Cronicas de Jorge Amado

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⁠A sedução corporal é uma atitude consciente, uma intrínseca façanha que através de várias expressões o indivíduo pratica para destacar-se de maneira atraente. Essa manifestação advêm de uma idealização inconsciente de a pessoa ser sexualmente notada e desejada. Muitas das vezes elas são fugazes e apelam sobremaneira, no intuito de estimular o interesse do outro, fantasiando por consequência, um ostensível relacionamento,
com objetivo de obter algum benefício que realize as lascívias do Ego, mesmo sendo num período sucessivamente transitório.

⁠Ter VERGONHA é um tanto comum, mas somos inseguros sempre com o desânimo que esta emoção nos causa. Por essa razão, temos que aprender a lidar com ela e perceber o quanto a VERGONHA nos atrapalha, pois ela carrega o sentimento de insegurança causado por medo do ridículo e da avaliação das pessoas. Embora a VERGONHA seja uma emoção limitadora, em determinado momento ela também nos leva perceber a necessidade da busca pela autoaceitação e do crescimento pessoal.
Sendo pois um sentimento plurifacetado, a VERGONHA apresenta-se com alterados estímulos, podendo apresentar-se como simples acanhamento, até alcançar um estágio de aflição profunda.

⁠Certamente imaginamos que em determinadas circunstâncias o NOJO não tem justificativa. Mas não é bem assim! ele manifesta-se gradualmente e tão logo você note já está desenvolvendo um sentimento de repulsa por uma pessoa, lugares, alimentos etc...
A emoção NOJO além do desgosto e a repulsa, trás alguns aspectos como o ceticismo por exemplo, fazendo com que a pessoa desenvolva receio por coisas que imagine ser insalubre ou culturalmente desagradável.
O NOJO influencia a preocupação, ele é um basilar fator para potencializar a ansiedade, sendo assim, são semelhantes! De acordo com análises teóricas, a densidade da ansiedade tem como análogo a cor verde, por desenvolver a emoção NOJO. Então! com tal característica, no filme "Divertida Mente" a NOJINHO é perfeitamente verde, dando todo o sentido a personagem.

⁠À medida em que eu vou ficando mais velho, com a mesma intensidade compreendo seguramente que não necessito de mais bulhufas nenhuma.
De certeza, quando eu me for, consequentemente tudo será jogado fora ou doado para alguém! À vista disso, eu fico a refletir: Para que acumular muitos pertences se não careço de nada?

⁠Estudar a psiquê humana tem sido uma prática tão íngreme quanto explorar o universo. Muitos homens tentam transmutar a natureza influenciando-a através de atributos superficiais. Estes, asseveram seus estímulos com destino a agirem consoante o meio com o qual interagem.
Outros, independentemente disso! Despertam sua consciência inclinada para o próprio homem.

⁠ O centro do pensamento de Freud era que a subjetividade do homem é, de fato, determinada pelos fatores objetivos – Objetivos na medida em que se relacionam à própria consciência do homem – e que agem a revelia dele, por assim dizer, determinando-lhe pensamentos e sentimentos, e assim, indiretamente, seus atos. O homem, tão zeloso de sua liberdade de pensar e escolher, é na realidade, uma marionete movida pelos cordéis, atrás e acima dele, e que por sua vez são dirigidos por fatores desconhecido de sua consciência.
Para dar-se a ilusão de que age segundo sua vontade, o homem inventa racionalizações que lhe dão a impressão de agir como age, por ter escolhido livremente a sua atitude, movido por motivos racionais ou morais. Mas Freud não conclui com uma nota de fatalismo, confirmando a incapacidade do homem em relação às forças que o determinam, e sim, que o homem pode adquirir consciência dessas forças que atuam a sua revelia – e com isso ampliar o âmbito de sua liberdade e transforma-se de um joguete movimentado por forças inconscientes, num homem livre e consciente, determinando seu próprio destino. Freud expressou esse objetivo nas palavras “ONDE HOUVER ID, HAVERÁ EGO”.

Cada sala de aula é um palco, e cada aluno, um dançarino em uma apresentação invisível. Nessa dança, os números se movem com graça e vigor, e o coreógrafo invisível é a análise de dados. Ah, como esses números dançam, deslizando pelo espaço do conhecimento!

Na escola, a análise de dados é como uma lente mágica que nos permite ver o que os olhos não conseguem. É uma chave para desvendar os segredos da aprendizagem e do ensino. E, no entanto, muitas vezes, essa dança escondida passa despercebida, como um ballet silencioso nos bastidores.

