Cronicas de Luiz Fernando Verissimo Pneu Furado

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⁠*A ESSENCIA DE VIVER E DE EXISTIR*

A evolução humana, em sua jornada, certamente muito passará pela experimentação individual de cada um de nós seres humanos no mundo dos sentidos.
Essa experimentação, cuja nossa definição é a vida; encerra um estado latente de consciência tátil desses sentidos. Como seres duos que somos, nossa evolução só atingirá o ápice quando alcançarmos o UNO; formos capazes de vivenciar a existência, em face de todas as experimentações, através de uma grande mente coletiva. Daí porque ainda serão necessários alguns milhares de anos de libertação dos desejos meramente materiais, e frívolos.
Há, com efeito, uma consciência cósmica que a tudo determina; e nela, segundo intuo, reside a paixão irresistível que chamo "Deus".
Essa consciência nos intui, nos chama a evoluir e ascender; rege a vida e a existência de tudo. Assim sendo, enquanto viver é uma experimentacão, caracterizada por um apostolado; um fenômeno de permissão e acolhimento cognoscível de todos os fenômenos, disponibilizando-os a alma, existir é o assente definitivo do ser que acolheu tudo, e tangiu certo grau. Viver e existir, pois, não são a mesma coisa, mas possuem a mesma essência.
Milhares de anos, portanto, passarão; até que a consciência coletiva humana seja verdadeiramente "una"; e deixe de se permitir quedar pelas paixões doidivanas.
(Victor Antunes)

Inserida por VictorAntunes

⁠A vida e a morte são forças presentes em nós e ao nosso redor. A cada manhã, despertamos como testemunhas de um renascimento milagroso. Presenciamos o nascimento de crianças, a superação de doenças que poderiam levar à morte. No entanto, também nos vemos impotentes diante da perda de entes queridos, seja de forma gradual ou súbita.
A proximidade entre a vida e a morte é uma realidade constante. Em meio a isso, escolho todos os dias celebrar a vida e zelar por ela. Opto por vivenciar este milagre que nos capacita a amar, sorrir, chorar e experimentar sensações incríveis. A vida é única, um instante fugaz ao qual devemos nos entregar por completo

Inserida por mardoniobarros

⁠Bodas de Papel.

Hoje completamos um ano de oficialização da nossa união, apesar que pra mim ela sempre foi oficial em uma das "formas " mais resistentes que existem, mais que um simples "Papel " nossa união sempre foi de Amor.

Papel representa a fragilidade, e flexibilidade , mas pra mim mais que isso representa a liberdade que temos de escrever a cada dia uma história mais linda e incrível.

O papel é o meio ideal para contar nossa história e registrar os momentos de nossas vidas, páginas estas que no futuro teremos orgulho de contar.

O que vivemos até hoje já foi muito incrível e só me faz querer conhecer mais e mais a essência da palavra amor .

Não um amor de contos de fadas e fictício, mas um amor firme e real, sempre disposto a suportar as tempestades da vida e as adversidades que venham aparecer no caminho, mas que também sabe sorrir nos dias de chuva...

Sempre digo que amar é uma escolha diária , pois requer decisões importantes e claro sustentação ao ser reafirmado em cada dia .

Amor é maturidade e sabedoria, mas também e humildade e perdão, onde o outro é nosso espelho refletido mostrando sempre aonde precisamos melhorar como humanos .

Obrigada por essa incrível vivência de ser sua esposa e amo você como meu marido !

Inserida por izabeladrumond

A simplicidade da felicidade.


⁠O que é felicidade ? Talvez é aquele curto espaço de tempo em que você consegue apreciar pequenas coisas,estes instantes preciosos que parecem ser apenas mais um dia em nossas vidas .
Não se deve esperar grandes acontecimentos para que possamos agradecer e sorrir pelo dia de hoje .
Porque não existe momento de vida perfeito o que existe é saber conduzir e apreciar as lições que cada momento da vida vem nos trazer.
Não se apegar a dores passadas , nem sermos ansiosos demais com o dia de amanhã. Aprender apreciar pequenas alegrias já é um grande passo para se sentir Feliz nem que seja por um instante, um segundo ou a semana inteira!
É como se diz é devagar que se vai longe...
Izabela F Drumond de Vasconcelos

