caminhar pela praia juntando conchinhas. Para a sensação do primeiro arrepio, e a expectativa do primeiro beijo. Para colocar aquela música que tanto gosto para tocar a noite toda e ser tocada por cada nota. Para voltar no dia do qual eu não gostaria de ter saído. Para um dia de pôr do sol bonito. Para abraços apertados, beijos demorados, apertos de mãos sinceros e toques na alma. Para caminhar livremente pelo futuro tendo as escolhas na minha mão. Senhor, eu quero o tempo enrolado em papel de seda amarrado em laço de fita mesmo não sendo merecedor.
Ela se amarra mesmo em beijo bem dado. Em olho no olho com olhar safado. Em pegada da boa com cabelo molhado. Gosta de música alta e movimentos marcados. De sentir o cheiro na nuca e morder a orelha. Desejar e ser desejada. Cobiçar e ser cobiçada. É um jogo e vale tudo que ela permitir, não se preocupe, ela sabe dar o recado. Está para fazer e acontecer, é incansável. Se dedica aos detalhes, não tem pressa, gosta mesmo do inesquecível, do inenarrável, do que lhe parece demais. Usa lingerie preta e boca marcada. É inteligente, observadora e pode surpreender. Banheira de espuma, com champanhe importado e pétalas de rosas jogadas ao chão. Mas ela não é para qualquer um, não venha com papo furado.
A abertura para a razão é educação. Educação vem de ex ducere, que significa levar para fora. Pela educação a alma se liberta da prisão subjetiva, do egocentrismo cognitivo próprio da infância, e se abre para a grandeza e a complexidade do real. A meta da educação é a conquista da maturidade. O homem maduro — o spoudaios de que fala Aristóteles — é aquele que tornou sua alma dócil à razão, fazendo da aceitação da realidade o seu estado de ânimo habitual e capacitando-se, por esse meio, a orientar sua comunidade para o bem. Este ponto é crucial: ninguém pode guiar a comunidade no caminho do bem antes de tornar-se maduro no sentido de Aristóteles. Líderes revolucionários e intelectuais ativistas são apenas homens imaturos que projetam sobre a comunidade seus desejos subjetivos, seus temores e suas ilusões pueris, produzindo o mal com o nome de bem.
Cães e gatos vivem a plenitude do amor, são ternos e doces por toda a sua breve existência, pois, não precisam viver tanto, a plenitude é o máximo da perfeição. Que possamos ser como cães e gatos, viver em amor intenso, mesmo com as adversidades da vida. Que sua vida seja tão intensa e profunda em beleza, como as horas de sono de nossos mais inteligentes animais.
A pressa com que nosso povo copia hábitos e modos de falar estrangeiros, dando mesmo a seus filhos nomes ingleses ou franceses, mostra a profunda indiferença popular por uma cultura que nada tem a lhe dizer sobre o sentido da vida e que, no máximo, lhe fornece, na música popular, no futebol e no Carnaval, os meios e a ocasião de se anestesiar, por meio de ruídos sem sentido, contra o sem-sentido da vida.
Forte não é o laço que te prende, mas a liberdade que você tem em meio a um sentimento, mas, mesmo assim, insiste em ficar. O verdadeiro amor é o que te dá liberdade de escolher todos os dias o mesmo porque tem a certeza de que um coração tocado jamais será ingratidão. A essência do amor é a liberdade de, entre todos os perfumes, escolher sempre a mesma essência, aquela que foi capaz de perfumar a alma...
Cada um tem a sua forma de tocar: uns tocam com as mãos, outros com os olhos, algumas com os sorrisos e outras nos tocam com palavras e atitudes... Algumas sorriem de maneira delicada, outros tocam com as mãos calmas, alguns nos olham por dentro, já outros fazem tudo isso sem, sequer, nos conhecer de perto: eles escrevem e nos alcançam da melhor maneira: com a maneira da profundidade de tocar o nosso coração e acariciar nossa alma...
O amor humano vem mesclado de tantos elementos fisiológicos, lúdicos, sociológicos etc., que não passa de um vestígio remoto, uma sombra ou mesmo uma caricatura do amor divino, mas nem por isso ele deixa de ser real na sua própria escala. O amor divino devolve os mortos à vida, ao passo que o amor humano às vezes mal chega a aliviar um pouco os sofrimentos da pessoa amada. Mais do que todos os males e pecados, o amor humano é a prova da nossa miséria. O santo que intercede por nós tem um coração mais ardente de amor do que todos os amantes de todos os séculos. Levei setenta anos para perceber isso.