Os professores, como maestros talentosos, conduzem essa orquestra de números com dedicação e paixão. Mas, às vezes, o peso da rotina e das preocupações do dia a dia obscurece a visão do espetáculo. Os números se tornam apenas cifras em relatórios, esquecendo-se de que são os traços de destinos individuais.

A análise de dados é uma ferramenta que nos permite ouvir a melodia silenciosa da mente de nossos alunos. Cada teste, cada avaliação, cada registro de presença é uma nota na partitura da educação. Quando juntamos essas notas, descobrimos harmonias ocultas e dissonâncias que clamam por nossa atenção.

É através da análise desses números que percebemos a necessidade de ajustar nossos passos, personalizar nossos pensamentos e oferecer um apoio especializado quando necessário. É a dança da adaptação, a coreografia da inclusão.

No entanto, a análise de dados não é um fim em si mesma; é um meio para alcançar um objetivo maior: o crescimento e o florescimento de nossos alunos. Os números nos contam histórias de desafios superados, de conquistas, mas também de obstáculos a enfrentar.

Lembremos, portanto, que, assim como uma dança, a análise de dados exige prática e habilidade. Ela nos pede para sermos observadores atentos, curiosos exploradores das mentes jovens. Ela nos desafia a dançar no ritmo dos números, ajustando nosso compasso para que cada aluno possa brilhar.

Assim como um dançarino aprimora sua arte com o tempo, a análise de dados na educação se torna mais eficaz à medida que a compreendemos melhor. Ela nos convida a aprender constantemente, a aperfeiçoar nossa técnica e a buscar novas maneiras de traduzir os números em ações significativas.

Em nosso papel de educadores, somos mais do que meros observadores dessa dança. Somos os regentes da sinfonia educacional, os condutores das notas que moldam o futuro. Portanto, que possamos abraçar a análise de dados com o mesmo entusiasmo com que aplaudimos uma performance.

Inserida por JorgeLimaLoiola

⁠Fragmentos de um Evangelho apócrifo

27. Não falo de vinganças nem de perdões; o esquecimento é a única vingança e o único perdão.
30. Não acumules ouro na terra, porque o ouro é pai do ócio, e este, da tristeza e do tédio.
33. Dá o santo aos cães, atira tuas pérolas aos porcos; o que importa é dar.
41. Nada se edifica sobre a pedra, tudo sobre a areia, mas nosso dever é edificar como se fosse pedra a areia...

Jorge Luis Borges
Elogio da sombra (1969).
Inserida por marcosarmuzel

⁠Ao espelho

Por que persistes, incessante espelho?
Por que repetes, misterioso irmão,
O menor movimento de minha mão?
Por que na sombra o súbito reflexo?
És o outro eu sobre o qual fala o grego
E desde sempre espreitas. Na brunidura
Da água incerta ou do cristal que dura
Me buscas e é inútil estar cego.
O fato de não te ver e saber-te
Te agrega horror, coisa de magia que ousas
Multiplicar a cifra dessas coisas
Que somos e que abarcam nossa sorte.
Quando eu estiver morto, copiarás outro
E depois outro, e outro, e outro, e outro…

Jorge Luis Borges
Poesía completa (2011).
Inserida por marcosarmuzel

⁠A todo tempo, vivenciamos determinados traquejos que nos conduzem a imensuráveis direcionamentos e que de natureza igual também nos levam a uma categórica mudança evolucional e comportamental.
Conclusivamente, essas experiências são elaboradas na equivalência de como procedemos, julgamos, existimos e suportamos.

⁠Sou eu, rodado pelo tempo,
Sem casa, sem chão, nem firmamento.
Caminho em estradas que o vento apaga,
Sem saber se sigo ou se volto à saga.

Não há onde pousar meu cansaço,
Nem braços abertos, nenhum abraço.
Sou eu, sem rota, perdido na estrada,
Só o silêncio, minha jornada.

Será que o destino me esqueceu,
Ou fui eu que de mim me perdeu?
Mas sigo, sem rumo, sem me encontrar,
Quem sabe, um dia, eu aprenda a ficar.

Inserida por JorgeLimaLoiola

⁠Olá, dor, minha antiga aliada,
Hoje, mais uma vez, você está aqui sentada.
Não veio com aviso, nem trouxe razão,
Apenas se instalou, silenciosa, no coração.

Ando por ruas que parecem desertas,
Onde as almas, invisíveis, estão descobertas.
Carrego nos ombros o amor do mundo,
Mas ele é um fardo, um grito profundo.

