Cronica Escolas Gaiolas Escolas Asas Rubem Alves
Solteem os escravos solte nos solteem os escravos
me solte pelo meu amor n fiz crime fiz riscos
sooltem me soltem me soltem os escravos
pela luta que fiz n e crime e sacrificio
sooltem os escravos os escravos estão pedindo
pelas almas libertadas do amor,sacrificio e compaixão soltem me n fiz nenhum crime so lhes dei meu corração filho por seis amado libertainos os prissioneiros e escravos sou um pequeno inocente poeta de corração fervente porrisso eu digo
:
soltais todos antes que se arrependesse somos todos inocente soltem nos solten nos nos n somos escravos somos jovens pressos ao passado
solteem os escravos
Disfarça e chora
Desvia o olhar
Enxuga as lágrimas, mas chora.
Chora depois do suspiro
Chora antes que acabe o limo
Derrama sobre o rosto
Todo o desgosto
Liberta esse sofrimento rouco
Fada-te em delírios melancólicos
Abraça-te com o teu próprio corpo
Ajoelha-te diante dele
O sentimento que te prende
Na tua própria liberdade.
(Inspirado na música de Cartola - Disfarça e Chora)
25 anos
Juntos sem promessas
Somos pagãos
Desejamos o que não temos,
Mas saímos sem pretensões
Ele, naturalmente eu
Eu, naturalmente ele
Conhecemos um ao outro
De caras lavadas
Jogados a própria sorte
Não desejo nada não,
Mesmo de mãos dadas e
Corpo quente
Cecília estava certa
Quero solidão.( Cecília é Cecília Meireles )
Tapa
Por mais que eu pense em largar
Lá está ela, aquela velha sabedoria de uma mesa de bar
Escandalosa, cínica, estúpida, me dizendo:
-Tu quiseste não querer
Hoje te viras jogada, de luz apagada
Cega e maltratada por aquilo que queres esquecer.
Lembras de tudo, das mãos de veludo, dos corpos safados e desnudos
Daquele saudoso dia clichê
A vida agora te esfrega na cara
Aquilo de que tu duvidarás , grita:
-Está aqui o que tu mereces viver.
Minhas ilusões sufocam-me intensamente.
Sonho bastante com o fim de meus dias e lembro-me sempre das noites que se tinha consolo e apego absoluto.
Isso me enlouquece e fortalece minha solidão.
Meus versos mostram tristeza,saindo nas linhas e acentos.
Cada vírgula é uma pausa do que já não aguento,e oro fervorosamente por um ponto final nessas ondas amargas.
O triste fim de uma era ingênua se foi,e uma guerra de deuses se inicia.
Tenho música em mim a todo momento,levo sempre a 9ª de Beethoven e Beatles na memoria,e isso me acalma.
Tenho ideologias bem morais e amorais,graças a Nietzsche e sua genealogia da moral.
Aprendi a voar mais auto segundo um tal Fernão Capelo Gaivota.
E diante de um diário de um mago,aprendi a admirar bem mais o percurso,do que a chegada.
O final é duro,inevitável e suportável,com uma leve sombra de receio.
Deixo o silencio para lhe dizer que quero ser! Para mim, para as pessoas, para a vida!
E sempre acreditei que um "anjo" (um homem com defeitos, humano) surgiu para me ensinar a ser cada vez melhor!
Ser. Esta palavra responde tudo.
Ao passo que melhoro, me entendo, me corrijo, me torno melhor, sou o melhor que posso ser.
Então te conhecer fez sentindo! Somente nisso! Te agradeço por me tornar no melhor de hoje, de sempre agora...pois sou sempre melhor do que ontem.
E amanhã serei melhor do que hoje!
Através do sofrimento pude aprender muito!
Valorizo tudo que sou!
Caráter, dignidade, respeito, construi tropeçando e aprendendo! Brigada mas não quero e preciso mais sofrer, preciso ser feliz a partir de agora !Com minha filha, meus pais, minha família, sigo adiante tentando ser feliz!
Aos solteirinhos assim como eu, celebrem o amor próprio, pois somente quando você se ama e se aceita que as outras pessoas podem amar você.
Fique de olho no que está transmitindo pois recebemos um reflexo do que emitimos.
Seja feliz independente de companhia, e lembre que a família e os amigos nos preenchem de qualquer vazio.
Não é nenhum sacrifício sonhar com os pensamentos,
apenas é uma palavra simples ao abrir de nossos olhos.
É viver entre dois corações intensamente no mesmo lado.
Em dois mundos separados, mas nunca distantes entre si.
Então não é nenhum sacrifício.
Não é nenhum sacrifício em tudo você tentar um pouco.
Minhas perdas não determinam os meus passos.