Me pego em um olhar fixo no horizonte esperando o sol me dar boa noite com um espetáculo único a cada dia, nesse intervalo meus pensamentos se perdem, se encontram em um labirinto de duvidas, de incertezas sobre o destino, tentando entender o que se passou, criando duvida no presente e incertezas para o futuro. Fecho meus olhos e vejo na minha frente oque eu procuro, mas é momentâneo e logo desaparece.(jf)
O sujeito que nunca tenha lido um livro até o fim, mas que de tanto vasculhar índices e arquivos tenha adquirido uma visão sistêmica do que deve ler nos anos seguintes, já é um homem mais culto do que aquele que, de cara, tenha mergulhado na 'Divina comédia' ou na 'Crítica da razão pura' sem saber de onde saíram nem por que as está lendo.
“Eu estava na minha, quieto no meu canto. Estava feliz, livre. Bom, isso até você aparecer. Não sei porque, mas você me transmitiu paz, calma e tranquilidade. Me fez bem, muito mais do que eu já estava. Mas tudo que começa bem demais, nunca acaba bem. E foi isso que aconteceu, acabou mal. Bem mal. Você fez com que eu quebrasse essa barreira que segurava meus sentimentos e me fez expor todos eles. Lá se foi o primeiro erro cometido. Você fez com que eu me apaixonasse por cada detalhe teu, até pelos os que você menos gosta. Outro erro. Por que fez isso? Se não estava disposto lutar por uma coisa estável, por que me tirou da minha zona de conforto? Eu estava bem aqui, sozinho. Não precisava disso, desse coração partido, dessas dores e dessa saudade.”
Em um mundo paralelo eu me vejo, aonde mergulhar e se afogar nos seus lábios momentaneamente é o meu desejo, porém, a cada entrega, há o medo da decepção, do fim daquilo que foi lindo e único, onde só nós entendemos o significado de cada suspiro ofegante e de cada toque suave pelas curvas do seu corpo onde me perdi várias vezes e logo me encontrava nos seu lábios.. Jf
Vê agora a neutralidade deste globo, que nos leva, através dos espaços, como uma lancha de náufragos, que vai dar à costa: dorme hoje um casal de virtudes no mesmo espaço de chão que sofreu um casal de pecados. Amanhã pode lá dormir um eclesiástico, depois um assassino, depois um ferreiro, depois um poeta, e todos abençoarão esse canto de Terra, que lhes deu algumas ilusões.
"Essa geração atual que está 'florescendo', não valoriza o Conhecimento e suas implicações para um futuro promissor, que promoveria evolução a sociedade e aos humanos. É triste ver como eles se perderam, em mera e tola ilusão momentânea de superioridade, em uma total alienação quanto a verdade sobre as coisas, perdidos em suas 'realidades simuladas', que nunca existirão".
Eu estava pensando aqui,se a gente terminar vai ser horrível,porque eu vou ter que começar tudo do zero com alguém,fora que sempre que eu olhar para essa pessoa,eu vou perceber que ele não é você,é isso vai ser ruim,porque eu amo você,eu gosto de cada segundo que eu passo ao seu lado,olhar para o lado e não te ver lá,vai ser um dos piores sentimentos que eu vou sentir,me casar sabendo que eu poderia estar com você,e que aquela pessoa poderia ser você,ter filhos que eu vou amar mas com uma pessoa que eu não amo,seria horrivel,eu vejo você em tudo que eu planejo daqui para frente,você é o motivo pelo qual eu quero casar,ter filhos,eu não quero jogar isso fora,de verdade,você é a pessoa mais perfeita que eu encontrei na vida,então se tem algo que eu quero fazer dar certo é esse namoro,eu quero crescer com você,quero realizar nossos sonhos,eu quero morrer ao seu lado,eu quero fazer isso tudo porque eu amo você,entre sete bilhões de pessoas nesse mundo,eu amo você,somente você,e eu espero que ame somente a mim.já te falei isso mas vou repetir,entre todas as belas artes que eu já vi,teus olhos são as que mais me impressionam,eu amo muito você,muito mesmo.♥
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