Cronicas de Luiz Fernando Verissimo Pneu Furado
Quando você não é prioridade, apenas alívio temporário — por André Luiz Santiago Eleutério
Existe uma dor silenciosa que não grita, mas pesa.
É quando você finalmente entende que não é prioridade na vida de alguém. Só é a zona de conforto. Um lugar de fuga, de descanso, de apoio. Nunca o destino. Só a pausa. E isso corrói por dentro como quem sangra por dentro sem ferida aparente.
Em muitos relacionamentos — amorosos, familiares, até entre amigos — há uma linha invisível entre o cuidado e o uso. Entre o amor e o costume. Nem todo mundo que se aproxima quer ficar. Tem gente que só quer se proteger da própria solidão. E encontra em você um abrigo, um alívio, uma distração. Mas nunca permanece quando a tempestade passa.
Ser zona de conforto de alguém não é ser amado. É ser útil. É ser o ombro procurado na dor, mas esquecido na calmaria. É ser procurado só quando tudo desmorona, mas ignorado quando tudo está bem. E isso é um tipo de abandono silencioso que machuca mais do que ausências completas. Porque a presença parcial engana. Alimenta esperança. Cria laços que o outro nunca teve a intenção de sustentar.
Você se doa, se entrega, se adapta. Silencia vontades, espera mensagens, se alegra com migalhas. Porque acredita que, uma hora, o outro vai enxergar tudo que você faz. Mas ele já enxergou. Só não se importa. Não porque você não tenha valor. Mas porque pra ele, você é funcional, e não essencial. É conforto, e não amor.
Relacionamento tóxico nem sempre vem com grito, briga ou controle. Às vezes, vem com silêncio, ausência, descaso. Vem com aquela pessoa que só lembra que você existe quando precisa. E que desaparece quando você precisa dela. Isso é abuso emocional. É esgotamento disfarçado de cuidado. É desgaste que a gente aceita por medo de perder o pouco que tem, sem perceber que já perdeu muito de si mesmo.
O coração humano se apega fácil ao que oferece calor. Mesmo que seja um calor raso. A gente aprende a se contentar com pouco quando o medo de ficar sozinho grita mais alto que a dignidade. Mas o problema é que se contentar com pouco acaba virando padrão. E ninguém deveria viver de restos emocionais.
Você começa a entender isso quando percebe que está sempre cansado, mesmo sem fazer esforço físico. Que está sempre esperando algo que nunca chega. Que sente saudade de alguém que, mesmo presente, nunca está de verdade. Porque não é ausência de corpo. É ausência de intenção.
O que machuca não é só o abandono, mas o uso. A sensação de ser lembrado apenas na necessidade. De ser companhia nos dias ruins, mas invisível nos dias bons. E isso se repete em ciclos: a pessoa some, volta, diz que sente falta, que precisa de você… e você acredita. Porque quer acreditar. Porque ama. Mas amor sozinho nunca sustentou ninguém.
Não há nada mais cruel do que ser o apoio emocional de alguém que não estaria ao seu lado se os papéis se invertessem. E a gente percebe isso tarde. Quando o cansaço emocional já se transformou em ansiedade. Quando o afeto virou cobrança. Quando o amor virou culpa.
Esse tipo de relação esgota. Esgota a alma, a autoestima, a esperança. E tudo começa com pequenos sinais: o outro não pergunta como foi seu dia. Some sem aviso. Nunca está disponível quando você precisa. Mas exige que você esteja sempre por perto. E você está. Porque se importa. Porque se acostumou a se doar. Mas amor que só vai e nunca volta não é amor. É egoísmo.
Zona de conforto é o lugar onde alguém estaciona quando está perdido, mas nunca decide ficar. E você merece mais do que isso. Merece alguém que escolha estar. Que fique porque quer, e não porque precisa. Que te veja como prioridade, e não como plano B.
A vida já tem dores demais pra gente aceitar esse tipo de vazio. É preciso coragem pra enxergar que alguém só está ao seu lado por conveniência. E mais coragem ainda pra ir embora antes de se perder por completo.
Nem sempre quem te procura quer você. Às vezes, só quer o que você oferece. E essa é uma das verdades mais dolorosas que se pode aceitar. Mas também uma das mais libertadoras. Porque depois que a gente entende, para de se oferecer como abrigo. E começa a buscar quem queira construir junto, não apenas descansar.
Plagiando o irmão Luiz Gonzaga em sua canção "Acácia Amarela", transcrevo minha versão...