Eu vejo rostos que não enxergam,
Ouço vozes que em silêncio pregam.
Tento estender as mãos, mas elas não alcançam,
Minhas palavras ecoam, mas logo se cansam.

O altruísmo me corrói por dentro,
Ser empático é viver no vento.
Sinto a dor que não é minha,
Sinto o peso que nunca termina.

E mesmo por quem me fere, ainda choro,
Como se cada lágrima fosse um tesouro.
Me perco no som do silêncio,
Onde a alma grita em silêncio denso.

Mas por que o coração dói sem motivo?
Por que amar se torna tão corrosivo?
O vazio responde com seu abraço,
E o silêncio, se torna um eterno laço.

Sigo caminhando, sem destino certo,
No caos do mundo, meu peito aberto.
E o som do silêncio me envolve,
Como uma canção que não se resolve.

Inserida por JorgeLimaLoiola

⁠Havia um silêncio pesado no ar, um tipo de vazio que só o coração partido conhece. Sentado naquele banco, ele olhava para o espaço ao seu lado — vazio, frio, como se a ausência dele tivesse roubado a vida da própria paisagem. O vento soprava suavemente, carregando consigo as folhas secas que dançavam ao redor, cada uma como uma memória se afastando, lenta, mas inevitavelmente.
Nas mãos, uma única flor. Suas pétalas caíam uma a uma, marcando o tempo, assim como o amor que ele uma vez segurou tão firmemente, mas que agora deslizava entre seus dedos. A promessa de um "para sempre" que, como o pôr do sol naquele céu nublado, começava a se apagar.
Ele fechou os olhos, e por um momento, podia sentir o calor do riso dele ao seu lado, podia ouvir sua voz entre as árvores balançadas pelo vento. Mas, ao abrir os olhos, tudo o que restava era a saudade. O mundo, antes vibrante com a presença dele, agora parecia um quadro pintado em tons de cinza.
A chuva começou a cair. Pequenas gotas, como lágrimas que o céu chorava por ele. Ele não precisava chorar. O céu fazia isso por ele. Cada gota era uma lembrança, uma palavra não dita, um toque que nunca mais sentiria. E aí ele se tocou que: o amor, mesmo na dor, era belo...

Inserida por JorgeLimaLoiola

⁠Ele permanece à beira do limiar, o vento frio da estação tocando seu rosto enquanto o trem repousa por um momento. A porta aberta à sua frente é um convite silencioso, mas a decisão pesa como um fardo nos ombros. De dentro do vagão, ele observa o caos organizado da estação. Pessoas correm de um lado para o outro, cada uma com seus próprios destinos, carregando sonhos, dores e despedidas. A estação é imensa, cheia de vida, cores que se misturam em um psicodélico turbilhão de emoções, refletindo o turbilhão dentro dele.

É como se o mundo inteiro estivesse em movimento, exceto ele.

Ali, parado no limiar, com os pés ainda dentro do trem, ele sente a hesitação apertar seu peito. O próximo passo não é apenas uma escolha física — é uma decisão que ecoa na alma. Há tanto peso no ato simples de sair do vagão, como se estivesse deixando para trás uma parte de si, uma vida que já não faz sentido continuar. Cada rosto que passa por ele é uma lembrança do passado que tenta se afastar. Há dor, sim, mas também há uma promessa de algo novo do outro lado. Só que para dar esse passo, ele precisa deixar algo para trás, algo que talvez nunca mais volte a ser.

E então ele percebe: a verdadeira viagem não é sobre o destino. É sobre as paradas, os momentos em que decidimos se seguimos em frente ou se ficamos.

A estação pulsa à sua frente, vibrante e viva, mas a escolha é dele. Ficar no trem, confortável no familiar, ou descer, enfrentar o desconhecido e descobrir o que a vida reserva do outro lado?

No fundo, ele sabe que o trem não esperará para sempre.

Inserida por JorgeLimaLoiola

⁠Eu desci da estação. Não foi fácil, não foi leve, mas foi necessário. Deixei o trem seguir sem mim, e junto com ele, tudo o que não era mais meu, tudo o que me prendia e me fazia duvidar de quem eu realmente sou. Não preciso mais correr atrás de algo que nunca foi para mim. Não preciso fingir que estou bem, não preciso lutar para ser mais do que sou. E isso, de um jeito estranho, me traz paz.