Inserida por izabeladrumond

⁠A vida é verdadeiramente um presente excepcional. Já consideramos como estamos cuidando desse presente? Já paramos para refletir sobre a notável improbabilidade de nossa própria existência? Somos o resultado único de um encontro entre um óvulo e um espermatozoide, uma conquista singular em meio a tantas tentativas e competições. Você já imaginou a imensidão desse processo?
Desde o nascimento até a maturidade, acordamos diariamente para a jornada da vida. É fascinante pensar na posição estratégica do nosso planeta, que viabiliza a diversidade e maravilha da vida. Viver não é apenas existir; é um presente singular, fruto de uma ordem cósmica que harmonizou os elementos para nossa existência. Expressar gratidão por essa dádiva nos inspira a buscar plenitude e abundância.
Ao sermos gratos, abrimos nossos corações para acolher a esperança e a alegria de compartilhar esta existência com bilhões de outras almas humanas e com a natureza que nos concede o dom da vida

Inserida por mardoniobarros

⁠01 DE JANEIRO

Hoje está começando o ano das portas abertas de Deus na sua vida. Para cada problema vai chegar uma solução pra você, porque esse é o ano que Deus escolheu pra te abençoar grandemente. Ele viu todas as suas lutas no ano que acabou de terminar, conhece todo seu sofrimento e ouviu todas as suas orações, é por isso que nesse ano você terá em dobro tudo o que perdeu. Nesse ano você vai perceber Deus usando o impossível pra fazer algo extraordinário acontecer com você. Prepare-se pra viver o ano mais abençoado da sua vida (Nelson Locatelli, escritor)

Inserida por NelsonLocatelli

⁠Não carregues sobre os ombros o fardo dos outros. Cada indivíduo oferece ao mundo aquilo que é capaz. O que você tem a oferecer aos outros e ao mundo?
Não permitas que o afeto negativo ou más intenções te desestabilizem. Aqueles que agem de maneira maliciosa muitas vezes o fazem para magoar ou por equívoco. Seja grandioso e não absorva isso para si. Não aceite o cavalo de Tróia da maldade alheia.
A nossa jornada deve ser um processo de aperfeiçoamento. Assim como a inteligência artificial melhora com a aprendizagem, nós também devemos evoluir, aprendendo com nossos sucessos, falhas e com a vasta gama de conhecimento disponível.
O tempo é igual para todos; vamos usá-lo para nos elevarmos, para nos aprimorarmos

Inserida por mardoniobarros

⁠Pensamos muitas vezes que o perdão é nossa dádiva para o outro, como se fosse a libertação dele. No entanto, o perdão não implica necessariamente em manter uma relação que causa dor e sofrimento. Pelo contrário, é nossa libertação dos ressentimentos e outros sentimentos nocivos que nos prejudicam e nos mantêm presos a uma história do passado.

Perdoar não é apenas um ato de libertação, no qual nos desprendemos dos sentimentos ruins, mas também uma maneira de redirecionar nossa energia para buscar a felicidade, a prosperidade e o amor."

Inserida por mardoniobarros

⁠Loucas e loucuras....

Loucuras para loucas, que existe em ti.
Insatisfação desejos de desapreço.
Relações insustentáveis, desgosto.
Incapacidades de compreensão.
Sonhos rompidos, falta de paciência.
Ausência de compreensão, autoridade sobre uma louca.
Loucas em estado de opressão.
Leoa feroz que acordou, louca de atitude
Corajosa de escolhas, sábia e atrevida.