Ela é tão linda, é tão bela,
Aquela Casa Espírita que nos ensina a sermos justos e buscar a elevação espiritual, a perdoar e sermos indulgentes, amar e servir.
Sou um Trabalhador da Última Hora, que sirvo sem esperar nada em troca, seguindo os ensinamentos do Mestre Jesus Cristo.
Ali todo mal é enfrentado, e somente o Bem e a crença em Deus e em Jesus Cristo, nos mantém firmes na seara.
Vivemos em Harmonia com a Lei Natural!
Que assim seja!
Por: Alberto Mesquita
Tem muita gente perto, mas pouca de verdade – por Andre Luiz Santiago Eleutério
Tem coisa que só a vida ensina. A gente vai acreditando nas pessoas, se entregando, confiando. E aí, quando tudo desaba, olha pro lado e percebe: tinha muita gente por perto, mas quase ninguém de verdade. Tem abraço que é frio. Tem palavra que é vazia. Tem presença que é só aparência.
Tá cheio de gente que só aparece quando tem festa, quando o copo tá cheio, quando tem alguma vantagem envolvida. E quando você mais precisa, some. Vira silêncio. Vira ausência. Vira nada. E é assim que a vida vai ensinando quem realmente fica. Quem é real. Quem segura tua mão sem perguntar o motivo da tua dor.
Hoje, a maioria das relações parece descartável. Amizades de momento. Amores que acabam no primeiro problema. Pessoas que te tratam bem só quando precisam de algo. E quando não precisam mais, viram o rosto. Ignoram. Esquecem que você existe. Isso dói. Mas também ensina.
Você começa a entender que presença não é só estar do lado. É sentir junto. É se importar de verdade. É ouvir sem julgar. É apoiar sem interesse. Quem é de verdade não espera que você esteja bem o tempo todo. Quem é de verdade fica quando ninguém mais fica.
Tem gente que soma só por estar. Gente que não precisa falar muito, mas tá ali. Gente que não cobra, não julga, só cuida. Essas pessoas são raras. Mas quando você encontra, sabe. O coração sente. A alma reconhece. E é por isso que não dá pra aceitar menos do que isso.
Não viva tentando agradar quem só te enxerga quando tem algo pra ganhar. Não mude quem você é pra caber no mundo dos outros. Você não precisa provar seu valor pra ninguém. Quem é seu, fica. Quem sente de verdade, permanece. Quem ama de verdade, não mede esforço pra estar presente.
A vida é curta demais pra gastar energia com gente que só aparece na bonança. Que só te procura quando tudo tá bem. Que só lembra de você quando precisa. Relação de verdade é troca. É presença. É construção. E se só você faz esforço, isso não é vínculo. É desgaste.
Não tenha medo de se afastar de quem não te faz bem. De quem te drena. De quem não torce por você. Melhor estar só do que mal acompanhado. Melhor um silêncio verdadeiro do que palavras falsas. Melhor uma presença sincera do que várias que são só de fachada.
Quem é de verdade não precisa de holofote. Não precisa de aplauso. Só precisa estar. Do lado. No dia bom, no dia ruim, no caos, na calmaria. São essas pessoas que a gente deve guardar. Que a gente deve valorizar. Porque elas são poucas, mas são tudo.
Tem muita gente barulhenta por aí. Gente que fala bonito, que promete mundos, que se mostra demais. Mas na hora que você precisa, desaparece. Some. E o que fica é a sensação de vazio. De engano. De ilusão. Por isso, aprenda a ouvir mais do que as palavras. Observe os gestos. Eles dizem tudo.
Não adianta forçar laço. Não adianta insistir em quem não quer ficar. Laço de verdade se constrói com cuidado, com atenção, com reciprocidade. E se você tem que se machucar pra manter alguém, esse alguém nunca foi seu. Solte. Libere. Abra espaço pro novo. Pro verdadeiro. Pro que faz bem.
Você não precisa de muita gente. Você só precisa de gente certa. Que esteja com você sem precisar de motivo. Que olhe nos seus olhos e entenda quando o coração dói. Que te escute até no silêncio. Que torça pela sua vitória como se fosse a própria.
Essas pessoas existem. Mas não aparecem em qualquer lugar. Elas não gritam. Elas não se mostram demais. Mas quando chegam, mudam tudo. Porque o que é verdadeiro transforma. Acalma. Preenche. Cura.