Eu desci carregando cicatrizes que ainda ardem, mas são minhas. Eu as aceito. Não vou mentir: ainda dói. Despedir-se de algo que um dia fez parte de mim sempre vai doer, mas agora eu respiro. Pela primeira vez em tanto tempo, respiro sem sentir o peso esmagador no peito. Não preciso mais medir minhas palavras, não preciso mais pisar em ovos. Não estou curado, não estou inteiro, mas estou livre. E essa liberdade, por mais amarga que tenha sido a conquista, é minha.

Aqui fora, a estação parece imensa. Mas não me assusta mais. O trem que seguiu em frente me deixa para trás, e tudo bem. Eu não preciso continuar naquele caminho. Finalmente, eu estou no meu próprio. A dor ainda me acompanha, sim, mas ela não me define mais. Eu a sinto, mas ela não dita meus passos. O horizonte é vasto e desconhecido, mas ao invés de medo, sinto um leve alívio. Não preciso saber o que vem a seguir, só preciso seguir.

Agora posso ser quem eu sou, sem medo, sem forçar um sorriso, sem tentar me encaixar em algo que nunca coube em mim. E por mais que isso traga uma espécie de solidão, ela é mais confortável do que qualquer máscara que já usei. Eu não preciso ser mais do que sou. E isso, finalmente, me basta.

Inserida por JorgeLimaLoiola

⁠Ah, se eu pudesse ao mundo clamar,
O que dentro de mim estou a sentir.
Talvez o engasgo na garganta, desatar,
E finalmente eu pudesse seguir.

Você mexeu comigo, de tal maneira,
Que explicar soa até como brincadeira.
Para alguns, talvez, seja fantasia,
Mas para mim, é pura sintonia.

Eu vejo seu coração, seguro e blindado,
Sei que o medo te impede de ser amado.
Você prefere se resguardar,
Com receio de se ferir, de novo a se fechar.

Mas por que não dar ao coração uma chance?
De alguém que só quer o melhor para você.
De quem deseja cuidar, sem hesitância,
Vai deixar essa chance escorrer?

Eu sei que agora não posso ser seu por inteiro,
Mas estou me organizando, isso é verdadeiro.
Não é ilusão o que estou sentindo,
Quero construir um abrigo contido.
Para quando sentirmos medo.

Num universo de encontros planejados,
Não é à toa que nossos destinos se cruzaram.
Naquele primeiro olhar,
Eu senti meu coração descompassar.
É verdadeiro.

Eu sei que dúvidas em você podem brotar,
Como alguém se apaixona desse jeito singular?
Será que é apenas mais um lance de coração?
Ou será que comigo é outra a direção?
Eu entendo suas incertezas,
Mas o que estou sentido por você é puro de coração.

Não quero me preocupar com o amanhã,
Quero valorizar o que sinto, sem drama ou afã.
Se quiser que eu grite ao mundo o que estou sentindo,
Se quiser provas, estou aqui, não estou mentindo.
Sou louco o bastante para fazer isso com jeito,
Mas se ainda tiver dúvidas do que sente, tudo bem, eu entendo.

Meu coração, mesmo que doa, suplica,
Para mostrar para você o amor que transcende e, que multiplica.
Não me deixe partir sem lutar,
Mas se você não quiser não há razões para ficar.

Porque gostar muito
É também deixar ir
Mesmo querendo ficar.
Porque aprendi a gostar de você de um jeito que nem eu sei explicar...

Inserida por JorgeLimaLoiola

⁠NUNCA FUI
Creio que minha jornada foi sempre sem fim
nunca houve um propósito pré estipulado em mim
não fui bom em nada ,mas tudo que fiz foi com dedicação
aprendi teclado por um curto tempo,também aprendi violão
A propósito sou desafinado e minha voz é feia
Mas cantar está enraizado em minhas raízes
Amo karaokê pobre daqueles que comigo
em uma festa vão se distrair,se pego no microfone
nunca quero o dividir
Sempre fui mediano talvez algumas vezes até Marciano
Se viver no mundo da lua significar qualquer coisa parecida
Assim trilhei minha vida,Nunca chegada sempre partida
Tive amigos que se foram,outros que acreditava serem nem me notaram
Teve aqueles que sempre apareciam quando algo precisavam
E depois Da mesma forma que vieram,seguiram sua jornada
Até de novo precisar e retornar com a cara lavada
Já pintei quadros,plantei árvores,tive porquinhos da índia,
E também galinhas;nunca fui bom de bola,sempre mediano na escola
Nunca falei bem em público,sempre fui reservado,sempre falei alto,
Já tive medo de barbeiro,já tive medo de dentista,nunca fui egoísta
Tenho medo de avião acho que o medo mais sem sentido
Se seu medo se realizar tudo já estará perdido e você nem vai ter sabido
Não aprendi nadar,na bicicleta me atrapalho,sou péssimo na arte de me equilibrar
Ás vezes quero escrever e as palavras não vêm,falo mais que devia
Talvez em alguns casos esbanje alegria
Já arremessei peso,joguei futsal,no basquete e no volley sempre fui mal
Já fui quase faixa preta mas numa vida de quases quem se importa
com mais essa falseta
Bem ou mal fui,bem ou mal foi
Como dizia o poeta quem passou por esta vida e não viveu
pode ser mais mas sabe menos do que eu
Me importa a soma,de pessoas queridas
todos os sucessos que tive na vida
Não choro as feridas,como dizia Raul
sempre as tenho lambidas.