Meu passado me assombra e tenta me trazer de volta.
Não penso que vivo somente porque corro e grito, grito e corro somente porque penso.
Percebo que estou ficando mais velho a cada minuto que escuto badalar do relógio.
E o tempo que um dia me foi concebido, já não existe mais.
Quando se esta no fim, o inicio soa bem mais intenso ao coração.
O primeiro amor ressurge e o paladar parece concordar em tudo.
O futuro nunca foi tão desejado como agora, e o passado meros arrependimentos do que se não fez.
Seria simples se um relacionamento fosse composto apenas de sentimentos, bem estar, paixão, amor, confiança, amizade e respeito.
Boa fórmula seria essa se não houvesse posteriormente a necessidade
obssessiva pelo crescimento pessoal e ganância que ultrapassam as barreiras da humanidade.
Questões complexas que me faz crer na perda dessa essência primária, o amor fora substituído pela conveniência e troca de interesses,
o que antes surgia no olhar, no toque suave das mãos agora se perde
na hipócrita sociedade moderna.
Sentimentos/ Sentidos
Eles nos traem, confunde, Assustam, saciam, influenciam
minha mente despertando meu corpo.
Apesar de bons, jamais satisfazem por completo
quanto mais sensações descubro, mais quero explorá-las.
Todas as formas de amar, fugir da realidade
as diferentes maneiras de viver.
Permaneço inerte a você com medo de deixar fluir,
nos poucos momentos de lucidez, me pego recordando nós dois.
As vezes acho que nunca vai acontecer, te ouvir dizendo o quanto somos bons juntos, que sente o mesmo que eu.
Todo esse tempo em que nos conhecemos, quase não sei a seu respeito, és um mistério maldoso que sou louca para desvendar... A.L
REDENÇÃO
Alguém da cozinha me chamou para almoçar, mas eu não queria ver ninguém, meus olhos não queriam me obedecer, pois havia um mistério em mim que meus olhos queriam submergir das profundezas de minha ignorância. O ruído de cães latindo na rua, de pessoas conversando sobre alguns problemas familiares, de pisadas correndo atrás de qualquer espécie de fuga desse tédio que sempre fumega o quão nós somos banais e fúteis, nem os carros, nenhum desses sons conseguiam prender a minha atenção, nada disso despertava algum tipo de curiosidade em meu ser. Então, um grito ecoou. Olhei para todos os lados, e todos continuavam comendo, almoçando, conversando, se divertindo, vendo TV, e novamente um outro gritou ecoou diante dos meus ouvidos. Levantei-me, e senti todo o peso do mundo em cima de meus pés. Tudo é tão estranho. Por que só eu conseguia ouvir aquele grito? Fui para fora da casa: havia duas crianças empinando pipa na rua, um homem bêbado cantando qualquer coisa tentava manter-se em pé enquanto caminhava para sua casa; um carro tocava uma música altamente enquanto os donos do mesmo dançavam, bebiam, riam, estavam felizes. Olhei para o céu, e senti que nada mais conseguia me enxergar, nada mais conseguia me ver, nada mais era capaz de perceber a minha existência tão efêmera e minúscula.
Era o mundo que estava completamente errado ou seria quem estava errado no mundo? O mundo... O mundo... O que era o mundo? Tudo desabava, tudo permanecia desabando, e as pessoas continuavam rindo e trabalhando; o mundo desabava no mais puro vazio, mas os hotéis, os estádios, os clubes, as igrejas, as casas, os asilos, os cemitérios permaneciam cheios e lotados. Por quê? Não sei o que estava acontecendo dentro de mim, mas acho que todos os meus sentimentos formavam imagens como se fossem rostos com olhos que me observavam com certa admiração e perplexidade, e me senti completamente despido e sozinho_ que sensação estranha e forte são estes momentos em que sentimos a infinitude do universo dentro de nosso corpo tão pequeno. Mas nada poderia desvirtuar a pureza de meus defeitos, nada poderia desviar o silêncio marítimo das ondas que ressoavam alaridos de anjos emudecidos no interior de minha alma, e minhas mãos tentavam em vão colher os gritos que queriam se libertar de algumas feridas antigas em que o tempo nunca se esquecera de limpar nas salas e quartos onde eu escondia tantos segredos de mim mesmo. Uma chuva fina desceu do céu, as pessoas corriam para suas casas, e corri para dentro do ninho de minha esperança que eu havia imaginado ter perdido, e finalmente uma mão tocou em meu ombro esquerdo, virei meu rosto e só havia as flores do quintal sendo acaricidas pelo vento, e uma paz indizível chorou em meu corpo, chorou tanto em meu corpo que meu coração se inundou com uma alegria que pensei não mais existir nesse mundo, enquanto todos almoçavam na cozinha, eu sentia o espírito vívido da vida voltando outra vez para junto de meus braços. Ainda reside uma gota de redenção no buraco mais fétido de meu ser.