Então, se hoje você olha ao redor e sente que tem mais quantidade do que qualidade, respira fundo. Comece a limpar. A selecionar. A guardar perto só quem te faz crescer. Só quem te respeita. Só quem te valoriza, mesmo nos seus piores dias.
No fim das contas, o que importa não é quem sorriu com você na festa. É quem ficou quando tudo desmoronou. Quem segurou sua mão quando ninguém mais quis. Quem acreditou quando nem você acreditava.
Esses, sim, são de verdade. E por eles, vale a pena tudo.
Pensa nisso.
O Brasil é dos Brasileiros
Composição: André Luiz Zanata
Quero falar do tempo sobre o tempo
Do vento que sopra e não tem lamento
Do olho sobre o olho, sem engano
Da fé que mora no gesto humano
Quero falar do amor que não se fala
Do amor que se planta e não se cala
Amor que é riso, toque, chão e passo
Que não precisa palavra, só abraço
Do Brasil que é Deus feito um verso em prosa
De um céu tão azul que a alma repousa
Da vida que a gente nem sempre entende
Mas que o coração sente e compreende
Quero falar da natureza com a gente
Das águas claras e do sol ardente
Das mãos na terra, do cheiro do mato
Do silêncio que canta no alto do trato
Do Brasil que é Deus feito um verso em prosa
De um céu tão azul que a alma repousa
Da vida que a gente nem sempre entende
Mas que o coração sente e compreende
Tudo que temos é presente e graça
Do grão ao sorriso, tudo é massa
E se o mundo pesa, a gente reza
No balanço da rede, a alma se apega
Do Brasil que é Deus feito um verso em prosa
De um céu tão azul que a alma repousa
Da vida que a gente nem sempre entende
Mas que o coração sente e compreende
historia de amor do jornalista e blogueiro Luiz com Ivaneide.
Quando eu mais precisava de alguém, você surgiu em minha vida Ivaneide para mim fazer feliz e eu te fazer feliz. Não nos conhecíamos, não sabíamos da existência um do outro e mesmo assim, quando nossos olhos se cruzaram nossos corações foram invadidos pela a afinidade, pela atração física, pelo carinho.
IDAS, IDEIAS, IDEAIS E ITENS (LUIZ MARIA BORGES DOS REIS)
Quantas idas sem volta
Quantas ideias sem ideais
E ainda assim, sem mais ou sem menos
Teimosamente caímos nos mesmos itens ou nos bis in idens.
Seria bem melhor se nós nos acautelássemos mais
Para tentar errar bem menos, porém, a pressa é tanta
Que queremos tudo em menor tempo
Atropelamos em nós mesmos em busca de algo que às vezes nem existe.
Por que será meu Deus que o mundo está tão assim
Se não temos tempo nem para respirar?
Quanto mais para agradecer, rezar e implorar
Pedindo ao nosso Deus um só tempinho para nós.
Com certeza muita coisa vai mudar
O dia em que lembrarmos que tudo passa e muito depressa
Porém, é preciso parar, pensar e respirar
Para que tudo se refaça e continuemos a andar.
Andar bem devagarinho com muito amor e carinho
Aproveitando bem o nosso tempo e até o tempinho.
Louvar mais e agradecer, parar de reclamar e assim,
Com certeza tudo irá mudar.
Castelo, ES, 04 de Dezembro de 2021.
Estou falando de como eram as praias de São Luiz, quando lá estive 12/2003.
De lá para cá certamente muita coisa mudou, mas a beleza da Natureza sempre existirá,
e encantará almas sensíveis as seus encantos...
Ósculos e amplexos,
Marcial
CONHECENDO AS PRAIAS DE SÃO LUIZ
Marcial Salaverry
Para falar das praias de São Luiz, há que se fazer uma volta ao passado, pois as modificações que ocorreram de 10, 12 anos pra cá foi algo de espantoso. Praias que eram quase selvagens, desde a Ponta do Farol até Praia do Olho d'Água, sem praticamente nada além de dunas de areia e mangue, transformaram-se em avenidas repletas de altos edifícios e hotéis de categoria internacional.
Onde havia apenas areia e mato, existe a Avenida Litorânea, com quiosques muito bem montados, onde existe de tudo, desde artesanato até refeições self-service. Para quem ficou muito tempo sem visitar, é uma surpresa atrás da outra. A Natureza pode ter sido prejudicada, mas está realmente uma beleza, que vale a pena ser visitada, principalmente o trecho na praia do Calhau, onde existe até um anfiteatro para espetáculos artísticos. Sentar-se nos bancos dessa praça, e contemplar a beleza do mar, e o por ou nascer do sol, é sempre um espetáculo maravilhoso. E ao cair da noite, com a lua e as estrelas iniciando sua vigília noturna, sempre agrada qualquer paladar visual.