Inserida por CristinaOliver80

⁠,
e na loja :
-eu quero uma estrela quanto custa?
-depende do tamanho e da luz
-não precisa ser grande meu Mundo é pequeno mas eu quero uma luz forte
-quanto tempo você quer que a luz ilumine?
-uma vida inteira
-e quanto tempo dura uma vida inteira?
-talvez uma eternidade talvez um segundo por isso a luz tem que ser bem forte,seja qual tempo for a vida que ela seja repleta de luz
-entendi, ,acho que tenho o que você procura, vou buscar lá no céu
-demora muito?
-talvez um segundo talvez uma eternidade
-e o que faço enquanto isso?
-viva! e vai usando a sua própria luz,para si mesmo e para aqueles que você ama.
-e a minha estrela?
- está brilhando

Inserida por Pccmagdalena

⁠⁠"Estive para morrer tantas vezes
Que perdi a conta dos porquês
Mas cá estou, ainda de pé
Ainda a caminhar nesta estrada que é

A vida, tão imprevisível
O destino, tão indescritível
Por vezes quis desistir
Mas algo me fez resistir

Talvez fosse a luz no fim do túnel
Ou a esperança que se renova
Talvez fosse um amor profundo
Que me deu forças para levantar do fundo

Estive para morrer tantas vezes
Mas agora sei, é uma dádiva estar aqui
Vou abraçar cada momento com alegria
E agradecer por cada novo dia."

Inserida por slsj2001

⁠Na espiral dos sentimentos, chorei à sua partida. Era um prenúncio do esperado. O vendaval desta espiral bagunçou tudo e, aos poucos, está colocando tudo em seu devido lugar. Esse vendaval levantou a poeira que um dia foi ao chão junto com as minhas lágrimas. A lágrima era perene e, junto a ela, um rio com águas puras se formara.

Na espiral dos sentimentos, chorei à sua vinda. Já era algo premeditado pelo destino. Desta vez, havia um redemoinho nesta espiral, ele acompanhava a pauta musical mais linda que já ouvi até agora. Neste redemoinho, pude ouvir a tua melodia. Ao som das teclas do piano, naveguei na sinfonia tão desejada por aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de navegar em águas puras, verdadeiras.

Na espiral dos sentimentos, chorei com sua estadia. Agora, nesta espiral, havia uma tempestade. Jorravam os orvalhos sóbrios em direção à imensidão de tudo aquilo que o vento irá percorrer um dia. Flutuei levemente como uma folha ao cair da árvore. Foi o meu melhor voo! Decolei sem medo em direção ao vento.

Na espiral dos sentimentos, chorei com o nosso encontro. Já sei que um dia o destino se encarregaria para que este momento acontecesse. Aqui, um vento leve faz morada nesta espiral. A doce e leve calmaria chegou. Um bálsamo. A lágrima desse encontro representou os tantos desencontros dos ventos vindos do sul. Estamos à deriva em busca da tão sonhada bússola.

Na espiral dos sentimentos, chorei, e continuo chorando. Desta vez, com nuvens formadas com as lágrimas que chorei um dia. Uma chuva intempestiva me invade, ela me faz renascer. Começo a dançar no vendaval. Poucos irão perceber o arco-íris que se formou durante esta tempestade. E, raramente, irão perceber como a espiral dos sentimentos chorou comigo. As sensações que permeiam estes momentos não é um mistério para quem já dançou na chuva um dia.

Inserida por Robkenede

⁠Viagens, viagens e mais viagens... assim resume um pouco da história de dois colibris. Num encontro ao acaso, o destino bateu asas sem destino. Houve a partida, eu sei. Houve a chegada, bem sei. Eu destilava quando a brisa tocava o meu rosto. Eu bailava ao flutuar nas águas da cachoeira. Eu me sentia leve ao voar do seu lado. Eu, eu, eu... foi um eu em nós. Cada viagem era única. Cada viagem era vivida como nunca. Cada viagem eu voava sem medo. Cada viagem eu me entregava mais ainda para um voo livre. Cada viagem me fazia sentir o quão bom é viver um voo sem ter medo da queda. Cada viagem me presenteava com uma plumagem nova travestida de amor. Cada viagem eu renascia; ressurgia das cinzas como uma fênix: o pequeno e sonhador colibri. Certo tempo, o destino me fez uma surpresa, como ele sempre me fez. Minha fênix o qual eu perseguira insaciavelmente voou bem mais alto para bem longe. Eu não consegui avistá-la! Tentava com todas as minhas forças vê-la, mas já era impossível. Chorei. Ela se foi. Ela se foi e deixou a saudade como lembrança de um voo que me fez livre, mesmo estando com os pés presos às razões que me aprisiona. Ela me apresentou a liberdade ao voar, a sua vontade de viver sem medo.