Inserida por jodejau

⁠Pois é
já tive monaretta
sou do tempo que briga era treta
já fui em mattineê
já fui jovem como você
andava de Barra Forte
cruzava a cidade de sul à norte
joguei pelada
brinquei na enxurrada
andava descalço
brincava no mato
já tive pintinho e
porquinho da índia
já almocei na vizinha
roubava fruta
laranja manga
nunca usei drogas
sou de uma época
que isso era prosa
colhi mamona
vendi jornal
não fui engraxate
mas fiz todo tipo de mascate
sou orgulhoso
não me envergonho de nada
a vida não era fácil
era um empreendimento da pesada
já usei boca-sino
já fui menino
não fui coroinha algum dia quem sabe
mas minha mãe queria
que um dia eu fosse padre.

Inserida por jodejau

⁠Meu aniversário está chegando e eu quero um campo de girassóis pra caminhar, um vinho pra abrir e tomar jogando conversa fora numa noite enluarada, quero um pôr do sol sentada na grama ouvindo e contando histórias que eu mesma desacredito que fiz...
Quero nesse aniversário esquecer por um momento tudo que estamos vivendo nesse ano difícil e poder comemorar mais um ano em que força, perseverança e superação andaram de mãos dadas junto a mim e não me abandonaram por nem um minuto sequer.
Quero agradecer por eu buscar ser cada dia uma pessoa melhor e por a cada ano poder amadurecer, crescer e me moldar perfeitamente ao que me traz satisfação e felicidade na forma mais linda e simples de se viver.

Inserida por VivianeSJ

⁠Feliz dia dos pais e dos pães.
À aquele que dizia que não se podia passar cremes nas pernas, pois isso era coisa de “mulherzinha”,
À aquela que dizia que isso não mudaria nada na minha essência e que o creme serviria para que o corpo não se trincasse.
À aquele que dizia que estudar não levava a nada e que sempre tentou disturbar o meu caminho.
À aquela que pegou no meu braço até o último dia da faculdade e nunca deixou que desistisse dos meus sonhos.
À aquele que muitas vezes fez a maior preciosidade da minha vida chorar, por motivos soberbos, ou por ideologias enraizadas em uma sociedade preconceituosa e machista.
À aquela que mesmo diante as lágrimas, ensinou-me o valor que deveria dar as pessoas independente do sexo, religião, gênero e cor.
À aquele que em todos os dias diários e enquanto mais precisei não esteve presente, pois estava imergindo em um mundo dos vícios e que a família estava em segundo plano.
À aquela que quando mais precisei, perguntar coisas de meninos esforçou-se para que eu pudesse ter as melhores explicações.
À aquele que me ensinou a tratar as mulheres como objetos.
À aquela que ensinou a tratar as mulheres como ser humano.
Entre outras tantas coisas que se fosse destacar entre essas linhas, passaria um bom tempo, demonstrando as grandes relações dicotômicas da minha vida.
Mas uma coisa é certa, se não fossem essas diferenças, talvez não teria me tornado quem eu sou realmente.
Foram graças aos dois que pude ter o privilégio de poder escolher a identidade na qual construí em minha vida.
Se não tivesse sido o jeito dele para ser desconstruído pelo jeito dela, talvez tivesse tomado rumos distorcidos.
Talvez teria sido mais fácil pra ela, se ele tivesse estado junto. Porém, cada destino, cada escolha, foi essencial para crescermos enquanto pessoas. Amo ele, porém amo infinitamente ela. Gratidão!

Inserida por JorgeLimaLoiola

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