Na realidade, para descrever as praias de São Luiz, podemos dizer que são uma só, com diversos nomes, pois desde a Ponta da Areia até Araçagi, passando por Calhau, Caolho (chama-se caolho, por ser o trecho entre Calhau e Olho d'Água), Olho d'Água e Araçagi, pode ser percorrida numa gostosa caminhada de 20 quilômetros, desde que se tenha vontade de andar, e que a maré esteja baixa, porque na maré alta, é impossível andar pela faixa de areia.
Há que se ressaltar, que a diferença entre as marés, chega a 9 metros. Então a praia, que na baixa tem uma extensão de mais de 2 quilômetros, fica reduzida a uma pequena faixa, e em muitos trechos, o mar chega até os contrafortes da Avenida Litorânea, já planejada prevendo a subida da maré, não havendo a possibilidade do mar chegar até a avenida. É muito lindo o espetáculo do mar batendo nas pedras, enquanto estamos confortavelmente sentados, degustando algumas especialidades culinárias locais, como arroz de cuxá, sarnambi, sururu, e outras delicias, como sucos de frutas locais, como cupuaçu, cajá, pitomba, pitanga. Enfim, vale a pena o sacrifício...
A praia em si, é muito irregular, pois apresenta trechos apenas de areia, sempre entremeados com algumas "ilhas" de pedras, que são um excelente esconderijo para siris, pescados com um método bem peculiar, pois basta mexer nessas tocas naturais, assustar os bichinhos para que eles saiam, e com um certeiro pontapé deixá-los meio tontos, e assim "colhê-los". Sem dúvida, um método bem científico. Esses trechos de pedras, quando encobertos pelo mar, são muito perigosos, pois as pedras ficam muito escorregadias, e uma queda aqui pode não ser muito saudável, razão pela qual sempre é melhor esperar a maré baixar para se aventurar numa caminhada. Nunca se sabe onde as pedras estão.
A Avenida Litorânea termina no Olho d'Água. Para chegar-se ao Araçagi, pode-se ir pela praia, quando na preamar, caso contrário, é necessário dar uma volta para ultrapassar o morro, pois este trecho é simplesmente intransponível quando da maré alta. Araçagi ainda conserva um pouco de seu encanto natural, meio agreste, que fatalmente será quebrado quando a avenida for aberta neste trecho.
Existem outras praias mais afastadas, como Raposo, Panaquatira, São José do Ribamar, Morros, que merecem um capitulo a parte. Estas ainda não foram atingidas pelo progresso, e se não apresentam a beleza arquitetônica da nova São Luiz, ainda conservam quase intactas as maravilhas com que a Natureza nos presenteia.
Assim, na expectativa do que nossos olhos poderão apreciar, vamos ter UM LINDO DIA, esperando um dia retornar para conferir como está a cidade e principalmente para visitar netos e bisnetos que lá estão vivendo...Um dia, quem sabe...
Martírio e angústia de Luiz Davi neste século presente.
O sabor e o paladar neste mundo me fugisse os sentidos, e o sofrimento me apresse mais ajustado do que os prazeres deste mundo, pois em angústia vim a nascer e em sofrimento partirei, a paz me cabe nos céus na nova Jerusalém junto a Cristo, mais não perto dele, pois não sou digno, sim fazendo-se alguém que mora na eternidade, mais sem fazer enxergar por Cristo, não porque sou especial, mais porque ele é mais do que tudo, e lembrando-me novamente de onde estou, será que meu amargor é pior do que Jó, não, nem um pouco, somente meu mundo é pequeno e me contento com isso, e na minha pequenez ele seja engrandecido, a saber Jesus Cristo...até a glória o que me resta é somente amargura e até mesmo o pouco que me resta, nesta vida passageira e um teste de resistência à eternidade, que se não me falha a memória, do prazer de ler a palavra, e me deleitar em práticar e espero somente nele um punhado de alegria presente sem ter que me comprometer de viver eternamente no paraíso celestial.
Poesias Líricas ao Rei Jesus Cristo.
juventude viva
Foi na zona sul
Desse vez no São Luiz
As cenas se repetem
Tá pesada nossa cruz.
