Cronicas de Luiz Fernando Verissimo Pneu Furado
PENSAMENTOS ALEATÓRIOS:
Na vida, a gente sempre tenta se enquadrar de algum modo, não importa o tempo, faz parte da aceitação que visa o pertencimento.
A gente sempre tenta estar no meio das pessoas e entender sobre qualquer assunto, mas para isso é preciso muito estudo, o qual nos facilita obter maior argumento.
Para entender melhor, também me coloco como exemplo, pois foi assim na minha escola e até na academia, sendo caminhoneiro, me adaptei e por mais de 20 anos tentei fazer parte daquela turma que acelera e buzina, observando e aprendendo cada mania, na maioria das vezes, com esforço eu até conseguia.
Foi assim na minha cidade, também com Professores e colegas de Faculdade, uma luta constante, aprendendo e tentando me modificar para ser aceito por minha qualidade.
Assim somos todos nós, não importa a mania, ideologia, vaidade ou grau de maturidade, no fim, com nossos erros e acertos, o que realmente queremos é simplesmente ter aceitação e fazer parte da sociedade!
A vida é um aprendizado constante, estamos caminhando com fé e seguindo adiante.
Cada dia é um recomeço, em cada momento haverá uma nova experiência, um entendimento diferente diante de nossa existência.
O que pensávamos anteriormente vai mudando, a observação fica mais apurada, sendo que a percepção de mundo se diferencia conforme a nossa caminhada.
É a evolução interna, a compreensão de uma nova jornada, o sentido de tudo, conforme nos é apresentada, é a vida nos ensinando através de nossa alma.
Talvez o que antes fazíamos com graça, hoje não cabe em uma simples conversa de praça, era um riso bobo e sem maldade, mas que hoje apesar do conhecimento adquirido, se tornou sério de verdade.
Aprendemos que a dor, a vergonha e o sofrimento, também nos traz conhecimento, pois, sempre que houver a mesma oportunidade, mudaremos de ideia neste exato momento, sendo assim, apenas um reflexo de nossa idade!
Ninguém começa grande, na vivência, somos como meninos, todos nós iniciamos a nossa caminhada ainda pequeninos, com o tempo, vamos crescendo e evoluindo, com as decepções, vamos aprendendo e seguindo...
Um dia estaremos grandes, em sabedoria e conhecimento, deste modo, neste mundo não mais caberemos!
E tudo se tornará passado, ilusões de momento, apenas histórias, contratempos.
Quando chegar este momento, para uma outra dimensão, seguiremos, e com Deus encontraremos, Ele, que é a razão de tudo o que conhecemos.
Se as estrelas fossem apenas o reflexo das almas que estão no paraíso, o que você faria?
Para o céu a todo momento eu olharia, pois, em cada brilho existente no infinito, poderia estar o reflexo de um ente querido…
Mesmo que essa tarefa levasse anos, após encontrar nas estrelas a imagem da pessoa querida, ao contrário do choro da despedida, em um sorriso de alegria, sem titubear, espiritualmente o abraçaria!
Quando chegamos ao alto da Tijuca, onde era o nosso ninho de noivos, o céu recolheu a chuva e acendeu as estrelas, não só as já conhecidas, mas ainda as que só serão descobertas daqui a muitos
séculos. Foi grande fineza e não foi única. São Pedro, que tem as chaves do céu, abriu-nos as portas dele, fez-nos entrar, e depois de tocar-nos com o báculo, recitou alguns versículos da sua primeira epístola: "As mulheres sejam sujeitas a seus maridos..."
Um chamado João
João era fabulista?
fabuloso?
fábula?
Sertão místico disparando
no exílio da linguagem comum?
Projetava na gravatinha
a quinta face das coisas,
inenarrável narrada?
Um estranho chamado João
para disfarçar, para farçar
o que não ousamos compreender?
Tinha pastos, buritis plantados
no apartamento?
no peito?
Vegetal ele era ou passarinho
sob a robusta ossatura com pinta
de boi risonho?
Era um teatro
e todos os artistas
no mesmo papel,
ciranda multívoca?
João era tudo?
tudo escondido, florindo
como flor é flor, mesmo não semeada?
Mapa com acidentes
deslizando para fora, falando?
Guardava rios no bolso,
cada qual com a cor de suas águas?
sem misturar, sem conflitar?
E de cada gota redigia nome,
curva, fim,
e no destinado geral
seu fado era saber
para contar sem desnudar
o que não deve ser desnudado
e por isso se veste de véus novos?