Se um dia alguém te perguntar se você voou, se você amou; pequena colibri, não hesite em dizer com todas as suas forças: eu amei e fui amada!

Inserida por Robkenede

⁠CARTA ENDEREÇADA À(VC)

Começo falando de turbulência, de um voo conflituoso. O destino incerto cada vez mostra a certeza de um caminho tortuoso ao longo dessa jornada. Não foi possível se dá conta do que estava acontecendo à volta, esquece-se de tudo: do avião, do voo, do destino. À deriva, poder-se-ia dizer. Aos poucos, acelera-se, esvai-se, esquece-se, de tudo e de todos. A dor surge lentamente e negligenciada é. A vida mostrou que uma pausa era preciso; essa pausa era direcionada à(vc). O corpo não soube falar de outra forma a não ser fazer uma pausa abrupta. Então, falou comigo, falou à(vc). A linguagem isquêmica eu não entendia naquele momento, não sei o que me falara. Talvez queria me mostrar os esquemas a qual não me dei conta. Não foi possível extravasar, apenas ficou recluso, se obstruiu e tentou se guardar por um momento. Enquanto se guardara, preparava-me para uma pausa necessária. Enquanto isso, tentava entender tudo a minha volta... não chegou a extravasar, a pulsar, a jorrar; não foi uma carta à(vc) em tom hemorrágico, para que morra, e sim bem álgico... uma pausa para a cura. O extravasamento se deu de outra forma, em um voo livre cheio de tripulantes a postos para mostrar que estavam ali comigo, na minha pausa, enquanto fazia uma conexão jamais vista por mim. Paralisaram-se os membros dominantes, a fala, os pensamentos, os esquemas. Morria-se aos poucos, a isquemia fez com que tudo ficasse no esquecimento, a pausa foi necessária nesse momento de obstrução. Até então não se entendia o que estava nas estrelinhas do que realmente essa carta direcionada à(vc) queria dizer. Não se sabe, ao certo, se foi um AVC, tampouco isquêmico ou hemorrágico; mas se sabe que o corpo falou à(vc) de uma forma contundente para lhe mostrar que os seus sentimentos e emoções importam. Ao chegar no destino, percebo que fiz a melhor conexão que poderia fazer até o momento, cheguei até a mim. E, agora em solo firme, ao chegar até a mim, percebo mais ainda que a carta direcionada à(vc), morreu. Posso seguir o meu voo; agora, curado e sem destino à(vc).

Inserida por Robkenede

⁠Em um belo dia de sol, na correria do dia a dia, peguei um trem, os pensamentos voaram em trilhos, percorreram as estações. Um turbilhão de pensamentos começou a se passar em minha cabeça, sentimentos a mil, coração pulsando acelerado.

Passavam-se as estações, a locomotiva estava a todo vapor. Todo mundo com pressa de chegar ao destino. Pessoas entreolhavam-se vagamente, friamente. Haviam também as belas e singelas emoções e demonstrações de afetos... olhares que se viam, sobrancelhas que se arqueavam, sorrisos marotos e, por vezes, piscadelas como se fosse um convite a olhar a dimensão do outro.

O trem parava a cada estação
Pessoas desciam
Pessoas subiam
O baile dos trilhos continuava sem sessar.

A cada estação, uma história
A cada estação, novas pessoas
A cada estação, um novo destino
A cada estação, uma inspiração.

Me permiti a olhar para os rostos, os semblantes que ali estavam, eles falavam impetuosamente sem dizer uma palavra se quer. Percebi que muitos queriam um amor de verão a cada estação, onde amores se vem e vão a cada vagão. Aprendi que um amor de verão não seria o suficiente para uma estadia mais longa nesta estação. A locomotiva continuou a trilhar...

Percebi, ainda, que alguns queriam um amor que pudessem estacionar, um amor de estação, a qual a estadia fosse leve e sólida. Aprendi que um amor de estação iria permanecer ali, mesmo com o passar dos verões a cada estação, embora muitos trens passassem com os seus transeuntes frios e distantes.