Minha alma na chuva rasteja
Com todos meus sentidos falhos
No verão meu corpo chora
Lembrando você ao meu lado
Num rio de lagrimas mergulho
Afogando-me nas sombras dos teus passos
Das janelas fechadas do meu quarto
Só me resta apenas um retrato
Escravo sou de tuas lembranças
Que me cercam e me devora todo
Na brisa leve das manhãs de março
Eu me encontro no covil dos tolos
Lembro-me dos teus olhos negros
E também de seus cabelos curtos
Da tua pele clara como a lua
E dos teus lábios carnudos
A imagem na memória é nítida como real
Tão intensa é a vontade que te tenho
Guardo-te nas lembranças tal como um tesouro
E se caso não revê-la um novo amor invento
Eu só quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... Poder dizer que o amor existe, diferentemente do que muitos dizem por ai. Quero poder apregoar nas ruas, nas redes sociais e por onde quer que eu vá que vale a pena se doar ao amor e as amizades, mesmo que seja dolorido em alguns momentos.
Simplesmente quero sair por ai sem ter que restringir tudo que sinto por medo de ferir ou desagradar ninguém, pois estou ferindo a mim mesmo vivendo recluso em meus sentimentos e tendo como unica porta saída os meus textos, que na verdade são meus desabafos, meus devaneios.
Um apaixonado
O que acontece em nossos corações, outras pessoas não vão entender
Nos machucamos querendo aquilo que não poderemos ter
Pensamento egoísta, eu sei que sou assim
Amor capitalista vive dentro de mim
Eu preciso te ver
Eu preciso querer
Eu te preciso
Já não vou esconder
O bem que me faz ver
O seu belo sorriso
O que acontece em nossos corações outras pessoas precisam saber
Nunca vão entender
Mas precisam saber
Saber que eu te amo, saber que eu procuro você pelas ruas
Que eu converso sozinho, que eu sonho acordado, que eu ando sem rumo
Saber que apesar de te amar feito um louco e desesperado
Sou apenas um bobo, idiota, palhaço, um apaixonado
Saber que eu te amo, saber que eu procuro você pelas ruas
Que eu converso sozinho, que eu sonho acordado, que eu ando sem rumo
Saber que apesar de te amar feito um louco e desesperado
Sou apenas um bobo, idiota, palhaço, um apaixonado
PECADO CAPITAL
És meu pecado capital, e a cama
É a nossa sentença predileta
Quando a rosa arrebenta, nossa chama.
Não te preocupas em fazer dieta.
E se no cio, dilaceras a flama.
Sentem que braços, o teu corpo fleta.
Desmaias lentamente, não reclama.
Destrói as curvas, se mantendo reta.
Nesses delírios dormes, lentamente;
E o teu seio, a palpitar fremente
Roça leve, a espuma do colchão,
E o lençol, no tapete rente
Vai ser puxado, e novamente.
Sente receio de responder: Não!
SAUDADE!
l
Sorrindo você partiu
Nem um adeus tu me deste.
Se chorei, você não sabe.
Porém esta dor me cabe.
Sei que tu esqueceria
Daquele bonito dia
Que juras tu mim fizeste.
ll
Sofro minha dor calado
Soluço, mais não reclamo...
...Se esta dor não demora
Pois é mais feliz quem chora.
Me deixarias vencido
Se me disestes no ouvido
É a você que eu amo.
lll
Se teu amor não mereço
Para que ter teu sorriso?
Se longe de ti padeço!
Sem amor, sem paraiso,
Se teu amor não me cabe
De nada mais eu preciso.
MARIA
(Á uma amiga morta de afogamento)
Foi num dia frio
Que morreu Maria
Sobre as aguas frias
De um malvado rio.
Vida que sumiu
Rosa irradia
Como a noite fria
Ou manhã de estio.
Teu tristonho fim
Deixa sobre mim
O padecimento.
Vida que sumiu
Olhos que não viram
O teu sofrimento.
SAMIRA!
Samira pensou que era
Um bonito beija-flor,
Esperou a primavera
Sentir das rosas o odor.
Samira tentou voar
Mais sem ter asas caiu
Ficou num canto a chorar
Pena foi, mas ninguém viu.
Samira agora era rosa
A primavera acabou!
Samira, pobre, sem prosa
Sentou num canto e chorou.
Samira agora se esquiva,
Agora seria o mar;
Novos horizontes se abriam
Nova forma desonhar.
Desceu a grande montanha
Nas àguas, ela se mira
Ninguém viu sua façanha,
Nunca mais se viu Samira!