Mágico sem apetrechos,
civilmente mágico, apelador
de precípites prodígios acudindo
a chamado geral?
Embaixador do reino
que há por trás dos reinos,
dos poderes, das
supostas fórmulas
de abracadabra, sésamo?
Reino cercado
não de muros, chaves, códigos,
mas o reino-reino?
Por que João sorria
se lhe perguntavam
que mistério é esse?
E propondo desenhos figurava
menos a resposta que
outra questão ao perguntante?
Tinha parte com... (não sei
o nome) ou ele mesmo era
a parte de gente
servindo de ponte
entre o sub e o sobre
que se arcabuzeiam
de antes do princípio,
que se entrelaçam
para melhor guerra,
para maior festa?
Ficamos sem saber o que era João
e se João existiu
de se pegar.
A moça ferrada
Falam tanto dessa moça. Ninguém viu,
todos juram.
Cada qual conta coisa diferente,
e todas concordantes.
Dizem que à noite, ela. Ela o quê?
E com quem? Com viajantes
que somem sem rastro
gabando no caminho
os espasmos secretos (tão públicos) da moça.
Sobe a moça
a ladeira da igreja
para a reza de todas as tardes.
De branco perfeitíssimo,
alta, superior, inabordável
(luxúria de mil-folhas sob o véu,
murmura alguém).
À noite é que acontecem coisas
no quarto escuro. Ganidos de prazer,
escutados por quem? se ninguém passa
na rua em altas horas-muro?
Pouco importa, a moça está marcada,
marca de rês na anca, ferro em brasa
de língua popular.
POEMA DO NADADOR
A água é falsa, a água é boa.
Nada, nadador!
A água é mansa, a água é doida,
aqui é fria, ali é morna,
a água é fêmea.
Nada, nadador!
A água sobe, a água desce,
a água é mansa, a água é doida.
Nada, nadador!
A água te lambe, a água te abraça
a água te leva, a água te mata.
Nada, nadador!
Senão, que restará de ti, nadador?
Nada, nadador.
A MORTE CHEGOU DE BRANCO
A morte chegou de branco
mas quem a viu não fui eu.
Foi a moça do barranco
que mal a viu se escondeu.
Chegou de branco trazendo
um sopro de terras santas
de rosas castas e rios
onde em claros arrepios
se deita o sonho gemendo...
Chegou de verdes colinas
de longínquos povoados
e tinha toda a pureza
da risada das meninas
das águas virgens das plantas
dos campos mal-assombrados.
Chegou de branco! De branco...
De branco como o silêncio
como as núpcias de branco
como o primeiro suspiro
da moça que no barranco
só por vê-la se escondeu.
A morte chegou de branco
mas quem a viu não fui eu.
Acho que por muitas vezes quando estamos infelizes com a vida, a saída mais adequada e próxima para uma pessoa solitária e depressiva é chorar pois o único modo que você dificilmente irá se arrepender ao longo do caminho e quando menos se espera, você percebe que tudo aquilo no passado que te fez chorar e angustiar pela sua alma,simplesmente volta sem explicações ou lógica pois quem diríamos que nossos sentimentos tem um poder psicológico de manipular e brincar com nossas mentes , e como se nada basta-se no mundo, na nossa própria realidade do dia a dia presenciamos sempre em qualquer lugar obscuro , essa pessoas com sofrimento no coração, e eu não as culpo pelo fardo da vida nas costas pois simplesmente essas pessoas só seguiram os instintos do seu coração.
E meio dessa situação o que você está fazendo para o seu coração? por ao menos deixe as pessoas próximas que te ama realmente entrar na sua vida ,dá uma chance as vezes para as pessoas que acha que é impossível ser feliz, as vezes precisamos abrir nosso coração para ser coerente e não ter preconceito ou vergonha de ser feliz.
Leva teus defeitos e que venha isso
de um rumor que se expande em halos
que a vida traz e depois esquece !
Some com teus defeitos, afeitos em asseverar razões
de culpas não assumidas; que restringe tudo
Pare de avilar minha paz
sem tréguas !
Que não faz por induzir em meu coração
a necessidade urgente da integridade
Onde então, é meu ser que se alarma !
Sobressaindo-se desse desfolhado trevo
um iminente clamor
do amor que passa correndo
Toma teus defeitos e o que aqui ainda me fica
desmorona-nos ambos; incontidos
na ressonância da tua queda
que teima em representar decapitada esperança
Eras tarde quando te encontrei,
porém cedo eu estarei
na eternidade em teus braços,
consolo infinito receberei...