A violência é tamanha
O medo predomina
As pessoas estão cansadas
De ver tantas chacinas.
Nossos jovens estão morrendo
Por motivos tão banais
E o povo está pedindo
Simplesmente pela paz.
Segurança nós não temos
Só Deus para nos guiar...
Saímos cedo de casa
E não sabemos se vamos voltar.
O sangue está escorrendo
E muitos finge não ver
Cuidado meu amigo
O próximo pode ser você.
Já perdi vários irmãos
Vitimas dessa violência
Alguma coisa tem que ser feita
Alguém tome providências.
Não dar pra ser feliz
Vivendo a cultura do medo
São os jovens pretos e periféricos
Que nos becos estão morrendo.
Quero a juventude viva
E não a juventude morta
Quero que abram as portas
E não nos de as costas.
Ao Luiz Antônio
Lembrança nos traz esperança
Unidos com um mesmo objetivo
Iremos à busca da felicidade
Zelando por nossa família e amizade
Autenticidade e respeito a todos
Nunca se apoia na dúvida
Transmite segurança a quem conhece
Observador de tudo a sua volta
Na vida diária acredita no Homem
Irá sempre ser um vencedor
Outros o seguem, pois confiam em seu caráter
Feliz Aniversário 11/07/2024
De seu amigo : Bezerra.
Lagrimas de Um Povo
Luiz Carlos Paiva
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Lagrimas não brotam ou saem de uma pedra pomes,
Não se conhece as lagrimas de quem nunca chorou,
Lagrimas são encantos dados a quem sabe o que é amor,
Elas são encantamento de Deus que as temperou no sal.
Uma pedra de amolar, pode afiar ou desgastar o metal,
Um ato que também destrói a pedra que não sabe chorar,
Pedras podem ser imãs, um lado atraí ou outro repele,
Pedras sob pedras, edificam e dão forma ao novo lar.
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A água infiltrada na pedra aos poucos rompe a dureza,
Vaza inicialmente em pequenas gotas, são lagrimas,
Que aos poucos tornam mais densas, rompendo a pedra,
Lagrimas não doem o que doe são os motivos que as causa.
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Somos um povo vivido entre lagrimas, nascidas de pedras,
Pedras de nossos alicerces seguidamente abalados, alhures,
Que somados a interesses esdrúxulos para nosso espanto.
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Sem dúvida lagrimas de pedra angular sustento da nação,
Assistindo invasão de água suja, jorrada de cérebro vazio,
Abala a instituição, sob o sorriso debiloide ansioso de poder.
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Luiz Carlos Paiva / Estiva – MG / 08-01-23
D. A. R. Lei 9.610/98®©
A Chegada
Luiz Carlos Paiva
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A Campainha toca, atendo à porta, é ela,
Linda, charmosa, perfumada, sorridente,
Um frenesi invade meu corpo ao senti-la,
No abraço sinto o corpo e beijo-a nos lábios.
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Uma sensação de desejo invade meu corpo,
Sinto nela a reciprocidade, quando me acarinha,
Suave, e me enlaça se aconchegando no abraço,
Nossos corpos unidos se declaram, na entrega.
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Ainda não consigo entender como aconteceu,
Foi o instante certo que se fez presente,
Um encontro circunstancial uni você e eu,
Nas correntes do amor, atados eternamente.
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Quando você entra em minha vida, sou submissão,
Tudo que sempre quis, foi você, e a vida muda,
Transforma, são sonhos que se realizam vidas.
Cada vez que me toca, no silêncio, leva meu coração.
Abraça-me apertando suavemente, perco o folego,
Você e eu juntos, um sentimento, vivo de emoção,
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Luiz Carlos Paiva / Estiva - MG / 18/09/22
Direitos Autorais Reservados por Lei 8610/89 e Lei 9.610/98®©
Fidelidade
Luiz Carlos Paiva
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Que não seja imortal,
Porque segunda a jura é até que a morte os separe,
Não se faz do outro propriedade, pela jura de fidelidade,
Enquanto juntos foi servil amou um amor sem igual.
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Que ama ou amou, num gostar dividido, será sempre leal,
A reciprocidade nasce e cresce em peitos de sentimentos,
Trocados na confiança reciproca de amar e respeitar,
Sem competição, qualidade, verdadeira de um amar.
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Hoje em dia a fidelidade ficou difícil de se encontrar,
Não é no amor que está a dificuldade, é no confiar,
Essa é a essência de se manter fiel, amor verdadeiro,
Se compartilhado, aceito em todos os sentidos.