Presenciei tudo isso e cheguei a uma conclusão: para aquém dos amores de verão a cada estação, quero continuar pensando que o amor onde eu possa estacionar, seja trilhado pelo afeto, tão livre e leve quanto a fumaça da locomotiva que baila no ar.

E sim, eu estava lá, a todo vapor!

Inserida por Robkenede

⁠CARTA DO PASSADO AO FUTURO

Um convite me foi dado anos atrás, na época, eu não conseguia perceber tamanha dimensão do que estava sendo proposto a mim. Nunca me imaginei vivendo tudo isso que estou vivendo hoje. No fundo no fundo, eu sentia que algo incrível estava por vir. Algo me falava isso. Eu já conseguia sentir as entrelinhas que eu poderia viver um dia. Do interior, vim! Do interior, me vi! Enxerguei potencial suficiente para conseguir tudo aquilo que eu queria ser, para viver tudo aquilo que me foi convidado. Eu não sabia o que me esperava e o que estava preparado para mim, vivia numa corda bamba. Outrora balançava muito, me questionava como pessoa e se eu seria capaz de viver um dia os meus sonhos. Outrora, do outro lado da corda, eu conseguia sentir a sensação do que é viver tudo àquilo que sonhei um dia. Quando me foi dado o convite, velejava à deriva, à medida que o convite foi tomando forma, encontrei a minha bússola, o meu norte. Comecei a vislumbrar os horizontes. Algo me fascinava à medida que eu me aproximava do horizonte, comecei a perceber que eu nunca iria alcançá-lo, isso me dava mais força para desbravar o que estava reservado para mim! Quando fui convidado a viver o que sonhei um dia, muitas coisas se passaram em minha cabeça! Mantive o foco em pensar vivendo tudo aquilo que me esperava. Deu certo! Eu consegui! O convite foi entregue com sucesso ao destinatário. O destino do convite? É lindo! Único! Mágico! Surreal! Como dragões imaginários... sim! Não existem! Eu quem construí para poder existir! E o destino é o horizonte! O horizonte me mostra que quanto mais me aproximo dele, mais eu preciso sonhar para chegar onde nunca cheguei. Isso me fascina!

Inserida por Robkenede

⁠DE(EUS) PARA DEUS

O encontro se dá a partir da fagulha ora evocada. Muitas chamas acesas em prol da emissão de luzes que brilhará cada vez mais à medida que forem se conectando à outras chamas. As sombras são os reflexos dessas luzes. Há intensas rajadas de labaredas ateando fogo no interior ainda não habitado. De mansinho, sussurrando como o soprar do vento, consigo vislumbrar o brilho de uma dessas chamas. Não a conhecia ainda, ela se mostrou a mim assim como o nascer do sol: pouco ao pouco foi surgindo e me enlaçando com o seu brilho encantador. Muitas labaredas bailavam no ar, cada uma com o seu jeito de ser, com uma história para contar, com uma situação fortuita, com desejos e vontades, com muitos sonhos de brilhar cada vez mais em cada escuridão que se fizer presente. Cada sombra dizia algo, que carecia de luz. Cada sombra era um eu inexplorado, um eu não habitado, um eu não vivido, um eu que ainda não brilhou, que não foi luz. A sombra vai tomando forma à medida que ela se expõe a luz das chamas. Junta-se os eu(s) e, por conseguinte, a luz maior contempla tudo de longe e em silêncio. O silêncio permite que as chamas aumentem cada vez mais e, com isso, a luz torna-se cada vez mais reluzente. A luz maior é Deus me mostrando cada eu que está ali na penumbra do fogo, da luz. Como fagulha, eu nasci; cresci e fogo me tornei. Como fogo, consigo iluminar outras sombras, consigo produzir o reflexo que brilhará nos escuros que pairam em outros eu(s), nos outros eu(s). Deus não precisa falar nada quando Ele está em silêncio me dando o poder para ser luz, para brilhar. O meu brilho, é o brilho de Deus, é a chama que me foi dada para ser luz por onde eu passar. Pelo escuro, eu trilho e, por fim, eu brilho como nunca!