Contemplo Tua face,
no refugio da aflição,
agora repouso delicadamente
na eterna paixão...
Vivo do Amado, e sou a amada...
Vivo no amor sou como uma flor,
recebo luz e produzo odor...
Sei brilhar, e sei alegrar...
Sou como abelha,
que voa perto das roseiras...
Sou raio de luz vindo do meu Jesus.
Meu Amor
Quando meus lábios tocaram os teus, tudo desapareceu em torno de mim. O mundo parecia vaporizar-se lentamente, eu só vi seus olhos grandes, lindos, que depois se fecharam na entrega total da carícia.
Depois, minhas mãos subiram e deslizaram – se sobre o seu cabelo, meus dedos mergulharam na noite negra daquela cabeleira perfumada. Meu rosto tocou o seu, foi como um contato de veludo…
Depois, um longo suspiro… e o encanto terminou.Não sei por que, estou pensando hoje em nosso primeiro beijo. Talvez por que tenha sido o mais longo, o mais puro e o mais ardente.
O tempo passou e nos olhos onde eu via só amor, comecei a ver mentiras e malícias. Percebi que você não gostava mais de mim como dizia gostar. Não havia coordenação em nossos sentimentos, era notório o transtorno que tudo isso nos causava. Eu me entregava demais e você se retraía.
Afinal, fui compreendendo o que estava acontecendo, entre nós o fim estava próximo. Você não gostava mais de mim. Talvez a longa convivência tivesse provocado o fim de tudo o que antes sentíamos um pelo outro.
É o momento de dizermos adeus, de nos separarmos, de nos envolvermos em verdade, jogando fora, como mazelas as fantasias que um dia alimentamos. De enfrentar a realidade, compreendendo a inutilidade de continuarmos mentindo um para o outro.
Vamos nos separar, é o único caminho que nos resta. O fim de tudo! Vamos dizer adeus e seguir caminhos opostos e obscuros. Mas vamos guardar para nós, como um tesouro precioso, a lembrança do nosso primeiro beijo.
Pois afinal foi o primeiro e mais puro, mais sincero e desejável, meu amor!!!
Por: H.A.A
A QUARTA PRIMAVERA.
A quarta primavera na ausência da flor.
Especie única do meu jardim.
Extinta, órfão meu quintal ficou.
Morando no meu imaginário.
Do polén a lembrança fecundou....
O nectar do quintal não é mais tão doce assim.
O espinho que nunca me feriu,
da flor que exalava o jardim.
O beijo e o carinho regavam a flor.
Mato a saudade ao ver colibris.
A flor que na minha vida passou.
Celeste, Deus, a flor, querubins.
"maternus sempre lembrae"
Científico nome da flor
Do meu sentimento que não jaz.
Brotam as palavras que em poesia lhe dou.
Autor: Carlos Henrique R. de Oliveira.
Um dia
Um dia vai aparecer alguém que vai parar com tudo, que vai te fazer mudar de rotina, mudar de pensamentos, um dia alguém vai deixar de ser só um alguém e vai ser a pessoa que você tanto espera, que não vai mais sair da sua cabeça, que quando você lembrar dela, um sorriso bobo no rosto vai vir. Essa pessoa vai te fazer perceber que o mundo apesar de sempre estar girando, ele pára, pára no momento, na vontade de deixar aqueles segundos, segundos eternos. Um dia você vai perceber que alguns defeitos são aceitaveis, mas eles são só aceitaveis porque estão naquela pessoa que é tanto esperada. Um alguém, que de todos os abraços que você já recebeu, nenhum deles se compararão ao daquela que vai ter o abraço no qual nunca será esquecido, nunca será. Um dia você vai encontrar um pessoa que vai fazer do resto do mundo, se tornar apenas resto. Um dia.
O que te disse antes de outrora rabiscar;
Uma folha em branco apagada na penumbra;
De seus pensamentos ofuscados, e tão tontos;
Uma parte que ficava e machucava;
Uma loucura incondicional testemunhada;
Por Saudade ingrata sentida em escombros;
Uma Palavra que não cabia;
Em tom de elegante Supremacia;
Que queimava ante a minha face;
Com vozes de indiferença superioridade;
Como que vinha de seu interior;
Para minha alma já dilacerada;
Um motivo infortúnio de Mentir;
Uma prova de sentimentos perdidos;
Para uma Sinceridade já Contestada;
Uma pedaço do meu eu;
Que já não importa os motivos tolos;
Mas que ainda Vive Misteriosamente;
Na penumbra escombroidea de nossas vidas.