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Fidelidade é a marca registrada do amor verdadeiro,
O amor não sobrevive, quando existe a traição,
Sobrevive sim quando há maturidades das partes.
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Ainda creio que a fidelidade é a maior prova de amor,
Necessário alicerce firmado em respeito e lealdade,
Sustentáculos dos elos da corrente e porto seguro.
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Luiz Carlos Paiva / Estiva – MG / 21-11-22
D. A. Reservados por Lei 8610/89 e Lei 9.610/98®©
Quantos sonhos deixados pelo caminho, alguns realizados, outros apenas sonhados, mas ainda assim vividos. Todos são especiais, pois nos transportam para além de nós mesmos e, por alguns segundos, devolvem a alegria, preenchem lacunas e ensinam que vale a pena seguir na tentativa de torná-los reais. Jamais permita que alguém interrompa seus sonhos, nada substitui a maravilhosa e encantadora magia de sonhar.
Basta apenas um encontro com o natural,um olhar para o horizonte,que sua mente viaja,volta ao passado,vai além do presente,te faz rir de coisas que passou,rir de pessoas que te fez rir e hoje não te passa mais a miníma graça,sentir um cheiro de tudo puro,é disso que o homem precisa de vez em quando,eu cantinho,só pra ele,ali somente ali,sem nenhum barulho a não ser dos pássaros,do avião passando a uma altura absurda,de ondas se encontrando as areias,batendo nas pedras que dali não se movem mais das árvores dançando ao som do ventos,das almas que lhe fazem sentir a leveza, e assim o homem respira coisas puras,se sente renovado,alma limpa,olhos brilhantes,o homem não deve ser mal,não sei porque pessoas costumam ser grossas,malvadas,não pode ser costume,porque basta só uma vez encontrar com tudo isso citado a cima,que verás o coração mole que tu és,verás que o amor é você quem FAZ!!!
Pensando bem, em tudo o que a gente vê, e vivencia, e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente. Existe uma pessoa que, se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada. Porque a pessoa certa faz tudo certinho. Chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas, mas nem sempre a gente está precisando das coisas certas. Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
Será que Deus confiaria tamanha responsabilidade a um simples mortal? E não satisfeitas em ensinar a vida elas insistem em ensinar a vivê-la, de forma íntegra, oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral. Fala-se em "praga de mãe", "amor de mãe", "coração de mãe"... Tudo isso é meio mágico... Talvez Ele tenha instalado o dispositivo "coração de mãe" nos "anjos da guarda" de Seus filhos (que, aliás, foram criados à Sua imagem e semelhança)
Sou assim...
Respondo ao ódio com amor.
Ao desprezo com humildade.
À ironia com o silêncio.
À violêcia com brandura
À calúnia com serenidade
À indiferença com resignação
E a todo mal com uma prece.
Não, não sou arrogante por isso
Nem me acho a tal
Creio em Deus e a Ele eu sigo
Ele me ajuda a superar tormentas
Me sussurra aos ouvidos "Coragem!"
Me leva adiante dos me que me ofendem
Sem que eu lhes ouça os murmúrios vis.
Então, você aí,
Não me julgue mal porque você me vê mal.
Corrija para onde olha
Força boa vem de cima, não de baixo.
Quando se ama
Quando se ama não há dificuldade
Quando se ama vive-se pelo outro
Não inventa desculpas
O amor vence todas as culpas
Não se diz: vou ver
Não vê dificuldade
Tudo é possível
Não há limite para buscar a felicidade
No amor se joga
Não espera chegar
É toque de bola
Que não precisa a bola amansar
O amor enfrenta feras
Enfrenta até leões
Vence o cansaço
E até grandes gozações
A doce descoberta do amor
Na primavera a flor e o beija-flor
Assim se conectam duas vidas
Apaixonando-se com um objetivo
E gerando o primeiro amor
Assim é o começo do juvenil vigor
Da cabeça enlouquecida
Da falta de um sentido
Dos planos de vida com mais sensível fervor
Ah, o doce primeiro amor
Não é difícil ficar intrigado
Com a insensatez juvenil
Ver num adolescente um coração incrivelmente perturbado
Fazem de uma simples boa impressão
Ardor e emoção
Vida e sentimento
Da vida uma possível degradação
Acreditemos no juvenil coração
Olhá-los com muita leveza
Ajudando por dar-lhe muito ouvido
Cuidar deles com muita destreza
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