Inserida por Robkenede

⁠ORAÇÃO EM CARTA

É difícil escrever a salada de pensamentos que pairam ainda sobre as ideias. Pensar é o prenúncio do que poderemos fazer logo em seguida. Nos recompomos a partir do pensar e do que iremos fazer com o que ora foi refletido. Orar é a conexão que temos com nós mesmos, com o interior, seja ele qual for.

Pensar nos remete a ter atitude
Na inquietude da resolução de pensamentos
Nas atitudes que ainda estão por vir.

Se choro, também escrevo através de lágrimas
Se oro, também escrevo pelo falar
Se ignoro, também escrevo através do silêncio, mesmo que sufocante.

Choro, e me dou a oportunidade de sentir
Oro, e paro para ouvir o meu silêncio
Ignoro, e percebo que, ao ignorar, eu me torno resiliente.

A oração tem o papel de me convidar para a ação que não tive ainda. Ora! vai em busca do que queres. Ora ora... não demora! Não ignora! Podes chorar ao orar, o silêncio que grita, aos poucos, virá de mansinho como um bálsamo para te acalentar.

Inserida por Robkenede

⁠A vida apresenta-se em uma nova versão dia após dia para ser usufruída por nós. Uma nova fase nos é apresentada a cada manhã. Ao acordar, paro para imaginar o quão disposto estarei para desbravar cada fase. Fico pensando como seria a vida sem a coragem de vivê-la, seria uma monotonia só, uma música de uma nota só, que dó!

Não sei se pensar muito, se também ajuda a viver, de verdade. Talvez a graça seria se jogar para cada fase que me é apresentada a cada amanhecer. Penso que viver requer leveza e também muita coragem. A coragem de viver é perigosa, pois nos convida todo dia a viver o novo, o desconhecido, uma terra ainda não habitada por nós.

Viver é arriscar-se, é lançar-se ao mundo, é se jogar pra vida. E entre o pensar e o viver, o tempo voa, as coisas voam. Precisamos acompanhar o tempo e as suas fases. Por vezes, quero viver tudo ao mesmo tempo. Às vezes, tenho medo de viver e, tenho mais medo ainda da velocidade do tempo. Ele não vai me esperar. Preciso correr, ou melhor, preciso voar!

A sensação que me bate é que o tempo voa e, consigo, quero voar junto a ele. Eu sei que vai passar voando e, voando, quero criar asas para acompanhá-lo. Quero viver cada fase como num voo livre, sem medo de cair. Pousos e decolagens me aguardam todos os dias. E tudo isso que eu estou vivendo, vai passar, vai passar voando. E eu quero passar, voando!

Quero contemplar o meu voo daqui de cima, voando, pois sei que vai passar.

Inserida por Robkenede

⁠CARTA AOS NOSSOS ANCESTR(P)AIS

Pais,
Conversem com os seus filhos
Ouça-os
Eles gritam em silêncio
Consegues ouvir?

Pais,
Sejam presentes na vida dos seus filhos
Participem
Eles se anulam na multidão
Consegues perceber?

Pais,
Olhem mais para os seus filhos
Veja-os
Eles são luzes em meio à escuridão
Consegues enxergar?

Pais,
Não nos falaram sobre a vida adulta
Erramos, erramos feio
Erramos feio porque também erraram com vocês
Onde erramos?

Pais,
Esqueceram de nos falar o quanto doía voar
Voamos, choramos ao voar
E ao voar, doeu... só eu senti. Ninguém percebeu
Para onde voamos?

Pais,
Pecamos ao falar do nosso lar
Não sabíamos da imensidão do inferno que nos aguardava lá fora
Omitiram-nos essa informação
Por que não nos falaram?

Pais,
Não nos deixe morrer
Ainda somos jovens
Queremos viver
Até quando?

Pais,
Vocês deram o seu melhor
Perdoo-os para eu poder seguir
Vocês não têm culpa, nós também não temos culpa
De quem é a culpa?

Pais,
Um lugar de aconchego
Onde encontro a paz
Um lugar de amor, o meu cais
Cadê vocês, onde estás?

Pais.

Inserida por Robkenede

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