Memorias
Na memória, guardo o que eu não falo pra ninguém
Histórias, medos, o que eu penso e esqueço
Nada nunca se vai, como o tudo, nunca se acaba
Eu guardo tudo que você pensa que não tem valor
A câmera que eu registro, não revela em papel
O Álbum pode durar até onde a memória aguentar
O tanto que se recolhe é deixado para trás
em vida, sou o ladrão das memórias de meu Pai
Que em sua pele não mais habita.
Gostaria de saber, onde as memórias
São guardadas, Enterradas e esquecidas
Rodoviária da Solidão
O tempo não para
Não espera e não perdoa
Na rodoviária da solidão
Ninguém se conhece.
São roupas sem rosto
A caminhada dura e certa
A plataforma decide o seu destino
Olho para todas elas, mas não sou visto
Sinto-me invisível diante das centenas
Às vezes tento me aproximar do desconhecido
Mas a voz que possuo talvez não seja tão harmoniosa
Como a do artista que o fone grita
Fazendo dela ,a musica ambiente.
Calando passos e pássaros
O tempo não para
Não espera e não perdoa
Na rodoviária da solidão
Cada um tem seu rumo, sua vida
E a plataforma apenas diz
foi um prazer não ter- te conhecido
Opinião sobre Pesquisa Científica, em um dos meu trabalhos acadêmicos, em 25 de abirl de 2009.
O ensino jurídico realizado por algumas Universidades de Direito têm como característica principal reproduzi-lo sistematicamente, priorizando somente a preparação dos acadêmicos para a Prova Institucional, prova da Ordem dos Advogados do Brasil e para o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes; fazen
do com que não tenhamos vínculos com a realidade social.
Os Manuais e Doutrinas de Direito, não expõem exemplos reais da aplicação da Lei. Os exemplos envolvem coisas que raramente existem e, por consequência, os professores não problematizam trazendo o assunto à nossa realidade.
Como exemplo, para explicar Estado de Necessidade, Art. 24 do CPB, alguns doutrinadores citam dois náufragos, num pedaço de madeira (...). Irmãos siameses, onde um está tentando matar o outro (...).
Nas avaliações raramente opinamos, pois temos que concordar com a explicação, com a corrente majoritária e com a fundamentação desta. Não nos permitem ter espírito crítico, temos que decorar e decorar.
As aulas são baseadas em leituras dos Manuais, Doutrinas e Códigos, pouco se discute um caso em concreto; fazendo-nos espectadores passivos.
As Atividades Complementares, quando não são doações de fraudas descartáveis, cópias literais de livros, são palestras de assuntos impertinentes ao Curso, quando pertinentes, não são de assuntos do cotidiano, interessantes, formadores de opinião, que tem aplicabilidade após graduação.
É visível que a falta de pesquisa jurídica, o ensino altamente técnico e a distância da realidade social trazem consequências, também, aos aplicadores do Direito, podemos supor ao observá-los inertes diante da prisão de uma moça, por ter furtado um pote de margarina para alimentar seu filho, e da prisão de uma menina, menor, em cela masculina, pela suposta tentativa de furto de celular, sendo estuprada entre cinco e seis vezes ao dia; dentre outros casos, que, aliás, deveriam ser citados como exemplo pelos doutrinadores e professores. (PLDD)
O chão nunca foi lugar dos que têm compromisso verdadeiro com Deus. Você pode estar caido por um momento, pode ter desistido de tudo, mas Deus, em Seu infinito amor e por causa da aliança que tem contigo, segura em suas mãos e te levanta, dá forças, limpa suas roupas e o convida a sentar em Sua mesa. Neste banquete, Ele te serve, enche seu cálice até transbordar na presença de todos, e te capacita
a receber aquilo que Ele sonhou para sua vida. Vale a pena ter compromisso com Deus, não pelo que Ele pode te dar, mas por aquilo que Ele te faz ser. O chão não é lugar dos que esperam e confiam no Senhor, mas é lugar para se ajoelhar, humilhar-se, rever a vida e aprender que não se é nada e não se tem nada, mas por causa da misericórdia de Deus há oportunidade de levantar e viver uma vida adequada diante de Deus. Muitas vezes, não é fácil se levantar, pois o primeiro impulso é seu e as coisas não acontecem de uma hora para outra, mas vale a pena dar o primeiro impulso e deixar que Deus transforme a sua vida. (PLDD)
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